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O senador Humberto Costa (PT), em seu discurso na noite desta quinta-feira (31), em Oricuri, fez um pronunciamento que alternou entre elogios a Lula e alfinetadas ao presidente Michel Temer (PMDB). Ele participa da caravana do ex-presidente na região Nordeste. 

“Já são duas semanas em uma caminhada. Todos podem ver o seu rosto [Lula] o símbolo do cansaço, mas ao mesmo tempo o símbolo de uma missão que está sendo rigorosamente cumprida com essa caravana. Queremos, em primeiro lugar, abrir os olhos dos nordestinos pelo que está acontecendo. Segundo, mostrar o que construímos. O que era o Nordeste antes de Lula e o que é hoje. Lula trouxe o Bolsa Família, o Bolsa Estiagem, as cisternas, trouxe a Transposição, trouxe a garantia que nenhum nordestino morreria mais de fome em um país que é tão rico”, discursou Humberto. 

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O senador falou que os que estão no poder atualmente querem ver o povo nordestino pedindo esmola. “A principal meta da caravana é avisar ao povo brasileiro que, apesar de todos esses que estão aí que querem ver o povo nordestino escravizado pedindo esmola, o Brasil tem jeito e o Brasil que vamos dar é no ano que vem fazer uma grande mobilização nacional e trazer de volta o maior presidente da história deste país”. 

Humberto lembrou que nesta quinta se completa um ano do impeachment contra Dilma Rousseff. “Uma companheira que não praticou nenhum crime”, disse. Ele ainda falou que o presidente Michel Temer (PMDB) “é o maior ladrão” que passou pela história do Brasil. “Estamos mostrando que querem acabar com o direito do povo de trabalhar, de se aposentar, de ter direito a uma casa pelo MCMV e nós estamos conseguindo cumprir esse objetivo". 

 

 

 

 

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Quem visita o Morro da Conceição, Zona Norte do Recife, durante as festividades em homenagem a Santa, se depara com uma cena preocupante. Pessoas de diferentes idades se concentram por toda a ladeira e arredores da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em busca de ‘dinheiro’. O chamado ‘comércio das esmolas’ é figurinha carimbada na época de fim de ano.  

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Investindo na compaixão e solidariedade alheia, famílias inteiras deixam suas casas e passam a acampar em locais de grande circulação. Entre os dias 28 de novembro e 8 de dezembro, o cenário ficou exposto ao morro. Arrecadar uma moeda que seja de, aproximadamente, 900 mil visitantes, representa um acréscimo nas finanças. 

Mas a atitude é alvo de crítica de muitas pessoas. A estudante Viviane Nascimento não aprova a iniciativa dos ‘pedintes’. Segundo a jovem, muitas pessoas se aproveitam da situação e deixam suas casas em busca de ‘lucro fácil’. “Nem todo mundo que fica pedindo aqui, realmente precisa. Não acredito como as mães tiram seus filhos de casa para se expor a uma humilhação como essa. É lamentável, mas sabemos que muita gente se aproveita do momento de compaixão aflorado no povo”, disse, indignada.

No entanto, nem todo mundo pensa da mesma maneira. A dona de casa Maria das dores declarou não acreditar que as pessoas tenham coragem de ser ‘humilhadas’ sem necessidade. “Ninguém passaria por essa triste situação porque quer. É a necessidade que faz isso com as pessoas”, opinou.

Sem temer as adversidades, crianças, idosos, deficientes e enfermos estão concentrados sob sol forte ou chuva. Em jogo, um trocado qualquer que possa fazer as festas de fim de ano mais fartas.

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