Tópicos | Fim do mistério

Após um ano de espera e no momento exato do início das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulga o tão aguardado tema da redação: "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet"

Com um texto dissertativo-argumentativo que respeite o espaço de 30 linhas cedidas pela prova, os alunos deverão abordar a temática seguindo a estrutura cobrada pelo exame, com introdução, desenvolvimento e conclusão que apresente uma solução para o tema abordado.

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Prova de peso

A redação é uma das provas com maior peso no Enem, equivalente a 20% da nota adquirida pelo alunos. Em 2018, os professores consultados pelo LeiaJá deram palpites sobre possíveis temáticas. Boa parte dos assuntos apontados girava na esfera da sexualidade, saúde ou tecnologia. Alguns docentes também apontavam temas mais específicos, como a questão indígena no Brasil ou abuso sexual na infância.

Variação linguística: uma aposta “furada”

Muitos alunos apostavam no tema “variação linguística” para a redação de 2018 por causa de uma série de postagens feitas pelo Inep na sua página do Instagram, que mostrava várias gírias faladas em regiões diferentes do país. Os comentários sobre as supostas “pistas” dadas pelo órgão foram tantos que o Inep se pronunciou oficialmente afirmando que não estava deixando mensagens subliminares para o público.

Os alunos que encaram a prova de redação neste domingo ainda terão outra bateria de questões para resolver no próximo domingo (11), em prova de ciências exatas, da natureza e matemática.

Contrariando as expectativas dos senadores aliados a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e após um período de mistério, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) afirmou, nesta segunda-feira (29), que votará a favor do impeachment. O anúncio foi feito em entrevista a Agência Senado. “Hoje meu voto será pelo impeachment, com muita tristeza”, adiantou. A votação final sobre a sentença da petista deve acontecer nesta terça-feira (30).

Para justificar a definição, Buarque elencou quatro motivos. “Primeiro o fracasso do governo, as narrativas falsas, a manipulação das informações, do dinheiro irresponsavelmente gasto; segundo, o risco do futuro é uma temeridade a volta da presidente Dilma sem base parlamentar; terceiro, porque temos base legal, com os dois crimes que mesmo que ajam discordâncias dá para acreditar; e quarto, aí sou eu pessoalmente, vai ser bom para as esquerdas na oposição se reciclarem. Precisamos de uma esquerda que volte às utopias, que o PT e a esquerda perdeu”, destacou.

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A postura de Buarque surpreende petistas e aliados, além da própria base do governo de Michel Temer (PMDB). Até o momento ele fazia suspense do seu voto e, inclusive, participa da sessão de oitiva da presidente afastada usando uma gravata vermelha, o que, nos bastidores, havia sido considerada como uma sinalização favorável a Dilma. 

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