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A Fuvest publicou a lista dos aprovados para a segunda fase do vestibular. A prova seleciona estudantes para a Universidade de São Paulo (USP). Ao todo, são 35.371 alunos, incluindo os treineiros, que são 3.193. Veja aqui a lista dos aprovados. No site da Fuvest também é possível consultar os locais de prova.

As provas da 2ª fase acontecerão nos dias 6 e 7 de janeiro de 2019.

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Segunda fase

Datas: 6 e 7 de janeiro

Abertura dos portões: 12h30

Fechamento dos portões: 13h

Duração: 4h por dia

Saída liberada: a partir das 16h

Conteúdo: 

6/01- português (10 questões) e redação; 

7/01 - 12 questões de duas, três ou quatro disciplinas, de acordo com a carreira escolhida.

O vestibular Fuvest 2019, da Universidade de São Paulo (USP), teve o menor índice de abstenção dos últimos oito anos na prova da primeira fase, no último domingo (25). Dos 127.786 candidatos inscritos, 10.586 não compareceram, resultando no índice de 8,3% de abstenção.

Estudantes inscritos no vestibular fizeram a prova da primeira fase em 35 locais diferentes. Os portões foram abertos às 12h30 e o fechamento ocorreu às 13 horas. Os concorrentes tiveram até cinco horas para finalizar a prova.

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A estudante Ana Luiza Ferreira da Silva, de 18 anos, prestou vestibular para o curso de Publicidade e Propaganda. “Achei que tinha coisas específicas [na prova], que eu realmente não sabia, outras eu quebrei bastante a cabeça para responder. Acho que não estava tão difícil como imaginei. Foi mais tranquilo do que eu imaginava. A estrutura da prova foi bem semelhante aos simulados que eu fiz”, disse ao avaliar seu desempenho, num local de prova na zona oeste de São Paulo.

Os candidatos disputaram 8.362 vagas em 183 cursos de graduação para o ano de 2019. Outras 2.785 vagas são oferecidas via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação (MEC).

Candidata ao curso de Administração, Ana Carolina Lima Prado Chaves, de 18 anos, prestou o vestibular pela segunda vez e teve mais confiança neste ano. “A gente sempre tem um medinho, mas acho que estou muito mais preparada porque fiz um ano de cursinho e foi muito bom, me ajudou muito e estou confiante. Confiança é tudo”, disse.

Segunda fase

A divulgação da lista de convocados e dos locais de prova da segunda fase do vestibular está prevista para 10 de dezembro. Aqueles que passarem farão as provas nos dias 6 e 7 de janeiro de 2019. Para segunda fase, serão convocados quatro candidatos por vaga, antes eram três, e haverá apenas dois dias de prova, eliminando a tradicional prova de conhecimentos gerais. Até o ano passado, eram três dias de prova durante a segunda fase.

A partir deste ano, todos os candidatos farão apenas duas provas na segunda fase: a de português e redação, que continuam iguais aos vestibulares anteriores, e a de disciplinas específicas, que são aquelas exigidas pela carreira escolhida. Na prova específica, o número de disciplinas requeridas passou de duas a três para duas a quatro, a critério de cada unidade da USP. A duração de cada uma dessas provas será de 4 horas.

A primeira prova terá duas partes, valendo 50 pontos cada uma. A primeira serão 10 questões de português, de igual valor, envolvendo compreensão e interpretação de textos, gramática e literatura; a segunda parte será a redação. Na segunda prova, serão 12 questões de igual valor, de duas a quatro disciplinas, dependendo da carreira escolhida, valendo o total de 100 pontos.

Candidatos que aguardavam para iniciar a prova da primeira fase da Fuvest neste domingo (25) estavam confiantes de que o teste pode ser mais fácil neste ano do que nas edições anteriores.

Alguns relataram que as provas mais complexas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de vestibulares como o da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) os deixaram mais preparados para o principal processo seletivo para a Universidade de São Paulo (USP).

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A estudante Karolyne Elizabeth Ribeiro Mendes, de 18 anos, já fez a prova no ano passado e, neste ano, prestou o Enem e as provas da Unesp e da Unicamp. "Fiz bastante simulado, um ano de cursinho e estou com expectativa de que a prova vai ser um pouco mais fácil." Ela pretende fazer o curso de Medicina, o mais concorrido do vestibular - as três carreiras mais concorridas são de Medicina: São Paulo (115,2), Ribeirão Preto (108,7) e Bauru (86,9), respectivamente.

O estudante Henrique Ramos, de 22 anos, concorre ao curso de Biblioteconomia e também se sentia preparado para o vestibular. "Foquei na Fuvest neste ano. Fiz todas as provas anteriores (como exercício) e estão bem acostumado com o tipo de prova. A do ano passado foi bem complicada e acho que vai ser tranquilo."

Mas havia candidatos que apostavam em uma prova mais complicada. "Eu estudei bastante, fiz cursinho, mas acho que a prova pode ser muito mais difícil", afirma o técnico em enfermagem Caio Viana Silva, de 20 anos.

Ele foi ao local acompanhado pelos pais. "É o sonho dele. Estou confiante, porque a gente sabe do potencial dele", diz a doméstica Lucimar Maria Viana Silva, de 48 anos.

O estudante Rodrigo Braz de Azevedo, de 17 anos, também recebeu o apoio do pai antes de fazer a prova. Ele, que faz a Fuvest pela primeira vez, pretende cursar Engenharia de Controle e Automação. Azevedo estava tranquilo por já ter feito a prova da Unicamp, de modo que tinha uma experiência de vestibular.

"Já tenho um preparo. Teoricamente, estou na segunda fase da Unicamp. Eu me sinto mais preparado." O pai, administrador Helson Zuza de Azevedo, de 51 anos, não estava tão calmo. "Estou muito ansioso. A gente torce mais pelos filhos do que pelos nossos objetivos. Família é importante para dar esse suporte."

A movimentação de candidatos para fazer a prova já era intensa por volta do meio-dia na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP e, durante o fechamento dos portões, não houve correria de estudantes atrasados.

No entanto, alguns minutos depois, algumas pessoas começaram a chegar atrasadas, reclamando que foram redirecionadas para o prédio errado pelo GPS. Uma delas foi a estudante Débora Kellen, de 17 anos. Ela conta que saiu por volta das 10h de Itapecerica da Serra, onde mora, mas encontrou trânsito intenso nas imediações da USP.

"Quando estava faltando sete minutos, decidi sair correndo do ônibus. Coloquei o GPS para o prédio da Poli, mas ele mandou para a FEA." O objetivo dela era cursar Direito.

Prova

A prova tem cinco horas de duração e o vestibular teve 127.786 inscritos. Ao todo, são 8.362 vagas para 183 cursos de graduação. Outras 2.785 vagas serão oferecidas via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação. Assim, ao concorrer a uma vaga no curso escolhido, o vestibulando terá três opções para se inscrever na seleção: Ampla Concorrência (AC), Ação Afirmativa Escola Pública (EP) e Ação Afirmativa Preto, Pardo e Indígena (EP-PPI).

A primeira fase conta com 90 questões, que incluem as disciplinas obrigatórias do ensino médio (Biologia, Física, Geografia, História, Inglês, Matemática, Português e Química).

A segunda fase da prova mudou e passa a ser realizada em dois dias - antes eram três.

A Fuvest abriu as inscrições para o vestibular 2019 que oferece mais de 8,4 mil vagas em cursos de graduação da Universidade de São Paulo (USP). Os interessados devem se inscrever no site da instituição até as 12h do dia 14 de setembro.

A primeira fase do vestibular ocorrerá no dia 25 de novembro e a segunda fase será nos dias 6 e 7 de janeiro de 2019. A taxa de inscrição é de R$ 170 e deverá ser paga por boleto bancário ou pela internet até o dia 18 de setembro.

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Além de São Paulo, as provas serão aplicadas nas seguintes cidades da região metropolitana do estado: Barueri, Carapicuíba, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Taboão da Serra.

Também haverá provas nas seguintes cidades do interior paulista: Barretos, Bauru, Campinas, Fernandópolis, Franca, Jaú, Jundiaí, Limeira, Lorena, Marília, Mogi Mirim, Piracicaba, Pirassununga, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e Taubaté.

Em Barretos, Fernandópolis, Jaú, Marília e Taubaté haverá somente a aplicação da prova da 1ª fase. Os candidatos selecionados para a 2ª fase serão realocados para Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru e São José dos Campos.

A lista de convocados para a segunda fase do vestibular será divulgada no dia 10 de dezembro e a lista de aprovados no dia 24 de janeiro de 2019. Serão reservadas 40% das vagas de cada curso para candidatos que cursaram todo o ensino médio em escola pública. Também haverá seleção por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

A Universidade de São Paulo (USP) utilizará a tecnologia de reconhecimento facial no vestibular Fuvest 2019 para aumentar o controle de segurança do exame e acelerar a identificação dos vestibulandos - que, até agora, era por impressão digital. Será ainda exigido do candidato documento oficial e assinatura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Há limites para a arte? Os candidatos classificados para a segunda fase da Fuvest tiveram de abordar esse tema na redação da segunda fase da Fuvest, aplicada neste domingo, 7. Mais de 21,7 mil pessoas estavam classificadas para prestar o exame.

Segundo estudantes, o enunciado da redação trazia três textos sobre casos recentes envolvendo críticas a exposições de arte. A prova citava a exposição "Queermuseu", fechada ano passado pelo Santander Cultural de Porto Alegre após críticas, a instalação "Bandeira Branca", de Nuno Ramos, que manteve urubus presos em gaiolas, e as obras do inglês Marc Quinn, que utilizou o próprio sangue em alguns de seus trabalhos.

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"A arte não deveria ter limites, mesmo se fere valores de determinados grupos, mas precisa seguir a legislação", defende o estudante João Negasti, de 25 anos.

Já o professor de inglês Diego Ferreira da Silva, de 31 anos, ressaltou que o tema foi importante para levantar essa questão entre os jovens. Vestibulando de Letras, ele defendeu em seu texto que censurar a arte é um crime. "Não podemos limitar a arte. Caso contrário, não é, é só uma coisa bonita", comenta.

Além da redação, os participantes responderam a 10 questões dissertativas de português, das quais ao menos três se referiam a leituras obrigatórias da Fuvest: "Iracema", de José de Alencar, "Memórias póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, e "Claro Enigma", de Carlos Drummond de Andrade.

O primeiro dia da segunda etapa da Fuvest começou com chuva e expectativa entre os candidatos. Ao todo, 21,7 mil pessoas estão inscritas para prestar o exame - que começou neste domingo, 7, com a prova de português e a redação. A Fuvest é a principal porta de entrada para a Universidade de São Paulo (USP), que ainda seleciona 25% dos novos alunos pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Os portões para a entrada dos candidatos foram fechados às 13 horas. Os participantes poderão deixar os locais de prova a partir das 15 horas, podendo permanecer até as 17 horas.

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Na Escola Politécnica da USP, centenas de pessoas participam da prova. Dentre elas, estava o vestibulando Bruno Ferrari, de 19 anos, que, há seis meses, deixou o curso de Medicina em uma universidade privada para tentar neste ano uma vaga em Engenharia de Produção na USP. "Estudei em casa. Todo dia, acordava e começa a estudar. Mas hoje só peguei uns resumos e só. Acordei cedo para tentar descansar a mente", conta ele, que fez aulas particulares para se preparar para a redação.

Dos candidatos, 19 mil estão aptos a concorrer a 8,4 mil vagas na Universidade de São Paulo (USP), enquanto 2 mil são treineiros. A prova é aplicada em 35 locais no Estado de São Paulo.

O tema da redação ainda não foi divulgado. Segundo a Fuvest, o caderno de questões deste domingo será publicado no site da instituição às 19 horas. Em 2017, os alunos tiveram de escrever a partir do enunciado "O homem pode sair da menoridade", que envolvia um conceito do filósofo alemão Immanuel Kant.

Professor da rede básica e de um curso pré-vestibular, Andres Navarro, de 31 anos, fez a Fuvest pela terceira vez, sendo a de hoje a primeira em 15 anos. Acompanhado de alguns dos seus alunos no local de prova, ele disse ter revisado principalmente conteúdos que não caíram na primeira fase do exame. "Mas é sempre uma surpresa, não dá para ter 100% de certeza", comenta.

Já o estudante Gabriel Sanchez, de 16 anos, estava tranquilo para prestar o exame. Por ser treineiro, passar para a segunda fase foi encarado por ele como um sinal de que está no caminho certo para ser aprovado em 2019. "Estou confiante. Ver o nome na lista da segunda fase já deu uma felicidade", comemora.

A primeira prova da segunda fase do vestibular da Fuvest começa hoje (7) às 13h. Os 19.690 candidatos terão ainda mais duas provas amanhã (8) e terça-feira (9). Eles disputam 8.402 vagas para ingresso na Universidade de São Paulo (USP). O concurso tem este ano a participação de 2.100 treineiros.

Os participantes estarão distribuídos em 35 escolas, 18 delas na região metropolitana de São Paulo. As demais em cidades do interior. Os portões abrem às 12h30 e a saída só será permitida a partir das 15 horas.

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Na segunda fase, o concurso terá três provas discursivas, obrigatórias para todos os candidatos. Neste domingo, a prova terá de dez questões de português e redação.

Amanhã (8), serão 16 questões sobre as disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio (história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês). Na terça-feira (9), os vestibulando terão de responder a 12 questões de duas ou três disciplinas (6 ou 4 questões de cada uma), de acordo com a carreira escolhida.

Já na disputa por uma das vagas do curso de Artes Cênicas, os inscritos farão provas de habilidades específicas nos dias 10, 11 e 12 de janeiro.

Os cadernos de provas serão disponibilizados a partir das 19 horas, no site da Fuvest. Os organizadores recomenda que os vestibulando devem levar uma foto 3×4 recente (com ou sem data).

Para fazer o exame, será necessário ainda apresentar documento original de identidade (com foto) e caneta esferográfica (tinta azul ou preta). Para rascunhos, poderá ser utilizado lápis e borracha, apontador, régua e compasso.

Também é permitido o consumo de água e alimentos leves. Durante a prova e em qualquer local do prédio está proibido o uso de aparelhos celulares ou outro tipo de equipamento eletrônico ou de telecomunicação, além de relógios.

A lista com os nomes da primeira chamada será divulgada no dia 2 de fevereiro, no site da Fuvest.

Erik Yudi acreditava que, com as questões que acertou, seria mais fácil ir para a segunda fase da Fuvest, vestibular para ingresso na Universidade de São Paulo (USP). Mas ele se surpreendeu. "Subiu demais a nota de corte", diz o candidato de Medicina, de 20 anos, que conseguiu a aprovação por dois pontos.

A Fuvest divulgou nesta sexta-feira, 8, as notas mínimas para a aprovação dos candidatos na primeira fase. Houve elevação em oito das dez carreiras mais concorridas. Só Jornalismo teve nota de corte menor - e Medicina, em Bauru, foi criada este ano.

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As notas subiram ainda mais para os que tentam uma vaga na Medicina em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Para o curso, a alta foi de 10% - de 69 pontos para 76, em 90 possíveis.

Professores de cursinhos têm a explicação na ponta da língua: o crescimento tem relação com a redução no número de vagas oferecidas especificamente pela Fuvest, o que eleva a concorrência. Desde 2015, a USP adota o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como método alternativo de ingresso. Com isso, das 105 carreiras em oferta neste ano, mais da metade (58) teve aumento na concorrência pela Fuvest em relação à edição anterior.

No caso de Medicina, foram 135,7 inscritos por vaga, mais do que o dobro do ano anterior. O total de lugares pela Fuvest caiu de 295 para 125. É a primeira vez que a Medicina usará o Enem para selecionar candidatos - para 50 vagas. Além disso, a Fuvest não será mais utilizada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, que oferecia 120 vagas na "conta" da carreira de Medicina em Pinheiros.

"Na maioria dos cursos, a nota de corte aumentou em 2 ou 3 pontos e isso é recorrente nos vestibulares", diz o coordenador do Anglo, Daniel Perry. Segundo ele, a prova considerada mais fácil deste ano também explica, em parte, o crescimento da nota mínima. "Todo vestibulando que se prepara sabia que haveria um aumento, mas 7 pontos em Medicina é realmente impactante. O aluno que tinha feito 75 ou 74 ainda tinha a esperança de ser convocado."

Candidato de Medicina na USP pela terceira vez, Yudi é um dos 359 selecionados para a segunda fase. Ele fez 78 pontos na primeira etapa e recebeu a notícia com alívio, mas viu a decepção de colegas. "Acabou surpreendendo todo mundo."

Quem também está no páreo é Marina Bianco, de 26 anos. Formada em Direito, a aluna voltou ao cursinho para mudar de carreira e fez até cálculos para estimar a nota de corte. E não errou. "Minha conta feita em casa estava dando aproximadamente 75 ou 76."

Preparação

Agora, Marina e Yudi querem aproveitar a oportunidade para estudar. E as festas de fim de ano terão de ser adiadas, pelo menos por alguns dias. "No ano passado, não comemorei o Natal. Fui ao Starbucks e fiquei estudando até fecharem. Neste ano, pretendo fazer a mesma coisa", diz Yudi.

Para Eduardo Figueiredo, coordenador de Física do Objetivo, a ideia é não relaxar. "O aluno tem de manter o ritmo que teve o ano todo. É como uma olimpíada." A segunda fase da Fuvest será aplicada nos dias 7, 8 e 9 de janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dos 137.581 candidatos inscritos na primeira fase da Fuvest, 125.015 compareceram à prova neste domingo, 26. O índice de abstenção é de 9,1% - o menor desde o vestibular Fuvest 2011.

Dos candidatos que fizeram a primeira fase da Fuvest, vários consideraram as questões de exatas as mais difíceis, sendo as Física e Química as mais exigentes. "A parte de Física estava muito direta e conteudista. Se você não lembrasse as fórmulas, não conseguia resolver", disse Thiago Oliveira, de 17 anos, que tenta uma vaga em educação física.

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No segundo ano do ensino médio, Carolina Montenegro, de 16 anos, fez a prova como treineira e disse que em química não conseguiu resolver a maioria das questões. "Exigia muito conceito e conhecimento específico. Achei a parte mais difícil."

Em história, os candidatos disseram ter caído mais conteúdos sobre história antiga, como Idade Média. Já em Geografia, as questões foram mais atuais e abordaram assuntos como a Conferência do Clima de Paris e o lixo nos oceanos. "Uma das questões falava do conflito político criado quando o presidente [Donald] Trump, dos Estados Unidos, decidiu que o país não participaria do acordo climático", disse a estudante Elena Amorim, de 17 anos.

Em língua portuguesa, as questões abordaram os livros da lista de obras obrigatórias: Vidas Secas, Cortiço, Minha Vida de Menina, Sagarana e Memórias Póstumas de Brás Cubas. "A maioria delas exigia mais interpretação de texto, mas, quem leu as obras, ficava em vantagem", disse Thadeu Ayub, de 18 anos, que tenta uma vaga no curso de propaganda e publicidade.

Mãe e filho

Em busca de uma vaga para fazer sua segunda graduação, a bibliotecária Vera Martins Dias, de 57 anos, fez a prova com o filho Antonio Carlos Dias, de 19 anos. "Decidi que queria voltar a estudar. Estudei em casa mesmo, aproveitando o material que ele tinha", conta Vera, que tenta uma vaga em história.

Ela disse ter achado as questões de exatas mais difíceis, especialmente física e química, mas acredita que foi bem na parte de humanas. "Em português, acredito que fui bem. Eles cobraram muita interpretação de texto e literatura."

O filho, que quer fazer educação física, também achou física a disciplina mais difícil neste vestibular. "Exigia muito conhecimento, não lembrei de todas as fórmulas na hora", conta o jovem.

Mudanças

Com a adoção pela Universidade de São Paulo (USP) do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como método alternativo de ingresso, o total de vagas em disputa pela Fuvest é menor e a concorrência, maior. Dos 105 cursos em oferta, mais da metade (58) teve aumento na concorrência em relação ao ano passado.

Os 137,5 mil inscritos vão concorrer a 8.402 vagas pela Fuvest - eram 8.734 na última edição. Neste ano, a USP reservou 25% das vagas (2.745) para serem disputadas pelo Enem. E, pela primeira vez, haverá cota de 37% para alunos da rede pública e, dentro desse grupo, 37% para pretos, pardos e indígenas (PPIs). Esse patamar de cota em cada curso será atingido com a reserva de vagas pelos dois sistemas: Enem e Fuvest.

Trânsito

Agentes de trânsito da CET foram acionados para ajudar a liberar o grande fluxo de veículos na entrada da USP pela Rua Alvarenga, no Butantã, por causa do Vestibular da Fuvest.

Segundo um agente, o grande número de veículos fez com que se formasse um congestionamento. O trânsito ficou intenso e os agentes tiveram que liberar os carros, que seguiam sentido a USP, mesmo com o semáforo vermelho, para aliviar o fluxo.

A fila de carros se formou por volta das 12h15, mas o trânsito estava normalizado já às 12h50. Como os portões para a entrada na prova fechavam as 13h, muitos candidatos saíram dos carros e preferiram seguir a pé para o vestibular.

A primeira etapa do vestibular da Universidade de São Paulo (USP) será no dia 26 de novembro e a segunda fase ocorre entre os dias 7 e 9 de janeiro de 2018. Os locais de prova da 1ª fase do vestibular serão divulgados no site da Fuvest dia 17 de novembro (http://www.fuvest.br/). 

O vestibular contará com 137.581 candidatos inscritos para 8.402 vagas distribuídas em 182 cursos de graduação. Outras 2.745 vagas são disponibilizadas ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação (MEC).

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O curso de Medicina é o mais concorrido do processo de seleção da Fuvest 2018, com 105,9 candidatos para uma vaga.

A concorrência para Medicina na Fuvest mais do que dobrou este ano. São 135,74 candidatos disputando uma das 125 vagas ofertadas para o curso mais concorrido da Universidade de São Paulo (USP). No ano passado, a relação era de 63,4 por vaga. No total, o vestibular deste ano terá 137.581 inscritos, que vão disputar 8.402 vagas em 182 cursos da instituição. Outras 2.745 vagas serão preenchidas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A disputa mais acirrada na Medicina se deve à redução do número de vagas ofertadas no vestibular, passando de 295 para 125. É a primeira vez que a faculdade vai usar a nota do Enem para selecionar candidatos para 50 vagas. Além disso, a Fuvest não será mais utilizada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, que oferecia 120 vagas.

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Para Renato Freire, diretor executivo da Fuvest, a redução das vagas ofertadas no vestibular próprio e o aumento da concorrência não trazem muitas alterações para os candidatos na prática. "A dificuldade no ingresso não aumentou, porque a mesma quantidade de vagas continua sendo ofertada, mas por outras formas de seleção."

Em sua segunda tentativa por uma vaga na Medicina da USP, Rogério Rossatto Júnior, de 18 anos, diz que o aumento da concorrência o "assustou um pouco". No entanto, não vai alterar seu ritmo de estudos para a primeira fase, que será no dia 26. "Todo aluno que quer um curso concorrido sabe que tem de estudar muito", disse o estudante do cursinho Etapa. Aluna do Cursinho da Poli, Maite Queiroz, de 21 anos, também vai tentar uma vaga em Medicina. "A gente nunca espera que vai diminuir (a concorrência)."

Outros cursos também tiveram a disputa acirrada com a reserva de vagas pelo Sisu. Em Relações Internacionais, o número de candidato/vaga passou de 46,71 para 51,86 e em Psicologia, de 53,45 para 61,10. Em nota, a Pró-Reitoria de Graduação da USP disse que ainda está analisando as informações, antes de se pronunciar.

Mudanças

Neste ano, pela primeira vez a Fuvest terá cotas para alunos de escola pública, pretos, pardos e indígenas (PPI) em todos os cursos. A meta é ter 50% de calouros da rede pública até 2021 e, dentro desse grupo, 37% de estudantes PPI.

Neste vestibular também são ofertadas vagas em dois novos cursos: Biotecnologia, em São Paulo, e Medicina, em Bauru - o segundo mais concorrido deste ano, com 105,88 candidatos para cada vaga. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade de São Paulo (USP) abriu as inscrições para o vestibular 2018 da Fuvest. O prazo vai até as 23h59 do dia 11 de setembro. A inscrição deve ser feita através do site: https://www.fuvest.com.br/portal/fuvest/default.aspx e a taxa de inscrição custa R$ 170.

A prova irá selecionar 8.402 alunos na USP, sendo 3.416 na área de Humanas, 3.026 em Ciências Exatas e 1.960 em Ciências Biológicas. A Universidade ainda disponibiliza outras 2.745 vagas para alunos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e participarem do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação (MEC).

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Estudantes que cursaram ou estejam cursando o ensino médio em escolas da rede pública do Brasil poderão ganhar acréscimo na nota da prova da 1ª fase, para efeito de progressão à 2ª fase do vestibular, e na nota final de classificação. Para isso, o candidato deve optar na inscrição pelo Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp).

Serão 182 cursos oferecidos em 42 unidades de ensino distribuídas em oito campi no Estado de São Paulo, nas cidades de Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos e São Paulo. A prova da primeira fase acontece no dia 26 de novembro.

Para mais informações sobre a prova e inscrição, acesse o site: https://www.fuvest.com.br/.

Os interessados em concorrer ao vestibular da USP, neste ano, já podem acessar gratuitamente, pela internet, o Manual do Candidato 2018. Ele é disponibilizado pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), organizadora do exame, e contém todas as informações sobre o processo de seleção.

O documento em PDF traz a lista de vagas, o edital completo do concurso, informações sobre inscrição, provas, matrículas, além da apresentação de carreiras e cursos.

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A prova da Fuvest 2018 selecionará alunos para 8.402 vagas oferecidas pela USP, sendo 3.416 na área de Humanidades, 3.026 em Ciências Exatas e 1.960 em Ciências Biológicas.

A Universidade ainda disponibiliza outras 2.745 vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação (MEC). O processo de ingresso por esse sistema é administrado pela Pró-Reitoria de Graduação da USP. A Universidade de São Paulo é pública e gratuita.

Os estudantes que estejam cursando o 1º ou o 2º ano do ensino médio em 2017 também poderão participar da Fuvest como "treineiros". Há três opções de carreira: Treinamento Humanidades, Treinamento Biológicas e Treinamento Exatas.

A inscrição para o exame da Fuvest 2018 deverá ser feita das 10h do dia 21 de agosto até as 23h59 do dia 11 de setembro, exclusivamente pelo site da Fuvest.

A taxa de inscrição é de R$ 170,00 e deve ser paga antes do término do expediente bancário no dia 12 de setembro. É possível solicitar a redução ou isenção do valor até o dia 7 de agosto - e necessário conferir as regras de isenção.

A primeira fase das provas será no dia 26 de novembro, a segunda fase ocorre entre os dias 7 e 9 de janeiro de 2018. Haverá ainda provas específicas para os cursos de Artes Visuais, Artes Cênicas, Música - São Paulo e Música - Ribeirão Preto. A lista de aprovados na primeira chamada será divulgada no dia 2 de fevereiro.

O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou na noite de terça-feira (4) a reserva de vagas para alunos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI) nos cursos de graduação da instituição a partir do próximo ano. Esta é a primeira vez que a USP vai adotar um sistema de cotas sociais e raciais.

De acordo com a USP, a reserva será feita de forma escalonada a partir do próximo ano: no ingresso de 2018, serão reservadas 37% das vagas de cada unidade de ensino e pesquisa; em 2019, a porcentagem deverá ser de 40% de vagas reservadas de cada curso de graduação; para 2020, a reserva das vagas em cada curso e turno deverá ser de 45%; e no ingresso de 2021 e nos anos subsequentes, a reserva de vagas deverá atingir os 50% por curso e turno.

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Dentro do percentual de vagas reservados para os estudantes de escolas públicas, incidirá ainda o porcentual de 37% de cotas para estudantes autodeclarados PPI. Este índice equivale à proporção desses grupos no estado de São Paulo, de acordo com o IBGE. As reservas de vagas vão considerar conjuntamente os dois processos de seleção da universidade: a Fuvest e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

O reitor da USP, Marco Antonio Zago, classificou a decisão do Conselho Universitário como histórica. “É emblemático, porque representa uma universidade que tem liderança e muita visibilidade no país. A inclusão social é um problema importante do ponto de vista de integração de nossa população”, disse.

Em 2017, a USP registrou recorde no número de ingressantes oriundos de escolas públicas em seus cursos de graduação, que passou de 3.763 (34,6%), no ano passado, para 4.036 estudantes (36,9%) neste ano, conforme dados divulgados pela universidade.

Sisu

O Conselho Universitário também aprovou a ampliação do número de vagas do próximo concurso vestibular que serão destinadas ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). “Ao todo, em 2018, serão oferecidas 11.147 vagas. Desse total, 8.402 serão reservadas para candidatos aprovados pela seleção da Fuvest e 2.745 para o Sisu”, divulgou a USP. Em relação ao vestibular de 2017, houve aumento de 407 vagas destinadas ao Sisu.

As 2.745 vagas reservadas para o Sisu serão distribuídas em três modalidades: 423 serão para ampla concorrência; 1.312 para estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas; e 1.010 para alunos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI).

Medicina

O Conselho Universitário decidiu, na reunião de hoje, pela criação do curso de medicina no campus da USP em Bauru. O curso, que será oferecido pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) a partir do próximo vestibular, terá duração de seis anos e oferecerá 60 vagas em período integral, das quais 42 serão reservadas para a Fuvest e 12 para a seleção via Sisu.

Este será o terceiro curso de medicina da USP, que já é ministrado nos campi de São Paulo e de Ribeirão Preto e, tradicionalmente, se configura como uma das carreiras mais concorridas no vestibular.

Também foi aprovada a criação do curso de bacharelado em biotecnologia, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each), conhecida como USP Leste. O novo curso substituirá a licenciatura de ciências da natureza e terá 60 vagas.

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A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) liberou na manhã desta quinta-feira (2) a lista dos aprovados da primeira chamada do vestibular 2017. Os candidatos podem acessar o resultado no próprio site da Fundação.

As matrículas acontecem em duas etapas e ambas são obrigatórias. A primeira (não presencial) deve ser feita entre os dias 6 e 7 de fevereiros, das 9h da segunda-feira às 15h59 da terça-feira. A etapa presencial acontece de 13 a 14 de fevereiro. A lista tem 8.845 nomes e inclui convocados para cursos da Universidade de São Paulo (USP) e para o curso de medicina da Santa Casa. Há também uma lista com os nomes de 900 treineiros

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Vale lembrar que 2.388 das vagas serão voltadas para a entrada via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que teve uma redução na nota mínima exigida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prova requerida para a obtenção da cadeira pelo sistema. Desse número, 1.155 serão destinadas a alunos de escolas públicas.

A divulgação das próximas chamadas para o preenchimento das vagas remanescentes serão realizadas nos dias 9,17 e 23 de fevereiro, e nos dias 06 e 10 de março. Todas a partir das 10h.

Fuvest

A primeira fase da prova aconteceu no dia 27 de novembro de 2016. A segunda fase ocorreu no dia 8 de janeiro, com a prova de português e a redação, continuando no dia 9 com a prova de história, geografia, matemática, física, química, biologia, inglês e questões interdisciplinares. Já no dia 10 foi realizada a prova com questões de acordo com a carreira desejada. O tema da redação deste ano foi a menoridade, conceito estudado pelo filósofo Immanuel Kant.

Saiba como realizar os procedimentos e o que é necessário:

Primeira etapa

A primeira etapa acontece por meio da internet. Os aprovados devem acessar o site da Fuvest entre às 9h do dia 6 e às 15h59 do dia 7 e preencher os campos solicitados.

Segunda etapa

A segunda etapa é presencial. O candidato deve comparecer no Serviço de Graduação da Unidade responsável (Escola, Faculdade ou Instituto) da Universidade de São Paulo ou enviar um procurador para assinar a matrícula e entregar os documentos solicitados.

Documentos necessários

O candidato deverá levar: uma cópia autenticada do certificado de conclusão do curso de ensino médio ou equivalente e histórico escolar – ou curso superior; uma cópia autenticada de um documento de identidade oficial com foto; e uma foto 3x4 com menos de um ano.

Matrículas na Santa Casa

Para as matrículas na Santa Casa, o candidato deverá levar: prova de conclusão do Ensino Médio e respectivo histórico escolar; duas cópias autenticadas do documento de Identidade – RG; duas cópias autenticadas do Cadastro de Pessoas Físicas – CPF e duas fotos 3 x 4 recentes.

A Fuvest afirmou nesta terça-feira (10) que 9% dos candidatos inscritos para a segunda fase do vestibular 2017 faltaram ao último dia de provas. 

Nesta terça-feira os candidatos fizeram prova sobre conhecimentos específicos da carreira escolhida na inscrição.

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Foram convocados para esta etapa final 20.741 candidatos, disputando 8.734 vagas na USP e 120 na Santa Casa de São Paulo, além de 2128 'treineiros', totalizando 22.869 convocados.

O primeiro dia da segunda fase da Fuvest, quando são feitas a prova de Português e a redação, é o que os candidatos aos cursos mais concorridos da Universidade de São Paulo (USP) têm menor desempenho. É o que mostra levantamento do cursinho Poliedro.

De acordo com o levantamento, para as carreiras de Direito, Engenharia na Escola Politécnica, Medicina, Administração e Arquitetura, a prova de Português tem peso de 19% na nota final e a redação, de 13%. Em Medicina, por exemplo, há sete edições o primeiro dia é o que os candidatos têm menor nota. No ano passado, a média foi de 73 pontos; no segundo dia, foi de 77,8 e, no terceiro, 90,6. Para professores de cursinho, o baixo desempenho se deve, principalmente, à dificuldade dos alunos em fazer a redação e a prioridade às demais disciplinas.

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Vinicius Haidar, coordenador do cursinho Poliedro, disse que os alunos negligenciam o Português e perdem a oportunidade de se destacar. "Acreditam que Português é só ler e interpretar, mas a prova da Fuvest é muito bem elaborada e criteriosa, cobra conteúdo e capacidade de fazer relações e análises."

"É uma prova muito completa, que tem uma cobrança que se distancia do que é estudado nas escolas medianas e fracas", afirma Eduardo Valladares, gerente pedagógico e professor de Português do Descomplica. Haidar também observa que muitos não leem os nove livros obrigatórios e acabam sendo prejudicados.

Redação

Simone Motta, professora do colégio Etapa, destaca que "a redação nunca é muito fácil, pois demanda conhecimentos de diversos extratos da vida do aluno". "Ele tem de ter repertório cultural, histórico, deve dominar os instrumentos para um bom texto e ter boa organização mental para apresentar o conhecimento de forma coerente. E com um tema subjetivo é ainda mais difícil."

Professores sugerem estudar provas de ano anteriores, como fez Luiz Eduardo Gomes Farias Filho, de 20 anos, candidato de Medicina. "A Fuvest é muito peculiar, tem um formato muito específico", ressalta.

Outras matérias

De acordo com Marcelo Dias, coordenador-geral do Curso Etapa, as provas de Geografia e História costumam exigir que o aluno contextualize assuntos atuais usando conceitos geográficos e eventos em períodos históricos.

Em Química, segundo Dias, a prova tem predomínio de questões que cobram conceitos de físico-química e cálculo estequiométrico. Em Física, a prova sempre traz questões de mecânica, eletricidade, termodinâmica e eletromagnetismo.

Em Biologia, a prova utiliza gráficos e tabelas e exige interpretação de fenômenos. Já em Matemática as questões passam por geometria plana, espacial e analítica, logaritmo e exponenciais, combinatória, probabilidade e trigonometria. Dias ressalta a importância de prestar atenção aos enunciados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) divulgou em seu site na manhã desta segunda-feira, 19, a lista de aprovados para a segunda fase do vestibular que dá acesso à Universidade de São Paulo (USP) e ao curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Incluindo os treineiros, foram convocados 22.870 candidatos para a segunda etapa da Fuvest. As provas ocorrem nos dias 8, 9 e 10 de janeiro.

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No primeiro dia, os candidatos fazem a prova de Português e Redação. No segundo, um exame com questões de História, Geografia, Matemática, Física, Química, Biologia e Inglês. E, no último dia, ocorre a prova específica de acordo com a carreira escolhida.

Neste ano, a Fuvest teve o menor número de inscritos desde 2011. O vestibular recebeu 136.736 inscrições, uma queda de 4,2% em relação ao ano anterior.

A primeira lista de aprovados será divulgada no dia 2 de fevereiro. Ao todo, o edital prevê oito chamadas dos aprovados.

Complexidade

Para professores de cursinho, a queda na nota de corte era esperada já que a complexidade da prova foi muito grande em todas as disciplinas.

Carlos Eduardo Bindi, diretor do Etapa, destacou que a variação das notas deste ano não foi como a de anos anteriores, já que muitos cursos tiveram queda de até cinco pontos - é o caso, por exemplo, de Engenharia na Escola Politécnica em que a nota de corte caiu de 60 para 55 pontos. "A prova foi extremamente exigente em todas as disciplinas, até por isso, as notas caíram significativamente em todas as carreiras, tanto nas de exatas, como biológicas e humanas", disse Bindi.

Vinicius Haidar, coordenador do Curso Poliedro, disse que neste ano a prova teve uma proporção maior de questões com dificuldade média e difícil do que em anos anteriores. "O aluno não é prejudicado diretamente com isso, porque a nota de corte cai e continuam sendo chamados os mais preparados. Mas altera a concentração do aluno durante a prova, ele fica nervoso por encontrar uma prova mais difícil do que se preparou e pela ansiedade acaba indo pior."

A orientadora educacional do Cursinho da Poli, Alessandra Venturi, também avaliou que o alto grau de dificuldade da prova interfere no emocional dos estudantes e pode fazer com que muitos se sintam intimidados com o vestibular no próximo ano. "Muitos estudantes já sentem medo da Fuvest. Uma prova difícil como essa vai fazer com que muitos pensem em desistir de prestá-la, por isso, vamos ter que trabalhar muito a autoestima deles."

A lista de aprovados pode ser conferida no seguinte endereço: http://educacao.estadao.com.br/blogs/ponto-edu/wp-content/uploads/sites/....

O índice de abstenção na 2ª fase do vestibular para ingresso da Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi de 10,9% neste domingo. Participaram da prova 42.824 dos 48 mil inscritos. A prova foi realizada em 31 cidades de São Paulo, além de Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Uberlândia.

O primeiro dia das provas da Unesp teve foco em Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática. Na segunda, 19, haverá as provas de Linguagens e Códigos e Redação. Os candidatos disputam 7.365 vagas no vestibular 2017. Os portões dos prédios serão fechados sempre às 14h.

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De acordo com a universidade, a oferta de vagas ocorre nas seguintes cidades: Araçatuba (170 vagas), Araraquara (855), Assis (405), Bauru (1.045), Botucatu (600), Dracena (80), Franca (410), Guaratinguetá (310), Ilha Solteira (310), Itapeva (80), Jaboticabal (280), Marília (475), Ourinhos (90), Presidente Prudente (640), Registro (40), Rio Claro (490), Rosana (80), São João da Boa Vista (40), São José do Rio Preto (460), São José dos Campos (120), São Paulo (185), São Vicente (80) e Tupã (120).

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