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A cápsula Orion voltou à Terra e pousou com sucesso no Oceano Pacífico, próximo à ilha de Guadalupe, neste domingo (11).

Após 26 dias de viagem e mais de dois milhões de quilômetros, conclui-se assim a missão Artemis 1 - que serviu de planejamento para levar pessoas de volta à Lua.

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Toda a viagem desta vez foi realizada sem tripulação, mas a meta é fazer um pouso no satélite natural em 2025, em viagem que levará a primeira mulher e o primeiro negro para o astro.

Segundo a Nasa, todas as etapas de segurança que estavam previstas foram realizadas com sucesso. Além disso, a Nasa dispôs as imagens da volta da cápsula com transmissão ao vivo.

A Orion foi lançada no dia 16 de novembro no megafoguete SLS (Sistema de Lançamento Espacial, na sigla em inglês). Cinco dias depois, em 21 de novembro, a missão Artemis 1 conseguiu chegar ao ponto mais próximo da Lua, quando ficou a cerca de 130 quilômetros da superfície do satélite natural. Desde então, os especialistas estavam controlando remotamente a cápsula para testes de todos os sistemas do veículo.

O cronograma da Nasa e das agências europeias aponta que a missão Artemis 2 será realizada em 2024 para mais testes e já com uma missão tripulada que irá até a órbita da Lula. Em 2025, a Artemis 3 pousará no astro.

Da Ansa

A cápsula espacial Órion sobrevoou a Lua a menos de 130 quilômetros de sua superfície, uma manobra que marca o início da viagem de retorno à Terra desta primeira missão do programa Artemis 1 da Nasa, agência espacial americana. Ao realizar o sobrevoo, feito na segunda, muito perto da superfície, a nave espacial aproveitou a atração gravitacional da Lua para ganhar impulso em sua trajetória de retorno.

A comunicação com a cápsula foi interrompida durante 30 minutos, quando passou por trás da face oculta da Lua. O impulso essencial do motor principal do Módulo de Serviço Europeu, que propulsiona a cápsula, durou pouco mais de três minutos. "Não poderíamos estar mais satisfeitos com o rendimento da nave", disse Debbie Korth, vice-diretora do Programa Órion.

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Enquanto imagens espetaculares apareciam nos monitores assim que a comunicação foi restaurada, Korth afirmou: "Todos na sala tiveram de parar e fazer uma pausa, e realmente olhar (...) Uau, estamos nos despedindo da Lua".

Esta era a última grande manobra da missão, que começou com a decolagem do novo megafoguete Artemis da Nasa em 16 de novembro, para uma viagem que deve durar 25 dias e meio no total. A Órion vai passar por correções de rumo até pousar no Oceano Pacífico, diante da cidade americana de San Diego, na Califórnia, no domingo, às 17h40 horário local (14h40 em Brasília).

Durante a missão, Órion passou cerca de seis dias em uma órbita remota no entorno da Lua. Há uma semana, esta nova nave espacial quebrou o recorde de distância para uma cápsula habitável, aventurando-se a pouco mais de 432 mil km de nosso planeta, mais longe que as missões Apollo.

A cápsula não leva passageiros. O objetivo principal é testar a resistência do escudo térmico da Órion durante a entrada na atmosfera terrestre a uma velocidade de 40 mil km/h. Ele terá que suportar uma temperatura de 2.800 graus, cerca de metade da que ocorre na superfície do Sol.

FUTURO

Com Artemis, os americanos pretendem estabelecer presença duradoura na Lua e se preparar para uma viagem a Marte.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A gigante aeroespacial americana Boeing lançou nesta quinta-feira (19) sua cápsula Starliner rumo à Estação Espacial Internacional (ISS) em um voo de teste não tripulado-chave, após anos de falhas e falsos começos.

A missão Orbital Test Flight 2 (OFT-2) decolou às 22h54 GMT do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, com a nave espacial fixada sobre um foguete Atlas V da United Launch Alliance, segundo a transmissão ao vivo da Nasa.

O sucesso da missão é fundamental para resgatar a reputação da Boeing, após um primeiro fracasso em 2019, quando a tentativa de acoplamento à ISS fracassou devido a erros de software, que implicaram queimar muito combustível para chegar ao destino e a possibilidade de destruição da nave durante a sua reentrada.

"É um grande momento", disse a vice-administradora da Nasa Pam Melroy pouco antes do lançamento. "Quando construímos a estação espacial, estávamos realmente focados em toda a ciência incrível que poderíamos fazer em inovação. Ter agora outra forma de chegar lá simplesmente nos dá mais resiliência."

Depois de anos de fracassos e adiamentos, a companhia aeronáutica americana Boeing tentará voltar à concorrência com a SpaceX para servir de "táxi" espacial para a Nasa.

- Dia de redenção -

Ambas as empresas receberam em 2014 contratos com valores fixos de US$ 4,2 bilhões para a Boeing e US$ 2,6 bilhões para a SpaceX, pouco tempo após o encerramento do programa do ônibus espacial, em uma época na qual os Estados Unidos dependiam dos foguetes russos Soyuz para chegar ao laboratório orbital.

A Boeing, com sua história centenária, foi considerada por muitos uma aposta segura frente à praticamente inexperimentada SpaceX. Mas a empresa de Musk enviou recentemente sua quarta tripulação de rotina para a plataforma de pesquisas, enquanto os atrasos no desenvolvimento da Boeing custaram à empresa centenas de milhões de dólares.

A Starliner deve se acoplar à ISS cerca de 24 horas após o lançamento e entregar mais de 226 kg de carga, incluindo comida e outros suprimentos, como roupas ou sacos de dormir, para a tripulação.

O voo-teste sem tripulação está destinado a determinar se a cápsula será capaz de transportar humanos. Já tinha sido testado, mas sem sucesso, em 2019, quando a nave teve que retornar à Terra antes do tempo, evitando uma catástrofe.

Depois, em agosto de 2021, um novo teste teve que ser cancelado pouco antes do lançamento, devido a um problema de válvulas detectado durante as verificações finais.

Enquanto isso, a SpaceX já realizou com sucesso os seus próprios testes e começou a transportar astronautas da Nasa em missões regulares.

No total, a empresa do bilionário Elon Musk já transportou 18 astronautas com sua própria cápsula, a Dragon, assim como quatro turistas espaciais que pagaram para estar em uma missão.

Contudo, a Nasa quer diversificar suas opções para não voltar a correr o risco de ficar sem meios de transporte americanos, como aconteceu depois do encerramento das missões de transportadores espaciais em 2011. Até o surgimento da SpaceX, a agência espacial americana se viu obrigada a pagar por vagas de tripulantes nos foguetes Soyuz da Rússia.

O lançamento desta quinta-feira é "um passo crucial" para se obter "dois veículos que transportem tripulações de forma regular", disse na terça-feira Dana Weigel, subdiretora do programa ISS da Nasa, em uma coletiva de imprensa. A dirigente destacou que foi assinado um contrato de preço fixo tanto com SpaceX quanto com a Boeing.

- Acoplamento delicado -

Durante o teste, uma boneca chamada Rosie será colocada no assento do comandante. Ela está equipada com 15 sensores, destinados a recolher informação sobre os movimentos da estrutura.

A aproximação da ISS nesta sexta, por volta das 20h de Brasília, será acompanhada de perto pelos astronautas a bordo da estação. Primeiro, ordenarão que a cápsula se estabilize a cerca de 250 metros de distância, antes de proceder com a delicada manobra de contato e acoplagem. Horas depois, a escotilha da cápsula será aberta.

A Starliner deverá permanecer acoplada à ISS durante cinco dias, antes de retornar à Terra para pousar em pleno deserto do estado do Novo México, no oeste de Estados Unidos, na base de White Sands.

- Contratempos em sequência -

O desenvolvimento do projeto Starliner acabou se transformando em uma longa epopeia cheia de obstáculos.

Em 2019, a cápsula não pôde entrar na órbita correta devido a um problema com seu relógio e teve que retornar à Terra depois de dois dias. A Boeing depois detectou que outros problemas de software quase provocaram uma anomalia grave de voo.

A Nasa prescreveu uma longa lista de recomendações e modificações para serem realizadas.

Depois, em 2021, quando o foguete já estava na plataforma de lançamento para tentar uma nova decolagem, um problema de umidade provocou uma reação química que bloqueou a abertura de certas válvulas na cápsula e o equipamento teve que voltar às oficinas para inspeções durante 10 meses.

O problema foi resolvido isolando hermeticamente as novas válvulas, com o objetivo de evitar a entrada de umidade, explicou na terça-feira Mark Nappi, gerente da Boeing. No entanto, para o futuro, outras soluções de prazo mais longo, inclusive uma mudança no projeto, já estão sendo avaliadas pelos especialistas.

Muita coisa está em jogo para a companhia, que espera poder realizar um primeiro voo tripulado no fim do ano. Esta segunda missão de teste será fundamental para obter finalmente a aprovação da Nasa.

Mas o cronograma exato dependerá do desempenho da cápsula nesta semana, que, ao mesmo tempo, pode recuperar um pouco a imagem da Boeing, bastante prejudicada pelos contratempos em sequência.

Depois de passarem quase três meses no espaço, três astronautas americanos e um alemão iniciaram sua jornada de volta à Terra a bordo de uma cápsula da SpaceX, cuja aterrissagem na costa da Flórida está marcada para esta quinta-feira à noite.

A cápsula Dragon se separou da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) às 2h20 (horário de Brasília) de hoje.

Os americanos Kayla Barron, Raja Chari e Tom Marshburn, e o astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA) Matthias Maurer, permanecerão quase 24 horas na cápsula espacial até pousarem à 1h43 (horário de Brasília), na sexta-feira.

A vertiginosa descida se desacelera ao entrar na atmosfera terrestre e, na sequência, pela abertura de enormes paraquedas. Posteriormente, a cápsula será resgatada por um navio da empresa de Elon Musk. Uma vez a bordo, a escotilha se abrirá para que os astronautas possam sair.

Batizada de Crew-3, a tripulação passou os últimos dias a bordo da ISS, realizando as operações de transferência com a Crew-4. Esta última também é composta por quatro astronautas, sendo três americanos e um italiano. A nova tripulação decolou da Flórida há uma semana, também a bordo de uma nave da SpaceX.

Três cosmonautas russos permanecem na ISS, aonde chegaram em um foguete Soyuz.

Será o sexto pouso de uma cápsula Dragon tripulada da SpaceX, que vem transportando astronautas para a ISS, regularmente, a serviço da Nasa.

Os membros da Crew-3 fizeram vários experimentos científicos. Eles estudaram, por exemplo, como o cimento endurece na ausência de gravidade, algo que pode ser muito útil para futuras construções, inclusive na Lua. Também fizeram a segunda coleta de pimentas a bordo da estação.

Durante sua estada, receberam a visita de uma missão privada, composta de três empresários. Pela viagem, o trio pagou dezenas de milhões de dólares à SpaceX.

Uma cápsula da empresa americana SpaceX procedente da Estação Espacial Internacional (ISS) na qual viajavam quatro astronautas retornou à Terra na segunda-feira (8) à noite, informou a Nasa.

Freada pela atmosfera terrestre, assim como por quatro enormes paraquedas, a cápsula Dragon suportou a queda vertiginosa graças ao escudo térmico.

Às 22h33 da costa leste dos Estados Unidos (0h33 de Brasília, terça-feira), a cápsula amerissou na Flórida, o que representou o final da missão Crew-2.

Um navio recuperou a cápsula e uma equipe abriu a escotilha para a saída dos astronautas. Como medida de precaução, eles foram colocados em macas e transportados por helicóptero.

Desde sua chegada à ISS em 24 de abril, a tripulação, formada por dois americanos (Megan McArthur e Shane Kimbrough), um francês (Thomas Pesquet) e um japonês (Aki Hoshide), fez centenas de experimentos e ajudou a aperfeiçoar os painéis solares da estação.

Os quatro astronautas a bordo da cápsula Dragon, batizada como Endeavour, se desacoplaram da ISS às 14h05 (16h05 de Brasília) de segunda-feira.

Em seguida, a Endeavour deu uma volta ao redor da ISS durante uma hora e meia para fazer fotografias.

Esta foi a primeira missão do tipo desde que uma nave espacial russa Soyuz fez uma manobra similar em 2018.

A cápsula Dragon tem uma pequena janela circular na parte superior da escotilha dianteira para permitir as fotografias.

A volta à Terra da Crew-2 foi adiada em um dia devido aos fortes ventos.

O mau tempo e o que a Nasa considerou um "assunto médico menor" também provocaram o adiamento do lançamento de um novo grupo de astronautas, a missão Crew-3, previsto para quarta-feira.

Enquanto isso, a ISS contará com a presença de três astronautas, dois russos e um americano.

A SpaceX começou a transportar os astronautas para a ISS em 2020, o que acabou com nove anos de dependência dos Estados Unidos dos foguetes russos para a viagem após o fim do programa do ônibus espacial.

A tripulação também enfrentou um último desafio na viagem de volta para casa: usar fraldas, depois que foi detectado um problema no sistema de manejo de resíduos da cápsula.

Os astronautas ficaram sem acesso a um banheiro durante 10 horas, a partir do momento de fechamento da escotilha e até o retorno à Terra.

"Certamente não é o ideal, mas estamos preparados para lidar com isso", disse a astronauta da Nasa Megan McArthur.

Os responsáveis da agência espacial japonesa (Jaxa) declararam nesta terça-feira (8) ter começado a analisar os materiais que chegaram com uma cápsula enviada a um asteroide, com a esperança de que forneça dados sobre a formação do universo.

"Estou realmente contente de que a cápsula tenha conseguido voltar depois de uma viagem espacial, entre a ida e a volta, de 5,24 bilhões de quilômetros", declarou o responsável do projeto Yuichi Tsuda à imprensa.

Os cientistas acreditam que a cápsula, que chegou no domingo (6) na Austrália, pode conter cerca de cem miligramas de matéria extraída, pela primeira vez na história, sob a superfície de um asteroide, o Ryugu (a mais de 300 milhões de km da Terra).

Esses materiais, segundo os cientistas, datariam de há 4,6 bilhões de anos e não mudaram desde então.

"Tenho muita vontade de ver (as amostras) com meus próprios olhos", declarou Tsuda. Algo que não vai acontecer antes de uma semana, pelo menos, já que se deve seguir um procedimento rigoroso para garantir que os materiais não estejam contaminados.

"Se as amostras não estiverem contaminadas pelo entorno terrestre (...), podem ser úteis para pesquisadores de todo o mundo", declarou o chefe do grupo de análise, Tomohiro Usui.

"A cápsula é de alumínio e branca, então no interior observamos alguma coisa preta, o que significa que há material de Ryugu", disse Usui.

Até o momento, a cápsula permanece "em um espaço vigiado", do centro da Jaxa em Sagamihara (sul de Tóquio), declarou o diretor-geral da agência, Hitoshi Kuninaka.

Quatro astronautas transportados pela cápsula Dragon da empresa SpaceX entraram nesta terça-feira (17) na Estação Espacial Internacional (ISS), completando com sucesso a primeira viagem do novo meio de transporte espacial da Nasa, após nove anos de dependência da Rússia.

A primeira fase do acoplamento com a ISS, denominada "captura suave", terminou às 4H01 GMT (1H01 de Brasília). A segunda fase, ou "captura dura", aconteceu alguns minutos depois.

Os astronautas americanos Michael Hopkins, Victor Glover e Shannon Walker, assim como o japonês Soichi Noguchi, flutuaram em gravidade zero pela escotilha até o interior da ISS, onde foram recebidos com gritos e abraços pelos três membros da tripulação da estação.

"Muito obrigado por permitirem que diga olá a todos vocês", afirmou aos astronautas a diretora do programa de voos espaciais tripulados da Nasa, Kathy Lauders, em uma mensagem de vídeo. "Eu quero dizer o quanto estamos orgulhosos de vocês", completou.

A cápsula, denominada "Resilience", foi lançada por um foguete Falcon 9 da empresa privada SpaceX, o novo meio de transporte espacial da Nasa após quase uma década de dependência da Rússia.

"É um grande dia para os Estados Unidos e para o Japão", afirmou o diretor da Nasa, Jim Bridenstine.

O foguete Falcon 9 da SpaceX decolou no horário previsto do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. "Foi um lançamento incrível", afirmou o capitão Hopkins.

Menos de três minutos depois da decolagem, a uma altitude de 90 km e enquanto o foguete viajava a 7.000 km/h, a primeira fase da nave se desprendeu sem incidentes para retornar à Terra, pois será reutilizada em uma missão prevista para 2021 que levará quatro astronautas à ISS.

Doze minutos depois da decolagem, a uma altitude de 200 km e com uma velocidade de 27.000 km/h, a cápsula Dragon se desprendeu da segunda fase.

A SpaceX confirmou que a cápsula estava na órbita correta para chegar à ISS pouco mais de 27 horas depois da decolagem.

A tripulação se uniu a dois russos e um americano na ISS, onde permanecerá por seis meses.

Este "voo operacional" dá continuidade à bem-sucedida missão de demonstração realizada de maio a agosto, na qual dois astronautas americanos foram transportados pela SpaceX à ISS e depois retornaram à Terra de forma segura.

A SpaceX tem outros dois voos tripulados programados em 2021 para a Nasa e quatro missões de reabastecimento da ISS nos próximos 15 meses.

Também está prevista uma viagem 100% privada, por meio da sócia Axiom Space, para o fim de 2021. A Nasa insinuou que o ator americano Tom Cruise poderia visitar a ISS, o que não foi confirmado.

"A Nasa era um completo desastre quando assumimos. Agora é de novo o centro espacial mais "quente" e avançado do mundo, de longe!", escreveu no Twitter o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma tentativa de apropriar-se do sucesso de um plano lançado nos mandatos de seus dois antecessores.

Joe Biden, que substituirá Trump em janeiro, também elogiou a Nasa e a SpaceX, mas com outra abordagem. "É uma prova do poder da ciência e do que podemos conquistar combinando inovação, engenho e determinação", tuitou o presidente eleito.

A missão sofreu um problema com o sistema de controle de temperatura da cabine, mas a questão foi resolvida rapidamente. "Foi apenas um pequeno problema inicial", confirmou Kathy Lueders.

- Rumo à Lua -

A cápsula Dragon de SpaceX é o segundo dispositivo capaz de chegar atualmente à ISS, ao lado do Soyouz russo, que desde 2011 transportou todos os visitantes da estação, depois que o governo dos Estados Unidos interrompeu os voos tripulados há nove anos. Outro dispositivo, fabricado pela Boeing, pode estar em operação dentro de um ano.

A Nasa espera, no entanto, continuar contribuindo com a Rússia. Com este objetivo, a agência propôs facilitar vagas para os cosmonautas em futuras missões e pretende que os americanos continuem usando regularmente os Soyouz.

Mas a realidade é que os laços entre Washington e Moscou no âmbito espacial, um dos raros setores em que a parceria continua produtiva, estão perdendo força.

Rompendo com mais de 20 anos de cooperação para a ISS, a Rússia não participará na próxima mini-estação ao redor da Lua, idealizada pela Nasa e batizada de Gateway.

Para o Artemis, programa americano de retorno à Lua em 2024, a Nasa estabeleceu alianças com outras agências espaciais, incluindo Japão e Europa, mas o futuro não está claro pois ainda não recebeu do Congresso dos Estados Unidos a verba de dezenas de bilhões de dólares para financiar o projeto.

E Joe Biden não confirmou a meta de 2024.

Uma cápsula montada com peças de PVC e coberta com plástico transparente tem desempenhado um papel crucial no tratamento de pacientes com covid-19, ao servir como barreira de proteção a profissionais de saúde e permitir a realização de ventilação não-invasiva, ao impedir a dispersão de gotículas no ambiente.

O equipamento criado por uma equipe de fisioterapeutas do Grupo Samel, empresa de plano de Saúde de Manaus (AM), em parceria com o Instituto Transire, tem custo de aproximadamente R$ 450 por unidade. A estrutura do equipamento conta com um sistema de exaustão e filtros antivirais e antibacterianos que renovam o ar e criam um ambiente de pressão negativa em seu interior.

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A pressão criada pelo sistema impede a saída de aerossóis, quando o zíper é aberto para a realização de procedimentos médicos. Sua utilização tem ajudado, conforme o caso, a substituir a intubação orotraqueal precoce, reduzindo o uso de respiradores e a possibilidade de infecções.

Com o propósito de compartilhar a aplicação da cápsula, a empresa tem oferecido treinamento gratuito para qualquer instituição que quiser replicar o modelo, informação sobre sua montagem e utilização.

O projeto já é usado em mais de 50 municípios do Amazonas e, atualmente, tem sido adotado em algumas cidades de Roraima, Pará, Acre e Mato Grosso, Estado onde o Senai local assumiu sua produção. Há ainda aplicação em Itapema, Brusque e Camboriú, em Santa Catarina; Itú e Salto, em São Paulo; e Barbacena em Minas Gerais, por meio de uma parceria com o Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais. A criação também já chegou a algumas localidades da Bolívia.

"Nós começamos a utilizá-la no momento em que o paciente chega ao hospital e os resultados foram muito bons, com uma redução significativa do tempo de hospitalização, de 15 para 7 dias, e uma taxa de intubação de menos de 5%", explica, lembrando que seu uso não elimina, no entanto, o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), por parte dos profissionais de saúde. Essa redução foi a chave para manter a disponibilidade de leitos hospitalares e, com isso, evitar o colapso do sistema de saúde.

A "cápsula Vanessa" (https://capsulavanessa.samel.com.br/) recebeu este nome em homenagem à primeira paciente de Manaus que precisou ser entubada e se recuperou do coronavírus. A equipe, sensibilizada por ver uma paciente jovem passar por um tratamento tão agressivo, decidiu desenvolver a cápsula. Como suas especificações são abertas, quem quiser pode construí-la a um custo de cerca de R$ 450 por unidade.

"Neste momento, estamos reforçando este nosso compromisso de ajudar, sem custos, quem quiser utilizar a cápsula, cujo projeto já é aberto", diz o presidente do Grupo Samel, Luis Alberto Nicolau.

Segundo Daniel Fonseca, médico e diretor técnico do Grupo Samel, o equipamento não dispensa o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos profissionais de saúde, mas tem resultado efetivo para ajudar a manter a disponibilidade de leitos hospitalares e evitar o colapso do sistema de saúde.

Os dois astronautas que tripulam a cápsula da SpaceX, que em maio viajou para a Estação Espacial Internacional (ISS), chegarão à Terra em 2 de agosto, anunciou o diretor da Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA), nesta sexta-feira (17).

"Estabelecemos 1o de agosto para a partida da cápsula Dragon Endeavour da SpaceX da Estação Espacial", tuitou Jim Bridenstine.

"O pouso está previsto para 2 de agosto. A data exata dependerá do clima", acrescentou.

Será o primeiro retorno tripulado da SpaceX à Terra, que no ano passado conseguiu trazer, sem incidentes, a cápsula vazia.

O retorno testará a resistência do escudo térmico da nave, que diminuirá a velocidade de descida com enormes paraquedas, usando o mesmo método das cápsulas Apolo nos anos 60 e 70.

Bob Behken e Doug Hurley partiram em 30 de maio de Cabo Canaveral, Flórida, na cápsula da SpaceX, na primeira viagem tripulada de uma empresa privada à ISS, devido a um contrato com a NASA.

Foi também o primeiro voo espacial americano tripulado desde 2011, quando o programa de ônibus espaciais foi encerrado. Desde então, os astronautas americanos viajavam para a ISS nos foguetes Soyuz russos.

Espera-se que a cápsula Dragon faça uma ponte com a ISS, transportando regularmente quatro astronautas da NASA e de agências associadas (do Canadá, Japão, Europa e possivelmente Rússia).

Atualmente, o francês Thomas Pesquet está treinando nos Estados Unidos para viajar para a ISS em uma Dragon em 2021.

A festa eletrônica Cápsula aporta nesta sexta-feira (1º), às 21h, no SinsPire da Praça do Arsenal. O agito abre espaço para os músicos independentes da cena regional, com as mais diversas propostas, mas unidos pelo mesmo ideal: movimentar a música eletrônica do Recife. Na programação, Magasounds, Dry Groove e July, além de Cortizo, Dois B e Call, agitam o evento.

"A Cápsula nasce para articular e mobilizar a cultura local, gerando um espaço colaborativo, estruturando a consciência musical e expandindo as perspectivas que a permeiam”, explica Hélder Barbosa, idealizador do projeto ao lado de Fernando Cortizo. Os ingressos para a festa estão disponíveis no site Sympla e custam R$ 20. O SinsPire fica localizado na Rua da Guia, nº 237, na Praça do Arsenal, Bairro do Recife.

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*Da assessoria

Cabines minúsculas com ar condicionado, colchão e lençóis, que lembram os "hotéis cápsula" japoneses, permitirão que os fiéis façam a sesta e fiquem como novos durante a peregrinação a Meca.

Dois milhões de muçulmanos realizarão a partir de domingo a grande peregrinação anual à Meca. Os rituais se prolongarão até sexta-feira em meio a temperaturas de mais de 40ºC.

Para facilitar a peregrinação dos que não podem pagar por um quarto de hotel, uma associação de caridade decidiu, em colaboração com as autoridades sauditas, instalar este ano cerca de 20 "cápsulas de sesta" na cidade de Mina (oeste), limítrofe com Meca.

Esses peculiares "quartos" serão gratuitos e representam uma "solução econômica" para os peregrinos, assegura à AFP Mansur al-Amer, diretor da Haji and Mutamer Gift Charitable Association.

As cabines de 2,64 m2 e 1,2 metro de altura, foram fabricadas em fibra de vidro para proteger do sol e podem ser colocadas umas sobre as outras para economizar espaço.

O usuário pode regular a temperatura do interior, onde dispõe de um espelho e uma tomada para carregar o celular.

Os peregrinos poderão descansar nelas durante três horas e os serviços de limpeza aproveitarão o horário de oração (cinco vezes ao dia) para trocar os lençóis e esterilizar as cabines, explica Amer.

- Economia colaborativa -

"Esta ideia já está estendida em vários países, como o Japão. Achamos que se adapta perfeitamente aos lugares muito concorridos como a Meca", comenta Amer.

"As cápsulas fazem parte da economia colaborativa, como as bicicletas alugadas por uma hora", argumenta.

Doze cabines como essas foram testadas com sucesso perto de Meca durante o Ramadã, o mês do jejum dos muçulmanos, com 60 pessoas por dia, afirma Amer.

Como todos os fiéis devem realizar o haje ao menos uma vez na vida se dispuserem de meios econômicos para fazê-lo, a chegada de centenas de milhares de pessoas supõe um desafio logístico considerável.

Este ano, as autoridades sauditas lançaram uma iniciativa chamada "smart hajj" (haje inteligente) com aplicativos para ajudar os peregrinos a se orientar, ou obter atendimento médico urgente do Crescente Vermelho saudita.

O aplicativo também permite localizar os peregrinos se estes se perderem.

O Ministério da Peregrinação administra também o aplicativo "Manasikana" com traduções ao árabe.

A peregrinação de 2018 ocorre em um contexto de modernização na Arábia Saudita, um dos países mais conservadores do mundo. Desde junho as mulheres podem dirigir, uma mudança promovida pelo príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, considerado reformista.

Mas, ao mesmo tempo, o reino sunita usa mão de ferro para calar as vozes dissidentes. Prova disso foi a detenção nas últimas semanas de uma dezena de ativistas defensores dos direitos humanos, alguns dos quais foram libertados.

Após um atraso de 24 horas, a empresa americana Orbital ATK lançou, neste domingo, sua cápsula não tripulada Cygnus para uma nova missão de abastecimento à Estação Espacial Internacional (ISS), segundo imagens transmitidas ao vivo pela Nasa.

O foguete de dois estágios Antares decolou do centro espacial Wallops Island, na costa da Virgínia (leste dos Estados Unidos), às 07H19 locais (10H19 em Brasília).

A Cygnus alcançou a órbita da Terra menos de dez minutos depois de decolar, após se separar do segundo estágio.

Quarenta minutos mais tarde, abriu suas duas antenas solares e começou sua viagem rumo à ISS, que deve concluir na terça-feira.

Esta é a oitava missão de abastecimento da Orbital para a estação espacial, no âmbito de um contrato de 1,9 milhão de dólares com a Nasa.

A Cygnus deverá entregar 3,3 toneladas de alimentos, equipamentos e materiais para experiências científicas, incluindo um satélite para testar como as microbactérias se desenvolvem na microgravidade, a fim de determinar a quantidade mínima de antibiótico necessária para neutralizá-las.

"A resistência microbiana aos antibióticos poderia apresentar um risco para os astronautas no espaço, onde seu sistema imunológico se debilita", explicou a Nasa.

"Os pesquisadores acreditam que os resultados destes experimentos deveriam ajudar a desenvolver antibióticos eficazes para proteger os astronautas durante as missões de longa duração no espaço", acrescentou a agência americana, que disse que espera poder lançar missões tripuladas a Marte na década de 2030.

A cápsula deverá implementar também 14 minissatélites do tipo "Cubesat".

A equipe atualmente na ISS é formada por seis astronautas: três americanos, um italiano e dois russos.

O primeiro teste da cápsula espacial Orion, projetada para um dia transportar pessoas até Marte e que devia ser realizado em novembro de 2018, foi adiado pelo menos até 2019 por razões de custos, anunciou a Nasa nesta sexta-feira.

Este primeiro teste, que seria feito sem tripulação, foi rejeitado porque a Casa Branca solicitou um estudo de viabilidade relacionado aos custos, à segurança e às restrições técnicas.

A Nasa também decidiu contra a proposta de embarcar astronautas na primeira missão, denominada EM-1.

A agência espacial americana, no entanto, mantém seu programa inicial, que tem previsto levar a tripulação no segundo teste (EM-2), aguardado para agosto de 2021.

Mas este segundo voo também será adiado, provavelmente, disse Bill Gerstenmaier, um encarregado da agência espacial.

Gerstenmaier informou que vários elementos levaram ao adiamento da data do primeiro voo, entre eles a preocupação com os custos, o desejo de melhorar o escudo térmico da cápsula e a incorporação de equipamentos de sobrevivência na nave.

A Nasa está construindo o foguete mais potente do mundo, o Space Launch System (SLS), para enviar o Orion perto da Lua e que voe dali até Marte.

A decisão de adiar o voo EM-1 foi tomada em coordenação com a Casa Branca, segundo funcionários da Nasa.

O chefe da SpaceX, Elon Musk, anunciou que a empresa americana vai enviar uma espaçonave não tripulada à Marte até 2018, como parte do seu plano de colonizar o Planeta Vermelho.

Poucos detalhes da missão foram revelados por Musk, o empreendedor da internet que ficou conhecido como cofundador do PayPal e que atualmente dirige também a Tesla Motors.

"Planejando mandar Dragon à Marte já em 2018," disse Musk no Twitter. "Red Dragons informarão detalhes gerais da arquitetura de Marte em breve".

Ele pareceu estar se referindo à versão aprimorada da cápsula de carga Dragon da SpaceX, que atualmente é utilizada como espaçonave não tripulada para levar comida e suprimentos para a Estação Espacial Internacional.

"A Dragon 2 foi desenhada para ser capaz de aterrizar em qualquer parte do sistema solar. A missão à Marte da Red Dragon será o primeiro voo de teste", disse Musk no Twitter. No entanto, não há planos imediatos de mandar humanos para o planeta vermelho.

"Eu não recomendaria transportar astronautas para além da região entre a Terra e a Lua. Não seria divertido", escreveu. Ele acrescentou que o espaço interno da cápsula é mais ou menos do mesmo tamanho de um automóvel esportivo.

A NASA está estudando os efeitos de missões espaciais de longo prazo no corpo humano, e anunciou planos de enviar astronautas à Marte por volta de 2030. No entanto, ainda não se sabe como as pessoas sobreviveriam a jornadas de mais de um ano no espaço, já que precisarão de comida, água e proteção da radiação espacial durante a viagem.

Anteriormente, Musk falou sobre seu plano de criar uma colônia de um milhão de humanos em Marte, com o objetivo de tornar a humanidade "multi-planetária" e evitar o risco de extinção na Terra.

Um dos feitos recentes de Musk foi conseguir trazer de volta foguetes Falcon 9 da SpaceX, que fizeram pousos verticais em plataformas no mar e em terra firme, como parte do seu esforço para fazer com que foguetes sejam tão reutilizáveis quanto os aviões.

A cápsula não tripulada Cygnus, da empresa privada americana Orbital ATK, chegou neste sábado à Estação Espacial Internacional (ISS) para uma nova missão de provisionamento por conta da Nasa, confirmou a empresa.

A nave leva 3,6 toneladas de provisões, roupas, equipamentos, peças de reposição e material destinado a 250 experimentos científicos realizados na estação orbital.

A Cygnus, que foi lançada na noite de terça-feira da Flórida com o foguete Atlas V da United Launch Alliance, foi capturada no espaço pelo braço robótico da ISS neste sábado às 7h51 (de Brasília).

Seu acoplamento ao posto orbital ocorreu às 11h52, informou a Orbital em comunicado.

A Cygnus permanecerá acoplada à ISS durante dois meses. Antes de abandonar a estação, seus seis tripulantes a carregarão com duas toneladas de desperdícios e equipamentos usados.

Quando estiver suficientemente longe da ISS, os engenheiros da Nasa desencadearão voluntariamente um incêndio na cápsula para avaliar o tamanho e a extensão das chamas e medir o calor e as emissões de gás na ausência de gravidade.

Alguns dias depois desse experimento inédito, a Cygnus entrará na atmosfera e se desintegrará sobre o oceano Pacífico.

Trata-se da quinta missão de provisionamento da ISS realizada pela Cygnus e a segunda desde dezembro, quando foram retomados os voos da Orbital ATK após a explosão de foguete Antares em 2014 pouco depois de sua decolagem.

A Orbital prevê outras duas missões de carga à ISS em 2016. A próxima será a bordo de um Antares no início do verão no hemisfério norte.

A Nasa realizou nesta sexta-feira o lançamento bem-sucedido de sua nave não tripulada Orion para um voo de testes da cápsula espacial que, no futuro, poderá levar seres humanos a um asteroide e, inclusive, a Marte.

O lançamento ocorreu às 07h05 (10h05 de Brasília) a partir da base de Cabo Cañaveral.

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A nova cápsula espacial da Nasa, Orion, teve seu lançamento adiado nesta quinta-feira, devido à presença de um barco no litoral da Flórida, um problema com o foguete e rajadas de vento.

Contudo, com duas horas de janela de lançamento e 70% das condições climáticas favoráveis, o porta-voz da Nasa, Mike Curie, afirmou que a agência está otimista que a sonda seja lançada ainda nesta quinta-feira, embora nada tenha sido confirmado.

A cápsula Orion representa um investimento de bilhões de dólares e tem o objetivo de preparar o retorno dos Estados Unidos às viagens espaciais tripuladas, superando a conquista da Lua há 40 anos.

Após o seu lançamento da base de Cabo Canaveral, na Flórida (sudeste), a bordo do poderoso foguete Delta IV, a nave não tripulada deve dar duas voltas em volta da Terra e alcançar 5.800 quilômetros de altitude.

Isto é 15 vezes mais distante que o ponto onde a Estação Espacial Internacional (ISS) está na órbita da Terra.

Quatro ou cinco horas depois, a cápsula voltará, mergulhando no Oceano Pacífico.

A cápsula não tripulada Dragon, da empresa americana SpaceX, se desacoplou neste sábado da Estação Espacial Internacional (ISS), após sua quarta missão de entrega de provisões e pousou na água, conforme o previsto, informou a Nasa.

Os astronautas que estão na estação orbital liberaram a cápsula com ajuda do braço mecânico da ISS às 13H57 GMT (11H57 de Brasília). Na ocasião, a ISS estava sobre a costa noroeste da Austrália.

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A cápsula Dragon, que volta com 1,45 tonelada de carga, inclusive materiais das experiências científicas feitas no laboratório espacial, pousou às 19H39 GMT (17H39 de Brasília) no oceano Pacífico, na altura da costa mexicana, freado por enormes paraquedas.

A Dragon acoplou-se à ISS em 23 de setembro para entregar 2,26 toneladas de víveres, material para pesquisas (inclusive vários camundongos) e um instrumental que permitirá medir, da estação, a velocidade e a direção dos ventos na superfície dos oceanos.

Esta cápsula da SpaceX é atualmente a única capaz de levar carga de volta para a Terra. Sua missão anterior à ISS foi realizada em abril. Esta foi a quinta viagem da Dragon à estação orbital. Esta foi a primeira cápsula de uma empresa privada a se acoplar à ISS, em 2012, durante voo de demonstração.

Segundo termos de um contrato com a Nasa, de US$ 1,6 bilhão, a SpaceX deve fazer um total de 12 missões de entrega de carga na estação. O tráfego espacial será particularmente denso em torno da ISS nos próximos dias. Após a visita da Dragon, a estação receberá outra cápsula não tripulada, a Cygnus, que deve levar 2,2 toneladas de equipamentos, material para pesquisas, víveres e outras provisões para os seis membros da tripulação.

Construída pela empresa Orbital Sciences Corporation, a Cygnus seguirá na segunda-feira do centro espacial das ilhas Wallops, na costa da Virgínia (leste dos Estados Unidos), e deve se acoplar à ISS em 2 de novembro. Também está previsto que uma nave russa Progress se acople à estação no mesmo 29 de outubro, em substituição a outra Progress, que deve se desacoplar na segunda-feira.

Por outro lado, três dos seis tripulantes da ISS começaram os preparativos para retornar à Terra após 165 dias na estação. Seu embarque está na Soyuz TMA-13M no domingo, 9 de novembro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta terça-feira (12) a fabricação, distribuição e comercialização de todos os lotes do produto Seca Barriga em cápsulas. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União.

O rótulo do produto informa ser fabricado por Laboratório Quallys Ltda, com CNPJ 01.170.992/0001-16, Inscrição Estadual 241379485 e situado na Avenida Tiradentes, 1.320, no centro de Rio do Campo, em Santa Catarina. Entretanto, encaminhamento da Diretoria de Vigilância Sanitária do estado informou a inexistência de CNPJ e inscrição estadual, além de endereço falso do fabricante.

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Na mesma publicação, a Anvisa suspende, como medida de interesse sanitário, a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto Extreme Liss Restore Argan Charis Professional, fabricado pela empresa Di Fiorena Indústria Cosmética Ltda. Epp, de Franca-SP.

Uma auditoria constatou que o produto tem ação alisante diferente da alegada pela empresa em notificação à Anvisa, que determina o recolhimento do estoque do produto existente no mercado.

A cápsula não tripulada Dragon desceu neste domingo, sem problemas, no oceano Pacífico diante da costa do México, horas após abandonar a Estação Espacial Internacional (ISS), informaram a Nasa e a empresa americana SpaceX.

Dragon tocou o mar às 19H05 GMT (16H05 Brasília), tal como estava previsto, menos de seis horas após desatracar da ISS para iniciar seu retorno à Terra.

A nave de seis toneladas se separou do braço robótico da ISS às 13H26 GMT (11H26 de Brasília), depois de ter passado 28 dias acoplada à plataforma.

A Dragon foi lançada em 18 de abril a bordo do foguete Falcon 9 da base de Cabo Canaveral, Flórida.

A Nasa apela a empresas privadas como a Spacex para abastecer a ISS. Nesta ocasião, a Dragon transportou 2,2 toneladas de carga, incluindo comida, trajes espaciais, peças de reposição e equipamentos para 150 experimentos na estação orbital.

Com base em um contrato de 1,6 bilhão de dólares com a Nasa, a SpaceX deve realizar 12 missões até a ISS.

A Nasa também tem contrato de abastecimento da ISS de 1,9 bilhão de dólares com a Orbital Sciences Corporation, cuja cápsula Cygnus realizou a primeira entrega em janeiro.

SpaceX, Boeing e Sierra Nevada também foram selecionadas pela Nasa para desenvolver naves que transportem pessoas para a ISS e outros destinos, que deverão estar operacionais até 2017.

O lançamento anterior de uma cápsula Dragon havia acontecido em março de 2013.

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