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Uma série de atentados em quatro cidades no Iraque nesta terça-feira matou pelo menos 30 pessoas e deixou mais de 100 feridos, segundo fontes médicas. Os ataques ocorreram entre 7 horas da manhã, no horário local (1 hora da madrugada em Brasília) e 8h30 (2h30 em Brasília).

O maior ataque ocorreu na cidade santuário xiita de Karbala, quando um carro bomba explodiu perto de um quartel da polícia. Na explosão morreram pelo menos 13 pessoas, e outras 48 ficaram feridas, segundo o porta-voz da área médica na província, Jamal Mehdi.

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O outro ataque de maiores proporções deu-se ao norte da cidade de Kirkuk, onde seis pessoas foram mortas e 30 ficaram feridas, de acordo com Mohammed Abdullah, médico do hospital de Kirkuk. Além disso, um carro bomba explodiu em frente ao Ministério das Relações Exteriores.

Os ataques ocorreram em virtude do 9º aniversário do início da invasão norte-americana ao Iraque, que derrubou o ditador Saddam Hussein, e a poucos dias de Bagdá abrigar uma cúpula da Liga Árabe. Aliás, esta será a primeira reunião de 22 nações realizada na capital iraquiana desde que Saddam invadiu o Kuwait em 1990. Autoridades iraquianas atribuíram a autoria dos ataques à rede terrorista Al-Qaeda. As informações são da Dow Jones.

Uma explosão ocorreu numa área residencial neste domingo em Aleppo, segunda maior cidade da Síria, e a agência de notícias estatal disse que foi um "atentado terrorista". Foi o terceiro atentado neste fim de semana, quando equipes da Organização das Nações Unidas (ONU) se preparam para uma missão humanitária liderada pelo governo e para uma visita para iniciar uma operação de monitoramento para acabar com o derramamento de sangue.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse, por meio de nota, que a explosão visava atingir escritórios de segurança política em Aleppo. Três pessoas morreram e muitas ficaram feridas, segundo a agência de notícias Reuters.

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Ontem, três homens bomba mataram 27 pessoas na capital do país, Damasco. O governo culpou a oposição, acusando-a de ser formada por "grupos terroristas" agindo em prol de uma conspiração estrangeira. Alguns líderes oposicionistas acusam o regime de cumplicidade com os ataques para enfraquecer o levante. Nenhum grupo assumiu o atentado.

A equipe de Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, viajará a Damasco nesta segunda-feira, disse um porta-voz. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Explosões e tiroteio provocados por conflito entre soldados e integrantes de uma facção radical islâmica mataram pelo menos 30 pessoas nesta segunda-feira, informou uma enfermeira. O ataque ocorreu na cidade de Maiduguri, no nordeste da Nigéria, lar espiritual da seita conhecida como Boko Haram.

Um grupo de jovens atacou o mercado, obrigando comerciantes a fugir, e logo depois houve uma explosão. Os soldados foram para área e começaram um tiroteio com integrantes da facção, disse o tenente coronel Hassan Ifeji Mohammed, porta-voz das Forças Armadas.

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Comerciantes acreditam que o ataque foi uma tentativa de ataque repetida, já que um atirador suspeito da facção chegou no mercado dias antes, foi preso e morto depois. A Boko Haram está empreendendo uma campanha cada vez mais violenta contra o fraco governo da Nigéria em sua busca por implantar a lei da sharia, libertar seus integrantes presos e vingar as mortes de muçulmanos no país.

A seita tem sido acusada dos ataques - inclusive tendo como alvo cristãos - que mataram pelo menos 291 pessoas somente neste ano, segundo a Associated Press. A Nigéria é amplamente dividida, com o sul cristão e o norte muçulmano. No domingo, uma bomba colocada num carro abandonado explodiu do lado de fora de uma igreja próximo à capital da Nigéria, ferindo cinco pessoas. Na quarta-feira, homens armados entraram numa prisão federal, mataram um guarda e libertaram 119 detentos. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um iraniano explodiu as próprias pernas nesta terça-feira em Bangcoc, em uma das três explosões que aconteceram hoje na capital tailandesa. No total, cinco pessoas ficaram feridas nas explosões, informou o general Pansiri Prapawat, da polícia tailandesa. Pansiri disse que a polícia encontrou explosivos na casa onde estava o iraniano ferido, mais tarde identificado como Saeid Moradi. O governo de Israel disse que o Irã está por trás da violência. O Irã não comentou o episódio. Um ataque a bomba contra o carro de um diplomata de Israel na Índia deixou ontem a mulher do funcionário ferida. Aparentemente, a primeira explosão em Bangcoc foi acidental. Dois outros iranianos que estavam na casa fugiram rapidamente

A polícia tailandesa deteve mais tarde no Aeroporto Internacional um segundo iraniano, identificado como Mohammed Hazaei, suspeito de envolvimento e encontrou mais explosivos na casa onde estava o iraniano que explodiu as pernas na calçada da rua. Pansiri disse que o passaporte do homem o identifica como Saeid Moradi. Pansiri disse que aparentemente ocorreu uma primeira explosão na casa e que dois dos três iranianos que estavam no imóvel fugiram.

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Na sequência, o terceiro iraniano, embora ferido, conseguiu caminhar até a calçada, onde tentou pegar um táxi. Quando o motorista se recusou a levá-lo embora, ele jogou uma granada perto do automóvel. Isso teria ferido levemente mais quatro pessoas, três homens e uma mulher que passavam pela rua, todos tailandeses. "Ele tentou, de alguma maneira, pegar o táxi, mas estava coberto de sangue e o motorista não quis levá-lo", disse Pansiri. "Ele então ia jogar outra granada nos policiais que se aproximavam, mas a granada explodiu no chão e arrancou suas duas pernas", disse Pansiri.

Pansiri disse que a polícia tailandesa agora tenta descobrir como Moradi e Hazaei entraram no país. Moradi teria chegado à Tailândia em 8 de fevereiro, vindo de Seul, Coreia do Sul. Ele foi para o balneário de Phuket, cerca de duas horas ao sudeste de Bangcoc, onde ficou várias noites hospedado em um hotel.

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que os episódios em Bangcoc "provam mais uma vez que o Irã e seus satélites continuam a perpetrar o terror". Barak deu as declarações em Cingapura. Ontem, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o Irã e o grupo libanês xiita Hezbollah de lançarem uma campanha de terror. O Irã, por sua vez, acusa Israel de assassinar seus cientistas nucleares. No mês passado, um cientista nuclear iraniano de 32 anos foi morto em um ataque a bomba em Teerã.

As informações são da Associated Press.

Um gasoduto egípcio que envia gás para Israel e a Jordânia foi atingido por duas explosões na madrugada desta quinta-feira (hora local), segundo os serviços de segurança egípcios e a agência de notícias oficial.

A primeira explosão ocorreu por volta de 1h (21h de Brasília), a 40 quilômetros a oeste da cidade de al-Arish, no norte da península do Sinai, disse uma fonte do serviço de segurança. A segunda explosão teve lugar próximo a uma estação de bombeamento no mesmo setor, segundo a agência de notícias oficial Mena. O exército está na região, disse a agência.

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O gasoduto, que transporta o gás através do Sinai para a Jordânia e Israel, já foi atacado seis vezes desde a deposição do ex-presidente Hosni Mubarak, em fevereiro. Testemunhas disseram ter visto homens armados na cena da primeira explosão, de acordo com a fonte do serviço de segurança, que não sabia se houve vítimas.

Os ataques anteriores interromperam o fornecimento de gás para ambos os países várias vezes, mas ainda não estava claro qual impacto teriam os últimos incidentes. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

A Prefeitura do Rio identificou mais seis bueiros com alto risco de explosão esta madrugada. Ao todo foram vistoriados 500 tampões. Os bueiros com risco foram identificados na Rua do Rosário, no centro; na Avenida Pasteur, em Botafogo; e na Rua Maxwell, na Tijuca, onde verificou-se a presença de gás.

Após essa vistoria, chega a 107 o número de bueiros com alto risco de explosão já identificados desde agosto. Em todos os casos o protocolo de emergência foi acionado, com a comunicação imediata ao Centro de Operações Rio e às concessionárias Light, de energia elétrica, e CEG, distribuidora de gás. Os bueiros foram isolados e sinalizados para reparo imediato pelas concessionárias.

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O monitoramento independente de risco em bueiros terá duração de seis meses e foi anunciado após diversos acidentes no primeiro semestre deste ano.

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