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A nave espacial russa Soyuz chegou à Estação Espacial Internacional neste sábado (19), com um astronauta francês, um russo e uma americana, para uma missão de quatro meses. "Acoplagem confirmada", declarou a NASA quando a nave chegou na ISS às 21h58 (19h58 de Brasília), segundo imagens transmitidas ao vivo para a televisão.

O cosmonauta russo Oleg Novitsky, a astronauta americana Peggy Whitson e o francês Thomas Pesquet decolaram no dia 17 da base de Baikonur, no Cazaquistão.

Após a separação da cápsula MS-03 do terceiro andar da nave lendária para entrar em órbita 200 km acima da Terra, quase nove minutos após a decolagem, a tripulação permaneceu mais de 48 horas neste minúsculo módulo de apenas 2,5 metros de comprimento.

Para a acoplagem, ela se colocou na mesma altura da ISS, que gira a 28.000 km/h até 400 km acima da Terra.

Em seis meses, o francês Thomas Pesquet realizará 62 experiências para a Agência Espacial Europeia (ESA) e o Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) da França. Isso sem contar as 55 experiências que realizará em cooperação com as agências espaciais americana, canadense e japonesa.

O francês estudará o impacto da microgravidade nos músculos e testará tecnologias capazes de revolucionar o sistema de purificação da água.

Seus colegas não ficarão para trás. Whitson fará, por exemplo, experimentos sobre o impacto da luz no ciclo do sono, enquanto Novitsky realizará mais de 50 experiências científicas para a agência espacial russa Roskosmos.

O retorno dos três astronautas à Terra está previsto para 15 de maio de 2017.

A bordo da imensa nave de 400 toneladas, os três deveriam ser recebidos pela astronauta americana Shane Kimbrough e os cosmonautas russos Serguei Ryjikov e Andrei Borissenko, que estão na ISS desde 19 de outubro.

O comandante da Soyuz, o russo Oleg Novitsky, de 45 anos, tem grande experiência no espaço. O ex-piloto da Força Aérea russa que acaba de ser pai permaneceu cinco meses na ISS em 2012 e 2013.

A americana Peggy Whitson, de 56 anos, é uma das astronautas mais experientes da Nasa. Ela é a mulher que passou mais tempo no espaço - 376 dias no total -, e já fez seis saídas espaciais, com duração total de 39 horas.

Além disso, já passou dois períodos na ISS. Seu primeiro voo aconteceu em 2002, quando a estação espacial estava sendo montada.

O francês Thomas Pesquet, ex-piloto de aviões comerciais, é o novato da equipe, aos 38 anos. Ele é o 10º francês a viajar ao espaço, o primeiro desde 2008.

O cosmonauta russo e comandante Oleg Novitsky, a astronauta americana Peggy Whitson e o francês Thomas Pesquet decolarão nesta quinta-feira (17) à noite da base de Baikonur, Cazaquistão, com destino à Estação Espacial Internacional (ISS).

A Rússia é conhecida pela capacidade para realizar lançamentos em qualquer tipo de circunstâncias meteorológicas. Nem a neve que cobre o cosmódromo nem as baixas temperaturas parecem capazes de impedir a decolagem do foguete Soyuz prevista para as 20H20 GMT (18H20 de Brasília).

Quase nove minutos depois, a cápsula Soyuz MS-03 com os três astronautas deve desacoplar da terceira fase do foguete para entrar em órbita a 200 km da Terra.

A Soyuz deve ativar então suas antenas solares e a tripulação iniciará uma viagem de mais de 48 horas a bordo do minúsculo módulo de apenas 2,5 metros de comprimento. A missão dos três tripulantes será colocar-se à mesma altura que a ISS, que orbita a 28.000 km/h a 400 km da Terra.

O acoplamento da cápsula com a estação espacial está previsto para sábado às 22H00 GMT (20H00 de Brasília).

A bordo da imensa nave de 400 toneladas, os três serão recebidos pela astronauta americana Shane Kimbrough e os cosmonautas russos Serguei Ryjikov e Andrei Borissenko, que estão na ISS desde 19 de outubro.

O comandante da Soyuz, o russo Oleg Novitsky, tem grande experiência no espaço. Aos 45 anos, o ex-piloto da Força Aérea russa que acaba de ser pai permaneceu cinco meses na ISS em 2012 e 2013.

A americana Peggy Whitson, de 56 anos, é uma das astronautas mais experientes da Nasa. Ela é a mulher que passou mais tempo no espaço - 376 dias no total - e com seis saídas espaciais, em um total de 39 horas.

Além disso, já passou dois períodos na ISS. Seu primeiro voo aconteceu em 2002, quando a estação espacial estava sendo montada. O francês Thomas Pesquet, ex-piloto de aviões comerciais, é o novato da equipe, aos 38 anos. Ele é o 10º francês a viajar ao espaço, o primeiro desde 2008.

Os foguetes russos Soyuz são a única forma de transportar tripulantes para a ISS desde o fim das operações dos ônibus espaciais americanos em 2011. O retorno dos três astronautas à Terra está previsto para 15 de maio de 2017.

O cosmonauta russo Anatoli Ivanishin, seu colega japonês, Takuya Onishi, e a astronauta americana Kate Rubins retornaram à Terra neste domingo (30), após 115 dias de missão na Estação Espacial Internacional (ISS).

A nave russa Soyuz MS-01 pousou com sucesso nas estepes do Cazaquistão às 3h58 GMT (1h58 de Brasília).

"A aterrissagem foi concluída!", declararam os controladores russos. A televisão da NASA informou que a nave tocou a terra na posição vertical.

Durante a missão orbital de mais de 100 dias na ISS, Robins, uma especialista em biologia molecular que aderiu ao programa espacial em 2009, sequenciou pela primeira vez DNA no espaço.

Tanto para ela quanto para Onishi, esta foi a primeira viagem para o espaço, enquanto que o comandante Ivanishin já havia realizado uma missão de cinco meses na ISS há cinco anos.

Imagens da NASA mostraram Robins sorrindo depois de ser a última a deixar o módulo espacial.

"Todo mundo está se sentindo ótimo", disse Ivanishin em declarações traduzidas do russo.

Os três astronautas serão levados para a cidade cazaque de Karaganda, de onde Ivanishin irá para a Cidade das Estrelas, perto de Moscou, onde irá se concentrar no trabalho pós-missão. Enquanto isso, Rubins e Onishi serão levados para Houston.

O retorno do trio à Terra marca a primeira missão completa para a nova geração de naves espaciais Soyuz.

A viagem precisou ser atrasada em duas semanas porque a Rússia precisou realizar testes adicionais.

DNA no espaço

A participação de Rubins na missão gerou enorme entusiasmo e expectativa após o anúncio de seus planos de analisar o comportamento do DNA no espaço.

Em agosto, Rubins conseguiu sequenciar com sucesso o material genético de um rato, de um vírus e de uma bactéria, usando um dispositivo batizado de Minion, obtendo os mesmos resultados que em testes realizados na Terra.

A NASA indicou que esta investigação sobre o sequenciamento biomolecular poderia ajudar a identificar os micróbios potencialmente perigosos na ISS e a diagnosticar doenças no espaço.

Rubins é a primeira mulher a bordo da ISS desde que a italiana Samantha Cristoforetti retornou à Terra depois de completar uma missão de 199 dias em junho passado, um recorde feminino.

Sua compatriota Peggy Whitson, de 56 anos, vai seguir o exemplo em 17 de novembro, em uma missão que também incluirá o astronauta francês Thomas Pesquet e o cosmonauta russo Oleg Novitskiy.

Dezesseis países participam na ISS, um centro de pesquisa colocado em órbita em 1998, que custou 100 bilhões de dólares e que é financiado em grande parte pela Rússia e os Estados Unidos.

As viagens espaciais são uma das poucas áreas de cooperação internacional entre os Estados Unidos e Rússia que não foram prejudicadas pelo conflito na Ucrânia.

Um foguete russo que leva uma nave de carga não tripulada decolou no domingo do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, em direção à Estação Espacial Internacional (ISS), disse a agência espacial russa.

O foguete Soyuz, carregando a nave Progress MS-03, foi lançado às 00:41 de domingo no horário de Moscou (18:41 de sábado em Brasília), e começou uma jornada de dois dias até a ISS, informou a agência espacial Roscosmos no seu site.

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A nave está transportando mais de 2,4 toneladas de combustível, ar, oxigênio, alimentos e equipamentos para a tripulação do laboratório espacial internacional. Deve aterrizar às 03:22 de terça-feira, horário de Moscou (21:22 de segunda-feira em Brasília).

O lançamento de uma nave de carga Progress falhou em abril de 2015. Desde então, houve duas aterrizagens bem-sucedidas destas naves.

A ISS está atualmente ocupada por Kathleen Rubins e Jeff Williams, da Nasa, Takuya Onishi, da agência espacial japonesa, e pelos cosmonautas russos Oleg Skripochka, Alexey Ovchinin e Anatoly Ivanishin.

A agência espacial russa anunciou nesta sexta-feira (29) que adiará em duas semanas, em junho, o retorno à Terra de três astronautas que estão na Estação Espacial Internacional (ISS).

"O pouso da Soyuz TMA-19M está programado para o dia 18 de junho de 2016", em vez de 5 de junho, disse a agência espacial Roscosmos em um comunicado.

A equipe internacional, formada pelo russo Yury Malenchenko, pelo americano Tim Kopra e pelo britânico Tim Peake, está na estação espacial desde 15 de dezembro.

A Roscosmos também anunciou que modifica o programa para o lançamento da nave tripulada Soyuz em direção à ISS, que agora será realizado em 24 de junho, em vez de 21 de junho. Nela viajarão o russo Anatoly Ivanishin, a americana Kate Rubins e o japonês Takuya Onishi.

O próximo voo será o primeiro para o modelo Soyuz MS, uma versão atualizada do Soyuz TMA-M.

A Roscosmos explicou que as mudanças foram decididas para "aumentar a eficácia dos astronautas", sem fornecer mais detalhes.

A cápsula não tripulada Cygnus, da empresa privada americana Orbital ATK, chegou neste sábado à Estação Espacial Internacional (ISS) para uma nova missão de provisionamento por conta da Nasa, confirmou a empresa.

A nave leva 3,6 toneladas de provisões, roupas, equipamentos, peças de reposição e material destinado a 250 experimentos científicos realizados na estação orbital.

A Cygnus, que foi lançada na noite de terça-feira da Flórida com o foguete Atlas V da United Launch Alliance, foi capturada no espaço pelo braço robótico da ISS neste sábado às 7h51 (de Brasília).

Seu acoplamento ao posto orbital ocorreu às 11h52, informou a Orbital em comunicado.

A Cygnus permanecerá acoplada à ISS durante dois meses. Antes de abandonar a estação, seus seis tripulantes a carregarão com duas toneladas de desperdícios e equipamentos usados.

Quando estiver suficientemente longe da ISS, os engenheiros da Nasa desencadearão voluntariamente um incêndio na cápsula para avaliar o tamanho e a extensão das chamas e medir o calor e as emissões de gás na ausência de gravidade.

Alguns dias depois desse experimento inédito, a Cygnus entrará na atmosfera e se desintegrará sobre o oceano Pacífico.

Trata-se da quinta missão de provisionamento da ISS realizada pela Cygnus e a segunda desde dezembro, quando foram retomados os voos da Orbital ATK após a explosão de foguete Antares em 2014 pouco depois de sua decolagem.

A Orbital prevê outras duas missões de carga à ISS em 2016. A próxima será a bordo de um Antares no início do verão no hemisfério norte.

Tim Peake, o primeiro britânico a viajar à Estação Espacial Internacional (ISS), partiu nesta terça-feira (15) em uma nave Soyuz do cosmódromo de Baikonur (Cazaquistão), com o russo Yuri Malenchenko e o americano Tim Kopra, para uma missão de seis meses.

A nave russa Soyuz TMA-19M decolou de Baikonur às 9h (de Brasília). "Tudo ocorre como previsto", afirmou um porta-voz do controle de voo russo. A acoplamento da Soyuz à ISS está prevista para as 15h23 de Brasília.

A canção do grupo Queen, "Don't stop me now", soou pelos alto-falantes da Soyuz antes do lançamento, acompanhado ao vivo pelo Reino Unido, que espera triplicar seu investimento na indústria espacial até 2030.

Três astronautas - um russo, um americano e um japonês - da Estação Espacial Internacional (ISS) retornaram à Terra nesta sexta-feira (11) a bordo de uma nave Soyuz, que aterrissou durante a noite no Cazaquistão.

Oleg Kononenko, Kjell Norwood Lindgren e Kimiya Yui aterrissaram na Terra às 13H18 GMT (11h18 de Brasília) a bordo da nave Soyuz TMA-17M, informou a agência espacial russa Roskosmos. "Aterrissaram com total segurança e a equipe de socorristas os encontrou. Tudo vai ocorrendo como estava previsto", declarou um porta-voz da agência.

Trata-se do primeiro pouso noturno de uma cápsula Soyuz desde novembro de 2012 e o sexto no total. "Obviamente é mais complicado, mas nossas equipes estão treinadas para trabalhar dia e noite e em todo tipo de condições meteorológicas", explicou à AFP um controlador aéreo, Serguei Talalasov.

Os três astronautas chegaram à ISS em julho passado a bordo de uma nave espacial russa Soyuz, apesar da falha de um sensor solar, em um voo que havia sido adiado dois meses após a perda espetacular de uma nave Progress.

Durante sua missão de 141 dias, Oleg Kononenko, Kjell Norwood Lindgren e Kimiya Yui realizaram vários experimentos científicos para tentar manejar robôs por controle remoto.

A Rússia fornece à ISS seu principal módulo, onde se situam os motores-foguetes, e as naves russas Soyuz são o único modo de levá-los e de repatriar tripulação da estação, depois que os Estados Unidos colocaram fim ao seu serviço.

Dezesseis países participam da ISS, uma estação laboratório colocada em órbita em 1998 com um custo total de 100 bilhões de dólares, financiado principalmente por Rússia e Estados Unidos.

A Estação Espacial Internacional (ISS), laboratório orbital que vem proporcionando avanços significativos no estudo da microgravidade e na preparação de missões a Marte, comemorou nesta quinta-feira quinze anos de presença humana a bordo.

A estrutura, que orbita em média a 370 quilômetros de altitude, começou a ser construída em 1998 e só foi totalmente concluída em 2011, mas já começou a ser ocupada por astronautas no dia 2 de novembro de 2000. Hoje em dia, a ISS tem seis 'inquilinos'.

"O aspecto mais importante são os objetivos de exploração espacial tripulada de longa duração", ressaltou o astronauta americano Scott Kelly, comandante de equipe atual, em entrevista coletiva realizada ao vivo com todos os companheiros a bordo: o compatriota Kjell Lindgren, o japonês Kimiya Yuis, além dos russos Mikhail Kornienko, Oleg Kononenko e Sergey Volkov.

Em março, Kelly iniciou com Kornienko uma estadia de um ano na ISS, um recorde para a estação, para estudar os efeitos fisiológicos da microgravidade durante um longo período. O objetivo é preparar futuras missões rumo a Marte, que não devem acontecer antes da década de 2030.

"A ISS permite testar tecnologias que precisamos desenvolver e compreender melhor para realizar com êxito uma expedição rumo a Marte", explicou Kjell Lindgren.

"As mais de cem experiências científicas efetuadas durante a estadia de Kelly e Kornienko são essenciais para entender como a fisiologia humana se adapta à microgravidade e o que é preciso fazer para proteger a saúde dos astronautas durante uma longa viagem rumo a Marte", completou o americano.

Acima das tensões diplomáticas

Lindgren citou como exemplo os efeitos nefastos da microgravidade sobre os músculos, os ossos, e a imunidade dos astronautas em geral, além do risco de câncer, por conta de exposição a radiações cósmicas durante um período tão longo. De acordo com as previsões atuais, uma viagem até Marte pode durar três anos.

Já russo Oleg Kononenko fez questão de ressaltar que não existem confrontos nem divergências a bordo da ISS, referindo-se às tensões diplomáticas entre Moscou e Washington.

"Na Terra, as pessoas são às vezes incapazes de dialogar, mas esse tipo de situação é inimaginável no espaço", disse o cosmonauta, cujas declarações foram traduzidas por um intérprete.

"Aqui, todo mundo é importante. O sucesso do programa, e às vezes a vida de todos, depende do que cada um faz aqui dentro", enfatizou.

O espaço é um dos únicos pontos de concordância entre Rússia e Estados Unidos.

Os americanos dependem exclusivamente das naves russas Soyuz para transportar os astronautas para a ISS, pelo preço de 70 milhões de dólares por 'passagem'.

A Nasa espera poder contar com o setor privado, com as empresas SpaceX e Boeing, para fazer o transporte por conta própria a partir de 2017.

Jantar comemorativo

Para celebrar o aniversário de quinze anos, a equipe prevê um jantar especial, para trocar ideias sobre a evolução da estação.

Em 2000, a ISS tinha apenas dois módulos e três ocupantes, o americano Bill Sheperd, e os russos Sergei Krikalev e Yuri Gidzenko.

Desde então, 220 astronautas de várias nacionalidades passaram pela estação orbital, entre eles o brasileiro Marcos Pontes, de 30 de março a 8 de abril de 2006.

A ISS dá 16 voltas diárias da Terra, a cerca de 28.000 km/h.

A estação é um investimento de cerca de 100 bilhões de dólares, a maior parte financiada pelos Estados Unidos.

No ano passado, a duração de uso da ISS foi prorrogada até, no mínimo, 2014.

A nave espacial Soyuz, com um americano e dois russos a bordo, atracou na madrugada deste sábado (28) na Estação Espacial Internacional (ISS), onde dois integrantes do grupo permanecerão por um ano, informou a Nasa.

Após ser lançada às 19h42 GMT (16h42 Brasília) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a Soyuz-TMA16M realizou um voo sem incidentes, de seis horas, até atracar na ISS, à 01h33 GMT de sábado.

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O engenheiro da Agência Espacial Americana (Nasa), Scott Kelly, e o russo Mikhail Kornienko passarão 342 dias na ISS. Já o terceiro tripulante, o russo Gennady Padalka, ficará no espaço durante o período habitual de seis meses.

Encontram-se na ISS, atualmente, o russo Anton Shkaplerov, a italiana Samantha Cristoforetti e o americano Terry Virts. O trio deve voltar à Terra em maio.

Kelly, de 51 anos, e Kornienko, de 54, farão uma missão especial de teste dos efeitos de voos espaciais sobre o corpo humano durante longos períodos. Será o tempo ininterrupto mais longo dentro da ISS desde que a estação recebeu o primeiro visitante, em 2000.

Fora da ISS, o cosmonauta russo Valeri Poliakov tem o recorde da maior estadia em órbita, com mais de 14 meses consecutivos a bordo da estação espacial Mir entre 1994 e 1995.

Antes de partir, Kelly se disse preocupado pelo efeito das radiações e pela ausência de gravidade, e também porque a estadia prolongada afeta o sistema imunológico, reduz a densidade óssea e atrofia os músculos. A falta de gravidade também afeta a visão.

"Espero que isto não seja muito difícil e que possamos continuar vivendo e trabalhando no espaço durante períodos mais longos", disse. "Mas não saberemos até o final da experiência".

Seu irmão gêmeo, Mark, um astronauta aposentado que também realizou várias missões dentro da ISS, participará do experimento da Terra. Fará exames médicos com frequência para que a equipe médica possa comparar os parâmetros clínicos com os apresentados dentro da estação orbital.

Também serão feitos exames genéticos para determinar a forma como um voo prolongado ao espaço pode afetar o organismo, afirmou Julie Robinson, uma das cientistas responsáveis pelo programa.

Assim como em suas estadias anteriores a bordo da ISS, Scott Kelly vai passar uma parte de seu tempo lendo e vendo jogos de basquete e hóquei na televisão. Além disso, ele tem a intenção de levar um diário onde vai registrar suas experiências e impressões. Kelly disse que sentirá muita falta de sua família. É divorciado e tem dois filhos. Mikhail Kornienko é casado e tem uma filha.

Para o cosmonauta russo Gennady Padalka, que comandará a ISS durante os seis primeiros meses da estadia de Kelly e Kornienko, a prova mais difícil não será física, mas psicológica.

"A missão de Scott Kelly é essencial para o objetivo dos Estados Unidos de enviar astronautas a Marte", declarou o diretor da Nasa, Charles Bolden. "Vamos obter novos dados sobre os efeitos dos voos espaciais de longa duração sobre o organismo humano".

Quem tem interesse sobre astronomia agora possui mais uma ferramenta para observar o espaço. É que a Nasa disponibilizou na internet imagens da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), com uma vista privilegiada da Terra. No total, quatro câmeras filmam o planeta em alta definição durante 24h por dia. Para acessar as imagens, basta acessar o Ustream, que além de exibir o streaming, oferece função de bate-papo para que os interessados debatam sobre a vida no espaço.

Vale lembrar que a ISS leva 90 minutos para dar uma volta na Terra. Por isso, a cada 45 minutos ela deve passar por territórios onde já é noite e não há iluminação, onde o vídeo deverá exibir uma tela preta. Já quando a imagem exibida é cinza, significa que a está acontecendo a alternação entre as quatro câmeras ou que as comunicações da Nasa com a estação estão passando por interferência.

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O streaming faz parte de um experimento que tem como objetivo avaliar o funcionamento das câmeras e guiar as escolhas de equipamentos eletrônicos para futuras missões. Estudantes do ensino médio ajudaram na concepção do projeto. Além disso, as equipes de alunos também colaboram na operação da experiência. 

A cápsula de carga Cygnus, construída pela empresa Orbital Sciences Corporation, está pronta para abandonar a Estação Espacial Internacional (ISS) nas primeiras horas desta terça-feira (22) e será incinerada ao entrar na atmosfera da Terra, informou a Nasa nesta segunda (21).

A Cygnus deve desatracar da ISS às 10H00 GMT (08H00 Brasília) desta terça e se afastará da estação cerca de 90 minutos depois. "Os engenheiros da Orbital realizarão uma série de manobras para mover a Cygnus em direção a sua destruição na atmosfera da Terra", anunciou a Nasa.

A Orbital assinalou que a Cygnus ingressará na atmosfera às 18H18 GMT (16H18) sobre o Oceano Pacífico, a leste da Nova Zelândia. Cygnus levou à ISS 590 quilos de mercadorias e equipamentos, entre os quais comida e roupas para os seis integrantes da tripulação, chamada Expedição 37 e composta de três russos, dois americanos e um italiano.

Foi o primeiro voo à ISS da Orbital, uma das duas empresas privadas que a Nasa selecionou, junto com a SpaceX, para fazer o transporte aeroespacial para a Estação Espacial Internacional.

Em maio de 2012, a SpaceX foi a primeira empresa privada a atracar sua nave, a Dragon, na ISS. Em seguida, fez dois voos com materiais para a Estação Espacial.

Os astronautas americanos Tom Marshburn e Chris Cassidy concluíram neste sábado uma caminhada espacial de emergência para susbstituir uma bomba do sistema de alimentação da Estação Espacial Internacional (ISS) e conter um vazamento de amônia, segundo a TV da Nasa. O conserto, que teve início às 12h44 GMT, foi concluído uma hora antes do previsto, às 18h14 GMT, cinco horas e meia depois que os engenheiros aeroespaciais deixaram a estação.

A operação consistiu, entre outras coisas, na instalação de "uma bomba de substituição", segundo a TV da Nasa. Também foi trocado um dispositivo de controle de fluxo, considerado o responsável pelo vazamento, detectado na parte da estação pertencente aos Estados Unidos. Posteriormente, os astronautas acionaram a bomba e observaram, por 30 minutos, se o vazamento continuaria, sob a supervisão da missão que controla o dispositivo.

Os astronautas esperaram o sol secar os traços de amônia em suas roupas antes de retornarem à estação. O comandante da ISS, Chris Hadfield, que supervisionou a caminhada espacial, publicou em sua conta no Twitter: "Não há vazamento. Conseguimos superar o grande obstáculo de controlar a fuga de amônia." A agência alertou que terá que acompanhar o funcionamento da bomba por mais tempo, antes de determinar se a sua substituição conseguiu conter o vazamento.

Segundo especialistas, a caminhada de hoje não tem precedentes, uma vez que foi preparada com muita rapidez. Acredita-se que um meteorito ou fragmento de lixo espacial possa ter atingido o radiador de refrigeração, causando o vazamento. A amônia é usada para refrigerar os circuitos por onde passa a eletricidade produzida pelos painéis solares.

Imagens divulgadas pela equipe confirmaram que o vazamento teve origem nos sistemas de refrigeração, que já haviam apresentado problemas, em novembro passado. A Nasa anunciou que a tripulação da ISS, composta de seis pessoas, detectou, na última quinta-feira, um vazamento de amônia procedente de um dos sistemas de refrigeração, assinalando que o mesmo não representava uma ameaça aos astronautas ou à estação.

Mas o diretor de voo do segmento russo da ISS, Vladimir Soloviev, considerou que se tratava de "uma irregularidade muito grave". Antes de anunciar que a saída ao espaço ocorreria hoje, Chris Hadfield também reconheceu que se tratava de "uma situação grave". De acordo com a Nasa, na última quinta-feira, a tripulação da ISS alertou o centro de controle da estação, situado em Houston, EUA, para a presença de "pequenos flocos brancos flutuando ao redor da estação".

Um foguete comercial levando suprimentos para a Estação Espacial Internacional entrou em órbita neste domingo, na primeira missão do tipo feita por uma empresa privada. Esse é o segundo lançamento comandado pela companhia SpaceX - o primeiro foi de teste. Outras dezenas de missões de carga devem seguir, conforme o mega contrato com a Nasa.

O foguete Dragon leva 453,6 kg de experimentos científicos e outros equipamentos para o laboratório no espaço. Também há um toque pessoal: sorvete de chocolate e baunilha para os três moradores da Estação Espacial. A missão deve chegar em seu destino na quarta-feira. As informações são da Associated Press.

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