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As desavenças na família real britânica não deixaram de estar presentes nem no leito de morte da Rainha Elizabeth II. Segundo informações do jornal Daily Mail, Meghan Markle preferiu não se despedir da monarca por medo de ser recebida com frieza pelos membros da realeza. Portanto, Príncipe Harry viajou sozinho para Escócia, deixando a esposa em Londres.

Os medos de Meghan foram confirmados pelo setorista de monarquia na BBC, Nicholas Witchell. Que declarou: "Ela provavelmente seria recebida com uma frieza terrível, para ser o mais claro possível".

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A imprensa britânica também não foi muito gentil com Harry. Apesar do filho de Diana estar claramente abalado com a morte da avó, os jornais locais noticiaram que ele foi o último a chegar em Balmoral, e o primeiro a deixar o castelo. Enquanto estava no local, ele teria passado o tempo ao lado do pai, Rei Charles III, e do irmão, Príncipe William.

 

Do fascínio por sua naturalidade, que trouxe frescor a uma família real britânica um tanto conservadora, até seu confronto crescente com a "The Firm", uma expressão irônica usada para se referir à monarquia como um empreendimento lucrativo, Meghan Markle parece estar seguindo os passos da falecida princesa Diana.

Seu casamento em maio de 2018 com o príncipe Harry parecia algo retirado de um conto de fadas.

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A união de uma atriz americana e feminista fervorosa com o neto de Elizabeth II, sexto na linha de sucessão ao trono britânico, parecia destinada a modernizar a imagem da realeza.

Mas, dois anos depois, Meghan, de 39 anos, abalou a instituição com sua decisão de abandonar suas obrigações reais para se mudar com Harry e seu bebê Archie para o Canadá e depois para os Estados Unidos, onde o casal atualmente trabalha produzindo documentários para Netflix e podcasts para Spotify.

E agora, em uma entrevista potencialmente explosiva com a estrela da televisão americana Oprah Winfrey, que irá ao ar neste domingo às 22h00 (horário de Brasília), ela se posiciona contra o Palácio de Buckingham, acusando-o de dizer "inverdades" sobre ela.

Harry, 36 anos, a apoiou em tudo, apesar de ter perdido seu título de Alteza Real, seu salário público, boas relações com sua família e suas honras militares muito estimadas.

Ele o fez declarando que queria evitar um novo drama como o vivido por sua mãe, a princesa Diana, que morreu em um acidente de carro em 1997 em Paris após ter rompido com seu marido, o príncipe Charles, e os rigores de uma realeza que não sabia como assimilar sua originalidade e seu glamour.

- Sexismo e racismo -

No início, Meghan surpreendeu com gestos tão simples como fechar ela mesma a porta do carro, ou ações comprometidas, como sua participação em um livro de receitas elaborado pelos sobreviventes do incêndio em 2017 de um arranha-céu de habitação social em que 71 pessoas morreram, em sua maioria migrantes.

Meghan arregaçou as mangas, vestiu um avental e colocou a mão na massa na cozinha de um centro muçulmano para ajudar a preparar receitas da Europa, Oriente Médio e do norte da África.

Com sua imagem de modernidade, despreocupação e compromisso social, o casal ganhou muita popularidade. Sua conta do Instagram, aberta em abril de 2019, chegou a um milhão de seguidores em menos de seis horas, um recorde mundial.

Logo ambos começaram a mostrar seu desconforto com o estilo de vida rígido imposto aos membros da realeza britânica, perseguidos por uma imprensa sensacionalista implacável, contra a qual romperam os moldes tradicionais. Um desses momentos foi quando decidiram não apresentar seu primeiro filho Archie, nascido em maio de 2019, na saída da maternidade, como manda a tradição.

Acostumada ao estilo de vida de uma rica atriz americana, Meghan também foi criticada por uma viagem luxuosa a Nova York para receber presentes de suas amigas, incluindo a advogada Amal Clooney e a tenista Serena Williams.

O príncipe Harry denunciou "o sexismo e o racismo" contra sua esposa nas redes sociais, como o tuíte de um apresentador da BBC que, após o nascimento de Archie, escreveu "o bebê real sai do hospital" junto com a foto de um casal que dava as mãos a um chimpanzé. Foi imediatamente demitido.

A tensão foi aumentando e, em janeiro, o casal provocou um terremoto ao anunciar que estavam deixando seu lugar de primeiro plano na família real britânica.

Perderam seus títulos de altezas reais, seu subsídio público, os cargos honorários militares de Harry e o respeito de muitos que os acusaram que querer continuar se aproveitando de sua condição financeira.

Após uma breve passagem pelo Canadá, foram morar na Califórnia, onde Meghan cresceu e tem contatos profissionais.

- Escravos e um rei -

Filha de Thomas Markle, um diretor de iluminação que ganhou um Emmy por seu trabalho na série "Hospital Geral", e de Doria Ragland, assistente social e professora de yoga, Meghan nasceu em 4 de agosto de 1981 em Los Angeles.

Por parte de mãe, descende de escravos negros das plantações de algodão da Geórgia, no sul dos Estados Unidos. Por parte de pai, do rei Roberto I da Escócia, que reinou entre 1306 e 1329.

Seus pais se separaram quando ela tinha dois anos e se divorciaram cinco anos mais tarde.

Markle se formou em teatro e relações internacionais na Northwestern University, perto de Chicago, o que a levou a seis semanas de práticas na embaixada dos EUA na Argentina.

A atriz alcançou a fama trabalhando na série "Suits", sobre um escritório de advocacia de Nova York.

Antes de se casar com Harry, esteve casada com o produtor Trevor Engelson, de quem se divorciou após dois anos.

Velhos amigos a acusaram de negligenciá-los à medida que avançava na vida. Seus dois meio-irmãos, que não foram convidados para o casamento, criticaram-na ferozmente, sugerindo que ela teria vergonha deles.

O difícil relacionamento com seu pai também gerou muita polêmica.

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, está "respondendo ao tratamento" por uma "infecção" - informou o Palácio de Buckingham nesta terça-feira (23).

Até então, nenhuma informação havia sido divulgada sobre as causas de sua internação há uma semana.

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"O duque de Edimburgo permanece no hospital King Edward VII", acrescentou o Palácio em um comunicado, informando ainda que o príncipe, de 99 anos, está "respondendo ao tratamento, mas não deve sair do hospital por vários dias".

Na semana passada, uma fonte do Palácio de Buckingham garantiu que ele não tinha contraído a Covid-19.

O príncipe Philip e a rainha Elizabeth II receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus no início de janeiro.

Segundo seu filho mais novo, o príncipe Edward, Philip está "muito melhor" uma semana após sua internação. "Ele não vê a hora de sair", disse nesta terça-feira à emissora Sky News. "Estamos cruzando os dedos".

Devido à pandemia de coronavírus, o príncipe consorte passou grande parte do ano passado confinado com a rainha no Palácio de Windsor, exceto por uma estada de verão no castelo escocês de Balmoral.

O príncipe Philip retirou-se da atividade pública em agosto de 2017, após ter participado de mais de 22.000 compromissos oficiais desde a ascensão de sua esposa ao trono em 1952.

Em junho de 2017, ele já havia sido hospitalizado por dois dias para tratar "uma infecção relacionada a um patologia".

Ele foi submetido a uma cirurgia no quadril em 2018 e, no final de dezembro de 2019, ficou quatro dias internado no mesmo hospital onde se encontra atualmente "por problemas de saúde pré-existentes", segundo o Palácio.

O "filho favorito" da rainha Elizabeth II, o príncipe Andrew, foi visto durante anos como um playboy e militar corajoso, mas sua reputação está na corda bamba devido a suas relações perigosas com o falecido Jeffrey Epstein.

O duque de York, 59 anos, e herói da Guerra das Malvinas (1982), na qual lutou aos 22 anos como piloto de helicóptero, agora vê sua reputação comprometida por seus laços com o empresário americano que, acusado de explorar sexualmente meninas menores de idade por anos, cometeu suicídio na prisão.

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O príncipe, oitavo na ordem de sucessão ao trono britânico, era arrogante e sem compaixão, de acordo com as supostas vítimas de Epstein.

Andrew tentou defender seu papel no escândalo em uma longa entrevista na televisão que acabou se transformando em um fiasco.

Diante de toda a controvérsia, ele anunciou na quarta-feira o afastamento de seus compromissos públicos, uma decisão humilhante e muito rara para um membro da família real.

Nascido em 19 de fevereiro de 1960 no Palácio de Buckingham, 10 anos depois de sua irmã mais velha, a princesa Anne, o príncipe Andrew é o terceiro filho da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip.

Por sua natureza calma e seu entusiasmo, ele é considerado o "filho favorito" de Sua Majestade. A rainha concedeu a ele o título de duque de York.

Quando jovem, era um dos solteiros mais cobiçados e considerado um verdadeiro conquistador até se casar, em 1986, com Sarah Ferguson.

Teve duas filhas dessa união, as princesas Beatrice (1988) e Eugenie (1990), mas o casamento acabou não vingando.

Apesar do divórcio, em 1996, Andrew e Sarah afirmam continuar sendo "os melhores amigos do mundo".

A duquesa de York continua morando na casa de seu ex-marido e até mesmo costuma defendê-lo.

Relação mal aconselhada

Após sua separação, o príncipe Andrew foi visto com mulheres nuas em férias na Tailândia e participando de uma festa cujo tema era "prostitutas e cafetões" nos Estados Unidos, junto a Ghislaine Maxwell.

A filha do magnata da mídia Robert Maxwell é acusada por várias supostas vítimas de Epstein de terem sido "recrutada" por ela, o que ele sempre negou.

Após 22 anos na Marinha, o duque de York tornou-se o representante especial do Reino Unido para o comércio internacional, mas é altamente criticado por suas elevadas despesas às custas dos contribuintes.

Enquanto suas relações com o genro do ex-presidente tunisiano Ben Ali, com o filho do falecido ditador líbio Muammar Khadafi e com um controvertido bilionário cazaque já eram vistas com maus olhos, seus laços com Jeffrey Epstein, condenado em 2008 por levar menores a se prostituírem, surgem em 2011.

Uma foto mostra o príncipe Andrew abraçando Virginia Roberts, que afirma ter sido forçada a fazer sexo com ele, o que Andrew nega categoricamente.

Outra foto mostra o príncipe caminhando pelo Central Park com Epstein, em dezembro de 2010, um ano após sua libertação.

Essa relação foi "imprudente", o príncipe reconheceu em comunicado quarta-feira. Mas alguns dias antes, durante uma entrevista na televisão, ele explicou que o financista havia permitido que ele conhecesse pessoas interessantes.

Em palavras ainda mais desajeitadas, o duque de York simplesmente julgou o comportamento de seu amigo "inadequado".

Desde essa entrevista, as instituições com as quais o príncipe sempre colaborou deram as costas para ele.

Mais uma vaga foi anunciada para quem quiser trabalhar com a família real. A realeza britânica está à procura de um novo faxineiro para o Castelo de Windsor, local onde mora príncipe Harry e Meghan Markle, no Reino Unido. O local é bem grande e o valor do salário é de impressionar: a monarquia vai desembolsar 14 mil libras que, convertendo para reais, dá aproximadamente 79 mil reais.

Divulgado no site oficial, qualquer um com experiência prévia no ramo pode se candidatar online e a carga horária é de 30 horas semanais, de segunda-feira a domingo.

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A rainha Elizabeth II surpreendeu a todos nesta quinta-feira (7) ao escrever pela primeira vez um post no Instagram da família real britânica. Ela compartilhou com os 4,6 milhões de seguidores uma visita que fez ao Museu de Ciências Natural de Londres e, no final do texto, assinou: "Elizabeth R".

Na publicação, a rainha compartilhou a foto de uma carta enviada pelo matemático e pioneiro da computação do século 19, Charles Babbage (1791-1871), para seu tataravô, o então príncipe Albert (1819-1861), esposo da rainha Vitória (1819-1901). No texto, Babbage comenta sobre uma máquina analítica que havia inventado e que permitia fazer cálculos com cartões perfurados.

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"Hoje, ao visitar o Museu de Ciências, fiquei interessada ao descobrir uma carta do Arquivo Real, escrita em 1843, para meu tataravô, o príncipe Albert", escreveu a rainha. "Tive o prazer de aprender sobre as iniciativas de codificação informática das crianças e me parece apropriado que publique este comentário no Instagram, no Museu de Ciência, que durante muito tempo defendeu a tecnologia, a inovação e inspirou a próxima geração de inventores", acrescentou.

Em 2014, a rainha também chamou atenção ao postar o primeiro tweet na conta da família real, também sobre o Museu de Ciência. Na ocasião, após meia hora de publicado, o tweet havia sido compartilhado por mais de 3 mil pessoas.

Ao longo de seu reinado, Elizabeth II testemunhou diversos avanços tecnológicos como a criação da televisão a cores e dos aparelhos celulares. Seu primeiro correio eletrônico foi enviado em 1976, em uma época na qual poucas pessoas conheciam a internet.

Os britânicos despertaram neste sábado (8) impactados e tristes com a morte da enfermeira do hospital King Edward II- onde a duquesa de Cambridge esteve hospitalizada -, depois de ser vítima de uma 'pegadinha' de uma rádio australiana que acabou provocando o primeiro escândalo no "conto de fadas" de William, Kate e do bebê que esperam.

Segundo a polícia, que espera os resultados da necropsia, até a próxima semana não serão divulgadas as causas da morte da enfermeira, que, segundo noticiou a imprensa após seu falecimento na sexta-feira, se tratou de um suicídio.

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Todos os jornais britânicos, com exceção do Financial Times, destacam na primeira página sua morte, e as redes sociais fervem com críticas aos autores do trote telefônico.

Segundo o Times, Jacintha Saldanha tinha 46 anos e era mãe de dois filhos, adolescentes. De acordo com o jornal, ela foi encontrada nas dependências reservadas às enfermeiras no hospital. A enfermeira, originária da região de Mangalore, na Índia, vivia em Bristol com sua família desde 2003.

Na terça-feira recebeu às 05h50 locais um telefonema de dois dos apresentadores da rádio australiana 2Day FM, que se fizeram passar pela Rainha e pelo príncipe Charles para perguntar pelo estado de Kate, que, desde a véspera, estava internada por fortes náuseas provocadas por sua gravidez. A enfermeira, que caiu na pegadinha, passou a chamada a uma colega do serviço onde a esposa do príncipe William estava internada, e este forneceu notícias da paciente aos falsos nobres.

O hospital londrino anunciou ter enviado neste sábado uma carta à rádio australiana na qual julga "perfeitamente lamentável" a decisão de ter gravado e depois divulgado o trote. O fato de "a chamada ter sido gravada e da direção de sua rádio ter aceitado divulgá-la é perfeitamente lamentável", afirma na carta o Lord Simon Glenarthur, presidente do hospital.

Já o jornal Daily Telegraph lembra que a rádio australiana, que decidiu suspender até nova ordem os dois apresentadores, continuava reproduzindo a pegadinha várias horas após a morte de Saldanha. Também acrescenta que a rádio 2Day FM foi colocada sob vigilância por cinco dias. Não é a primeira vez que está na mira do organismo de controle australiano por "violações graves" das regras. A rádio declarou neste sábado que não fez "nada ilegal".

O Daily Mirror destaca na primeira página o "sofrimento de Kate após o suicídio da enfermeira enganada", assim como o resto dos tablóides, que insistem particularmente no impacto da notícia na esposa grávida do príncipe William. O correspondente real do Mirror chega a temer que o bebê real "se veja associado por toda a sua vida a este espantoso acontecimento". "Se Kate precisar voltar ao hospital King Edward VII, onde é bastante provável que dê à luz, esta lembrança a perseguirá", afirma.

O tablóide também cita um antigo guarda-costas da princesa Diana, mãe de William, que lembra que sempre houve um protocolo para evitar este tipo de coisas, embora neste caso aparentemente nada tenha sido explicado aos funcionários do hospital.

Já o The Independent convida seus leitores a tomarem a distância necessária para que "esta tragédia não seja utilizada como uma desculpa para denunciar a imprensa".

"As pessoas fazem brincadeiras todo o tempo. Às vezes se voltam conta elas. Em outras, as consequência são desproporcionais", escreve o redator-chefe Chris Blackhurst antes de acrescentar que "não pode desculpar" os apresentadores australianos, embora "seja preciso se distanciar um pouco desta tragédia".

Esta intrusão na vida particular de William e Kate, embora neste caso não se trate de paparazzi em busca de uma exclusiva, ocorre após o escândalo pela publicação neste verão em uma revista francesa de fotos tiradas da jovem quando tomava sol de topless em uma propriedade particular.

Este novo escândalo midiático, protagonizado, como da última vez, por um meio de comunicação estrangeiro, só vai contribuir para a reserva do príncipe William, traumatizado pela forma como sua mãe, que viveu perseguida pelos paparazzi, faleceu.

Quanto à imprensa britânica, no olho do furacão após o escândalo das escutas telefônicas e de um relatório que pede a criação de uma comissão de controle da imprensa, decidiu apresentar em sua maioria o casal real como uma vítima de seus colegas estrangeiros.

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