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A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, nesta terça-feira (28), a primeira estratégia mundial contra a meningite, com o objetivo de eliminar até 2030 as epidemias de meningite bacteriana que matam cerca de 250 mil pessoas a cada ano no mundo.

Para conseguir isso, a OMS elaborou, em colaboração com seus associados, um roteiro mundial, visando a eliminar as epidemias de meningite bacteriana - a forma mais letal da doença -, assim como diminuir em 70% o número de óbitos e, pela metade, o número de casos, até 2030.

Isso pode salvar mais de 200.000 vidas por ano e reduzir drasticamente o carga de deficiência acarretada pela doença.

A meningite é uma inflamação perigosa das membranas que circundam o cérebro e a medula espinhal, causada, principalmente, por uma infecção bacteriana, ou viral.

"Onde quer que aconteça, a meningite pode ser mortal e debilitante. Ela se desenvolve rapidamente, tem graves consequências para a saúde, a economia e a sociedade e causa surtos epidêmicos devastadores", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado.

"É hora de acabar com a meningite em todo mundo. Para isso, é urgente ampliar o acesso aos instrumentos existentes, em particular as vacinas; realizar novas pesquisas e inovações para prevenir, detectar e tratar as diferentes causas da doença; e melhorar os serviços de reabilitação", completou.

Este "mapa de rota" é resultado da primeira resolução sobre meningite adotada pelos países-membros da OMS em 2020. Nela, pedia-se ao diretor-geral da organização que colocasse a doença "no primeiro lugar das prioridades mundiais da saúde pública".

A meningite bacteriana mata uma em cada dez pessoas infectadas - crianças e jovens, em sua maioria. Além disso, uma em cada cinco sofre de uma deficiência de longo prazo, como perda da audição, ou da visão, e transtornos cognitivos.

Nos últimos dez anos, as epidemias de meningite afetaram todas as regiões do mundo, mas, principalmente, o chamado "cinturão da meningite". Esta área engloba 26 países da África subsaariana.

As epidemias de meningite são imprevisíveis e causam uma perturbação em massa nas comunidades e nos sistemas de saúde, enfatiza a OMS.

Várias vacinas protegem contra a meningite, entre elas as vacinas antimeningocócicas, a vacina contra a Haemophilus influenzae tipo b e a vacina pneumocócica.

Nem todas as comunidades têm acesso a estes imunizantes, e muitos países ainda não os incorporaram em seus programas nacionais de vacinação.

Também estão sendo feitas pesquisas para desenvolver vacinas contra outras causas da meningite, como os estreptococos do grupo B.

Alguns dos maiores sites da internet para assistir vídeos começaram a usar, sem alarde, a automação para remover conteúdo extremista de suas plataformas, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o processo ouvidas pela agência Reuters. O YouTube, que pertence ao Google, e o Facebook estão entre as empresas que pretendem apagar rapidamente material relacionado ao grupo Estado Islâmico (EI).

A tecnologia foi originalmente desenvolvida para identificar e remover conteúdos protegidos por direitos autorais em sites de vídeo, mas agora também será utilizada para materiais extremistas.

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Quando implementado, o sistema não só vai barrar vídeos originalmente postados por grupos extremistas, mas também será capaz de impedir que outros usuários realizem novamente o upload do mesmo conteúdo já bloqueado.

No fim de maio, as empresas de tecnologia Facebook, Twitter, YouTube, do Google, e Microsoft apresentaram um novo código de conduta para combater o discurso do ódio em toda as plataformas de mídia social. O esforço foi ampliado após os recentes ataques terroristas em Bruxelas, na Bélgica, e em Paris, na França. O Twitter, por exemplo, já suspendeu 125 mil contas relacionadas com o EI desde meados de 2015.

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