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Líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado Marco Aurélio (PRTB) já mostrou que tem um discurso afiado diante do governo Paulo Câmara (PSB). Depois de chamar o pessebista de “geringonça”, o parlamentar foi à tribuna da Casa questionar os índices e os parâmetros de comparação dos números da violência do Estado.

Segundo Marco Aurélio, Paulo não fez o dever de casa deixado pelo seu antecessor e padrinho político, Eduardo Campos. No discurso, o integrante do PRTB criticou a decisão do governador de comparar os números de crimes violentos letais intencionais (CVLIs) praticados em Pernambuco em 2018 com os registrados em 2017.

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O parlamentar ressaltou que, apesar de o recorte feito pelo gestor mostrar uma redução de 23,3% nas ocorrências, o ano de 2018 teve índices de violência superiores aos identificados no final do governo de Eduardo Campos (2014), antecessor de Câmara.

“O governador compara 2018 com 2017, ano em que o Estado assinalou o maior número de homicídios de toda a década. Por que ele não faz o comparativo usando como referência o início de sua gestão?”, indagou. “Porque ele não conseguiu fazer o dever de Casa e manter os índices alcançados na época de Eduardo Campos”, emendou o deputado, elogiando o trabalho desenvolvido pelo ex-governador, falecido em 2014.

Apoiado pelos colegas de bancada, Marco Aurélio garantiu que a oposição estará atenta ao tema da segurança pública, considerado ‘calo’ do governo. Os deputados Antônio Coelho (DEM), João Paulo Costa (Avante), William Brígido (PRB) e Priscila Krause (DEM), membros da bancada, fizeram apartes corroborando o discurso do líder.

“Uma oposição competente engrandece o Parlamento”, afirmou Coelho. “Os últimos quatro anos de Paulo Câmara registraram 33% mais assassinatos do que o segundo governo de Eduardo Campos. Por isso, a segurança pública será prioridade na pauta da bancada”, acrescentou Costa. “O Governo há de entender que a Oposição existe para fortalecer o Estado”, enfatizou Brígido. “Temos o compromisso de representar uma grande parcela da população que não escolheu Paulo Câmara”, disse Krause.

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