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O reflexo do rosto do general Mauro Lourena Cid foi identificado pela Polícia Federal (PF) como o que aparece em uma imagem usada para negociação, nos Estados Unidos, de uma escultura que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu de presente. Mauro Lourena é o pai do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Os dois foram alvos da operação Lucas 12:2, da PF, nesta sexta-feira (11).

A imagem foi um dos elementos que embasou o pedido de buscas na casa do general. É possível ver ele segurando o celular na horizontal, com as duas mãos, para fazer o registro. Dentro da caixa fotografada, havia uma escultura de um coqueiro de ouro.

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De acordo com a PF, uma troca de mensagens entre o pai e o filho aponta que o general chegou a pedir orientações ao tenente-coronel sobre onde levar o item para que fosse avaliado, além de outras joias. A escultura teria sido um dos presentes recebidos por Bolsonaro nos Emirados Árabes, em novembro de 2022, quando participou o encerramento do Seminário Empresarial da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

Ainda segundo as investigações, Mauro Lourena Cid foi quem vendeu nos Estados Unidos o relógio rolex, recomprado depois pelo advogado Frederick Wassef para ser devolvido ao Tribunal de Contas da União (TCU), que iniciou uma investigação sobre o desvio dos presentes. As joias e outros itens recebidos enquanto o presidente está no cargo são posse do governo federal e não pessoais. O rolex e um outro relógio de luxo foram vendidos por Mauro Lourena Cid por US$ 68 mil.

O uso de lenha residencial no País cresceu em 225 mil toneladas em 2022, ou 1% contra 2021, levando o consumo ao maior volume desde 2009. Segundo o Observatório Social do Petróleo (OSP), as famílias brasileiras consumiram 24,2 milhões de toneladas de lenha, resultado que está diretamente ligado à queda na demanda por gás de cozinha, cujas vendas caíram 1,8% no ano passado, o equivalente a 188 mil metros cúbicos.

A análise do OSP se baseia no Balanço Energético Nacional 2023, divulgado na quarta-feira, 28, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De acordo com os dados, o uso de lenha nas residências regrediu entre 2007 e 2013, mas voltou a crescer nos anos seguintes, atingindo seu maior patamar no ano passado.

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"O consumo de lenha em 2022 é o maior desde 2009 e a demanda de GLP é a menor da década", afirma Eric Gil Dantas, economista do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais.

O estudo da EPE aponta que desde 2018 a lenha é a segunda fonte de consumo de energia nos lares no Brasil. Em 2022, representou 26% da matriz energética residencial. A eletricidade é a fonte mais utilizada, presente em 46% das residências do país. A terceira fonte de consumo é o gás de cozinha, que responde por 22% da matriz energética residencial.

Segundo ele, o principal responsável pela alta do botijão de gás liquefeito de petróleo de 13 quilos e sua substituição pela lenha residencial foi o aumento dos preços causado pelo PPI (Preço de Paridade de Importação), a política de cálculo dos combustíveis adotada pela Petrobras em 2016 e que chegou ao fim no mês passado.

"Desde o início do PPI, o uso de lenha pelos brasileiros aumentou 24%", informa Dantas.

O preço médio anual do botijão de gás de 13kg subiu 50% em termos reais desde 2016, chegando a R$ 112 na média real para o ano de 2022. Em 2016, o preço médio anual real era de R$ 74.

Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o preço médio na semana de 18 a 24 de junho era de R$ 103,29 por botijão.

 Estudo feito por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Instituto Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe (IPPPP) constatou que a Covid-19 pode afetar a placenta de gestantes, com reflexos nos fetos. Entre esses reflexos estão o nascimento prematuro e até mesmo a morte intrauterina do bebê.

A pesquisa foi desenvolvida no Hospital de Clínicas e no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, com consentimento das pacientes e aprovação do Comitê de Ética das instituições.

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A principal conclusão do estudo foi que na grande maioria das pacientes com forma assintomática ou leve da doença, que não precisaram de internação, o vírus não teve qualquer efeito para o bebê. “Não encontramos efeito nem a longo prazo e nem imediatamente com a mãe que está em casa, já no finalzinho da gestação, que está com Covid e foi para o hospital ganhar o bebê. A gente não encontrou nenhum evento adverso”, disse à Agência Brasil a professora Lucia de Noronha, da Escola de Medicina da PUCPR, uma das coordenadoras do estudo.

Praticamente todas as mães que que foram hospitalizadas com uma forma moderada ou grave de Covid-19 tiveram eventos adversos, seja um parto prematuramente induzido, porque o bem-estar fetal estava comprometido, seja a perda do bebê. “Foi o evento mais raro, mas aconteceu nas formas moderadas e graves que necessitaram de hospitalização. As formas leves não tiveram problemas, o que é uma excelente notícia, porque significa que a imensa maioria das mães vai ter seus bebês normalmente”, afirmou Lúcia.

Ela chamou a atenção para o fato de que todas as mulheres com formas moderadas e graves da doença tinham comorbidades, como obesidade, diabetes e hipertensão. “Mas os bebês não morreram por causa da comorbidade e sim por causa da Covid. As mães tiveram forma grave porque tinham comorbidades”, disse. Entre as mulheres assintomáticas ou com casos leves da Covid-19 nem todas tinham comorbidades.

Foco 

O foco do trabalho era observar o efeito sobre a placenta das mulheres grávidas. Os pesquisadores encontraram alterações na placenta, decorrentes da doença vascular da Covid-19. “A Covid é uma doença vascular e a placenta é o pulmão do bebê. É por onde o bebê respira e recebe nutrientes, por meio dos vasos da mãe. Se a Covid-19 afeta os vasos da mãe, o bebê passa a não receber nutrientes nem oxigênio. O bebê entra em hipófise fetal”, explicou a professora. Nesse momento, segundo ela, o médico tem de tirá-lo da barriga da mãe, para salvar a vida dele. É o parto prematuro induzido.

Os pesquisadores buscaram entender como a placenta, estando no meio, entre o bebê e a mãe, era afetada pela Covid-19. “É a forma grave da doença que faz essa lesão vascular importante. E essa lesão vascular é no corpo todo da mãe, incluindo a placenta, que é a comunicação da mãe com o bebê. E os vasos têm de estar saudáveis”, acrescentou Lúcia.

Nova etapa

Na etapa preliminar do trabalho, foram estudadas 40 pacientes, sendo 20 com Covid-19 e 20 sem a doença, na mesma época, com as mesmas comorbidades, para entender o que era comorbidade e o que era Covid-19. Essas mulheres já estavam grávidas quando a pandemia foi declarada no Brasil. Agora, em uma segunda fase da pesquisa, serão estudadas 60 pacientes afetadas pela doença e 60 que têm teste negativo. Diferentemente das pacientes da primeira etapa do trabalho, essas  engravidaram durante a pandemia. 

As novas pacientes serão acompanhadas pelos pesquisadores em todos os momentos da gestação e da doença. Elas incluem mulheres com e sem comorbidades. Os cientistas pretendem estudar de maneira mais profunda também as formas mais leves da doença, para ver se a conclusão de que não não há consequência nenhuma para o bebê está correta.

Lúcia de Noronha adiantou que a ideia é acompanhar ainda o desenvolvimento do bebê, no período de puericultura, para ver se vai crescer da mesma forma que outras crianças. “Ao que tudo indica, não tem problema nenhum nas formas leves. A gente quer olhar minuciosamente para tudo isso”, disse a pesquisadora.

O estudo Association between Covid-19 pregnant women symptoms severity and placental morphologic features foi publicado no periódico Frontiers in Immunology, revista científica que é referência em imunologia.

Os rumores de que Bruna Marquezine e Enzo Celulari estão juntos já existem há tempos. Apesar de não ter nada confirmado oficialmente, o bafafá ficou ainda mais forte quando eles resolveram viajar para Fernando de Noronha na mesma época e foram flagrados aos beijos no Bar do Meio, além de terem sido vistos curtindo a praia com amigos no fim de semana.

Na noite de terça-feira (2), no entanto, a atriz resolveu abrir o álbum da viagem, mostrando que agora está hospedada no hotel que Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank têm no local.

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Mas você pensa que os indícios do relacionamento acabaram? Enzo também postou algumas fotos - e em um dos clique os fãs do casal apontaram o reflexo de Bruna nos olhos do empresário. 

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O ano marcado pela pandemia e o confinamento chega ao fim com a esperança da vacina. Mas os impactos da covid-19 se farão sentir por muito tempo e poderão ser ainda mais profundos do que se imaginava. A expectativa de vida do brasileiro ao nascer deve cair em até dois anos por causa das mais de 190 mil mortes pela doença. Será a primeira queda desse indicador registrada no País desde 1940, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Especialistas da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estimam que a pandemia vai reverter a tendência observada nas últimas décadas. O brasileiro perderá pelo menos um ano de expectativa de vida, podendo chegar a até dois anos. Dependendo da capacidade do governo de vacinar a população em 2021, essa queda pode ainda se prolongar por mais um ano.

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Em 1940, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer era muito baixa, de 45,5 anos. Com a redução da mortalidade infantil e os avanços na Medicina, o número vem crescendo consistentemente. Em 1980 chegou a 62,5 e, em 2000, a 69,8. Nos últimos 20 anos, os ganhos foram um pouco mais lentos, mas, mesmo assim, nunca se registrou um decréscimo.

Conforme os últimos dados divulgados pelo IBGE, em novembro, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer era de 76,6 anos. E poderia ser ainda mais alta se não fosse a violência urbana, que costuma vitimar homens jovens. Tanto que a expectativa de vida das mulheres era de 80,1 anos, ante 73,1 anos dos homens.

"Historicamente, a cada três anos ganhamos um ano de expectativa de vida ao nascer", explica o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social. "Agora, vamos perder em um ano o que levamos seis anos para conseguir. Ou seja, não só vamos deixar de avançar como vamos também retroceder", afirma, com base nos cálculos feitos com exclusividade para o jornal O Estado de S. Paulo.

Na pandemia, 75% da letalidade se concentra entre idosos. Em geral, as mortes de crianças e jovens têm um impacto muito maior na expectativa de vida média da população do que entre os mais velhos. "Mas o número de mortos foi tão grande, uma quantidade tão desproporcional, que acabou tendo todo esse impacto na expectativa de vida", diz Neri. "Esse número, 190 mil, equivale a quatro vezes as taxas anuais de homicídios no Brasil; por isso tem esse efeito demográfico gigantesco."

Geração covid

Outro retrocesso importante que deve se perpetuar, segundo os especialistas, diz respeito à educação. A desigualdade educacional que vinha caindo há pelo menos 40 anos voltou a subir durante a pandemia, por causa das dificuldades que muitos alunos tiveram, sobretudo os mais pobres, para estudar.

"Entre os jovens de 6 a 15 anos, a média de estudo durante a pandemia foi de 2h18min, muito abaixo das quatro horas mínimas exigidas pela LDBE (Lei de Diretrizes e Bases da Educação)", afirma Néri. "E a redução foi muito maior entre os alunos de escolas públicas, de renda mais baixa e das áreas mais remotas. No Pará, por exemplo, 42% dos alunos não receberam material, não fizeram estudo remoto por falta de material. Isso reverte totalmente a tendência de redução de desigualdade educacional que vinha caindo há 40 anos."

O acesso à internet é outro problema. Estimativas de 2018 do Ipea apontam que cerca de 16% dos alunos do ensino fundamental (4,35 milhões) e 10% dos alunos do ensino médio (780 mil) não têm acesso à rede. E praticamente todos eles eram da rede pública. "Muitas dessas perdas são irreversíveis e podem gerar um efeito permanente", analisa Neri. "Teremos uma geração covid."

Além das perdas na aprendizagem, educadores apontam o risco maior de abandono escolar nos próximos anos, principalmente nos anos finais do ensino fundamental e no médio.

Sem trabalho

Embora a renda per capita tenha se mantido alta por causa do pagamento do auxílio emergencial, o nível de ocupação da população nunca foi tão baixo. A taxa era de 49,7% em maio, passou para 49,3% em outubro e chegou a 49,6% em novembro. Ou seja: metade das pessoas em idade de trabalhar está fora do mercado de trabalho.

"Desde que começamos a medir essa taxa nunca tínhamos observado uma ocupação abaixo de 50%", afirmou a coordenadora da pesquisa Pnad-Covid, do IBGE, Maria Lúcia Vieira. "Nesse sentido, foi um ano muito atípico e complicado para o mercado de trabalho porque houve rendimento efetivo, mas tivemos esse comportamento do nível de ocupação."

O fim do auxílio emergencial em 31 de dezembro preocupa especialistas, pois deve marcar a volta de um grande número de pessoas para a situação de extrema pobreza. "Nesse aspecto, 2021 me preocupa muito mais do que 2020", afirma Néri.

Para Maria Lucia Vieira, tudo vai depender dos desdobramentos da pandemia e das respostas oferecidas pelo governo no ano que vem. "Não há como prever muito porque não sabemos o que vai acontecer em termos de pandemia, se a situação vai se agravar ou se teremos uma vacinação para minimizar os problemas", diz. "Mas não temos como prever a situação da pandemia, muitos lugares já estão ensaiando um fechamento novamente, São Paulo voltou a adotar horários de expediente limitado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem que viu que seu carro ia ser roubado se agarrou ao teto do veículo durante mais de 5 km e com a outra mão avisou a polícia.

No domingo passado, ao perceber que uma pessoa tentava roubar seu carro num bairro do leste da França, o rapaz se jogou por reflexo sobre o teto da carro e se agarrou a ele. Com a mão livre, avisou a polícia. "Não sei o que pensei, corri um risco enorme. Mas segui meu instinto", contou em uma entrevista à imprensa local.

O mercado futuro de juros voltou a dar sinais de estresse e ajustou as taxas para cima nesta terça-feira (13), acompanhando a trajetória do dólar em meio a incertezas no cenário interno e no externo.

No exterior, pesaram os números da balança comercial da China, que registrou queda de 20,4% nas importações do país, acima da expectativa dos analistas, de queda de 16,5%. O número ruim das importações chinesas sinalizou desaceleração da segunda maior economia do mundo, com reflexos em diversos mercados, inclusive os de câmbio, com valorização do dólar frente a moedas de diversos países emergentes, entre elas o real.

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No cenário interno, as atenções estiveram focadas nos desdobramentos da disputa em torno da possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O foco central da batalha é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tem em suas mãos os pedidos de impeachment da presidente e, ao mesmo tempo, se vê encurralado pelas evidências de que recebeu propina em negócios envolvendo a Petrobras.

Dentro da disputa em torno do impeachment, três mandados de segurança obtidos pela base governista dificultam as estratégias de Cunha de fazer avançar o processo na Câmara. Com as liminares obtidas no STF, deputados ficam impedidos de recorrer quando houver rejeição de pedido de impeachment feito por Cunha. Na prática, a decisão de levar à frente um processo de impeachment fica somente nas mãos do presidente da Câmara.

Com as indefinições no governo e sem esperanças de avanços nas medidas de ajuste fiscal necessárias para combater o déficit do orçamento em 2016, os investidores voltaram a buscar posição defensiva. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2016 fechou com taxa de 14,37%, contra 14,32% do ajuste de sexta-feira. O vencimento de janeiro de 2017, o mais negociado, ficou com taxa de 15,80%, ante 15,56% do ajuste anterior. O DI de janeiro de 2021 teve a taxa elevada de 15,65% para 15,94%.

Os mercados de ações da Europa fecharam em baixa nesta sexta-feira, 25, pressionadas pela elevação das tensões na crise geopolítica do Leste Europeu e por uma realização de lucros após ganhos recentes. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 0,78%, a 333,50 pontos, limitando o ganho semanal para 0,32%.

O agravamento da situação entre Ucrânia e Rússia alimentou mais uma vez a aversão ao risco. Os líderes de países do Ocidente discutiram uma "resposta rápida" à ingerência do governo da Rússia na escalada das tensões no Leste da Ucrânia, disse o presidente da França, François Hollande. Segundo o gabinete de Hollande, o presidente francês participou na manhã de hoje de uma teleconferência com seu homólogo norte-americano, Barack Obama, e outros líderes ocidentais para discutir a possibilidade de uma nova rodada de sanções contra a Rússia.

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Durante a teleconferência, o Hollande "exigiu uma resposta rápida do G-7 e discutiu a adoção de novas sanções da comunidade internacional contra a Rússia", informou o comunicado do gabinete presidencial.

O presidente dos EUA, Barack Obama, que está fazendo um giro pela Ásia, havia sinalizado anteriormente que a Rússia pode sofrer sanções adicionais por ter anexado a região da Crimeia no mês passado e por supostamente ter desrespeitado um acordo para reduzir a violência no leste da Ucrânia. Ontem, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, alertou que Moscou "pagará um preço alto" se não mudar de atitude.

Durante a madrugada, a Standard & Poor's rebaixou o rating em moeda estrangeira da Rússia de BBB para BBB-, apenas um nível acima do grau especulativo, diante da escalada dos conflitos com a Ucrânia. Horas depois, o banco central russo surpreendeu os analistas ao elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual, a 7,5%.

Nesse contexto, as bolsas na Europa não encontraram espaço para subir, ainda mais após os ganhos recentes. No fechamento, a maioria dos mercados registrou perdas superiores a 1%. O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, caiu 1,54%, para 9401,55 pontos, resultando em uma perda semanal de 0,09%. Os mercados financeiros da Alemanha foram os mais atingidos na região pela crise no Leste Europeu, devido aos laços comerciais com a Rússia.

O índice FTSEMib, de Milão, se desvalorizou 1,73%, para 21441,57 pontos, com queda de 0,68% na semana. Londres mostrou queda relativamente mais moderada, com o índice FTSE em baixa de 0,26%, aos 6685,69, com uma alta de 0,91% na semana.

No horário do fim do pregão, a agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou o rating soberano da Espanha de BBB para BBB+, com perspectiva estável, citando que os riscos ao perfil de crédito do país diminuíram desde seu rebaixamento para BBB em junho de 2012.

"As condições de financiamento melhoraram, a perspectiva econômica está mais certa e o risco de os bancos espanhóis representarem um fardo adicional ao rating soberano diminuíram", afirmou a agência, em relatório.

O índice IBEX 35, de Madri, cedeu 1,39%, para 10306,20 pontos, limitando o ganho semanal em 0,13%. Em Paris, o índice CAC 40 recuou 0,80%, para 4443,63 pontos, com alta semanal de 0,27%. O índice PSI 20, de Lisboa, cedeu 1,44% no dia e 0,97% na semana, para 7338,25 pontos.

Os contratos futuros de petróleo operam sem direção única nesta terça-feira (11), favorecidos pela crise na Ucrânia mas também pressionados por temores em relação à desaceleração global. Na segunda-feira (10), os preços de ambos os contratos caíram drasticamente em função da cautela com o desempenho econômico global após a divulgação de dados fracos da China, segundo maior consumidor mundial de petróleo.

A falta de progresso na resolução da crise da Ucrânia, por outro lado, tende a sustentar o petróleo, assim como problemas de conflitos na Líbia, cuja oferta está comprometida há vários meses. Às 8h55 (de Brasília), o brent para abril avançava 0,25% na ICE, para US$ 108,35 por barril, mas o petróleo para abril negociado na Nymex recuava 0,05%, para US$ 101,08 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A maioria das bolsas asiáticas encerrou o pregão desta quarta-feira em alta diante da diminuição das tensões entre Ucrânia e Rússia. Os índices chineses, por sua vez, recuaram depois que líderes do país sinalizaram que estão prontos para um crescimento econômico mais fraco em 2014.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou ontem que ainda não há necessidade de enviar tropas russas para a Ucrânia e ordenou a suspensão dos exercícios militares no país. Com isso, o otimismo prevaleceu entre quase todos os investidores dos mercados asiáticos.

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O índice sul-coreano, Kospi, avançou 0,88%, a 1.971,24 pontos, enquanto o PSEi, da Bolsa de Manila, nas Filipinas, subiu 0,96%, para 6.456,14 pontos, sustentada por uma leitura da inflação mais fraca do que as estimativas, o que pode aliviar a pressão sobre o banco central para elevar juros.

O índice JSX, da Indonésia, terminou em seu nível mais alto em quase seis meses ao subir 1,3%, a 4.659,1 pontos. A melhora de perspectiva em relação à crise política na Ucrânia contribuiu para o movimento das ações indonésias. O otimismo com as perspectivas econômicas da Indonésia está ajudando seu mercado de ações a recuperar o terreno perdido depois de uma onda de vendas no ano passado. Entre outros mercados do Sudeste Asiático, o índice SET, da Tailândia, ganhou 0,4%, a 1.351,6 pontos.

O avanço do índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, na Austrália, também refletiu a melhora da situação política na Ucrânia. Além disso, dados mais fortes do que o previsto do Produto Interno Bruto (PIB) australiano sustentaram as especulações de uma recuperação econômica no país. E o compromisso da China em manter a meta de crescimento em 7,5% para 2014 também tranquilizou os investidores australianos. O índice australiano subiu 0,9%, a 5.446,2 pontos.

Por outro lado, na China, as bolsas fecharam em queda, após o anuncio da meta de crescimento econômico para 2014 e os temores de um possível calote de uma empresa de energia solar do país elevarem a aversão ao risco entre os investidores chineses. Embora a meta deste ano seja a mesma de 2013, a China apresentou crescimento de 7,7% no ano passado. O índice Xangai Composto perdeu 0,9%, a 2.053,08 pontos, enquanto o Shenzhen Composto caiu 0,2%, a 1.103,67 pontos. Já a companhia Shanghai Chaori Solar Energy Science & Technology informou que não será capaz de pagar aos investidores os juros sobre uma obrigação nesta sexta-feira.

Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng cedeu 0,34%, a 22.579,78 pontos.

Os contratos futuros de petróleo operam em queda nesta sexta-feira (28), em meio a sinais de ampla oferta nos mercados internacionais e preocupações sobre a moeda chinesa. Números de embarques marítimos fornecidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) mostram um aumento de 430 mil barris por dia nas quatro semanas até 15 de março, para 24,38 milhões de barris por dia. Segundo analistas do Commerzbank, grande parte deste montante será enviado para a China, sinalizando que a demanda no país ainda está robusta.

Contudo, o enfraquecimento do yuan, que já dura duas semanas, acelerou nesta sexta-feira. A moeda chinesa cedeu 1,8% em relação ao dólar até agora em 2014, tirando mais da metade do ganho de 2,9% obtido em 2013. O movimento deve fazer com que o petróleo fixado em dólar fique mais caro para compradores chineses.

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Além disso, uma amenização sazonal da demanda no hemisfério norte após o rigoroso inverno norte-americano, as elevações de temperaturas na Europa e o começo da rodada anual de manutenção em refinarias podem significar que a demanda por petróleo bruto e produtos refinados deve recuar.

Hoje, indicadores macroeconômicos devem ficar no radar dos investidores. Mais cedo, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro teve alta anual de 0,8%, a mesma que em janeiro. O resultado ficou acima da previsão de +0,7%. Por outro lado, houve o primeiro aumento mensal no número de pessoas sem emprego desde setembro. Nos EUA, será divulgada a segunda estimativa do Produto Interno Bruto do quarto trimestre de 2013.

Traders também estão monitorando a crise na Ucrânia, que pode ter um efeito sobre os preços de petróleo caso a oferta da commodity na Rússia for interrompida.

Às 9h25 (de Brasília), o petróleo brent para abril caía 0,33% na ICE, para US$ 108,61 por barril, enquanto o contrato para abril negociado na Nymex recuava 0,13%, para US$ 102,26 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Que o governador de Pernambuco e potencial candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), é aberto ao diálogo e tem surpreendido com suas alianças política não se pode negar. Nesta sexta-feira (3), durante o ato de formalização da adesão do PSDB ao Governo do Estado, o socialista pontuou que as novas alianças são necessárias para “o Brasil de amanhã” e elencou a atitude como marca da “nova política”. Além disso, frisou a necessidade de “celebrar do diálogo” e de “superar a mediocridade”. 

“Esta atitude é necessária no Brasil de hoje e o Brasil de amanhã. O Brasil tem clareza que é preciso superar a celebração a mediocridade. É preciso celebrar o diálogo. A capacidade de enxergar ao longe, a capacidade de resgatar o planejamento que vai além dos horizontes de um governo, que enxerga as gerações e o interesse da nação”, disse Eduardo, lembrando que durante as duas últimas eleições ao governo (2006 e 2010) disputou sem “desqualificar” os adversários políticos e foi esta “coerência” que atraiu o PSDB, agora, para a gestão.

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“Aprendi desde cedo que o valor da democracia não pode ser um valor da boca para fora, de palavras que o vento leva. Tem que ser exercido nas atitudes, na coerência. E é esta coerência que nos permite hoje, meu prezado e amigo Sérgio Guerra, receber de maneira formal na base de sustentação do nosso governo o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)”, assegurou o presidenciável. Segundo o governador, a união com os tucanos não vem de interesses políticos, mas de colocar “o interesse do povo no centro do que está sendo feito”.

A união das duas forças, de acordo com Campos, é um reflexo da nova política. “Esta é a discussão entre a velha política e a nova política. A velha política tem medo do debate, a nova política quer o debate, acredita nas ideias, quer somar os bons em torno, não dos interesses de quem vai ser isso ou aquilo, mas em torno dos interesses coletivos. E é essa a política que precisa ser resgatada no Brasil, à política que coloca os interesses do Brasil e do povo acima dos interesses medíocres da velha política”, soltou. 

O presidenciável colocou ainda que 2014 será um ano importante para o “debate do futuro político” e apelou para a experiência dos atores políticos presentes. Segundo Campos, os mais experientes já se tocaram que o país necessita de um dirigente que acredite no entendimento, “não em torno de cargos e espaços políticos”, mas de “de programas, pensamento e de um ideal”. 

 

O reajuste de preços do óleo diesel anunciado nesta terça-feira (5) pela Petrobras deverá ter efeitos indiretos nos produtos industriais e chegar indiretamente no varejo por meio dos produtos. No atacado, o óleo diesel pesa 2,90%, o que indica um impacto na formação da inflação dos produtos industriais de 0,15 ponto porcentual, cuja percepção será diluída nos índices ao longo do mês.

Apesar de não ser diretamente sentido pelos consumidores finais, a análise do economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) é que, após dois aumentos consecutivos do óleo diesel na refinaria, haverá o encarecimento de produtos industrializados. Além disso, as empresas de ônibus tendem a pressionar por ajustes maiores das tarifas por causa do aumento de custos com combustíveis.

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O óleo diesel irá pesar também sobre os preços dos produtos agropecuários, no atacado, que já aceleraram na passagem de janeiro para fevereiro (de -1,62% para -0,48%), puxados pela soja (-14,23% para -6,31%). A resposta da aceleração dos agropecuários no atacado, projeta Quadros, será a retomada do IGP-DI em 12 meses, embora abaixo do patamar de 1% registrado no início de 2012. Ele salienta ainda a pressão do minério de ferro sobre a inflação (de 2,02% para 4,04%)

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