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Maureen O'Hara, a estrela ruiva de "Como era verde o meu vale" e "Milagre na rua 34", uma das grandes atrizes irlandesas de Hollywood, faleceu aos 95 anos - informaram neste sábado sua família e o presidente da Irlanda, Michael Higgins.

Um autêntico ícone da época de ouro do cinema de Hollywood, entre os anos 1940 e 1950, a atriz, que chegou a ser considerada a mais bonita do mundo, também encarnou uma mulher lutadora, ao lado de John Wayne em "Depois do vendaval" (1952).

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A atriz protagonizou mais de 60 filmes.

"Sempre fui uma garota irlandesa difícil", admitiu ela em uma entrevista ao "Daily Telegtraph" em 2004.

"Mostrei que era uma atriz puro sangue. Não apenas pelo meu rosto, que também me deu frutos", completou.

Sua família disse que a atriz, de dupla nacionalidade (Irlanda e Estados Unidos), faleceu em sua casa em Boise, no estado americano de Idaho.

Maureen foi homenageada com um Oscar honorário em 2014.

O ator francês Louis Jourdan, mais conhecido por seu papel no filme "Gigi", morreu no sábado, aos 93 anos, em sua casa em Los Angeles, depois de muitos anos de sucesso como o '"french lover" do cinema americano.

Jourdan teve morte natural, segundo seu biógrafo oficial, Olivier Minnel.

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O ator francês fez muito sucesso nas décadas de 40 e 50 ao lado de outros astros franceses, como Maurice Chevalier e Jean-Pierre Aumont".

"Ele encarnava a elegância francesa e Hollywood deu a ele papéis com esse tom", afirmou Minnel.

Para seu biógrafo, Jourdan era "um homem-orquestra, ator e também apresentador de televisão, onde atuou em grandes programas com Judy Garland, Franck Sinatra e Jerry Lewis".

"Ele também foi modelo, principalmente para Pierre Cardin", acrescentou.

Louis Robert Gendre, seu verdadeiro nome, também marcou como vilão de filme de James Bond, com sua participação em "007 contra Octopussy", de 1983.

Ele estreou nas telas na França, em 1939, e atuou principalmente em comédias românticas. Ele chegou a deixar a carreira brevemente para se juntar à resistência durante a Segunda Guerra Mundial.

Convidado pelo produtor americano David O. Selnick para filmar em Hollywood, entrou para o elenco de um filme de Alfred Hitchcock ("Agonia de amor", 1947).

Seu papel mais famoso foi "Gigi", de Vicente Minnelli (1958), onde trabalhou ao lado de Leslie Caron e Maurice Chevalier. O filme ganhou nove prêmios Oscar e ele foi indicado para um Globo de Ouro de melhor ator de comédia.

Sua vida foi marcada pela morte de seu filho único, Louis Henry, de overdose em 1981. Sua esposa, Berthe Frédérique, com quem ficou casado por mais de 60 anos, faleceu no ano passado.

A organização do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro anunciou que "Rock Brasília – Era de Ouro", o mais recente documentário do cineasta radicado em Brasília Vladimir Carvalho, vai ser exibido na abertura do evento como hours concours (fora da disputa).

Vencedor na categoria documentário do Festival de Paulínia de Cinema deste ano, que rendeu a Carvalho o prêmio de R$ 100 mil, Rock Brasília foi idealizado a partir de imagens registradas pelo cineasta durante o período em que Brasília ficou conhecida como a capital do rock nacional. O rock candango ganhou o país graças ao sucesso de bandas como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude e de artistas que, no começo da carreira, moraram em Brasília, como o paraibano Herbert Vianna e o carioca Bi Ribeiro, dos Paralamas do Sucesso, e a também carioca Cássia Eller.

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O documentário de 111 minutos é um dos três filmes ambientados na capital federal que têm o rock nacional dos anos 1980 como fio condutor e que devem chegar às salas de cinema ainda este ano. Faroeste Caboclo, de René Sampaio, e Somos Tão Jovens, de Antonio Carlos da Fontoura, estão em fase de finalização.

Entre as muitas cenas históricas que Carvalho garimpou para Rock Brasília – Era de Ouro estão imagens inéditas do último show da banda Legião Urbana, liderada por Renato Russo, em Brasília, no dia 18 de junho de 1988, no Estádio Mané Garrincha. O concerto ficou marcado por um grande quebra-quebra na plateia, que deixou centenas de feridos.

Festival de cinema mais antigo do país, o certame de Brasília chega este ano a 44ª edição com algumas mudanças conceituais e estruturais. Pela primeira vez serão aceitos filmes não inéditos, já exibidos em outros festivais. Foi criada ainda a mostra competitiva de filmes de animação. Para aproveitar os dias quentes e secos, a data do festival foi antecipada para o período entre 26 de setembro e 3 de outubro.

Com orçamento de R$ 4 milhões (R$ 1 milhão a mais que o de 2010), a organização aumentou o valor dos prêmios para cada categoria. Nas categorias de melhor longa-metragem, curta-metragem e animação serão pagos prêmios de, respectivamente, R$ 250 mil, R$ 20 mil e R$ 20 mil. Também há prêmios para os melhores ator e atriz (protagonistas e coadjuvantes), roteiro, fotografia, direção de arte, trilha sonora, som e montagem.

Ao todo, 624 produções foram inscritas no festival, sendo 110 longas (56 inéditos), 415 curtas e 99 animações. Foram selecionados seis longas, 12 curtas e 12 curtas de animação.

Os longa-metragem selecionados são As Hipermulheres, de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro; Hoje, de Tata Amaral; Meu País, de André Ristum; O Homem que Não Dormia, de Edgard Navarro; Trabalhar Cansa, de Juliana Rojas e Marco Dutra e Vou Rifar Meu Coração, de Ana Rieper.

Na categoria curta-metragem, vão disputar os troféus Candango de Ouro A Casa da Vó Neyde, de Caio Cavechini; A Fábrica, de Aly Muritiba; De Lá Pra Cá, de Frederico Pinto; Elogio da Graça, de Joel Pizzini; Imperfeito, de Gui Campos; L, de Thais Fujinaga; Ovos de Dinossauro na Sala de Estar, de Rafael Urban; Premonição, de Pedro Abib; Ser Tão Cinzento, de Henrique Dantas; Sobre o Menino do Rio, de Felipe Joffily; Três Vezes por Semana, de Cris Reque e Um Pouco de Dois, de Danielle Araújo e Jackeline Salomão.

Para a mostra competitiva dos filmes de animação foram selecionados 2004, de Edgard Paiva; A Mala, de Fabiannie Bergh; Bomtempo, de Alexandre Dubiela; Cafeka, de Natália Cristine; Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo, de Rodrigo John; Ciclo, de Lucas Marques Sampaio; Media Training, de Eloar Guazzelli e Rodrigo Silveira; Menina da Chuva, de Rosária Moreira; Moby Dick, de Alessandro Corrêa; Quindins, de David Mussel e Giuliana Danza; Rái Sossaith, de Thomate e Sambatown, de Cadu Macedo.

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