Tópicos | fim da mediocridade

Que o governador de Pernambuco e potencial candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), é aberto ao diálogo e tem surpreendido com suas alianças política não se pode negar. Nesta sexta-feira (3), durante o ato de formalização da adesão do PSDB ao Governo do Estado, o socialista pontuou que as novas alianças são necessárias para “o Brasil de amanhã” e elencou a atitude como marca da “nova política”. Além disso, frisou a necessidade de “celebrar do diálogo” e de “superar a mediocridade”. 

“Esta atitude é necessária no Brasil de hoje e o Brasil de amanhã. O Brasil tem clareza que é preciso superar a celebração a mediocridade. É preciso celebrar o diálogo. A capacidade de enxergar ao longe, a capacidade de resgatar o planejamento que vai além dos horizontes de um governo, que enxerga as gerações e o interesse da nação”, disse Eduardo, lembrando que durante as duas últimas eleições ao governo (2006 e 2010) disputou sem “desqualificar” os adversários políticos e foi esta “coerência” que atraiu o PSDB, agora, para a gestão.

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“Aprendi desde cedo que o valor da democracia não pode ser um valor da boca para fora, de palavras que o vento leva. Tem que ser exercido nas atitudes, na coerência. E é esta coerência que nos permite hoje, meu prezado e amigo Sérgio Guerra, receber de maneira formal na base de sustentação do nosso governo o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)”, assegurou o presidenciável. Segundo o governador, a união com os tucanos não vem de interesses políticos, mas de colocar “o interesse do povo no centro do que está sendo feito”.

A união das duas forças, de acordo com Campos, é um reflexo da nova política. “Esta é a discussão entre a velha política e a nova política. A velha política tem medo do debate, a nova política quer o debate, acredita nas ideias, quer somar os bons em torno, não dos interesses de quem vai ser isso ou aquilo, mas em torno dos interesses coletivos. E é essa a política que precisa ser resgatada no Brasil, à política que coloca os interesses do Brasil e do povo acima dos interesses medíocres da velha política”, soltou. 

O presidenciável colocou ainda que 2014 será um ano importante para o “debate do futuro político” e apelou para a experiência dos atores políticos presentes. Segundo Campos, os mais experientes já se tocaram que o país necessita de um dirigente que acredite no entendimento, “não em torno de cargos e espaços políticos”, mas de “de programas, pensamento e de um ideal”. 

 

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