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A Coreia do Sul iniciou neste domingo, 25, dois dias de exercícios militares para ensaiar a defesa de uma série de ilhas disputadas com o Japão na costa leste, elevando ainda mais as tensões entre os dois países vizinhos. O ministro das Relações Exteriores japonês, Kenji Kanasugi, qualificou os exercícios de inaceitáveis e declarou que a Coreia do Sul precisava encerrar os exercícios próximos às Ilhas Takeshima - que os sul-coreanos chamam de Dokdo -, afirmando que elas são parte do Japão.

Na semana passada, o governo de Seul encerrou um programa de cooperação de inteligência militar com Tóquio, piorando as relações entre os dois países que já travam disputas comerciais e diplomáticas. A Coreia do Sul alegou perda de confiança no Japão para encerrar a cooperação entre os dois países na área de defesa, fundamental para o compartilhamento de informações sobre a Coreia do Norte.

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Segundo o governo sul-coreano, o exercício - rebatizado de "treinamento de defesa do território do Mar do Leste" - consolidará a determinação militar de defender as Ilhas Dokdo e a área ao redor, disseram as forças navais.

A Coreia do Sul iniciou esses exercícios em 1986 e desde então os realiza duas vezes por ano - geralmente em junho e dezembro - apesar da improbabilidade de o Japão lançar um ataque. Este ano, os exercícios foram atrasados em razão da tensão com o Japão, mas eles incluem um número significativamente maior de forças, além de uma área mais ampla. Pela primeira vez, os exercícios incluirão um destróier equipado com o sistema de combate Aegis.

Seul controla estas ilhotas rochosas desde 1945, quando a ocupação japonesa da Península Coreana terminou, depois de 35 anos. Tóquio também reivindica as ilhas e acusa a Coreia do Sul de ocupá-las ilegalmente. A soberania das ilhas é um tema sensível entre os dois países, assim como a denominação do mar que as cerca. O governo de Seul o chama de Mar do Leste, enquanto que o de Tóquio, de Mar do Japão.

Ambas as nações são economias de mercado, democracias, aliadas dos EUA e estão ameaçadas pela Coreia do Norte, que tem feito uma série de testes de mísseis. Mas os dois vizinhos estão envolvidos em disputas comerciais e diplomáticas há semanas. As relações se deterioraram em 2018 depois que um tribunal da Coreia do Sul ordenou que empresas do Japão indenizassem os sul-coreanos que foram forçados a trabalhar em suas fábricas durante a ocupação japonesa até o fim da 2.ª Guerra.

Restrições

Em julho, o Japão impôs novas restrições à exportação de bens que são fundamentais para as empresas de tecnologia sul-coreanas, o que desencadeou uma série de medidas de represália que levaram os dois países a retirar a outra parte de suas respectivas listas de parceiros comerciais confiáveis.

Tóquio considera que a Coreia do Sul violou em várias ocasiões as normas relativas a exportações. Por isso, a medida - que entrará em vigor na quarta-feira - seria necessária por uma questão de "segurança nacional". O governo japonês explicou que muitas empresas do Japão têm autorização para exportar para países que não integram esta "lista branca", e o mesmo mecanismo poderá ser aplicado à Coreia do Sul.

Em resposta às restrições, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, afirmou que Tóquio é responsável por "ignorar as soluções diplomáticas" e "agravar a situação". Segundo ele, "a responsabilidade pelo que acontecerá a seguir está diretamente no governo japonês".

Em agosto, a Coreia do Sul inaugurou um memorial às "mulheres de consolo", forçadas a trabalhar em bordéis militares japoneses nos tempos de guerra, irritando o Japão, para quem a questão já tinha sido resolvida por um tratado de 1965 que estabeleceu indenizações e laços diplomáticos. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Uma embarcação de treinamento da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), afundou na madrugada desta quinta-feira (2) durante um treinamento de cadetes na Represa do Funil, em Itatiaia, no sul fluminense.. Um militar está desaparecido. Um grupo de cadetes do 3° ano participava do estágio de patrulhas de longo alcance com características especiais, quando uma embarcação afundou. Na hora do acidente, chovia e fazia muito frio na região.

Os outros cadetes que participavam do exercício conseguiram sair da represa, e o oficial do Exército que acompanhava o treinamento naquele momento conduziu os militares para a margem da represa. Ao perceberem o fato, os cadetes abandonaram a embarcação, e o oficial que estava acompanhando o exercício conduziu os militares para a margem.

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As buscas prosseguem e, até esta tarde, o militar ainda não tinha sido localizado. Os parentes do cadete já foram avisados e estão recebendo apoio médico, psicológico, assistencial e religioso do Exército Brasileiro. O cadete é natural de Niterói, região metropolitana do Rio.

O cadete desaparecido, cujo nome não foi divulgado pela Aman, não tem restrições para operar em ambiente aquático. No treinamento, todos portavam coletes salva-vidas.

Em nota, a Aman esclareceu que o exercício é uma atividade tradicional e prevista no plano de disciplina da academia, sendo  realizada anualmente. "Todos os militares integrantes da Seção de Instrução Especial são experientes e especializados em operações desta natureza”, diz o texto.

Militares da Academia das Agulhas Negras participam das buscas, nas quais colaboram equipes de salvamento aéreo do Comando de Aviação do Exército, do Centro de Instrução de Operações Especiais, da Marinha e do Corpo de Bombeiros..

Um inquérito policial militar (IPM) foi instaurado para apurar as causas do acidente.

Os militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul começaram nesta segunda-feira (4) um exercício militar de cinco dias na Península Coreana, que envolve aviões e milhares de soldados. A iniciativa é realizada menos de uma semana após a Coreia do Norte testar seu míssil mais avançado até o momento.

Os exercícios anuais são voltados para desenvolver a coordenação entre as Forças Aéreas das duas nações, disse um porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano a repórteres em Seul.

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Cerca de 12 mil militares dos EUA sediados na Coreia do Sul, no Japão e em outras regiões, bem como um número não revelado de tropas sul-coreanas, participam das manobras, que incluirão aviões americanos de última geração, como os F-22 e os F-35.

Os militares americanos dizem que os exercícios militares são comparáveis em tamanho a exercícios anteriores e não são uma resposta a "qualquer incidente ou provocação". Eles acrescentaram, porém, que a presença de aviões F-35A, F-35B e F-22 são uma novidade nessas operações.

Os exercícios ocorrem em meio a tensões por causa do programa de mísseis norte-coreano. Alguns analistas do setor de segurança temem que Pyongyang esteja perto de dominar a tecnologia necessária para atingir cidades dos EUA com mísseis nucleares.

Na semana passada, a Coreia do Norte testou seu míssil novo Hwasong-15, que segundo especialistas podem atingir Washington, D.C. Há dúvidas, porém, sobre se a Coreia do Norte poderia colocar uma ogiva nuclear no míssil e garantir que possa se manter até a reentrada dele na atmosfera do país.

Declarações de um graduado membro do governo Trump e de um congressista americano no fim de semana pareciam sugerir que um conflito pode estar mais perto. Assessor nacional de segurança, o general H.R. McMaster disse em entrevista à rede Fox News no domingo que os EUA poderiam "tomar conta da" questão da Coreia do Norte ao "fazermos mais nós mesmos". O senador republicano Lindsey Graham afirmou no domingo que o Pentágono deveria retirar famílias de 28.500 soldados na Coreia do Sul, diante do quadro regional.

Enquanto começavam os exercícios militares, o jornal estatal norte-coreano Rodong Sinmun condenou na segunda-feira as manobras como "um prelúdio para uma guerra nuclear", segundo a agência estatal central do país. Pyongyang não ficará sentada e observará as "provocações", disse o jornal.

A China pediu na segunda-feira que todos os lados evitem exacerbar a situação "altamente delicada" na Península Coreana. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores pediu que se faça mais para diminuir as tensões na região. Fonte: Dow Jones Newswires.

Da Agência EFE

O Exército da Coreia do Sul informou, nesta quarta-feira (13), que realizou com sucesso seu primeiro exercício de fogo real com mísseis de cruzeiro de longo alcance, em uma manobra onde simulou bombardeios a instalações importantes na Coreia do Norte.

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O exercício foi feito ontem em Taean, a cerca de 150 quilômetros de Seul. Um caça F-15K disparou um míssil que voou 400 quilômetros e visou ao alvo em águas, perto da costa de Gunsan, disse a Força Aérea.

O sucesso e a precisão do exercício mostram "a capacidade do Exército de responder a um ataque inimigo, bem como de realizar ataques precisos a alvos estratégicos, mesmo de longe", disse a Força Aérea de Seul, em comunicado divulgado pela agência local Yonhap.

A Coreia do Sul realizou o exercício em resposta ao sexto e mais potente teste nuclear da Coreia do Norte, executado no último dia 3. O teste aumentou a tensão na península coreana e valeu ao regime de  Kim Jong-un novas sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Os mísseis Taurus, desenvolvidos pelo consórcio europeu de aeroespacial e defesa Eads - o atual Airbus -, têm categoria de 500 quilômetros e alcançam velocidade de 1.163 quilômetros por hora.

Essas características permitem a realização de ataques, sobretudo ao território norte-coreano, e põe qualquer alvo desse país a cerca de 15 minutos dos artefatos, se forem disparados de Seul.

A Coreia do Sul planeja implantar cerca de 170 desses mísseis no seu sistema Kill Chain para interceptar projéteis norte-coreanos. O país estaria também buscando acelerar a implantação para reforçar sua potência aérea diante dos seguidos testes norte-coreanos.

As Forças Armadas da Rússia rechaçaram nesta terça-feira as preocupações ocidentais sobre um grande exercício militar previsto e que tem gerado tensões no estilo da Guerra Fria na região do Mar Báltico, após os Estados Unidos reforçarem sua presença na região.

O vice-ministro da Defesa russo, general Alexander Fomin, disse que os exercícios conjuntos da Rússia e da Bielo-Rússia, que ocorrem em setembro em parte na fronteira bielo-russa com a Lituânia e a Polônia, dois países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), são de "natureza puramente defensiva" e pretendem testar a capacidade das tropas de responder a um adversário hipotético.

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Os EUA já enviaram uma brigada para o centro da Europa e para o Leste Europeu, como parte de um esforço para cobrir o flanco leste da Otan. Na terça-feira, sete aviões de combate F-15C partiram de uma base no Reino Unido para a Lituânia. A Polônia já enviou quatro aviões modelo F-16, mas os EUA devem ampliar essa força por causa da expectativa na Otan com os exercícios militares russos.

Autoridades da Otan lançaram dúvidas sobre os números oficiais apresentados pelos russos no exercício militar e reclamaram da falta de transparência. Fomin disse que no total 12.700 membros das Forças Armadas se envolverão no exercício, a maioria deles, 7.200, da Bielo-Rússia. O número ficou pouco abaixo do teto de 13 mil a partir do qual seria necessária a presença de observadores internacionais.

Os militares russos disseram que qualquer adido militar estrangeiro seria bem-vindo para observar os exercícios, em 18 de setembro. A Otan, porém, diz esperar que um número bem maior de soldados participe, em comparação com o comunicado oficialmente por Moscou. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Marinha chinesa iniciou nesta segunda-feira uma série de manobras navais no Mar do Sul da China, região cuja soberania é reivindicada total ou parcialmente por Filipinas, Taiwan, Vietnã, Malásia e Brunei, além da própria China.

Dois destróieres e o maior veículo anfíbio da Marinha chinesa deixaram hoje uma base naval na ilha de Hainan, informa a agência estatal de notícias Xinhua. As embarcações também transportam três helicópteros e uma companhia de fuzileiros navais.

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As manobras navais serão concentradas em "missões integradas de combate" envolverão navios, submarinos e aviões, declarou o comandante Jiang Weilie à Xinhua, numa indicação de que os exercícios militares devem ser expandidos nos próximos dias.

A China tem agido de maneira assertiva em sua reivindicação de quase todas as águas do Mar do Sul da China, assim como das formações insulares da região. A Marinha chinesa realiza patrulhas constantes na área e exige que outros países peçam autorização para pescar na região. Fonte: Associated Press.

Israel e os Estados Unidos concordaram em adiar um exercício de defesa militar marcado para a primavera, informou neste domingo (15) uma autoridade de segurança, em meio a crescentes tensões regionais sobre o programa nuclear do Irã. "Israel e os Estados Unidos concordaram em adiar a manobra planejada para a primavera", disse a autoridade sob condição de anonimato. "Os exercícios vão acontecer entre agora e o final de 2012", completou a fonte, sem dar detalhes.

Mais cedo, a rádio pública havia informado que o exercício "Austere Challenge 12" seria adiado para o final de 2012 por preocupações orçamentárias, citando fontes militares. A rádio militar, citando uma autoridade da Defesa, afirmou que o exercício estava sendo adiado para evitar "manchetes desnecessárias em um período de tensão".

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A manobra seria a maior realizada pelos dois aliados, e era considerada uma oportunidade para mostrar sua força militar conjunta em um momento de crescente preocupação com as ambições nucleares do Irã. Israel, os EUA e grande parte da comunidade internacional acusam o Irã de usar seu programa nuclear para mascarar a produção de armas, acusação que Teerã nega. As informações são da Dow Jones.

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