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Grupos ligados ao regime do presidente sírio Bashar Assad estão por trás das explosões de dois carros-bomba na Turquia neste sábado, 11, que deixaram pelo menos 41 mortos e 100 feridos, disse o ministro do Interior da Turquia, Muammer Guler. "As pessoas e a organização que realizaram esse ataque foram identificadas. Descobrimos que elas são ligadas a grupos que apoiam o regime sírio e aos serviços de inteligência do país", disse Guler à emissora de TV TRT.

O secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, condenaram veementemente o ataque. Ban Ki-moon ofereceu condolências às famílias das vítimas e ao povo turco e disse esperar que os responsáveis sejam identificados rapidamente e levados à justiça, segundo o porta-voz da ONU Martin Nesirky.

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"Essa notícia horrível nos atinge de forma mais pessoal, já que temos uma parceria estreita com a Turquia, e muitas vezes a Turquia foi um interlocutor essencial no meu trabalho como secretário de Estado nesses últimos três meses", disse Kerry, em nota.

As explosões ocorreram em Reyhanli, que fica a apenas alguns quilômetros da principal passagem de fronteira que dá acesso à Síria.

Mais cedo, o vice-primeiro-ministro da Turquia, Bulent Arinc, disse que o regime de Assad possivelmente estaria por trás do ataque - o pior ocorrido na Turquia desde o início dos conflitos no país vizinho.

O ministro turco de Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, disse durante visita a Berlim que "não é coincidência" o fato de o ataque ter ocorrido num momento em que os esforços diplomáticos internacionais estão se intensificando para resolver a crise na Síria.

Os EUA e a Rússia, um dos poucos países que ainda apoiam o regime de Assad, se comprometeram esta semana a retomar os esforços para encontrar uma solução para o país. Segundo estimativas da ONU, cerca de 70 mil pessoas foram mortas desde o início dos conflitos na Síria, em março de 2011. As informações são da Dow Jones.

O ministro do Interior da Turquia, Muammer Guler, disse neste sábado (11), que pelo menos quatro pessoas morreram e 18 ficaram feridas em explosões na cidade de Reyhanli, perto da fronteira com a Síria. Segundo ele, as causas das explosões estão sendo investigadas.

A emissora de televisão NTV disse que foram registradas pelo menos quatro explosões. O prefeito de Reyhanli, Huseyin Sanverdi, disse em uma entrevista para a emissora Haberturk que uma das explosões aconteceu perto de um prédio da administração municipal e outra próxima de um posto dos correios.

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Segundo o ministro de Saúde da Turquia, Mehmet Muezzinoglu, pelo menos 15 ambulâncias participaram do atendimento aos feridos. As informações são da Associated Press.

Duas novas explosões ocorreram próximas ao centro de Damasco, capital da Síria, enquanto o presidente Bashar Assad fazia uma rara aparição, nesta quarta-feira, Dia do Trabalho, na Estação Elétrica Umayyad, no distrito Tishrin Park. Os incidentes, que teriam matado uma pessoa, aconteceram na rua Khalid Bin Walid e nas proximidades da Bab Mesalla Square, de acordo com a Agência Árabe Síria de Notícias (Sana, na sigla em inglês).

Segundo a Sana, a vítima foi um menino de 10 anos de idade. Outras 28 pessoas teriam ficado feridas. Apesar de a agência informar que os explosivos teriam sido colocados por rebeldes opositores ao governo de Assad, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, baseado na Grã-Bretanha, afirma que foguetes teriam caído na região. A organização não governamental indica que houve vítimas, mas que o número ainda não pode ser confirmado. Ainda não há explicação para a discrepância nas informações. Segundo o Observatório, a polícia isolou a área de Bab Mesalla, que tem restaurantes, lojas e a principal estação de transporte público, ligando Damasco às províncias Daraa e Sweida.

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O outro incidente, na rua Khalid Bin Walid, teria ocorrido perto de uma sede policial, de acordo com o Observatório. Várias pessoas, incluindo crianças, ficaram feridas na explosão. Ainda não há mais detalhes.

Durante sua aparição na Estação Elétrica Umayyad, Assad conversou com trabalhadores. "Esperamos, no próximo ano, superar a crise em nosso país", teria afirmado, de acordo com a televisão estatal síria.

Nesta terça-feira, Damasco sofreu outro ataque a bomba, que matou 14 pessoas. Não estava claro qual foi o alvo, embora a explosão tenha acontecido nas proximidades do Damascus Tower, um prédio comercial de 28 andares. O edifício onde funcionava o Ministério do Interior fica nas proximidades e também sofreu danos por causa da explosão. Um dia antes disso, o primeiro-ministro sírio, Wael al-Halqi, conseguiu escapar de uma tentativa de assassinato no bairro de Mazzeh, oeste da capital. Duas pessoas, no entanto, não conseguiram sobreviver e outras 11 ficaram feridas.

Hezbollah

 

Enquanto isso, a Coalizão Nacional Síria, de oposição a Assad, baseada no Egito, repreendeu o líder do grupo militante Hezbollah do Líbano, Hassan Nasrallah, um dia depois de ele ter afirmado que os rebeldes sírios não serão capazes de derrotar o regime militarmente.

Poderoso grupo muçulmano xiita, o Hezbollah é conhecido por ser o apoio da Síria às forças do governo nas aldeias xiitas perto da fronteira com o Líbano, principalmente contra os insurgentes sunitas. Nasrallah advertiu que "os verdadeiros amigos da Síria" podem intervir do lado do governo, se houver necessidade.

A Coalizão disse que esperava que o Hezbollah pudesse ficar de fora da guerra da Síria, e pediu ao Líbano para "controlar suas fronteiras". No entanto, os comentários de Nasrallah são indicações mais fortes de que o grupo está pronto para intervir mais substancialmente em favor de Assad.

A Rússia e os EUA concordaram neste sábado em aumentar a cooperação entre os dois países no combate ao terrorismo em seguida à notícia de que dois homens de etnia chechena são os suspeitos dos ataques a bomba durante a Maratona de Boston, nos EUA.

O Kremlin informou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, telefonou para o presidente norte-americano, Barack Obama, para mais uma vez expressar condolências e discutir meios de os dois lados trabalharem mais de perto em questões de segurança, especialmente por causa dos Jogos de Inverno que serão realizados em 2014 em Sochi, na Rússia. "Ambos os lados destacaram o interesse em aumentar a cooperação dos serviços especiais russo e norte-americano no combate ao terrorismo internacional", disse o Kremlin em comunicado.

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A Casa Branca também emitiu um comunicado e disse que Obama agradeceu Putin pelas condolências "e elogiou a cooperação firme que os EUA vêm recebendo da Rússia no combate ao terrorismo, incluindo em seguida os ataques em Boston". "Os dois líderes concordaram em prosseguir com a cooperação no combate ao terrorismo e em questões de segurança no futuro", afirmou a Casa Branca.

Autoridades dos EUA disseram que os dois homens suspeitos dos ataques, que deixaram três mortos e mais de 180 feridos, são chechenos da região turbulenta do norte do Cáucaso. Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, foi morto pela polícia e seu irmão Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, foi capturado na noite de sexta-feira e está internado em um hospital de Boston.

A cooperação entre os serviços de inteligência dos EUA e da Rússia é fraca em razão de relações diplomáticas conflituosas e dos receios de Washington de que Putin use o combate ao terror para acabar com adversários políticos. Analistas russos acreditam que essa situação provavelmente vai mudar após os ataques em Boston.

Alexei Pushkov, advogado do Comitê de Relações Internacionais do Parlamento russo, afirmou que os ataques chocantes deverão reduzir as críticas do governo norte-americano às ações que Putin tomou no norte do Cáucaso desde que assumiu o poder, em 1999.

A Rússia realizou duas guerras com a Chechênia após o fim da União Soviética, a segunda iniciada por Putin quando ele era primeiro-ministro, em 1999. A campanha ajudou a levá-lo à presidência em 2000, mas criou tensões nas suas relações com o Ocidente. As informações são da Dow Jones.

O segundo suspeito dos ataques a bomba durante a Maratona de Boston, Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, encontrado dentro de um barco no quintal de uma casa em Watertown, foi capturado com vida, mas estava ferido e coberto por sangue. Até agora, há pouco conhecimento sobre as motivações dos irmãos de etnia chechena para os ataques, mas o presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu que os investigadores vão resolver o mistério.

"As famílias dos que foram mortos tão sem motivo merecem respostas", declarou Obama, que classificou os suspeitos como terroristas. Na noite de sexta-feira, menos de uma hora depois de autoridades afirmarem que a caçada havia sido infrutífera, eles encontraram o estudante universitário escondido em um barco e ferido por um tiro. Tsarnaev está hospitalizado em condições graves, incapaz de ser interrogado.

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A polícia de Boston anunciou via Twitter ontem que Tsarnaev estava sob custódia. "CAPTURADO!!! A caçada acabou. A busca foi feita. O terror terminou. E a justiça venceu. O suspeito está em custódia.", dizia a mensagem postada na rede social. O outro suspeito dos atentados em Boston, Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, irmão de Dzhokhar, havia sido morto no início da sexta-feira.

A caçada terminou quatro dias depois dos ataques a bomba e apenas um dia depois de a polícia federal norte-americana, o FBI, divulgar imagens de câmeras de segurança dos dois jovens. Eles são suspeitos de terem implantado explosivos em panelas de pressão que foram detonados no meio da multidão durante a maratona, deixando três mortos e mais de 180 feridos.

Obama afirmou que a captura encerrou "um importante capítulo dessa tragédia", mas observou que ainda há muitas questões não respondidas sobre os ataques em Boston, incluindo se os dois homens receberam ajuda de outras pessoas. O presidente pediu que ninguém se apresse para julgar quais seriam as motivações para o crime.

"Quando uma tragédia como essa acontece, com a segurança pública em jogo e os riscos tão grandes, é importante que nós façamos tudo direito", declarou Obama. "É por isso que tomamos cuidado em não nos apressar em julgamentos, não em relação às motivações desses indivíduos e certamente não em relação a grupos inteiros de pessoas", acrescentou. As informações são da Associated Press.

O jornal estatal chinês Shenyang Evening News identificou a terceira vítima das explosões em Boston como Lu Lingzi. Segundo a publicação, ela era uma estudante da Universidade de Boston.

O consulado chinês em Nova York disse em um comunicado na terça-feira que outro cidadão da China foi ferido e estava em condição estável após uma cirurgia.

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O ministério das Relações Exteriores e o consulado Geral da China não anunciaram o nome da vítima a pedido da família. Mas na terça-feira, a mídia de Boston citou uma fonte chinesa do consulado Geral, dizendo que Lu Lingzi estava entre os desaparecidos após as explosões de segunda-feira.

Mais cedo, duas das três pessoas mortas no atentado já haviam sido identificadas. Krystle Campbell, de 29 anos, foi identificada por seu pai, William. Ela era gerente de um restaurante.

O pai da vítima contou que ela estava perto da linha de chegada na companhia de sua melhor amiga. Elas pretendiam tirar uma foto do namorado da amiga de Krystle, que corria a maratona.

A amiga de Krystle ficou gravemente ferida. William declarou-se devastado pela perda.

Além de Krystle, familiares confirmaram a morte do pequeno Martin Richard de oito anos. Ele estava perto da linha de chegada, assistindo à corrida na companhia de sua família. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A França, o Reino Unido e a Rússia estão elevando o nível de segurança em grandes eventos e próximo a edifícios públicos depois que explosões na maratona de Boston mataram três pessoas e deixaram mais de 100 pessoas feridas na segunda-feira.

No Reino Unido, as operações de segurança foram intensificadas para o funeral da ex-primeira-ministra Margaret Thatcher. O evento deve acontecer na quarta-feira na catedral de St. Paul, em Londres, e inclui uma procissão pelas ruas da capital, com o caixão de Thatcher transportado por uma carruagem puxada por cavalos. Entre os convidados está a rainha Elizabeth II.

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A polícia britânica também revisou os planos de segurança para a maratona de Londres, que deve acontecer no domingo.

Na Rússia, os organizadores do Campeonato Mundial de Atletismo em Moscou dizem que vão reforçar a segurança no local.

Segundo a agência de notícias R-Sport, Valentin Balakhnichev, presidente da Federação Russa de Atletismo, disse que os organizadores deverão "tirar conclusões" a partir das explosões em Boston. Balakhnichev disse que os padrões de segurança aos quais eles aderem são altos, mas os organizadores "tomarão medidas mais duras" para garantir a segurança.

A França, por sua vez, ordenou que intensificassem as patrulhas policias e a segurança nos arredores de edifícios públicos. "Novas medidas de precaução foram tomadas sem pânico ou dramatização", disse o ministro do Interior, Manuel Valls, nesta terça-feira à rádio RTL.

A polícia francesa já estava em um estado elevado de alerta após a intervenção militar do país no Mali, acrescentou Valls. O ministro disse que as autoridades francesas estão tendo uma abordagem cautelosa quanto às origens das explosões de Boston. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Testemunhas no local em que ocorreram as duas explosões na linha de chegada da maratona de Boston, por volta das 12h50 (hora local) desta segunda-feira, afirmam que as detonações ocorreram com um intervalo de cerca de cinco segundos, deixando um rastro de vidro e fumaça. Aparentemente, relatam as testemunhas ouvidas pelo jornal Boston Herald, há muitas vítimas, já que o local concentrava corredores, espectadores e funcionários.

"Vi duas explosões. A primeira foi depois da linha de chegada. Ouvi um barulho muito forte e vi a fumaça subindo", relatou o repórter Chris Cassidy, do diário local, que estava correndo a maratona. "Eu continuei correndo e ouvi outro barulho muito forte atrás de mim. Parecia ser numa lata de lixo ou algo parecido. Havia pessoas atingidas com fragmentos, com ferimentos", relatou o repórter do Boston Herald.

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Outro jornalista próximo do local, Chris McIntosh, do Boston Business Journal, relatou "cenas de caos". "Deve haver vítimas, agora vejo muitos caminhões de bombeiros e ambulâncias dirigindo-se ao local", disse ele ao Boston Herald.

As imediações da catedral de São Marcos no Cairo foram cenário de confrontos na saída do funeral de quatro coptas mortos no sábado em atos violentos entre muçulmanos e cristãos. De acordo com testemunhas, homens atiraram pedras nos fiéis que deixavam a catedral e que gritavam frases contra os islamitas no poder.

Explosões de origem indeterminada foram ouvidas na área da catedral. Segundo uma testemunha, os coptas estavam entrincheirados na catedral e a polícia isolou o edifício. O ministério do Interior informou que alguns participantes no funeral atacaram carros na saída do templo, o que provocou confrontos com os moradores do bairro. Milhares de pessoas se reuniram na catedral para acompanhar o funeral dos quatro coptas.

O evento foi marcado pelos gritos de "Sai, sai" contra o presidente islamita Mohamed Mursi. Um muçulmano também morreu nos confrontos de sexta-feira à noite em Al-Josuse, um setor pobre de Qalyubia. Os choques tiveram início quando um muçulmano de 50 anos fez um comentário a um grupo de crianças que desenhava uma suástica em um dos institutos religiosos do bairro. O homem também ofendeu os cristãos e a cruz, e depois discutiu com um jovem cristão. O incidente virou uma troca de tiros entre muçulmanos e cristãos.

Posteriormente, muçulmanos furiosos cercaram uma igreja, protegida pelas forças de segurança, e os dois grupos atearam fogo a pneus nas ruas do bairro. Os coptas cristãos representam de 6 a 10% dos 83 milhões de egípcios. Os confrontos entre as duas comunidades são frequentes.

A mídia estatal do Vietnã informou que 10 pessoas, incluindo sete membros de uma mesma família, foram mortos neste domingo em uma explosão dupla em uma casa usada para estocar materiais para criação de efeitos de fumaça e fogo em filmes. Segundo a agência de notícias Tuoi Tre, o incidente ocorreu neste domingo na cidade de Ho Chi Minh, capital comercial do Vietnã.

Conforme a reportagem, a casa pertencia a um profissional de pirotecnia que trabalhava em filmes e os materiais que ele guardava no local supostamente provocaram as explosões. O homem está entre as vítimas. Ainda de acordo com a agência, vizinhos disseram ter ouvido duas explosões num intervalo de cinco minutos.

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Autoridades não estavam imediatamente disponíveis para comentar o incidente.

As informações são da Associated Press.

Pelo menos 12 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nas explosões de duas bicicletas-bomba ocorridas nesta quinta-feira em uma área movimentada da cidade de Hyderabad, disse um alto funcionário do governo indiano. Trata-se do pior atentado ocorrido no país em quase um ano e meio.

Sushilkumar Shinde, ministro de Interior da Índia, disse que as duas bombas estavam presas a bicicletas posicionadas a apenas 150 metros de distância uma da outra. As explosões ocorreram por volta das 19h locais num intervalo de apenas dois minutos, e não de dez, como foi informado anteriormente por autoridades locais.

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Os alvos foram uma sala de cinema e um ponto de ônibus no bairro de Dilkush Nagar, prosseguiu Shinde, que conversou com jornalistas em Nova Délhi, a capital indiana.

Questionado sobre suspeitos, Shinde respondeu: "Ainda precisamos investigar". Até o momento, nenhum grupo ou indivíduo reivindicou a autoria do duplo atentado.

O local dos atentados é uma área mista, repleta de imóveis residenciais e comerciais. Imagens exibidas pela televisão local mostravam o resgate aos feridos. A polícia isolou o perímetro e era possível observar pessoas correndo desesperadas logo depois das explosões.

Fachadas de lojas foram destruídas e veículos estavam cobertos de destroços. Alimentos e pratos de um restaurante próximo ficaram espalhados pelo chão, perto dos corpos de algumas das vítimas.

O secretário de Interior da Índia, R. K. Singh, disse que a Agência Nacional de Investigação despachou comandos da Guarda Nacional para Hyderabad, capital do Estado de Andhra Pradesh, sul da Índia.

"Este ataque covarde não passará impune", assegurou o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. Ele pediu à população que mantenha a calma.

A Índia não era alvo de um atentado desse porte desde setembro de 2011, quando uma explosão na frente de um tribunal em Nova Délhi deixou 13 mortos.

Hyderabad possui cerca de 10 milhões de habitantes. As populações hindu e muçulmana vivem misturadas ali. A cidade é um dos polos da indústria de tecnologia da informação da Índia.

"O objetivo desta explosão é perturbar a convivência pacífica de todas as comunidades de Andhra Pradesh", denunciou o secretário de governo local Kiran Kumar Reddy.

A Índia encontra-se em estado de alerta há duas semanas, desde que Mohammed Afzal Guru, condenado por envolvimento em um ataque contra o Parlamento que em 2001 causou a morte de 14 pessoas, foi enforcado na prisão. Grande parte da população da porção indiana da Caxemira acredita que Guru não recebeu um julgamento justo. O segredo no qual foi envolta a execução de Guru também causou revolta na região. As informações são da Associated Press.

Pelo menos 11 pessoas morreram e 50 ficaram feridas nas explosões de duas bicicletas-bomba ocorridas nesta quinta-feira em uma área movimentada da cidade de Hyderabad, disse um alto funcionário do governo indiano.

Sushilkumar Shinde, ministro de Interior da Índia, disse que as duas bombas estavam presas a bicicletas posicionadas a apenas 150 metros de distância uma da outra. As explosões ocorreram num intervalo de apenas dois minutos, e não de dez, como foi informado anteriormente por autoridades locais.

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Imagens exibidas pela televisão local mostravam o resgate aos feridos. A polícia isolou o perímetro e era possível observar pessoas correndo desesperadas logo depois das explosões.

"Este ataque covarde não passará impune", assegurou o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. Ele pediu à população que mantenha a calma.

A Índia não era alvo de um atentado desse porte desde setembro de 2011, quando uma explosão na frente de um tribunal em Nova Délhi deixou 13 mortos.

A Índia encontra-se em estado de alerta há duas semanas, desde que Mohammed Afzal Guru, condenado por envolvimento em um ataque contra o Parlamento que em 2001 causou a morte de 14 pessoas, foi enforcado na prisão. Grande parte da população da porção indiana da Caxemira acredita que Guru não recebeu um julgamento justo. O segredo no qual foi envolta a execução de Guru também causou revolta na região. As informações são da Associated Press.

Pelo menos dez pessoas morreram e 50 ficaram feridas em duas explosões ocorridas nesta quinta-feira em áreas movimentadas da cidade de Hyderabad, disse um alto funcionário do governo indiano. A polícia ainda não determinou as causas das explosões, disse o secretário de Interior da Índia, R. K. Singh, em Nova Délhi, a capital do país. Hyderabad fica no sul da Índia.

Apesar disso, Singh disse que a Agência Nacional de Investigação despachou comandos da Guarda Nacional para Hyderabad, capital do Estado indiano de Andhra Pradesh.

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As explosões aconteceram com dez minutos de diferença e atingiram um cinema e um ponto de ônibus. Imagens exibidas pela televisão local mostravam o resgate aos feridos. A polícia isolou as áreas e era possível observar pessoas correndo desesperadas logo depois das explosões.

A Índia encontra-se em estado de alerta há duas semanas, desde que Mohammed Afzal Guru, condenado por envolvimento em um ataque contra o Parlamento que em 2001 causou a morte de 14 pessoas, foi enforcado na prisão. Grande parte da população da porção indiana da Caxemira acredita que Guru não recebeu um julgamento justo. O segredo no qual foi envolta a execução de Guru também causou revolta na região. As informações são da Associated Press.

Quatro carros-bomba explodiram em áreas predominantemente xiitas do Iraque nesta sexta-feira, matando pelo menos 31 pessoas e deixando dezenas de feridos. Os ataques em Bagdá e numa cidade ao sul da capital são os mais recentes cometidos por supostos insurgentes sunitas que tentam provocar a volta da violência sectária e prejudicar o governo, liderado pelos xiitas.

Os atentados desta sexta-feira tiveram como alvo um mercado aberto no bairro de Kazimyah, norte de Bagdá, e uma outra feira na cidade xiita de Shomali, província de Hillah province, ao sul da capital iraquiana.

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Nas manhãs de sexta-feira, os iraquianos se dirigem para feiras e mercados para fazer compras e passar algum tempo com a família durante o fim de semana muçulmano. Mercados são um alvo comum de militantes, que desejam atingir o maior número possível de pessoas.

Em Bagdá, o primeiro carro-bomba explodiu no meio da manhã na entrada do mercado Kazimyah, informaram dois policiais. Quando compradores em pânico tentaram deixar a área, um segundo carro, que estava estacionado, explodiu a poucos metros de distância, informaram os oficiais.

Pelo menos 17 pessoas morreram e 45 ficaram feridas nos dois ataques, segundo a polícia. Todas as vítimas eram civis. Cerca de uma hora mais tarde, dois carros-bomba explodiram simultaneamente na feira de Shomali, matando pelo menos 14 pessoas e ferindo 26.

Funcionários do setor de saúde confirmaram os números de mortos de cada ataque. Todas as fontes falaram em condição de anonimato. As informações são da Associated Press.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos disse que duas explosões em Deraa, uma cidade no sul da Síria, mataram e feriram dezenas de soldados das tropas de segurança neste sábado. O grupo ativista disse que as explosões foram provocadas por dois homens-bomba que tinham como alvo forças do regime na cidade.

A agência de notícias Sana afirmou que as explosões deixaram vários feridos e enormes danos materiais, mas não forneceu mais detalhes.

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As explosões foram seguidas por confrontos entre as forças do regime e os rebeldes que lutam para derrubar o presidente sírio Bashar Assad. As informações são da Associated Press.

Explosões ocorridas no sul do Afeganistão mataram oito pessoas neste sábado, incluindo dois membros da coalizão que atua no país, quatro agentes de inteligência e dois policiais, segundo informaram autoridades locais. Grupos rebeldes com frequência atacam forças de segurança e oficiais afegãos numa tentativa de desestabilizar o governo.

Na província de Kandahar, um suicida a pé detonou os explosivos que carregava num posto do escritório da inteligência no distrito de Maruf, causando seis mortes. Neste caso, o Taleban assumiu a autoria do atentado.

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Já os policiais foram mortos na província vizinha de Zabul, numa explosão ocorrida quando os oficiais iam ao encontro de um veículo policial que havia passado por cima de uma mina. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Igrejas foram atacadas neste domingo no nordeste da Nigéria, durante os serviços religiosos, matando pelo menos uma pessoa e ferindo outras, em mais um ataque de radicais islâmicos. Em Jos, cidade dividida entre muçulmanos e cristãos, uma bomba explodiu em uma igreja evangélica provocando danos ainda não mensurados. A polícia local confirmou o ataque, mas não deu detalhes sobre a bomba.

Em Biu, no nordeste da Nigéria, outra bomba explodiu em uma igreja, matando um funcionário e ferindo outros. Nenhum grupo se responsabilizou pelos ataques. Uma onda de violência sectária está atingindo a Nigéria, provocada por uma seita conhecida como Boko Haram, cuja nome significa "Educação ocidental é sacrilégio", em hausa, uma língua local.

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A seita tem sido acusada de matar mais de 560 pessoas apenas neste ano, de acordo com um cálculo da Associated Press. Os alvos da seita incluem igrejas, postos policiais e outros prédios de segurança, frequentemente atacados por carros bomba. As informações são da Associated Press.

Mais de 140 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira quando balões de gás explodiram durante um concerto do partido governista em Erivan, capital da Armênia, dias antes das eleições parlamentares, marcadas para domingo.

O Ministério de Assuntos Emergenciais disse que 144 pessoas sofreram queimaduras quando um grande número de pequenos balões explodiram repentinamente durante o concerto, realizado pelo partido do presidente Serzh Sarkisian na praça central de Erivan.

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Imagens postadas em sites armênios mostraram partidários celebrando com grandes quantidades de balões, seguidas por cenas caóticas do que aconteceu depois, com pessoas gritando em meio à confusão.

Os balões estavam decorados com o slogan de campanha do partido governista: "vamos acreditar na mudança".

"Todas as vítimas tiveram ferimentos leves ou medianos. Agora, os médicos tentam recuperá-las do choque", disse o ministro da Saúde Harutiun Kushkian aos jornalistas.

Ainda não há informações sobre o que causou a explosão dos balões.

Os armênios vãos às no domingo para escolher os 131 integrantes da Assembleia Nacional. Trata-se do maior teste desta ex-república soviética desde a eleição presidencial de 2008, quando manifestações de rua se transformaram em confrontos entre a polícia antidistúrbio e partidários da oposição que deixaram dez mortos.

Pesquisas de opinião indicam que o partido do presidente Serzh Sarkisian, o Republicano - que atualmente tem a maioria parlamentar - está à frente de seu aliado de coalizão - o Armênia Próspera, liderado pelo magnata milionário e ex-lutador de braço Gagik Tsarukian. Partidos de oposição aparecem bem atrás nos levantamentos. As informações são da Dow Jones.

Pelo menos seis pessoas foram mortas em várias explosões e trocas de tiros, no complexo de acomodações para estrangeiros, em Cabul, no Afeganistão, o chamado "Green Village", nesta quarta-feira. Fontes afegãs disseram que houve pelo menos seis explosões pouco depois de o presidente dos EUA, Barack Obama, deixar o país após uma visita surpresa ao líder afegão, Hamid Karzai.

Testemunhas informaram que havia muita fumaça próximo ao "Green Village", onde normalmente se hospedam funcionários das Nações Unidas e da União Europeia, próximo ao principal aeroporto de Cabul. O local sofreu um atentado com a explosão de um carro-bomba conduzido por um suicida. O Taleban assumiu a autoria dos ataques. Segundo o ministro do Interior do Afeganistão, Sediq Sediqqi, dentre os mortos estão cinco civis e um militar.

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Os atentados ocorrem no primeiro aniversário da morte do líder Osama bin Laden, e duas semanas depois de a capital afegã sofrer um de seus maiores ataques em 10 anos de guerra, que visou bases militares, escritórios do governo e embaixadas.

Conforme informou o chefe de polícia de Cabul, Mohammad Ayoub Salangi, após as investidas, a embaixada dos Estados Unidos soou o alarme e disse estar "sob bloqueio", advertindo funcionários a se protegerem e permanecerem longe das janelas.

Mais cedo, Obama aterrissou em Cabul em meio a forte esquema de segurança e sigilo, onde assinou um acordo com Karzai, consolidando 10 anos de ajuda dos EUA ao Afeganistão, após a saída das forças de segurança da Otan, o que deverá ocorrer em 2014.

Segundo o presidente afegão, o acordo com os EUA não ameaça nenhum país vizinho. "Nossa intenção é trazer a estabilidade, prosperidade e o desenvolvimento à região". As informações são da Dow Jones.

Pelo menos 27 pessoas ficaram feridas numa série de quatro explosões que atingiram nesta sexta-feira o centro da cidade de Dnipropetrovsk, no leste da Ucrânia, informaram autoridades locais. Promotores acreditam na possibilidade de um ataque terrorista.

A primeira explosão ocorreu numa parada de bonde, ferindo 13 pessoas, segundo a porta-voz do Ministério de Situações Emergenciais, Yulia Yershova. A segunda foi perto de uma escola, deixando 11 feridos, entre os quais nove crianças, e a terceira feriu outras três pessoas nas proximidades de uma estação ferroviária.

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Uma quarta explosão foi ouvida, mas não há relatos de feridos. As informações são da Associated Press.

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