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Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, afirmou que Fernando Alonso ultrapassou alguns limites após criticar a equipe publicamente. O piloto criticou o presidente da equipe, Luca di Montezemolo, através de um comunicado no site oficial da escuderia, o que deixou o dirigente bastante irritado na ocasião.

Questionado sobre o assunto, Domenicali respondeu: “Quando eu tenho algo a falar, e isso vale pros meus engenheiros, eu não vou fazer isso em público. Publicamente eu sempre irei defender a equipe. Quando ele ultrapassou o limite, o presidente Montezemolo falou, e eu também falei, mas particularmente.”

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No entanto Domenicali admite que a equipe não trabalhou da forma correta, na ocasião, com o bicampeão. ”Nos últimos quatro anos ficamos à beira do título duas vezes e isso aconteceu graças a ele. Infelizmente não temos sido capazes de dar-lhe um carro à altura do seu talento. Você pode compara-lo com Vettel, porém quando se tem um carro melhor, tudo fica mais fácil”, disse Domenicalli em uma conferência com a imprensa.

Fernando Alonso ficará fora da primeira série de testes coletivos de pré-temporada que a Fórmula 1 irá promover no mês que vem, entre 5 e 8 de fevereiro, no circuito de Jerez de la Frontera. A Ferrari confirmou que Felipe Massa será o primeiro a andar na pista espanhola pela escuderia italiana, que irá apresentar o seu novo carro para 2013 no próximo dia 1.º, em sua fábrica, em Maranello.

Desta forma, o piloto brasileiro será o primeiro a andar no novo modelo da equipe, enquanto Alonso concentrará os seus esforços, neste período, na sua preparação física para a próxima temporada. Pela programação estipulada pela Ferrari, Massa irá para a pista nos três primeiros dias de testes e no último deles deixará o cockpit para participação do veterano Pedro de la Rosa, de 41 anos, recém-contratado pela escuderia.

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Já Alonso irá andar pela primeira vez com o novo carro da Ferrari no dia 19 de fevereiro, quando começará a segunda série de testes coletivos da F1, no circuito da Catalunha, em Barcelona. Nesta ocasião, Massa guiará pela escuderia apenas no dia final desta semana de trabalhos, que acabará em 22 de fevereiro.

No teste final de pré-temporada, que será realizado novamente em Barcelona, entre os dias 28 de fevereiro e 3 de março, o espanhol dividirá com o brasileiro a missão de testar o novo monoposto ferrarista, em dias alternados, com Massa andando na quinta e sábado daquela semana, enquanto Alonso pilotará na sexta e no domingo.

Desta forma, o piloto do Brasil terá a chance de guiar o novo carro da Ferrari em sete dias ao total nos testes de pré-temporada, enquanto Alonso andará em cinco e De la Rosa em apenas um. A temporada de 2013 da F1 começará no dia 17 de março, em Melbourne, onde será realizado o GP da Austrália.

Por Thiago Augustto

Depois de um ano de altos e baixos, a Ferrari foi tomada por alguns rumores que o  presidente,  Luca di Montezemolo, estaria prestes a abandonar o cavalo rampante, para aceitar um cargo no Parlamento Italiano. O empresário comanda a Ferrari desde 1991. 

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Durante sua gestão foram numerosas vitórias desportivas da equipe Ferrari e de Michael Schumacher (sete vezes campeão do mundo de Fórmula 1) e nos sucessos comerciais e técnicos conquistados pelos carros de série da Ferrari em todos os continentes. Montezemolo, que fundou o grupo liberal Itália Futura em 2009, afirmou que haveria conflito de interesses caso decidisse acumular as duas funções.

“Não lutarei para conseguir um cargo. Deixarei isso para pessoas qualificadas, que apoiaram e trabalharam com o nosso grupo durante todos estes ano. É justo que essas pessoas sejam as protagonistas do cenário político”, declarou o presidente da Ferrari.

No início dos anos 1990, quando foi nomeado presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, passou a dar prioridade ao automobilismo mundial, e transcendeu sua vontade de promover carros esportivos. Contou com a parceria do piloto Michael Schumacher, que após 21 anos de jejum trouxe um título do Mundial para a equipe. Somando todos os triunfos o “poderoso chefão” já acumula seis títulos de pilotos e oito campeonato construtores. 

Bruno Senna culpou os pneus pelo ritmo fraco apresentado no GP do Canadá de Fórmula 1, neste domingo. Para o brasileiro, os compostos supermacios atrapalharam a performance de sua Williams na abrasivo pista do circuito Gilles Villeneuve, em Montreal.

"Eu não sei o que aconteceu. Com aquele jogo de pneus (supermacios) eu simplesmente era muito lento", afirmou, ao justificar sua dificuldade no início da prova. "Para a estratégia de um pit stop só funcionar eu deveria ser muito cuidadoso com os pneus no começo".

A estratégia de uma parada, contudo, não funcionou. Bruno chegou a ganhar bom ritmo depois de trocar os pneus, na 23ª das 70 voltas, mas os compostos não aguentaram bem o desgaste até o fim. "Com os pneus macios, não era ruim. Mas o estrago já havia sido feito", afirmou o piloto, que largou em 16º e chegou em 17º.

"Foi uma corrida difícil. Agora temos que aprender com as informações para fazer uma melhor em Valência". O circuito espanhol receberá o GP da Europa, próxima etapa da F1, no dia 24.

Depois de um dia com muita chuva na última terça, a quarta-feira foi muito mais calma em Mugello, na Itália, e os testes da Fórmula 1 finalmente puderam ser realizados em boas condições. Depois de duas sessões, dois pilotos terminaram com tempos rigorosamente iguais, na primeira colocação do dia. Romain Grosjean e Kamui Kobayashi tiveram as melhores voltas, marcando 1min21s603.

Grosjean foi o mais rápido pela manhã e mantinha esta condição isoladamente até o fim da sessão da tarde, quando Kobayashi igualou a marca, a dez minutos para o fim do treino. Eles foram seguidos pelos dois pilotos da Red Bull: Sebastian Vettel e Mark Webber, que marcaram, respectivamente, 1min21s825 e 1min21s997.

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O brasileiro Felipe Massa veio logo atrás e foi o quinto mais rápido, com 1min22s257. O tempo é melhor do que o de Fernando Alonso, mais rápido da terça, com 1min22s444, mas vale lembrar que o espanhol enfrentou condições climáticas totalmente adversas, diferentemente de Massa. Bruno Senna também foi à pista, mas acabou como o mais lento, marcando 1min24s842.

Este foi o segundo dos três dias de testes em Mugello e tanto Massa quanto Senna não voltarão à pista nesta quinta-feira. Eles darão lugar a seus companheiros de equipe: Fernando Alonso, pela Ferrari, e Pastor Maldonado, pela Williams.

Estes dias de testes são vistos como de fundamental importância pelas equipes, tanto que todas elas, com exceção da Hispania, estão na Itália. Depois das atividades em Mugello, a Fórmula 1 começará sua fase europeia, com oito das próximas nove provas sendo disputadas no continente. A primeira da série será o GP da Espanha, no dia 13 de maio.

Confira os tempos do segundo dia de testes da Fórmula 1 no circuito de Mugello:

1º. Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min21s603 (97 voltas)
1º. Kamui Kobayashi, (JAP/Sauber) 1min21s603 (87)
3º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min21s825 (64)
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min21s997 (54)
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1min22s257 (106)
6º. Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) 1m22s422 (65)
7º. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) 1m22s588 (22)
8º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) 1m23s404 (144)
9º. Charles Pic (FRA/Marussia) 1m23s982 (46)
10º. Vitaly Petrov (RUS/Caterham) 1m24s312 (112)
11º. Gary Paffett (ING/McLaren-Mercedes) 1m24s480 (59)
12º. Timo Glock (ALE/Marussia) 1m24s499 (37)
13º. Paul di Resta (ESC/Force India) 1m24s749 (14)
14º. Bruno Senna (BRA/Williams) 1m24s842 (100)

 

Na coluna que escreve no jornal “La Repubblica”, Jarno Trulli, que pilotará na Caterham, em 2012, criticou duramente os pilotos Vitaly Petrov e Bruno Senna. Experiente na Fórmula 1, Trulli disse que a dupla que terminou o ano na Renault é pouco comprometida.

Petrov e Senna estão sem equipe para correr na próxima temporada. Segundo o piloto italiano, o fraco desempenho da equipe         anglo-francesa na temporada 2011 ocorreu pelo acidente sofrido por Robert Kubica. “Quando Robert ficou fora, foi o fim. Petrov não estava em posição para liderar a equipe e Senna mostrou que não era bom o bastante", disparou.

Trulli foi mais enfático ao declarar que os dois pilotos estão na F1 por terem bons patrocinadores e por isso são mais preocupados com os negócios do que com as competições. “Não existe uma regra, mas o fato é que quem paga está menos acostumado ao sofrimento. Eles são pouco comprometidos. Contratá-los é uma decisão de negócios que, em minha opinião, não dá retorno".

Mesmo confirmado como piloto da Caterham no próximo ano, algumas publicações européias garantem que Jarno Trulli está com a vaga ameaçada dentro da equipe malaia. Um dos postulantes ao lugar do italiano seria, justamente, Vitaly Petrov.

O piloto da Red Bull, Sebastian Vettel, reafirmou sua boa fase na Fórmula 1. No treino classificatório realizado na manhã deste sábado (27), no circuito de Spa-Francochamps, na Bélgica, ele foi o mais rápido novamente e amanhã, ele vai largar na frente pela oitava vez no ano.

Líder isolado do campeonato, o campeão do ano passado teve uma disputa acirrada com o inglês Lewis Hamilton, terceiro no campeonato, mas conseguiu superar o rival no finzinho do treino. No entanto, mesmo com todo vantagem de ser o primeiro a largar, o Alemão tratou logo de espantar o favoritismo, afirmando que “tudo pode acontecer na Bélgica”.

Enquanto isso, os brasileiros Felipe Massa, Bruno Senna e Rubens Barichello ocupam a quarta, sétima e décima quarta posição, respectivamente, no grid de largada. O Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1 será disputado neste domingo, às 9h (Horário de Brasília).

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