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A Fifa confirmou neste domingo, em Jeddah, na Arábia Saudita, que o Mundial de Clubes de 2025, o primeiro com 32 equipes, será disputado entre 15 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos, em meio ao calendário brasileiro, e garantiu a presença dos últimos três campeões da Copa Libertadores: Fluminense, Flamengo e Palmeiras.

Com isso, o trio brasileiro terá que ficar longe do país por até 29 dias. Ainda não se sabe como ficará o calendário brasileiro com ausências de Fluminense, Flamengo e Palmeiras. O Brasil ainda poderá colocar um quarto classificado, desde que um time diferente desses três conquiste a Libertadores de 2024.

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Essa, inclusive, será a única maneira de um país colocar mais de dois representantes no torneio. Outros dois times da América do Sul serão definidos através do ranking de clubes. Hoje, estariam classificados: River Plate e Boca Juniors, ambos da Argentina. Mas isso também pode mudar, desde que um deles vença o torneio continental do próximo ano.

O maior número de participantes será da Europa, com 12 vagas disponíveis, sendo que oito já estão ocupadas: Chelsea, Real Madrid e Manchester City.

No Mundial de 2025, as 32 equipes serão divididas em oito grupos de quatro cada. O vencedor de cada grupo avança às quartas de final. A partir daí, o torneio será definido em fases eliminatórias até que o campeão seja conhecido.

Confira os times já classificados para o torneio:

Conmebol: Palmeiras, Flamengo e Fluminense.

Uefa: Chelsea (Inglaterra), Real Madrid (Espanha) e Manchester City (Inglaterra)

Confederação Asiática de Futebol: Al-Hilal (Arábia Saudita) e Urawa Red Diamonds (Japão)

Confederação Africana de Futebol: Al Ahly (Egito) e Wydad Casablanca (Marrocos)

Concacaf: Monterrey (México), León (México) e Seattle Sounders (EUA).

Fernando Diniz não escondeu que está realizando um sonho no Fluminense. Em entrevista coletiva, que antecede a estreia no Mundial de Clubes, contra o Al Ahly, do Egito, nesta segunda-feira, às 15h (horário de Brasília), em Jeddah, na Arábia Saudita, o treinador revelou que disputar o torneio era uma ambição desde a sua chegada ao clube.

"Disputar o Mundial de Clubes para nós foi todos os dias, desde que eu cheguei ao Fluminense Era um sonho que a gente nutria. Não foi algo que aconteceu na casualidade, foi muito trabalho. Não é porque você trabalha muito que você vai ganhar, mas trabalhar muito e sonhar todos os dias que é possível te aproximar das conquistas e foi o que nos trouxe até aqui. Continuamos trabalhando muito, sem parar e sonhando também. Vamos procurar fazer o nosso melhor na semifinal, vamos colher um resultado e diante disso vamos nos preparar para o segundo jogo", afirmou Diniz.

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O treinador admitiu também que o time está desgastado devido ao extenso calendário do futebol brasileiro. Fernando Diniz, no entanto, vinha preparando a equipe na reta final do Brasileirão desde a conquista da Libertadores.

"Não sei até que ponto isso pode pesar. Se ganhar vai falar que não pesou e se perder vai falar que pesou, são aquelas respostas fáceis de acabar fazendo depois do resultado. O que posso falar do Fluminense é que chegamos em boas condições. É um sonho muito grande. O cansaço eventual que temos pelo desgaste da temporada inteira é suprimido pela imensa vontade que temos de estar aqui. Estamos de corpo e alma pelo Fluminense", afirmou.

Apesar de estar longe do Brasil, o treinador acredita que a torcida pode fazer a diferença, assim como ocorreu durante toda a Libertadores. O Fluminense foi campeão com vitória sobre o Boca Juniors, por 2 a 1, no Maracanã.

"Viemos de um feito histórico, que é a conquista da Libertadores. A simbiose que o time tem com a torcida talvez seja o ponto crucial do Fluminense nesta temporada. Porque em muitos momentos a torcida levou o time para frente e acreditou no time. A gente espera essa colaboração mesmo que fisicamente não tenha o mesmo número de torcedores no Maracanã, mas a gente sente a força da torcida que nos acompanhou tão bem neste ano", disse.

Fernando Diniz também foi questionado sobre a quantidade de medalhões no seu elenco. O treinador, no entanto, enxergou o fato como algo crucial para o sucesso do time na temporada. Vale lembrar que o clube está muito próximo de anunciar outro veterano, o meia Renato Augusto, que já deixou o Corinthians e está apalavrado com a equipe tricolor.

"Foi um ano em que não dá para afirmar que a idade foi um problema e que eles não correram. Pelo contrário. Nós nos aproveitamos muito da imensa categoria e do profissionalismo desses jogadores, da generosidade que têm com todos no Fluminense, dos ensinamentos que passam para os mais jovens, crescimento que conseguiram promover em mim como treinador, quanto para o André e Nino que são jovens. Esses jogadores fazem um bem enorme para o Fluminense e conseguem jogar muito bem", disse.

O Fluminense entrará em campo nesta segunda-feira com o claro objetivo de conseguir uma vaga na final, visando um provável confronto contra o Manchester City, que jogará frente ao Urawa Red na terça-feira. O time europeu é apontado como o principal favorito ao título.

"Os times sul-americanos não ganham desde 2012 e isso passa pelo poder financeiro. Eles levam os melhores para o continente. Isso acontecendo por muito tempo acaba gerando um desnível. O que explica é o desnível financeiro. Não acredito que seja porque evoluiu demais. Em seleções, seriam outros aspectos, mas as seleções também acabam se beneficiando. Mas quando você faz isso por 20 ou 30 anos, os países acabam evoluindo por estarem jogando com os melhores e contra os melhores", afirmou.

A torcida do Palmeiras sabe que apenas uma catástrofe vai tirar o dodecacampeonato brasileiro da equipe alviverde. A vitória sobre o Fluminense por 1 a 0, neste domingo, adiou matematicamente para quarta-feira o grito de campeão. A equipe do técnico Abel Ferreira teve mais uma atuação consistente e consumou no Allianz Parque uma reviravolta na competição que parecia impossível após figurar 13 pontos atrás do Botafogo.

Com 69 pontos, o Palmeiras tem três de frente para os concorrentes, mas com uma enorme vantagem no saldo de gols. Ou seja, mesmo que sofra uma derrota diante do Cruzeiro, na última rodada, no Mineirão, e os rivais vençam (o que iria igualar o número de vitórias) é praticamente impossível ser ultrapassado no segundo critério de desempate. A festa pelo bicampeonato, afinal o time é o atual campeão, será em Belo Horizonte.

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Palmeiras e Fluminense protagonizaram um primeiro tempo bastante elogiável. As propostas eram diferentes, mas altamente eficazes. A equipe de Abel Ferreira era vertical, veloz e usava poucos passes para criar oportunidades. O time de Fernando Diniz, mesmo com os reservas, não abria mão do estilo com mais posse de bola (63%), procurando espaços e também conseguiu ser efetivo. John Kennedy teve três chances.

Pelo lado palmeirense, Breno Lopes foi o responsável por abrir o placar aos 30 minutos. Diego Barbosa errou um passe no campo ofensivo e Zé Rafael encontrou o atacante, que ganhou de Thiago Santos na corrida e finalizou sem chances para Fábio. Pouco antes, o time alviverde havia marcado com o mesmo Breno Lopes, mas o lance foi anulado pelo árbitro Braulio da Silva Machado após o VAR avisar de um toque de mão de Endrick na origem da jogada. Breno Lopes ainda fez outro gol antes do intervalo, novamente anulado, para irritação de Abel Ferreira.

A vantagem do Palmeiras no placar se tornou também numérica em campo antes dos 10 minutos do segundo tempo. Justen cometeu falta dura em Piquerez e novamente o VAR entrou em ação para corrigir o erro de avaliação de Braulio da Silva Machado. O árbitro, que havia aplicado apenas o cartão amarelo, expulsou o jogador do Fluminense. A partir daí foi um jogo à feição de um time consistente, como o de Abel. A vitória estava garantida. Nem foi necessário fazer mais gols.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 1 X 0 FLUMINENSE

PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha, Gómez, Murilo e Piquerez (Vanderlan); Mayke (Artur), Zé Rafael (Fabinho), Richard Ríos e Raphael Veiga; Breno Lopes (Jhon Jhon) e Endrick (Flaco López). Técnico: Abel Ferreira.

FLUMINENSE - Fábio; Justen, David Braz (André), Thiago Santos (Isaac) e Diogo Barbosa; Alexsander, Daniel (Martinelli), Lima e Leo Fernández (Keno); Yony González (Lelê) e John Kennedy. Técnico: Fernando Diniz.

GOL - Breno Lopes, aos 30 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Gómez, Lima e Lelê.

CARTÃO VERMELHO - Justen.

ÁRBITRO - Braulio da Silva Machado (Fifa-SC)

RENDA - R$ 2.711.928,35.

PÚBLICO - 29.986 pessoas.

LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo (SP).

O ex-atacante Fred, ídolo do Fluminense e diretor de planejamento do clube,campeão da Libertadores, sofreu um assalto à mão armada quando voltava para casa, na madrugada de quinta-feira, em Ipanema, bairro nobre da zona sul do Rio. O ex-jogador chegava de uma confraternização no Maracanã após a vitória do tricolor carioca sobre o São Paulo, por 1 a 0, pelo Brasileirão.

Um vídeo do crime foi divulgado pelo jornalista José Ilan na rede social X (antigo Twitter). Fred, em um carro preto, aguardava para entrar na garagem do prédio quando bandidos armados desceram de um veículo branco que estava logo atrás. Os criminosos apontaram a arma em direção ao ex-jogador e o obrigaram a sair do automóvel. Em seguida, eles fogiram do local com o carro de Fred, que teria ficado deitado no chão após ser rendido.

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O Estadão entrou em contato com a Polícia Civil do Rio para esclarecimentos sobre o crime, mas ainda não obteve resposta. Segundo o site GE, além do carro, Fred também teve celulares roubados pelos bandidos. Apesar do susto, ele passa bem e não se feriu. Procurado, o Fluminense também não se manifestou sobre o caso.

Fred trabalha como diretor de planejamento esportivo do Fluminense desde dezembro de do ano passado, quando pendurou as chuteiras. Pelo tricolor carioca, ele disputou 382 jogos e marcou 199 gols ao longo de duas passagens (de 2009 a 2016, e 2020 a 2022). Ele conquistou pelo time do Rio dois Campeonatos Brasileiros (2010 e 2012), dois Estaduais (2012 e 2022) e a Copa da Primeira Liga (2016).

Ao longo da carreira, Fred também atuou por América-MG, Cruzeiro, Lyon (FRA) e Atlético-MG. Ele também disputou as Copas do Mundo de 2006, na Alemanha, e 2014, no Brasil, quando foi titular do time de Luiz Felipe Scolari. Pela seleção brasileira, Fred foi campeão da Copa das Confederações, em 2013, marcando na final contra a Espanha.

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Ganhar fora de casa nesta edição do Campeonato Brasileiro é uma barreira intransponível para o São Paulo. Nesta quarta-feira, em jogo adiado da 32ª rodada do torneio nacional, o time de Dorival Junior, bastante desfalcado, teve de lidar com a expulsão de Gabriel Neves ainda no primeiro tempo e não suportou a eficácia de Germán Cano. O argentino marcou o gol da vitória do Fluminense por 1 a 0, no Maracanã.

Com o resultado, o Fluminense fica na oitava colocação, com 50 pontos. O São Paulo, por sua vez, ocupa a 10ª posição, com 46. Restam quatro jogos para o término do Brasileirão, e o conjunto paulista ainda terá duas chances (diante de Bahia e Atlético-MG) para romper o tabu e vencer a primeira fora de casa

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O clima amistoso arquitetado pela troca de faixas de campeão da Libertadores e da Copa do Brasil deu lugar a um jogo hostil logo nos primeiros minutos do duelo no Maracanã. O Fluminense gerou as melhores chances, mas o São Paulo ainda buscou equilibrar a partida.

Os desentendimentos dentro de campo, porém, ditaram o tom da partida. A arbitragem do mineiro André Luiz Skettino produziu diversas reclamações dos dois lados. Aos 28 minutos, uma entrada faltosa de Gabriel Neves sobre Thiago Santos provocou intervenção do VAR. Após consultar o monitor, o juiz decidiu expulsar o uruguaio.

Apesar da inferioridade numérica, o São Paulo sustentou o panorama e passou a explorar com mais velocidade os contragolpes cedidos pelo Fluminense. A equipe mandante ainda criou algumas chances de gol, mas nada que levasse Rafael a fazer grandes defesas na meta são-paulino.

Até mesmo após o fim do primeiro tempo, a irritação continuou predominando. Jogadores de Fluminense e São Paulo discutiram na saída de campo, e o técnico Dorival Junior foi tirar satisfação com a equipe de arbitragem. Ao todo, foram distribuídos oito cartões na etapa inicial, um recorde nesta edição do Campeonato Brasileiro.

Na volta do intervalo, Diniz tirou o zagueiro David Braz e colocou o atacante Lelê para projetar os donos da casa ao setor ofensivo, deixando sua equipe sem defensores de origem. O Fluminense precisou contar com a sorte para inaugurar o placar, aos 9 minutos. O argentino Germán Cano arriscou de fora da área, a bola desviou em Rafinha e se tornou indefensável para Rafael.

À frente no marcador, o Fluminense diminuiu a pressão e se sentiu mais à vontade. González quase marcou o segundo, mas parou no arqueiro são-paulino. Apesar da festa nas arquibancadas, em campo o choro de Samuel Xavier após sentir uma lesão no joelho causou consternação no banco de reservas. O lateral foi substituído e se torna dúvida para o Mundial de Clubes, cuja estreia carioca está programada para 18 de dezembro.

Fluminense e São Paulo ficaram devendo futebol. Os visitantes, diante dos complicadores conhecidos antes mesmo de a bola rolar, não tiveram muito o que fazer senão apostar em brechas, que, quando apareceram, foram desperdiçadas. Já os comandados de Diniz poderiam mostrar mais, principalmente diante de uma superioridade numérica.

Nos minutos finais, o São Paulo se arriscou mais e trouxe preocupações para o Fluminense. A postura são-paulina gerou expectativas positivas, especialmente pela atuação de atletas pouco utilizados e oriundos das categorias de base, como Talles Costa, Talles Wander, Nathan e William Gomes. Apesar da vontade, não foi possível furar o bloqueio carioca e o placar se manteve.

PRÓXIMOS JOGOS

O São Paulo atua novamente no domingo, às 18h30, diante do Cuiabá, no Morumbi. O Fluminense também tem compromisso em casa. No sábado, às 21h, mede forças com o já rebaixado Coritiba no Maracanã.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 1 X 0 SÃO PAULO

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier (Guga), David Braz (Lelê), Thiago Santos (Diogo Barbosa) e Marcelo (André); Martinelli, Alexsander, Lima e PH Ganso; Yony González (Leo Fernández) e Germán Cano. Técnico: Fernando Diniz.

SÃO PAULO - Rafael; Rafinha, Diego Costa, Lucas Beraldo e Welington; Gabriel Neves, Pablo Maia (Talles Wander) e Alisson (Talles Costa); Luciano (Erison), Juan (William Gomes) e David (Nathan). Técnico: Dorival Junior.

GOL - Cano, aos 9 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Martinelli, Alexsander, Marcelo, Ganso, Cano, Guga, Rafinha, Diego Costa, David e Beraldo.

CARTÃO VERMELHO - Gabriel Neves.

ÁRBITRO - André Luiz Skettino Policarpo Bento (MG).

PÚBLICO - 44.694 presentes.

RENDA - R$ 1.659.302,00.

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio.

Desfalcado em todos os setores, o São Paulo volta a jogar nesta quarta-feira, às 21h30. O adversário é o Fluminense, no Maracanã, e o jogo, válido pela 32ª rodada do Brasileirão. Trata-se de uma partida remarcada em razão da final da Libertadores, vencida pelo time carioca.

Na partida, haverá troca de faixas entre os jogadores e presidentes dos dois clubes e a exibição da taça da Libertadores. Além disso, o Fluminense usará pela primeira vez o patch de campeão continental.

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Com 12 baixas, a maioria por lesão, o São Paulo deve ser escalado por Dorival Júnior com atletas que pouco têm jogado. Décimo colocado, o time tem 46 pontos e não briga por mais nada no campeonato. É a mesma situação do Fluminense, que soma um ponto a mais e, como o rival paulista, já tem sua vaga garantida na Libertadores de 2024 por ter vencido a atual edição.

Ao campeão da Copa do Brasil, as últimas partidas servem para dar espaço a jovens jogadores e terminar o torneio com dignidade. Talles Costa e Pedro Vilhena são dois dos garotos que podem ganhar uma oportunidade.

Os novos desfalques são-paulinos são por causa da logística da Data Fifa e de questões contratuais. James Rodríguez, Arboleda e Ferraresi tiveram compromisso na terça-feira por Colômbia, Equador e Venezuela, respectivamente, em duelos das Eliminatórias Sul-Americanas, e não voltam a tempo para jogar no Rio. Já Caio Paulista e Michel Araújo pertencem ao Fluminense e estão impedidos de entrar em campo. Wellington Rato está suspenso.

Beraldo, Patryck e Pablo Maia, convocados recentemente para período de treinos com a seleção pré-olímpica, estão à disposição. Há expectativa de que Lucas Moura seja relacionado. O meia-atacante tem treinado normalmente no CT depois de se livrar de um estiramento no músculo posterior da coxa esquerda sofrido no clássico contra o Palmeiras, há um mês.

"Já está no processo de transição e espero contar com ele para o jogo contra o Fluminense, sim", disse Dorival depois de o São Paulo empatar sem gols com o Santos na Vila Belmiro.

O Fluminense também teve atletas convocados e que se tornaram baixas, casos de Jhon Arias e André. Seu técnico, Fernando Diniz, treina também a seleção brasileira, mas não será desfalque. Ele esteve à beira do gramado no duelo com a Argentina e estará mais uma vez no Maracanã.

Campeão da Libertadores, o Fluminense foi indicado ao prêmio de melhor time do mundo em 2023 no Globe Soccer Awards. A equipe comandada por Fernando Diniz é a única brasileira listada e concorre com times como Manchester City, campeão da Liga dos Campeões e do Inglês, Bayern de Munique, Barcelona e Napoli.

Os indicados foram escolhidos por um júri composto de ex-jogadores, como Casillas e Figo, e treinadores internacionais, mas o voto decisivo é aberto ao público.

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Alguns brasileiros foram indicados em outras categorias. O goleiro Ederson, do Manchester City, e o atacante Vinícius Jr., do Real Madrid, concorrem ao prêmio de melhor jogador.

A atacante Debinha, do Kansas City Current, está na disputa de melhor jogadora. Neymar, do Al-Hilal, e Vinicius Jr. estão entre os indicados ao prêmio Favorito do Público. Edu Gaspar, do Arsenal, concorre ao prêmio de melhor diretor. Talisca, do Al-Nassr, está entre os candidatos de melhor jogador do Oriente Médio.

A cerimônia de premiação Globe Soccer Awards acontece no dia 19 de janeiro de 2024, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

A Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) divulgou uma nova lista com os melhores times do mundo e, dessa vez, três clubes brasileiros ficaram entre as dez melhores equipes de futebol do planeta: Palmeiras, Fluminense e Fortaleza.

O time alviverde é o clube nacional mais bem posicionado no ranking da IFFHS, na quinta colocação, com 212 pontos. Logo atrás dele vem o Fortaleza, vice-campeão da Copa Sul-Americana, em sexto, com 211,5 pontos. Já a equipe carioca, atual campeã da Libertadores, ficou em décimo, com 199 pontos.

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A IFFHS divulga listas como essa de maneira mensal e atribui pontos às equipes de acordo com o desempenho delas no período e nos troféus conquistados. O Fluminense, por exemplo, voltou a aparecer no Top 10 mundial graças ao título continental.

Palmeiras, Fortaleza e Fluminense, além de serem as únicas equipes brasileiras no ranking atual, também são os únicos clubes sul-americanos a aparecer na lista. Há ainda outros seis clubes europeus e um africano, o Al-Ahly, do Egito, atual vencedor da Liga dos Campeões da África.

O melhor time do mundo, de acordo com a IFFHS, é o Manchester City, atual campeão da Liga dos Campeões da Europa e líder da atual edição do Campeonato Inglês

Confira o Top 10 abaixo:

Manchester City - 296 pontos

Real Madrid - 288 pontos

Al-Ahly - 244 pontos

Inter de Milão - 241 pontos

Palmeiras - 212 pontos

Fortaleza - 211,5 pontos

Porto - 207 pontos

PSV Eindhoven - 200,5 pontos

Fiorentina - 200 pontos

Fluminense - 199 pontos

O Fluminense não poupou o fôlego na comemoração oficial do título da Copa Libertadores, conquistada há uma semana. Mais de 100 mil torcedores estiveram no centro do Rio de Janeiro para acompanhar o trio elétrico que carregava os jogadores, o técnico Fernando Diniz e a taça da conquista histórica contra o Boca Juniors na final do Maracanã.

Houve muita festa, brincadeiras e também provocações aos rivais Botafogo, Vasco e Flamengo, inclusive incitadas pelos jogadores do tricolor, como o zagueiro David Braz. O jogador de 36 anos também mostrou um caixão com as cores e o símbolo do Boca Juniors de cima do trio elétrico, ao lado da taça da Libertadores. Personalidades e torcedores do clube, como os cantores Xamã e Marvilla, estiveram na comemoração com o elenco.

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Em dado momento, o técnico Fernando Diniz desceu do carro de som e foi para o meio da torcida, recebendo todo o carinho do público. O treinador, que agora está marcado na história do clube das Laranjeiras, estava acompanhado da família e dos filhos - um deles apareceu com o cabelo pintado meio verde, meio grená, as cores do Fluminense

"Devo estar um dos mais animados, com certeza. Muito emocionante, acho que a torcida merecia mais que todo mundo. Estamos celebrando também pelos que já partiram. Hoje é dia de aproveitar, gastar tudo. Depois é trabalho duro e tentar fazer coisas melhores ainda", disse o treinador.

A festa do elenco começou já no sábado à noite, após o empate em 1 a 1 com o Flamengo pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Agora, os jogadores ganham cinco dias de folga para celebrar e ficar com a família, aproveitando a pausa das competições para a Data FIFA.

O próximo compromisso do clube é apenas dia 22 contra o São Paulo no Maracanã, pela 32ª rodada. O jogo será o reencontro do elenco com a torcida e terá a entrega das faixas de campeão da Libertadores.

Distante apenas três pontos do líder Botafogo, o Flamengo se animou de vez em buscar o título do Campeonato Brasileiro para salvar esta temporada repleta de insucessos. Mas serão cinco rodadas consideradas difíceis, verdadeiras decisões, a começar pelo desafio deste sábado, quando faz o clássico diante do Fluminense, no Maracanã, a partir das 18h30, pela 34ª rodada, no Rio de Janeiro.

O Flamengo vem de grande vitória sobre o Palmeiras, por 3 a 0, no Rio, que o deixou em quinto lugar, com 56 pontos. Tem três a menos que Botafogo, Grêmio e Palmeiras, e um a menos que o Red Bull Bragantino, com 58, que fecha o G-4 - zona de classificação direta para a Libertadores. Assim como o Botafogo, que vai pegar o Fortaleza em jogo atrasado, o Flamengo também tem um jogo a menos a ser disputado contra o Red Bull Bragantino.

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O Fluminense é o maior algoz do Flamengo neste momento, porque foi num Fla-Flu que levantou o título do Campeonato Carioca com uma goleada por 4 a 1. Sagrou-se campeão com um toque de 'humilhação'. Em clima de 'lua de mel', o clube ainda prega seriedade no Brasileiro. Campeão da Libertadores, o time de Fernando Diniz reencontra o palco do título, em pretende terminar a competição na melhor posição possível e, de quebra, colocar água no chope da animação do rival. No momento é o oitavo colocado, com 46 e vem de empate por 0 a 0 contra o Internacional, fora de casa.

O técnico Tite não terá desfalques e ainda contará com retornos para buscar sua terceira vitória seguida do Flamengo, que antes fez 2 a 0 no Fortaleza. Depois de cumprirem suspensão, o lateral Filipe Luís, o volante Thiago Maia e o atacante Bruno Henrique voltam a ficar à disposição. Nenhum deles tem vaga garantida. Filipe Luís terá que disputar vaga com Ayrton Lucas, enquanto Thiago Maia briga com Erick Pulgar. Já Bruno Henrique viu Everton Cebolinha ser um dos melhores em campo na última partida e também terá que lutar pela posição. Ou entrar na vaga de Luís Araújo.

Com os pés no chão, Tite evita falar em título e foca apenas no crescimento da equipe. "Se em algum momento tivermos a partida ou a pontuação (necessária para o título), a gente fala. Por enquanto nossa posição na tabela é a realidade daquilo que nos propusemos: é o próximo jogo, é o próximo passo, é a performance, é produzir bem, é vencer jogos e crescer. Aonde vamos chegar, eu não sei, mas esse é o nosso objetivo, de crescimento. O objetivo inicial é buscar a vaga direta na Libertadores."

Do outro lado, Fernando Diniz deve ir a campo com força máxima. Sem jogadores suspensos, ele deve confirmar as voltas do lateral Marcelo e do artilheiro Germán Cano, poupados em Porto Alegre (RS). A única dúvida é em torno do zagueiro Felipe Melo. Também preservado no último jogo, ele tem uma lesão muscular e ainda será reavaliado. Caso não reúna condições de jogo, Marlon fará a dupla de zaga ao lado de Nino.

Sério, Fernando Diniz promete Fluminense com foco até o fim do Brasileiro: "Temos que levar esse campeonato extremamente a sério. Tem muita coisa valendo. Não só pelo Fluminense, mas pelos princípios éticos. Tem muita gente disputando para não cair, por Libertadores, Sul-Americana e título. Nós temos que nos entregar de corpo e alma sempre que pudermos", assegura o técnico, que na segunda-feira volta a assumir a seleção brasileira que disputa as eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

Campeão da Libertadores no último sábado diante do Boca Juniors, o Fluminense é uma das 16 equipes já garantidas na próxima edição da competição continental. Serão 47 clubes, entre aqueles garantidos na fase preliminar e na fase de grupos que, a partir de janeiro, brigarão pela Glória Eterna. No Brasil, o São Paulo é o outro time já garantido, por meio da Copa do Brasil. Ainda não há nenhum matematicamente classificado pelo Campeonato Brasileiro.

Todos os países da Conmebol têm representantes no torneio. Até o momento, apenas Bolívia, Chile e Uruguai ainda não têm sequer um time definido para a disputa da competição. Todas as demais confederações já possuem ao menos uma equipe como representante na Libertadores.

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A Argentina, que mais vezes conquistou o torneio (25) tem o River Plate, campeão nacional, como único representante do país até o momento. Vice-campeão da Libertadores, o Boca Juniors ainda não tem sua vaga garantida para 2024. Para isso, precisa conquistar a Copa Argentina. Enfrenta o Estudiantes na semifinal da competição. Além do River, o país terá outros cinco times na disputa do torneio.

O mesmo vale para o Fortaleza, vice-campeão da Copa sul-americana após ser derrotado pela LDU, nos pênaltis, na decisão. A equipe de Vojvoda precisará conquistar a vaga por meio do Campeonato Brasileiro. O Brasil é, inclusive, aquele que mais distribui vagas para o torneio por meio de seus campeonato: em 2024, serão oito representantes - seis pelo Brasileirão, além dos campeões São Paulo e Fluminense.

No G-6, nenhum time se garantiu na disputa. Os quatro primeiros do Brasileirão têm vaga direta na fase de grupos, enquanto o quinto e sexto colocado disputarão a pré-Libertadores. Nesse formato, Corinthians, São Paulo, Grêmio, Fluminense e Fortaleza já foram eliminados, antes mesmo de chegar ao estágio dos grupos.

Confira a lista completa dos times classificados:

ARGENTINA (seis vagas): River Plate (garantido na fase de grupos)

BOLÍVIA (quatro vagas): Ainda sem representantes definidos

BRASIL (sete vagas + campeão): São Paulo e Fluminense (ambos garantidos na fase de grupos)

CHILE (quatro vagas): Ainda sem representantes definidos

COLÔMBIA (quatro vagas): Millonario (garantido fase de grupos)

EQUADOR (quatro vagas + campeão da Copa Sul-Americana): LDU (garantido na fase de grupos) e Independiente del Valle

PARAGUAI (quatro vagas): Libertad e Cerro Porteño (ambos garantidos na fase de grupos)

PERU (quatro vagas): Alianza Lima (garantido na fase de grupos), Universitário (garantido na fase de grupos), Sporting Cristal e Melgar

URUGUAI (quatro vagas): Ainda sem representantes definidos

VENEZUELA (quatro vagas): Deportivo Táchira, Academia Puerto Cabello, Portuguesa e Caracas

A Conmebol divulgou nesta quarta-feira a seleção dos melhores da Copa Libertadores, conforme definido pelo grupo de estudos táticos (GET) da entidade. Campeão após vencer o Boca Juniors por 2 a 1, sábado, com um gol marcado por John Kennedy na prorrogação, o Fluminense tem cinco representantes, por isso é o time com mais nomes. Kennedy não entrou, mas o zagueiro Nino, o atacante Cano, artilheiro com 13 gols, e os meio-campistas André, Ganso e Arias estão na lista.

"Esta equipe foi definida após o acompanhamento constante e próximo realizado pelo GET a todas as partidas da CONMEBOL Libertadores 2023. Eles chegaram à conclusão de que o Onze Ideal possui um alinhamento 1-3-4-3", explicou a entidade ao anunciar os escolhidos com Nino como único zagueiro de origem.

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O Palmeiras, eliminado pelo Boca Juniors na semifinal, teve o lateral-esquerdo Joaquín Piquerez como único representante. Já o Inter, que também caiu na semi, em duelo com Fluminense, emplacou o meia Alan Patrick e o atacante Enner Valencia no time de melhores da competição. O vice-campeão Boca Juniors, por sua vez, é representado pelo goleiro Sergio Romero e o lateral-direito Luis Advíncula.

A única equipe que não foi semifinalista e entrou na seleção da Libertadores é o Atlético-MG, com o atacante Paulinho. O time de Belo Horizonte se despediu da competição ainda nas oitavas de final, depois de perder por 1 a 0 para o Palmeiras em casa, no jogo de ida, e empatar sem gols na volta, no Allianz Parque. Em texto publicado em seu site oficial, ao falar sobre a quantidade de jogadores que cada time teve na seleção, a Conmebol cometeu uma pequena gafe ao chamar o Atlético de América Mineiro.

Entre os eleitos da Conmebol, três foram convocados por Fernando Diniz, que vem comandando a seleção brasileira em paralelo ao Fluminense, para duelos com Colômbia, dia 16, e Argentina, dia 21, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo: Nino, André e Paulinho. O único integrante brasileiro do time ideal da competição sul-americana que ficou de fora da convocação foi Ganso.

Confira a seleção da Libertadores:

Goleiro: Sergio Romero (Boca Juniors)

Defensores: Joaquín Piquerez (Palmeiras), Nino (Fluminense) e Luis Advíncula (Boca Juniors).

Meio-campistas: André (Fluminense), Alan Patrick (Internacional), Ganso (Fluminense) e Arias (Fluminense).

Atacantes: Paulinho (Atlético-MG), Germán Cano (Fluminense) e Enner Valencia (Internacional).

Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, pretende prolongar o contrato do técnico Fernando Diniz até o final de 2025. O atual vínculo do treinador termina ao fim da temporada 2024, mas o sucesso da campanha coroada com o inédito título da Libertadores, no sábado, faz o clube pensar em dar uma continuidade ainda maior ao trabalho. "Ao final deste ano, buscarei estender o contrato com Fernando até o final de 2025", afirmou Bittencourt em entrevista ao programa "Último Lance", da TNT Sports.

Em paralelo ao compromisso com o time carioca, Diniz também cumpre um contrato com a seleção brasileira, este válido até junho de 2024, quando a CBF espera substituí-lo por Carlo Ancelotti, atual treinador do Real Madrid. Embora Ancelotti não tenha admitido publicamente as conversas, o presidente da entidade brasileira, Ednaldo Rodrigues, já garantiu que tem tudo encaminhado para tê-lo como técnico. De acordo com Mário Mario Bittencourt, mesmo depois da conquista da libertadores, o Fluminense não foi informado de qualquer intenção da CBF de ter Diniz no comando depois do meio do ano que vem.

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"O que tem combinado neste momento é que o Fernando fica até o meio do ano que vem (na seleção)Não tem nada de diferente disso. Em nenhum momento o presidente Ednaldo me chamou para dizer que isso mudou. Se alguma coisa for mudar na Seleção, eles terão que nos procurar e procurar o Fernando porque serão outras condições e outras competições. Até este momento estamos tranquilos que para nós não irá interferir e para a Seleção só irá ajudar", disse o presidente tricolor.

Diniz se apresenta à seleção brasileira depois do clássico com o Flamengo, marcado para as 18h30 de sábado, no Maracanã, pela 34ª rodada do Brasileirão, no qual o Fluminense ocupa a oitava colocação, com 45 pontos. No dia 16 de novembro, comandará o Brasil em duelo com a Colômbia, em Barranquilla, às 21 horas. Cinco dias depois, volta ao Maracanã para mais um clássico, contra a Argentina, às 21h30. Os dois jogos são válidos pelas Eliminatórias sul-americanas da Copa Mundo, que têm os brasileiros em terceiro lugar, empatados com os vice-líderes uruguaios e a cinco pontos dos líderes argentinos.

O Fluminense é campeão da Libertadores pela primeira vez em seus 121 anos de existência. O nome do clube se junta a tantos outros da Glória Eterna cravados no troféu. É um sabor novo para os tricolores. E deve ser aproveitado até o Mundial da Fifa, de 12 a 22 de dezembro, quando o time do Rio medirá forças, entre outros, com o poderoso Manchester City, de Pep Guardiola. Isso se ambos chegarem à final. A cidade é do torcedor fluminense. O time ganhou do Boca Juniors por 2 a 1 com a prorrogação, após empate no tempo normal por 1 a 1.

Foi do argentino Cano o primeiro gol da partida. Em um toque só dentro da área, como de costume, o atacante abriu a contagem no Maracanã diante de 69 mil torcedores. Cano tem 35 anos e 13 gols na competição. É o seu artilheiro. Seu gol foi marcado aos 35 de bola rolando. Mas foi o garoto John Kennedy o herói da conquista. Ele marcou um golaço na prorrogação após passe de Keno. No tempo normal, o Boca empatou com Advíncula. O Fluminense mereceu a conquista. Mas não foi fácil como parecia. O final foi dramático porque Kennedy foi expulso na comemoração do gol.

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ESCOLA DINIZ NA DECISÃO

O Fluminense foi um time cauteloso nos primeiros 45 minutos. E assim seguiu. Tinha uma proposta: ficar com a bola. Aos 15 minutos, tinha 82% de posse. Fazia o que queria com ela. Não tinha pressa para nada, como disse Ganso em determinado momento para seus companheiros: "calma, calma".

Foi beneficiado nesse enredo pela passividade do Boca, que marcava do meio para trás e não adiantava a marcação por nada. Teve dois contra-ataques mais perigosos antes do gol do Flu. Fernando Diniz mandou seus jogadores controlarem a disputa e foi isso que eles fizeram sob o comando de Ganso e Marcelo, que chorou antes mesmo da conquista. Keno travou boa disputa pela esquerda com Advíncula até ele se mandar para o lado direito e deixar o rival perdido.

Foi pelo lado direito, com Arias também por ali, e bem, que o Fluminense foi mais forte. A jogada de gol nasceu com Keno antes de chegar a Cano. Keno e Cano. Mortais. Em nenhum momento o Boca fez mais para merecer outra sorte. Teve ainda uma cabeçada de Valentini em Ganso, em disputa antes de escanteio na área tricolor, que poderia ter dado cartão para o jogador argentino. O juiz deixou o jogo correr solto.

A bola continuou com o Fluminense no segundo tempo. A vantagem fez o time do Rio ter ainda mais tranquilidade, embora a atenção na marcação passou a ser dobrada. E as divididas também. O Boca teve de sair um pouco mais, tentar ficar com a bola um pouco mais e chutar a gol um pouco mais também. No entanto, não mostrou a fama que carregou para o Maracanã. Melhorou, mas não tanto. Sua torcida, que tomou o Rio de assalto na semana da decisão e fez festa e bagunça na praia de Copacabana, entendeu a dificuldade. Cantou menos. Mas era o Boca e com o Boca não se brinca. O time chegou à final sem ganhar nenhuma partida no mata-mata. Empatou todas.

Cavani e Barco, os craques, foram tímidos e trocados. Numa dessas jogadas de fora da área, Advíncula chutou da esquerda e empatou, mudando tudo. Ele não teve marcação. Foi de longe a melhor jogada do time argentino. O gol aconteceu aos 26 minutos. A disputa era mais perigosa para o Fluminense. O jogo passou a ser brigado. O empate levaria a decisão para a prorrogação. Nos acréscimos, Diogo Barbosa teve a bola do jogo e chutou para fora. Keno pediu e não recebeu.

PRORROGAÇÃO

Mais 30 minutos de bola rolando. Se precisasse, decisão iria para os pênaltis. Foi de Keno a primeira tentativa. Romero pegou fácil. O jogo não tinha mais favorito, principalmente depois das mudanças necessárias de Diniz. Mas era o Boca que estava com a bola e encurralava o time brasileiro. Os pênaltis sempre foram uma boa estratégia para os argentinos por causa do bom goleiro Romero. O Fluminense tinha o contra-ataque. Era o Boca agora que mostrava sua estratégia.

Aos 8 minutos do primeiro tempo da prorrogação, no entanto, John Kennedy fez um golaço, 2 a 1, mas ele foi para a mureta do Maracanã se deixar abraçar pela torcida, em festa. Não se deu conta de que já tinha amarelo e recebeu outro pela comemoração. Foi expulso, como manda a regra. Errou. O jogo esquentou, teve tapa na cara e mais um vermelho, desta vez para Fabra.

O segundo tempo da prorrogação foi tenso. Teve uma bola na trave do Boca, de Guga, que não entrou. O Fluminense segurou a vantagem e festejou sua primeira Libertadores.

FICHA TÉCNICA

BOCA JUNIORS 1 X 2 FLUMINENSE

BOCA JUNIORS - Romero; Advíncula, Figal (Valdez), Valentini e Fabra; Pol Fernández, Ezequiel (Saracchi), Medina (Taborda) e Barco (Langoni); Merentiel (Janson) e Cavani (Benedetto). Técnico: Jorge Almirón.

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier (Guga), Nino, Felipe Melo (Marlon) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Martinelli (Lima) e Ganso; Arias, Cano e Keno (David Braz). Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Cano, aos 35 minutos do primeiro tempo; Advincula, aos 26 minutos do segundo; John Kennedy, aos 8 do primeiro tempo da prorrogação.

CARTÕES AMARELOS - Figal, Cavani, Zaracchi e Langoni (Boca Juniors); Kennedy, Keno, Cano e Nino (Fluminense).

CARTÕES VERMELHOS - John Kennedy (Fluminense) e Fabra (Boca Juniors).

ÁRBITRO - Wilmar Roldan (COL).

PÚBLICO - 69.232 pagantes.

RENDA - R$ 31.702.250,00.

LOCAL - Maracanã, no Rio.

O Fluminense disputa a final da Copa Libertadores com o Boca Juniors para fazer história e buscar o seu principal título continental. O confronto ocorre neste sábado, às 17 horas, no Maracanã, e é a chance do time brasileiro conquistar um título inédito. O time argentino corre atrás de seu sétimo troféu para igualar o seu maior rival, o Independiente.

É uma grande oportunidade para o clube carioca exorcizar a trágica perda do título para o LDU, de Quito, em 2008. O Fluminense perdeu por 4 a 2 no Equador, mas venceu no Maracanã por 3 a 1, com três gols do meia Thiago Neves. Na decisão por pênaltis, o time equatoriano venceu por 3 a 1, frustrando milhares de tricolores que lotaram o Maracanã.

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Com uma grande campanha, com direito a um sonoro 5 a 0 em cima do River Plate no Maracanã, na fase de grupos, o Fluminense chega confiante nesta final. Após terminar líder de sua chave, com 10 pontos, eliminou o Argentinos Juniors-ARG nas oitavas e o Olímpia-PAR, nas quartas, se classificando com duas vitórias contundentes: 2 a 0 no Rio e 3 a 1 em Assunção-PAR.

Nas semifinais, um duelo brasileiro cheio de emoção contra o Internacional. Com um a menos pela expulsão de Felipe Melo e com a estrela de Germán Cano, o Fluminense buscou o empate por 2 a 2 no Maracanã. Na volta, no Beira-Rio, estava sendo eliminado até aos 35 do segundo tempo, quando perdia por 2 a 1, mas John Kennedy e Cano viraram para 2 a 1 e colocaram o time carioca na finalíssima.

O Boca Juniors tem trajetória totalmente contrária, podendo se tornar o "pior" campeão da Libertadores, sem ter vencido nenhum duelo de mata-mata. Terminou líder do Grupo F, mas na fase classificatória, foram seis empates, decidindo a vaga nas penalidades, com a estrela de Romero, goleiro vice-campeão do Mundo com a Argentina em 2014.

Os argentinos eliminaram o Nacional-URU, Racing-ARG e nas semifinais calaram o Allianz Parque, despachando o Palmeiras com Romero defendendo as cobranças de Raphael Veiga e Gustavo Gómez, após empate por 1 a 1 no tempo normal.

OS TIMES

O técnico Fernando Diniz terá todo o elenco à disposição e não deverá mudar a sua espinha dorsal. A única preocupação gira em torno do zagueiro Nino, que sofreu uma entorse no joelho esquerdo enquanto defendia a seleção brasileira. O defensor fez tratamento intensivo para atuar na final. Já o atacante John Kennedy, que sofria com uma pubalgia, está 100% recuperado para a final.

Existe a dúvida sobre qual esquema tático será utilizado de início. Um deles seria o 4-3-3, o mais usado pelo time na temporada, com um tripé de meio-campo formado por André, Alexsander e Paulo Henrique Ganso.

A outra opção seria bem agressiva e já usada por Diniz em alguns jogos, com a entrada de John Kennedy no ataque e a saída do volante Alexasander, com Ganso atuando mais recuado, ajudando André na marcação e exercendo a função de um segundo volante. Seria o 4-2-4, mesmo com eventual auxílio de Arias e Keno na recomposição de jogo.

Fernando Diniz foi pragmático na coletiva oficial desta sexta-feira. "Nós vamos fazer em campo o que fizemos e treinamos durante um ano e meia quando cheguei aqui. Nós já jogamos destas duas maneiras e tudo vai depender do jogo", esquivou-se. "Estamos bem preparados para todos os cenários desta decisão, tanto durante o jogo, como nos pênaltis, se forem necessários", completou.

A mesma confiança aparece nos seus jogadores mais experientes que à tarde foram fazer o reconhecimento do gramado da final. O meia Ganso, de 34 anos, se diz pronto. "Esperamos definir tudo em 90 minutos, mas estamos preparadores para os 120 minutos se for necessário e para os pênaltis".

O goleiro Fábio, aos 43 anos, vai completar a marca de 100 jogos em Libertadores, aumentando o seu recorde de jogador brasileiro com maior participação no torneio continental. Ele também está bastante seguro da busca pelo título. "Vivo um momento especial, tanto técnico como fisicamente, que pode ser confirmado por esta marca atingida."

O time carioca ainda conta com a experiência de Felipe Melo, de 40 anos, bicampeão com o Palmeiras, e de Marcelo, de 35 anos, que tem no currículo a conquista de cinco títulos da Liga dos Campeões da Europa pelo Real Madrid. Além do argentino Germán Cano, de 35 anos, já confirmado como artilheiro da atual competição, com 12 gols.

Do lado do Boca Juniors, o técnico Jorge Almirón terá dois desfalques. Expulso contra o Palmeiras, Marcos Rojo dará lugar a Valentini, que também era dúvida, mas se recuperou de uma lesão muscular. Outro que está fora é o atacante e joia do clube, Zeballos. Ele rompeu o ligamento do joelho durante partida no Campeonato Argentino. Como não era considerado titular absoluto, o treinador deve mandar a campo a mesma formação que chegou à final.

Destaque do time, o meia Barco não se intimida em atuar no Maracanã, casa do rival. "Será tudo do Boca. Eles (torcedores) virão em peso. Já estamos acostumados. No estádio será meio a meio, mas nos sentimos em casa, em todos os lugares. Vai ser tudo do Boca. O Fluminense joga bem, mas nós também jogamos, então vamos entrar em campo para vencer", prometeu o meia.

Após os vários incidentes entre torcedores de Fluminense e Boca Juniors nos últimos dias, no Rio de Janeiro, a Conmebol reuniu dirigentes de ambos os clubes em uma iniciativa para impedir mais atritos até o dia da decisão da Copa Libertadores - neste sábado, às 17h, no Maracanã. Houve indícios de que a partida poderia ser disputada sem torcida ou até mesmo adiada, ambas as teses, no entanto, foram negadas pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, que também esteve no encontro, assim como representantes da Associação do Futebol Argentino (AFA).

"Vai ser com público, às 17h e esperamos que essa paz solicitada possa reinar antes, durante e depois da partida para que não possa trazer nenhum tipo de consequência para que possam pensar de outra forma.Foi uma reunião para pregar paz. Futebol é alegria. Aqueles que estão sem esse propósito é melhor não ir para o jogo. Assista pela TV. Vamos com os espíritos desarmados de qualquer tipo de violência e que possa conviver bem as duas torcidas. Tanto o presidente do Fluminense quanto do Boca Juniors, quanto da AFA e da Conmebol, pregam a paz. A CBF também quer paz nos estádios", disse Ednaldo Rodrigues, ao canal SporTV.

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O dirigente, no entanto, avisou que se as cenas de violência se repetirem nos próximos dias, a possibilidade da final da Libertadores sem ser torcida será levada em consideração.

"Vai depender dos torcedores. A partir de agora, os torcedores têm que se unir em torno da paz porque a segurança está acima de tudo. Se por acaso não tiver essa paz, é lógico que pode ter a possibilidade de ser sem público", afirmou.

Nos últimos dias, houve vários conflitos entre torcedores, até mesmo sem ser de organizadas. Alguns argentinos reclamaram da falta de segurança do Brasil. Teve até mulheres sendo agredidas por estarem vestindo a camisa do Boca Juniors.

Fluminense e Boca Juniors se enfrentam neste sábado, às 17h, no Maracanã. O time carioca vai em busca do seu primeiro título continental, enquanto a equipe argentina já tem seis canecos, quatro deles contra brasileiros: Cruzeiro, Palmeiras, Santos e Grêmio.

Para chegar à final, o Fluminense, que jogará como visitante por ter feito uma campanha na primeira fase pior do que o Boca, passou por Argentinos Juniors-ARG, Olimpia-PAR e Inter. Já o Boca venceu todos os seus duelos nos pênaltis, contra Nacional-URU, Racing-ARG e Palmeiras.

Uma torcedora do Boca Juniors, que veio ao Rio de Janeiro para assistir e apoiar a equipe argentina na final da Libertadores, foi agredida por uma cadeira durante uma confusão envolvendo membros da torcida organizada do Fluminense.

O caso aconteceu na última segunda-feira (30), em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.

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A  torcedora do Boca foi socorrida e levada para o hospital próximo e está bem. De acordo com testemunhas no local, alguns torcedores do Fluminense tentaram roubar os torcedores argentinos e a polícia prendeu três suspeitos.

A final da Libertadores da América 2023 acontece no próximo sábado (4), às 17h, no Maracanã.

O Fluminense divulgou nesta quarta-feira seu novo terceiro uniforme para a sequência da temporada. A camisa, lançada pela Umbro, homenageia o cantor e compositor Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, um dos principais sambistas da música brasileira e torcedor ilustre do clube carioca. A data escolhida para o lançamento, 11 de outubro, faz referência ao aniversário do poeta, que completaria 115 anos se estivesse vivo.

A camisa é predominantemente verde, com detalhes em cor de rosa na gola, manga, ombros, numeração e escudo. As cores são as mesmas da Estação Primeira de Mangueira, uma escolas de samba mais tradicionais do carnaval carioca e que teve Cartola como um dos fundadores. Ele também foi morador da comunidade que dá nome à agremiação da zona norte do Rio de Janeiro.

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Inspirado em campas de discos icônicos de Cartola, o vídeo de divulgação é acompanhado da música "Corra e Olhe o Céu", música do primeiro disco de estúdio do sambista. A letra é estampada na parte frontal e nas costas do uniforme, com uma tipografia que replica a caligrafia do artista. Na barra da camisa, está presente uma etiqueta exclusiva com um desenho de Cartola, cujo nome também aparece estilizado na parte interna da gola.

Foto: Divulgação/Fluminense

"Homenagear Cartola, um dos maiores gênios da música brasileira, era um desejo antigo do Fluminense. Afinal, tê-lo como um dos mais ilustres torcedores de nossa história é motivo de grande orgulho. Essa é uma camisa carregada de força e significado. Reverenciamos a vida, obra, poesia e o legado de alguém que tem sua história entrelaçada à do clube que tanto amou", afirmou o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt.

Nascido em 1908, Cartola morou no bairro das Laranjeiras durante a adolescência e era frequentador assíduo dos treinos do clube. Ele chegou a ser homenageado pela diretoria do clube após a consagração como expoente do samba e ajudou a organizar uma festa com a bateria da Mangueira na geral do Maracanã no jogo de estreia de Rivellino.

O novo terceiro uniforme do Fluminense está a venda por R$ 349,99 na loja oficial do clube. Alguns modelos, como feminino, sem numeração e infantil, se esgotaram em poucas horas. O uniforme foi bastante elogiado pelos torcedores nas redes sociais e era aguardado com entusiasmo desde quando o projeto foi anunciado.

O Botafogo finalmente voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. O time de Lúcio Flávio jogou de forma segura, foi superior durante os 90 minutos e bateu o Fluminense por 2 a 0 no Maracanã, com gols de Júnior Santos e Tiquinho Soares nesta 26ª rodada. O time de Fernando Diniz, finalista da Libertadores, saiu de campo aplaudido pela torcida mesmo com a derrota.

A vitória no Clássico Vovô encerra a sequência de quatro jogos sem vencer no alvinegro: eram três derrotas e um empate. Com 55 pontos, o Botafogo também aproveitou os tropeços dos rivais Flamengo, Grêmio e Palmeiras, com 44 pontos cada, para disparar novamente na liderança - o Red Bull Bragantino ainda enfrenta o Athletico-PR fora de casa e pode manter a vantagem em sete pontos.

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O Fluminense se mantém com 41 pontos e pode deixar a zona de classificação para a próxima Libertadores, a depender de outros resultados na rodada. A derrota deste domingo também anota uma marca negativa para o clube das Laranjeiras: três derrotas em três jogos contra o Botafogo no ano, algo que não acontecia há 61 anos.

O líder Botafogo joga de novo na próxima quarta-feira, às 20 horas, contra o América-MG na Arena Independência, em Belo Horizonte. Também pela 27ª rodada, o Fluminense recebe o Corinthians na quinta-feira, às 21h30, novamente no Maracanã. O tricolor carioca será comandado por Marcão e sua comissão técnica, pois Fernando Diniz estará a serviço da Seleção Brasileira para as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo.

O Botafogo começou o clássico com muito mais intensidade do que o rival. Em cobrança rápida de lateral com menos de um minuto, Júnior Santos recebeu e cruzou na medida para Eduardo, mas o atacante parou em grande defesa de Fábio. Na sobra, Tiquinho Soares não alcançou o rebote no segundo pau para abrir o placar no Maracanã.

A pressão alta do líder do campeonato forçaram os erros do Fluminense, que falhou em diversas saídas de bola e cedeu boas oportunidades para o rival. Para tentar sair do aperto, Germán Cano arriscou algumas finalizações de média distância contra Lucas Perri, mas o goleiro não deu nem chance para o argentino.

Quando a imposição do Botafogo parecia controlada, Júnior Santos marcou o primeiro gol do clássico. Tchê Tchê carregou facilmente pelo meio, levantou a cabeça e encontrou um lindo lançamento nas costas da marcação. O atacante, camisa 37, se infiltrou nas costas de Marlon, saiu cara a cara com Fábio, driblou o goleiro e jogou para o fundo das redes aos 19 minutos.

Na saída de bola, praticamente no lance seguinte, o líder do campeonato já ampliou o resultado. Com 21 no relógio, Júnior Santos recebeu de Eduardo no círculo central e puxou o contra-ataque pelo meio. O atacante carregou e esperou o movimento de Tiquinho Soares para lançar. O artilheiro quase perdeu o domínio, mas ajeitou o corpo e, com um toque na bola, encobriu o goleiro do Fluminense.

Na parada técnica para hidratação, Fernando Diniz cobrou muito os jogadores do tricolor carioca. Aos berros, o técnico orientou uma reação e mudança de postura em campo. Marlon, que não acompanhou Júnior Santos no primeiro gol, foi substituído ainda no primeiro tempo por Alexsander, visando melhorar a saída de jogo e recuando André para zagueiro.

A cobrança do treinador fez efeito e o time voltou muito melhor. John Kennedy, herói da classificação na semifinal da Copa Libertadores, chegou a ficar frente a frente com Lucas Perri, mas finalizou fraco. Mais tarde, já nos acréscimos, o camisa 9 ainda arriscou uma finalização de fora da área e acertou a trave esquerda.

O Fluminense voltou para a segunda etapa com a mesma proposta de controlar a posse de bola, mas tinha muita dificuldade para criar diante da forte marcação alvinegra. Apostando na velocidade do ataque, o Botafogo esperava um dos muitos erros de passe do adversário para sair rápido, usando principalmente Júnior Santos na ponta.

Na primeira oportunidade clara da etapa final, Marlon Freitas tabelou com Tchê Tchê pela direita, recebeu nas costas de André e invadiu a grande área em liberdade. O volante ajeitou o corpo e bateu rasteiro contra o goleiro Lucas Perri, mas a bola explodiu na trave antes de sair pela lateral.

As saídas de Júnior Santos e Tchê Tchê, ambos exaustos com o forte calor no Rio de Janeiro, diminuíram o ritmo do Botafogo, que passou a administrar mais a partida. Do outro lado, o Fluminense parecia desconectado do clássico poucos dias depois de um dos jogos mais marcantes da história do clube: a vitória contra o Internacional no Beira-Rio pela semifinal da Libertadores.

FICHA TÉCNICA:

FLUMINENSE 0 X 2 BOTAFOGO

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier (Yony González), Nino, Marlon (Alexsander) e Marcelo (Leo Fernández); André, Ganso (Lima) e Jhon Arias; John Kennedy, Germán Cano e Keno (Diogo Barbosa). Técnico: Fernando Diniz.

BOTAFOGO - Lucas Perri; Di Placido, Adryelson, Víctor Cuesta e Marçal; Marlon Freitas (Danilo Barbosa), Tchê Tchê (Gabriel Pires) e Eduardo; Júnior Santos (Luis Henrique), Tiquinho Soares (Hugo) e Victor Sá (Carlos Alberto). Técnico: Lúcio Flávio.

GOLS - Júnior Santos, aos 19, e Tiquinho Soares, aos 21 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - John Kennedy e Keno (Fluminense); Marlon Freitas e Tchê Tchê (Botafogo).

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (RS).

RENDA - R$ 2.411.265,50.

PÚBLICO - 45.193 pessoas.

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

O Fluminense é o primeiro finalista da edição 2023 da Copa Libertadores. O time carioca venceu, nesta quarta-feira, o Internacional, por 2 a 1, de virada, em duelo disputado no Beira-Rio, em Porto Alegre. As equipes haviam empatado, por 2 a 2, no primeiro jogo, no Rio.

O Fluminense vai tentar o primeiro título sul-americano, dia 4 de novembro, no Maracanã, contra o vencedor do confronto entre Palmeiras e Boca Juniors, que jogam nesta quinta-feira (5), no Allianz Parque, em São Paulo.

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A exemplo do Internacional no Maracanã no primeiro jogo, o Fluminense pareceu não se incomodar com a forte pressão da torcida colorada desde o primeiro minuto de jogo.

Todas as bolas foram disputadas com grande intensidade e os passes rápidos causavam perigo constante às duas defesas bem postadas.

A primeira finalização foi tímida do Fluminense, com o artilheiro Cano. O lance acordou o Inter, que no ataque seguinte, com Wanderson, forçou Fábio a fazer boa defesa.

Mas, aos nove minutos, o experiente goleiro do Fluminense escorregou, após escanteio cobrado por Alan Patrick, que Mercado cabeceou para abrir o placar para o Inter.

O Fluminense sentiu o gol e o Inter quase fez o segundo em contra-ataque puxado por Wanderson, que Mauricio finalizou para nova defesa de Fábio.

O grande número de sinalizadores usados pela torcida do Inter causou um 'nevoeiro', mas as equipes permaneceram com ritmo forte. Aos 22 minutos, Alan Patrick, livre, errou chute na entrada da área.

Apesar de ficar muito tempo com a bola, o Fluminense não entrou na área do Internacional, que, após os 30 minutos, passou a se preparar para os contra-ataques.

Aos 41 minutos, o lance mais curioso do primeiro tempo. Cano foi lançado, em posição de impedimento, e finalizou na trave, mas a posição irregular si foi apontada pela arbitragem ao final da jogada, causando nervosismo no técnico Eduardo Coudet, do Inter, à beira do gramado.

O técnico Fernando Diniz tentou aumentar a ofensividade do Fluminense no intervalo, ao colocar Martinelli e John Kennedy. Inicialmente, as mudanças deram certo e o time tricolor passou a atuar dentro do campo adversário, mas sem criar grandes oportunidades para empatar.

No contra-ataque, o Inter foi mais perigoso. Aos 22 minutos, Enner Valência escapou pelo meio e foi travado de forma sensacional dentro da área por Nino. Aos 25, Alan Patrick bateu falta pela direita e o atacante equatoriana, livre na pequena área, cabeceou para fora. Aos 32, o atacante falhou na finalização na cara de Fábio.

E o castigo pelos gols perdidos veio aos 35 minutos. Em um ataque muito rápido, Cano lançou John Kennedy, que desviou para gol na saída de Rochet: 1 a 1. No embalo, o Fluminense, repleto de atacantes virou a partida, aos 41. Yony González, pela direita, tocou para John Kennedy, que deixou para Cano definir: 2 a 1.

E tinha mais emoção. Aos 46 minutos, Luiz Adriano cabeceou para linda defesa de Fábio. Mas a reação gaúcha parou por aí.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 1 X 2 FLUMINENSE

INTERNACIONAL - Rochet, Mallo, Vitão, Mercado e Renê; Johnny (Luiz Adriano), Aránguiz (Bruno Henrique), Alan Patrick e Maurício (Carlos de Pena); Wanderson (Lucca) e Enner Valência. Técnico: Eduardo Coudet.

FLUMINENSE - Fábio, Guga (Yony González), Nino, Felipe Melo (Martinelli) e Marcelo; André, Alexsander (John Kennedy) e Ganso (Lima); Arias, Cano e Keno (Marlon). Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Mercado aos nove minutos do primeiro tempo. John Kennedy aos 35 e Cano aos 41 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Martinelli e Bruno Henrique

ÁRBITRO - Jesús Valenzuela (VEN).

RENDA - Não fornecida.

PÚBLICO - 50.002 torcedores.

LOCAL - Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

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