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O evento que será exclusivo para médicos, acontecerá nesta terça-feira (16) irá discutir as consequências, novidades nas ações de combate ao tabagismo e as atualidades no tratamento. A empresa Pfizer está promovendo um programa de educação continuada para os interessados em aprimorar seus conhecimentos.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menor chance de sucesso (uma média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o cigarro, apenas de 0,5% a 5% mantêm a abstinência por um ano sem acompanhamento médico. Quanto mais ajuda o fumante recebe para parar de fumar, maiores as chances de sucesso no abandono do vício.

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Cigarro - Possui cerca de cinco mil substâncias tóxicas, entre elas: amônia, chumbo, alcatrão e elementos cancerígenos como arsênio e cádmio. Agindo como um estimulante (de forma semelhante à cocaína, à heroína e ao álcool), a nicotina chega ao cérebro pela corrente sanguínea e acelera a transmissão dos impulsos nervosos entre os neurônios, que liberam substâncias neurotransmissoras (como a dopamina), causando sensações de prazer e relaxamento. Entretanto, como outras drogas, a nicotina cria uma dependência fisiológica.

Um estudo feito por um especialista da University of Rochester, nos Estados Unidos, revelou que fumantes que sofrem de dores nas costas relatam maior conforto após largarem o vício do que os que continuam fumando. O acompanhamento aconteceu com 5.300 pessoas durante 8 meses, todas com histórico de dores nas costas e pernas. 

Médicos afirmam que a relação do cigarro com as dores nas costas, é que o habito de fumar acelera o aparecimento da hérnia de disco, um desgaste da estrutura da coluna existente entre as vértebras. Além disso, a fumaça do cigarro diminui a circulação sanguínea nos platôs sob o disco, evitando que os nutrientes cheguem ao local. 

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O problema é progressivo, ou seja, quanto antes o indivíduo começar a fumar, maiores as chances de desenvolver a patologia. Os sintomas iniciais são dores nas costas e um leve inchaço no local, que pode progredir. Exercícios físicos regulares e controle do peso são duas medidas simples que podem ajudar a retardar o aparecimento da hérnia ou até mesmo evitá-la.

Recife já conta com um programa pioneiro para tratamento de patologias que acometem a coluna, sem necessidade de intervenção cirúrgica - o programa Reconstrução do Músculo Articular da Coluna Vertebral (R.M.A), realizado pelo Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral Vertebral (ITC). 

Tratamento

O RMA da Coluna Vertebral é um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de fisioterapia manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica, estabilização vertebral e exercícios de Pilates clínico, orientados por fisioterapeutas.

O sucesso do tratamento se comprova pelos índices de aprovação, que apresenta resultados de cura sem intervenção cirúrgica em 87% dos pacientes, com comprovação científica no Brasil e nos Estados Unidos.

É importante salientar que as pesquisas médicas apontam que apenas 5% dos pacientes com patologias degenerativas da coluna devem ser operados, ou seja, 95% dos pacientes podem dispensar um transtorno cirúrgico. Desta forma o paciente correrá menos riscos, terá menos custos financeiros e com o programa poderá aprender a ter uma melhor qualidade de vida.

No Brasil, enquanto os homens, cada vez mais, têm conseguido largar o cigarro, o número de mulheres tabagistas, só aumenta. Hoje, já são cerca de 10 milhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como consequência, o uso do tabaco é, atualmente, responsável por 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos no País. Uma pesquisa realizada na Universidade Hasselt, na Bélgica, atribui à proibição do fumo em ambientes públicos fechados a queda nos nascimentos de bebês prematuros.

A diretora executiva da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) Paula Johns, explica que o uso do cigarro é considerado um problema de saúde pública. "O fumo é uma epidemia mundial e, na comparação entre os gêneros, os efeitos são ainda mais devastadores à saúde da mulher que à do homem” comentou. 

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A executiva afirma ainda que para reduzir esses números, é necessário a implementação de uma lei antifumo, em âmbito nacional, e a proibição dos anúncios de cigarros em pontos de venda. De acordo com Paula Johns, o aumento do consumo está associado a uma série de fatores, ansiedade, estresse, depressão e até mesmo as tensões do trabalho e de casa.

No Brasil, a lei antifumo foi sancionada em 2011, mas ainda não entrou em vigor em todo o País, ainda falta regulamentar os locais onde não se poderá fumar. Entretanto, nos municípios onde estas legislações específicas já demonstram resultados positivos, em São Paulo, por exemplo, o consumo de cigarro diminuiu pela metade, apenas no primeiro ano de vigência da lei (2009).

Outra questão que merece destaque é o consumo precoce do cigarro entre as meninas. Cerca de um terço dos adolescentes brasileiros experimentam tabaco antes dos 12 anos e o percentual de meninas que começam a fumar antes dos 15 anos de idade é 22% maior do que a de meninos, em todas as regiões do país. Para a ACT, nesse sentido, além da proibição da publicidade, há a necessidade de proibição definitiva e imediata dos aditivos nos cigarros.

Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) conseguiu, suspender liminar que permitia à indústria do tabaco continuar a fabricar e vender os cigarros com sabor. A proibição, agora, volta a ser válida e os produtores deverão adequar-se e cumprir os prazos de retirada desse tipo de produto do mercado, ainda este ano.

Moradores do bairro dos Coelhos, Região Central do Recife, participam de ações de combate ao cigarro nesta sexta-feira (31). A comissão de Tabagismo do Distrito Sanitário I organizou uma ação voltada para os fumantes que interessados em deixar a dependência. A ação será realizada para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado na última quarta-feira (29).

O encontro será promovido das 8h30 às 10h na Unidade de Saúde da Família Coelhos II, próxima ao mercado público da comunidade. Os moradores participam de palestras que apresentarão opções de tratamento e manejos para parar de fumar. O evento faz parte de um conjunto de ações que acontecem desde a última segunda-feira (27) numa iniciativa da Prefeitura do Recife em parceria com diversos Distritos Sanitários.

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Com informações da assessoria de imprensa. 

 

Com o fim dos fumódromos em locais fechados, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, espera diminuir o consumo de cigarros e outros produtos derivados do tabaco entre os jovens. Segundo ele, o teor das mensagens de advertência e as penalidades para os estabelecimentos que descumprirem a lei devem ser definidas no primeiro trimestre de 2012.

“Essas medidas devem contribuir para diminuir o consumo neste público [jovens]”, disse o ministro à Agência Brasil. O ministério, de acordo com Padilha, pretende promover uma campanha, no rádio e na televisão, para orientar a população sobre as novas regras.

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Propaganda de cigarro em shows e esportes é vetada

Diário Oficial publica lei antifumo

A partir de hoje (15), está proibido o fumo em locais fechados de acesso público em todo o país, como bares, restaurantes e boates, inclusive nos chamados fumódromos, áreas reservadas para os fumantes. É o que prevê a lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff que, até agora, vigorava apenas nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Paraná, determinada por leis estaduais.

A nova lei prevê ainda um preço mínimo para os cigarros, aumento gradativo da carga tributária sobre os produtos derivados do tabaco e proíbe a propaganda nos locais de venda, autorizando somente a exposição dos maços de cigarros. Em 2012, o cigarro deve ficar 20% mais caro.

Por sugestão do Ministério da Saúde, a presidenta Dilma vetou o artigo da lei que permitia aos fabricantes de cigarros fazer propaganda em ocasiões como festivais de música e eventos esportivos, sem citar os produtos. Para a pasta, a permissão contrariava o acordo internacional para o controle do tabaco, do qual o Brasil é signatário.

Conforme a legislação, os fabricantes terão de colocar mensagens sobre os malefícios ocupando 30% do espaço da frente da embalagem de cigarros, a partir de janeiro de 2016. Atualmente, os alertas constam apenas na parte de trás dos maços.

Mas o cerco ao fumo deve continuar. Está em discussão na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proposta para proibir aditivos nos cigarros, substâncias que dão sabor doce, mentolado, chocolate e de especiarias aos produtos. Para as organizações contra o fumo, a indústria tabagista usa os aditivos para atrair o público jovem. Os fumicultores e as empresas argumentam que as substâncias contribuem para repor o açúcar nos produtos, perdido durante a fabricação.

Levantamento do Ministério da Saúde indica que 15% dos adultos com mais de 18 anos fumam. No final da década de 1990, o percentual era 35%. Até 2022, a meta do governo é reduzir para 9%. Procurada pela Agência Brasil, por e-mail, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) não se manifestou sobre a lei até a publicação da matéria.

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