Tópicos | falta de atitude

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta quarta-feira (27), que se fosse o gestor estadual atuaria na “linha de frente do combate à violência”. Segundo o petebista, os índices violentos crescem por falta de “atitude política” do governador Paulo Câmara (PSB) diante do setor, o contrário do que foi feito pelo ex-governador Eduardo Campos em 2007.

"O próprio PSB nos forneceu em um período distinto uma política adequada. Eduardo quando assumiu em 2007 encontrou o quadro de segurança pública deteriorado, foi para linha de frente, assumiu riscos com o Pacto Pela Vida, não se escondeu, não se omitiu e colheu resultados", observou em entrevista a uma rádio local. “[Com o quadro atual] de certo o governador se afasta e essa agenda vai se desgastando. Não se viu o governante nessa agenda, faltou atitude política”, acrescentou.

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Caso fosse o governador de Pernambuco, Armando declarou que “iria para linha de frente, assumiria a responsabilidade, exigiria do aparelho de segurança de Pernambuco, iria cobrar e investir na inteligência”. “Somente agora, que você vê a proximidade das eleições, temos um grande ativismo governamental. Não quero me apresentar como sendo melhor do que ninguém, mas é preciso atitude do governante”, cravou.

Durante a entrevista, o senador também comentou sobre as articulações do movimento ‘Pernambuco quer mudar’ - liderado por nomes como o dele, do ex-governador João Lyra Neto (PSDB), do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e do ministro Mendonça Filho (DEM).

“Estamos construindo esta frente juntando forças e com o sentido de ninguém se colocar acima de ninguém. Não estou mais credenciado por já estar no campo da oposição. Quem reunir melhores condições para liderar este projeto terá o nosso apoio, mas meu nome está à disposição dessas forças”, salientou.

Armando Monteiro disse ainda que “o sistema do PSB está se esgotando”. “Pretendo oferecer a Pernambuco um projeto novo. Pernambuco perdeu o protagonismo, perdeu força, tem problemas em áreas sensíveis de segurança, um grande número de obras descontinuadas e perdeu voz no cenário nacional", analisou.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) criticou, nesta sexta-feira (3), o silêncio do presidente Michel Temer (PMDB) diante do que ele classificou como “declarações desastrosas” dos ministros que compõem o governo. Mesmo sem citar nomes, o parlamentar fez menção a postura da ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, que havia pedido para acumular o salário da pasta com o de desembargadora aposentada, garantindo-lhe um vencimento bruto de R$ 61,4 mil por mês. 

“As declarações desastrosas dos ministros de Temer vão corroendo ainda mais a credibilidade do governo. E Temer não toma atitude. Fica calado”, disparou Buarque, em publicação no Twitter. “É  grave quando a ministra pede para acumular salários. E afronta a população usar escravidão como metáfora para ganhar 62 mil reais”, acrescentou.

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Caso acumulasse as remunerações, Luislinda passaria a receber mais do que o teto constitucional que é equivalente a R$ 33,7 mil. O pedido da ministra causou polêmicas e ela cancelou a solicitação, mas ao se justificar disse que essa situação, "sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura".

A auxiliar do presidente Michel Temer disse ainda que gostaria de receber o valor integral do salário de ministra porque o cargo impõe custos como se "vestir com dignidade" e "usar maquiagem". 

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