Tópicos | eleições 2024

A ex-deputada federal Marília Arraes (SD) poderá sair candidata à Prefeitura de Olinda nas eleições de 2024, segundo o site Observatório de Olinda.

A especulação ganhou força nesta quinta-feira (9), após a notícia de que o presidente nacional do Solidariedade Paulinho da Força, demonstrou interesse em formar federação com o PSB e PDT. 

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Desta forma, a frente levantaria a bandeira da reeleição do prefeito do Recife João Campos (PSB), e Marília Arraes concorreria em Olinda.

Para pavimentar seu caminho rumo à reeleição em 2024, quando deverá enfrentar um candidato da direita bolsonarista, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), investe na política e no orçamento. O chefe do Executivo municipal carioca aposta na volta da aliança com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que no passado já garantiu recursos para as obras da Olimpíada de 2016. E Paes também prioriza a administração, onde foca duas áreas prioritariamente: saúde e transportes.

Depois de um início de governo de poucos recursos, os investimentos em saúde na capital cresceram. Foram de 17,20% do orçamento municipal em 2019 - último ano da gestão do ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), atualmente deputado federal - para 22,30% no ano passado. Nesta semana, Paes inaugurou mais um setor do Super Centro Carioca de Saúde, um complexo de atendimento médico tratado como vitrine da atual gestão na área. Tinha ao lado o presidente Lula, as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e da Igualdade Racial, Anielle Franco. O governador Cláudio Castro (PL) também marcou presença, mas sob vaias.

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A relação de Paes com o atual presidente voltou a se fortalecer na campanha do ano passado. Na disputa estadual, Paes apoiou a candidatura do ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), que ficou na terceira colocação. Já para a Presidência, embarcou na campanha petista e intensificou as críticas ao então presidente Jair Bolsonaro, que tentava a reeleição pelo PL.

Com o aval do presidente do PSD, Gilberto Kassab, o apoio de Paes a Lula durante a eleição presidencial e o embarque oficial do PT no governo municipal são os primeiros movimentos do prefeito para a campanha à reeleição em 2024. Os petistas comandarão três secretarias do Rio: a vereadora Tainá de Paula assumirá o Meio Ambiente; o ex-vice-prefeito na primeira gestão de Paes, Adilson Pires, irá para a Assistência Social; e Diego Zeidan fica com a pasta de Economia Solidária.

O apoio do partido e de Lula são dois dos principais ativos do prefeito em uma disputa contra o candidato do clã Bolsonaro, que tem o Rio como berço político. Paes já oficializou as entradas na administração municipal do PSB, com a indicação de Tatiana Roque para a secretaria de Ciência e Tecnologia, do PDT e do PSDB, com Daniela Maia, irmã gêmea do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, para a secretaria de Turismo.

Flávio e Pazuello são potenciais candidatos do PL

 

A movimentação de Eduardo Paes (PSD) tem alvo claro. É o PL de Jair Bolsonaro, que já trabalha para fortalecer potenciais candidatos à Prefeitura. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-ministro e general da reserva Eduardo Pazuello (PL) estão na lista. O ex-ministro e general Walter Braga Netto também é sondado.

Para garantir apoio entre os mais pobres, Paes tem investido em áreas como saúde e transportes. Em 2020, último ano de Marcelo Crivella (Republicanos), o Orçamento destinou R$ 5,6 bilhões à Saúde. Em 2021, sob Paes, os gastos foram para R$ 6,4 bilhões. Em 2022, passaram a R$ 8,8 bilhões. A prefeitura também reassumiu o BRT e investe em novos veículos.

Para o cientista político Marcus Ianoni, da UFF, Paes tenta se comparar com Crivella nos dois setores. "Serão duas agendas que serão comparadas, e a campanha à reeleição deverá associar o candidato do bolsonarismo ao ex-prefeito", disse.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse em entrevista publicada nesta quarta-feira (16) que não escolherá Mike Pence como seu colega de chapa se concorrer à Casa Branca pelo Partido Republicano nas eleições de 2024.

"Não acho que as pessoas vão aceitar", disse Trump ao The Washington Examiner sobre a ideia de outra possível candidatura Trump-Pence.

Trump afirmou falsamente em diversas ocasiões que Pence, como seu vice-presidente, poderia ter revogado legalmente os resultados das eleições de 2020 durante a certificação de sua derrota para Joe Biden no Congresso.

"Mike e eu tivemos um ótimo relacionamento, exceto pelo fator muito importante que aconteceu no final. Tínhamos um relacionamento muito bom. Não falo com ele há muito tempo", disse o magnata republicano.

Trump e seus aliados afirmam que os votos do colégio eleitoral em estados que ele perdeu por pouco para Biden deveriam ter sido rejeitados devido à fraude generalizada, mas nunca foram apresentadas evidências de irregularidades significativas.

"Mike pensou que seria uma esteira rolante humana, que não importa quão fraudulentos sejam os votos, tem que enviá-los para o Velho Corvo", disse Trump, usando seu apelido favorito para o então líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell.

"Mike me decepcionou", afirmou.

A pressão implacável de Trump sobre Pence para rejeitar os resultados estimulou uma multidão de seus apoiadores a gritar "Enforque Mike Pence" ao invadir o Capitólio, a sede do Congresso em Washington, para impedir a certificação da vitória de Biden.

Os incidentes deixaram cinco mortos, 140 policiais feridos e mais de 750 pessoas presas por seu papel na tomada do Capitólio, e quase 220 se declararam culpados.

Donald Trump sobreviveu a dois processos de impeachment e saiu com a aprovação mais baixa de seu mandato. Nos EUA, a maioria quer mantê-lo afastado da política e acredita que ele seja responsável pela invasão do Capitólio, em 6 de janeiro. Mas, entre os republicanos, a história é outra. Trump tem apoio sólido. Sem rivais no partido, ele mantém a base fiel e segue como favorito para disputar a Casa Branca em 2024.

Três em cada quatro republicanos desejam ver o ex-presidente com papel preponderante no partido e, enquanto a maioria de independentes e democratas acredita que o ex-presidente não deveria concorrer a um novo cargo no futuro, 89% dos republicanos desejam vê-lo nas urnas novamente.

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"Ele continua absurdamente popular entre a base, o que dificulta muito que outro político republicano ganhe tração para a nomeação em 2024. O teste verdadeiro serão as primárias da eleição legislativa de 2022, quando saberemos se candidatos que não têm apoio de Trump conseguirão sobreviver", afirma Gary Nordlinger, professor da George Washington University.

Trump pensou em fazer um pronunciamento a jornalistas após o veredicto do seu segundo impeachment, mas desistiu. Sua mais recente manifestação foi um ataque escrito ao senador Mitch McConnell, líder do Partido Republicano no Senado. Apesar de votar pela absolvição de Trump, McConell culpou o ex-presidente pelo ataque ao Capitólio e disse que ele poderia responder na Justiça comum pelos seus atos.

Em artigo ao Wall Street Journal, o senador afirmou que desafiará os candidatos apoiados por Trump na eleição legislativa do próximo ano. O embate reflete a existência de duas alas dentro do partido: a de Trump e a que deseja deixá-lo para trás.

Entre o eleitorado, porém, há uma convergência favorável ao ex-presidente, segundo pesquisa da Quinnipiac University, feita entre os dias 11 e 14 de fevereiro. A absolvição de Trump graças à proteção da maioria do partido foi um reflexo da importância da opinião do eleitorado para os senadores e um indicativo do futuro dos republicanos. Enquanto 96% dos democratas acreditam que Trump tenha sido responsável pela invasão do Capitólio, 89% dos republicanos acham que ele não pode ser culpado pela violência.

Levantamento do instituto Morning Consult, em parceria com o site Politico, aponta que mais da metade dos republicanos (54%) diz que apoiaria a candidatura de Trump em 2024, caso ele dispute as primárias, um patamar igual ao registrado em novembro do ano passado. O apoio a Trump cresceu na comparação com os dias seguintes ao ataque ao Capitólio.

Nas últimas duas eleições, os republicanos perderam apoio de eleitores de alta escolaridade dos subúrbios das grandes cidades, onde os democratas ganharam espaço. Do outro lado, com Trump, o partido conquistou apoio de uma base masculina, branca e de baixa escolaridade. Analistas apontam que o partido tem se aproximado cada vez mais de ideias extremistas e apoiado teorias da conspiração.

"Eu não diria que a base republicana tem se deslocado mais para a direita. As pautas estiveram aí nas últimas décadas: forte discurso contra imigração ilegal, antiaborto, a favor do porte de armas. O que vejo de diferente é o fato de haver uma descrença quanto às informações verdadeiras. O fato de que há republicanos que acreditam que a eleição foi roubada é inacreditável", afirma Nordlinger.

No entanto, a hipótese das diferentes bolhas de informação produzirem dois mundos diferentes não é tão importante para a manutenção do apoio a Trump, segundo análise do jornalista David Graham, na revista The Atlantic.

"Talvez os republicanos estejam apoiando Trump não apesar da insurreição, mas por causa dela. Muitos eleitores republicanos apoiaram Trump em 2016 e 2020 não por afinidades políticas específicas, mas porque o viam como alguém que realmente lutaria por sua visão da cultura americana, fazendo o que fosse necessário para vencer", escreveu Graham, que acredita que parte da base eleitoral republicana está de acordo com atos de violência.

Trump recebeu 74 milhões de votos em 2020, quase 10 milhões a mais do que ele teve na disputa de 2016. Nos meses após a eleição, analistas sugeriram que ele poderia murchar diante da acusação falsa de que as eleições foram fraudadas e do ataque ao Capitólio protagonizado por seus apoiadores. No entanto, pesquisas mostram que a acusação contra o ex-presidente teve pouco impacto entre os republicanos, que ainda apoiam suas ações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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