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O drama de Cláudia Rogéria Cavalcanti e a menina Júlia, de um ano e nove meses, chegou ao fim. Neste início de tarde, as duas finalmente se reencontraram no Aeroporto Internacional dos Guararapes. Acompanhada da delegada Gleide Angêlo, mãe e filha foram celebradas por muitos anônimos que aguardavam ansiosamente no saguão do aeroporto. 

O raptor e pai da menina, Janderson Alencar, que veio no mesmo voo, escoltado pela polícia, viajou para diversas cidades do Brasil para despistar a polícia. A delegada Gleide Angelo detalhou os passos do suspeito.

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Roteiro - Às 11h do dia 10 de julho, data em que a menina sumiu, Janderson saiu do Recife através do Terminal Integrado de Passageiros (TIP) e embarcou para Natal-RN, onde passou dois dias. De lá, viajou de ônibus para Mossoró-RN, ficando lá por um dia.  

Em seguida, Janderson levou Júlia a Fortaleza-CE e, no mesmo dia, a São Luís-MA. “Só que uma mulher que viajou com ele de Fortaleza até São Luís reconheceu. Ela tirou uma foto da menina sem ele ver”, lembra Gleide Angelo. 

A mesma mulher ajudou Janderson a ficar em um hotel em São Luís. A polícia chegou ao local quando o suspeito havia acabado de fugir, deixando todas as roupas e bolsa da menina no quarto.

Gleide e sua equipe encontraram o taxista que levou Janderson até Marabá, que informou qual hotel ele havia deixado o fugitivo. O delegado de Marabá, que auxiliou as investigações, disse que ele já havia fugido para Altamira, se aproximando da fronteira com a Guiana Francesa.

De Altamira, Janderson foi para Vitória do Xingu onde pegou um barco para o Amapá e depois foi para Santana, cidade vizinha do Amapá. 

De acordo com a delegada, Janderson havia dito a um dos taxistas que se tirassem a criança dele ele se mataria. “O nosso medo é que em uma abordagem ele fizesse uma besteira, usar a menina de escudo ou matar a menina também”.

Os policiais precisaram montar um esquema de inteligência para fazê-lo abrir a porta da casa e ser capturado. 

De acordo com Gleide, a criança está com forte tosse, muita secreção, cansaço, boca estoura e moleza. Ela chegou a passar dois dias em um barco e deve ir ao médico ainda nesta segunda. “Ele [Janderson] é frio, é irônico. Ele disse o seguinte: ‘me proibiram de ver minha filha, eu fiz isso’. Em agosto ele ia poder ficar com a filha sábado e domingo. Ele fez isso para atingir a mãe, por vingança”, concluiu Gleide. 

Muito emocionada, Cláudia Rogéria Cavalcanti, a mãe da pequena Júlia, raptada pelo próprio pai no último dia 10, já aguarda a chegada de sua filha no Aeroporto Internacional do Recife. A menina foi encontrada nesse sábado (23) na cidade de Santana, no Amapá, e desembarca no Recife nesta segunda (25).

Em entrevista à imprensa, a mãe agradeceu a todos os envolvidos na busca por sua filha. "Tenho tanta gente para agradecer. A polícia civil, representada na equipe de Gleide Ângelo, a Polícia Federal, a Interpol, a imprensa, os amigos... Foi criada uma corrente do bem nas redes sociais que nos ajudou muito e gostaria de agradacer a todos e a Deus", disse.

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Apesar de toda a angústia provocada pela situação, Cláudia Rogéria não pensa em separar Julia do pai, Janderson Alencar. "É um coisa que terei que analisar depois, com minha advogada. Depois de todo esse pesadelo gostaria que um dia a gente tivesse paz. Filho nunca vai deixar de ser de pai e mãe. O que acabou foi a relação do casal. Eu quero que ela seja feliz. Eu acredito que o perdão é divino. Quem sou eu para julgar ou para questionar. O que eu gostaria muito que ele se arrependesse muito de tudo o que aconteceu. Não queria que a gente tivesse que passar por isso de novo", 

Júlia e o pai estavam desaparecidos desde o dia 10 deste mês, quando Janderson descumpriu norma judicial e não devolveu a criança à mãe, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, a operação que resultou na prisão do rapaz contou com a ajuda de agentes do Amapá, que ajudaram na abordagem feita em uma residência localizada no Centro de Santana.

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Com informações de Eduarda Esteves

A angústia da família da pequena Júlia Cavalcanti de Alencar, de um ano e nove meses, chegou ao fim. A menina foi encontrada nesse sábado (23) junto com pai na cidade de Santana, no Amapá, graças ao trabalho da Polícia Civil de Pernambuco em parceria com outras autoridades. A delegada responsável pelo caso, Gleide Ângelo, comemorou o resultado das investigações.

Em sua página no Facebook, Gleide revelou que prometeu a mãe da garota, Cláudia Cavalcanti, que voltaria a Pernambuco com o bebê. “Estamos há seis dias fora de casa. Percorremos mais de 3 mil quilômetros por vários estados do País. Mas andaríamos mais 3 mil para encontrar esse bebê. Prometemos a vocês, Cláudia Cavalcanti, que só voltaríamos com Juju e estamos voltando com ela. Agradeço a todos os amigos que compartilharam e ajudaram a localizar Juju. Deus é fiel em nossas vidas”, declarou a delegada.

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Júlia e o pai estavam desaparecidos desde o dia 10 deste mês, quando Janderson Rodrigo Salgado de Alencar descumpriu norma judicial e não devolveu a criança à mãe, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, a operação que resultou na prisão do rapaz contou com a ajuda de agentes do Amapá, que ajudaram na abordagem feita em uma residência localizada no Centro de Santana.

Em breve, a Polícia Civil deve divulgar detalhes sobre o que motivou o pai da garota a sumir com ela. As autoridades já estão tratando de entregar a pequena à família. 

A Polícia Civil confirmou que a delegada de homicídios de Olinda Gleide Ângelo vai dar continuidade ao inquérito que trata do rapto da pequena Júlia Cavalcanti de Alencar, de um ano e nove meses. A criança foi levada pelo pai há nove dias e desde então os dois estão desaparecidos.

A decisão de colocar Gleide Ângelo no caso foi do subchefe de polícia e chefe em exercício, delegado Luiz Andrey. Até essa segunda-feira (18) as investigações estavam a cargo do delegado Ademir Soares, gestor do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA).

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Júlia foi levada pelo pai, o engenheiro Janderson Rodrigues Salgado de Alencar, de 29 anos, durante uma visita de guarda compartilhada. A mãe da criança, a funcionária pública Cláudia Cavalcanti, 42, procurou a polícia e denunciou o desaparecimento. 

Nessa segunda-feira, a avó paterna da menina prestou novo depoimento na sede do DPCA. Ela demonstrou muita tristeza e ratificou a informação de que não mantém contato com o filho e que não sabe para onde ele foi.

Casos solucionados

Gleide Ângelo ganhou notoriedade ao solucionar casos de grande repercussão no Estado, como o sequestro que resultou na morte da estudante Maria Alice, o desaparecimento da estudante de direito Vaniela Oliveira e homicídios como o de Paulo Ricardo Gomes da Silva, morto após ser atingido por um vaso sanitário, na parte externo do estádio do Arruda.

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Um corpo de bebê foi encontrado em terreno no bairro de Salgadinho, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, nesta terça-feira (24). A criança seria do sexo feminino e foi encaminhada pelo Instituto Médico Legal (IML) para a realização da perícia que deve dar detalhes sobre o estágio de vida da criança; há possibilidade de se tratar de um feto. 

De acordo com a delegada Gleide Ângelo, apenas após o resultado do exame poderá ser caracterizado o crime como, por exemplo, homicídio ou aborto. “O perito informou que há fortes indícios de que se trate de um feto, no entanto, apenas o exame irá indicar o que se trata”, explica. Ainda sobre o corpo, “ele pode ter sido deixado de ontem (23) pra hoje (24) no local”. Ela ainda adianta que o resultado da perícia deve sair em dez. 

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Cadáver encontrado

Alunos de uma escola teriam sentido o mau cheiro e, ao procurar o motivo, encontraram o corpo da criança. Por ninguém ter visto quem abandonou o corpo no local, as imagens do do espaço serão analisadas pela polícia. 

Durante coletiva, na tarde desta quarta-feira (11), o chefe da Polícia Civil, Antônio Barros, se pronunciou sobre a transferência da delegada Gleide Ângelo para a 9ª Delegacia de Homicídios em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

De acordo com ele, Gleide Ângelo será titular da delegacia e irá cuidar dos homicídios do município. “Olinda tem uma demanda muito alta de homicídios. Lá ela vai ter uma estrutura, inclusive de delegado adjunto, que poderá auxiliá-la no combate a esse crime naquela localidade”, esclareceu. Barros ainda acrescenta que essa é uma medida administrativa, natural da profissão e é comum, pois, segundo ele “acontece quase todos os dias, basta acompanhar no Diário Oficial”. “É uma confiança depositada à delegada em razão da sua experiência, pois ela já contribuiu bastante para a delegacia que se encontra”, acrescenta.

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Sobre a contestação da delegada e a entrada de processo na justiça sobre a transferência, o chefe da Polícia Civil informou que a conversa com Gleide Ângelo teria sido realizada antecipadamente em forma de convite, mostrando a missão importante para a instituição. “O importante é que muitas vezes a gente possa adequar o interesse à necessidade, infelizmente em algumas ocasiões a gente não consegue fazer essa adequação”, declarou. Ele diz que é importante frisar que há uma relação de confiança que existe entre os profissionais depois de anos na mesma instituição, como o apego, Mas ele acredita que a delegada realizará o trabalho direcionado a ela com competência. 

Com a mudança, a delegacia de desaparecidos será comandada por Diogo Melo, delegado já pertencente ao 2ª Departamento De Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) que irá acumular as duas funções. “Precisamos focar mais, com delegados competentes para o combate aos homicídios”, frisa o chefe da polícia, explicando que, por isso, a delegada foi destinada a cuidar desse tipo de crime. “A gente precisa, cada vez mais, de delegados com experiência focando no combate de crime maior que é o de homicídio”, conclui. 

Outras mudanças

O delegado Gilberto Loyo deixa a 9ª Delegacia de Homicídios de Olinda para assumir o GOE. O delegado Guilherme Caraciollo também fará parte da equipe do GOE, porém, em novo projeto.

Conhecida por sua atuação em casos policiais de grande repercussão na Região Metropolitana do Recife, a delegada Gleide Ângelo não fará mais parte do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta quarta-feira (11), a delegada confirmou sua transferência para outra unidade da corporação, em Olinda. 

A mudança já vale a partir desta quinta (12). A assessoria da Polícia Civil afirmou que não irá se posicionar sobre o fato, porque se trata de uma transferência como outra qualquer. A assessoria nega a informação de que teria havido uma “desclassificação” da delegada para uma função de menor importância. 

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Gleide Ângelo ganhou notoriedade ao participar das investigações e solucionar casos de sequestros, desaparecimentos e homicídios como o de Paulo Ricardo Gomes da Silva, morto após ser atingido por um vaso sanitário, na parte externo do estádio do Arruda. Quase uma celebridade, Gleide tem inclusive um fã clube no Facebook, com mais de 20 mil seguidores. 

A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira (6), mais informações sobre o caso da jovem Maria Alice Seabra, encontrada morta no último dia 24 de junho. Conforme o resultado dos laudos, Gildo da Silva Xavier – que confessou o crime - decepou a mão esquerda da enteada [no mesmo braço da tatuagem] , versão não confirmada por ele.

Em depoimento, o acusado disse que provavelmente um animal teria arrancado a mão da jovem. Mas os exames apontaram que ele usou um “instrumento corto-contundente pesado” para realizar o crime.  Além disso, a perícia também descobriu que Alice teve dois dentes arrancados pelo padrasto. “Foi pelo ódio que ele decepou a mão dela, se fosse para não identificar a vítima ele teria cortado as duas”, afirmou a delegada responsável pelo caso, Gleide Ângelo.

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Outro ponto confrontado pela investigação foi o tempo que Gildo gastou para cometer os crimes. “Ele tinha dito que parou na BR e fez tudo em 20 minutos. Mas foi comprovado que levou muito mais tempo. Ele agrediu a menina no carro e a arrastou até o canavial, onde decepou a mão de Alice. Mas ele nega por saber que é uma crueldade muito grande”. 

O inquérito também confirmou que tudo foi premeditado, durante pelo menos dois meses. “Ele quer dar a entender que foi um momento de ódio que o fez estuprar e agridir Alice no carro, e depois se arrependeu e voltou. Mas ficou muito claro que Gildo está mentindo”, alertou a delegada.

Gleide Ângelo ainda revelou que Gildo fala de Alice com muito ódio durante os depoimentos, e sempre bate na questão da tatuagem. “Ele acredita que ela tenha feito por conta de algum namorado, então na cabeça dele, a menina merecia morrer”.

Antes do resultado do laudo, Gildo poderia ser condenado a 48 anos de prisão; Agora a pena pode passar para 50 anos. Ele foi indiciado por sequestro para fins libidinosos, homicídio triplamente qualificado [motivo torpe - satisfazer o desejo dele, sem chance de defesa para a vítima e feminicídio], além de ocultação de cadáver.

Com informações de Juliana Marques

O absurdo conseguiu ser ainda maior do que todos imaginavam. Os detalhes do sequestro e morte de Maria Alice Seabra, 19 anos, foram revelados pela Polícia, na tarde desta quinta-feira (25), na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, na Zona Oeste do Recife. Durante quase três horas de depoimento, Gildo Xavier, padrasto da vítima, confessou o crime e admitiu: planejava estuprar a garota, por quem alimentava desejo sexual há três anos.

Segundo Gleide Ângelo, delegada responsável pelo caso, o homem planejou tudo. Pediu um adiantamento no trabalho de R$ 300, sob a falsa história de que a filha teria sido atropelada, utilizou o dinheiro para alugar um carro, juntou todas as suas coisas que estavam em Gravatá (município em que trabalhava) e veio para o Recife. Na última quinta (18), afirmou que tinha conseguido uma entrevista de emprego para a enteada, no bairro da Encruzilhada. Na sexta (19), apanhou a garota por volta das 16h para uma viagem sem retorno.

“Ele premeditou tudo. Alugou o carro e ainda passou em uma loja, na Avenida Recife, para por películas no veículo. Comprou um vidro de Rupinol (utilizado para dopar em casos como o “boa noite, cinderela”). No caminho, perguntou à menina por que tinha feito uma tatuagem. Alice disse que não era da sua conta. Neste momento, parou o carro na altura do Sítio do Pica Pau, em Paulista, agrediu a menina na cabeça e começou a dopá-la. O celular tocou (era a mãe de Alice), a jovem começou a gritar e Gildo agrediu muito ela. Ela começou a vomitar, convulsionar, e ele estuprou ela ali mesmo, no carro, ainda viva, quando depois percebeu que ela estava agonizando”, contou, emocionada, a delegada Gleide Ângelo.

Para garantir que a vítima morresse, o réu confesso admitiu ter utilizado o cinto de segurança do carro para estrangulá-la. Quando a percebeu sem vida, jogou o corpo em canavial na cidade de Itapissuma. Segundo a delegada, Gildo Xavier ainda voltou ao local, dez minutos depois de ter jogado o corpo, e tentou reanimar Alice, arrependido pelo crime cometido. Sem sucesso, pegou o carro e seguiu para o município de Aracati, no Ceará, onde estava foragido desde então.

Acusado manteve contato com a Polícia pelas redes sociais

No outro estado, Gildo Xavier confessou ter entrado nas redes sociais e visto a repercussão do sumiço da menina. Começou a dar informações à Polícia, pelo Whatsapp, mas como as investigações não surtiram efeito, resolveu voltar, se entregar e ajudar na procura pelo corpo. Preso em flagrante, o homem será indiciado por quatro crimes: sequestro qualificado, estupro, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O homem pode ser condenado a 48 anos, se somadas às possíveis penas máximas de cada crime.

O corpo da garota foi encontrado pela Polícia com uma das mãos decepadas, coincidentemente a do mesmo braço no qual a vítima tinha feito a tatuagem. “Ele diz que nunca mutilaria Alice, não confirma que fez isso. Apenas a perícia irá dizer se foi algum animal, já que o corpo estava em estado de decomposição”, explicou a Gleide Ângelo, ao lembrar que os exames periciais ainda demorarão certo tempo para serem divulgados.

Jovem já havia sido agredida pelo padrasto no Carnaval

A obsessão do padrasto por Alice foi acentuada no momento que a menina saiu de casa. No início do ano, ela descobriu que o “pai” com quem ela convivia desde os quatro anos estava traindo a mãe com uma amante. O fato resultou na separação do casal, mas o homem pediu para voltar e a mãe aceitou. “Alice disse à mãe que, se Gildo voltasse, ela sairia de casa. E fez. Ela estava morando há dois meses com uma tia, em Igarassu”, assegurou a delegada do caso.

O comportamento agressivo do acusado já pôde ser identificado no mês de fevereiro deste ano, durante o Carnaval. Numa brincadeira realizada pelo tio de Alice, o padrasto teve um ataque de ciúme e partiu para cima da garota, agarrando-a pelo pescoço. Mesmo assim, em nenhum momento a mãe deu parte na Polícia e disse nunca ter suspeito do desejo sexual do marido com a própria filha. O homem preso garante que nunca tentou abusar a enteada durante todos esses anos. Depois do depoimento, o homem foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) e, de lá, para o Cotel, em Abreu e Lima.

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A comoção em torno do "desaparecimento" da estudante de direito Vaniela Gomes da Silva, 26, foi em vão. O caso sofreu uma reviravolta na manhã desta quarta-feira (3) com a conclusão do inquérito que investigava o seu "desaparecimento". Segundo a delegada Gleide Ângelo, a jovem resolveu fugir da vida que levava sem avisar à ninguém, estava em João Pessoa e ainda pode ser presa por falsificação de um documento público.

Segundo a delegada, Vaniela tinha ido ao fórum de Jaboatão, na BR-101, para entregar documentação de estágio, mas resolveu mudar de rumo. A jovem, que já planejava fugir de casa há algum tempo – levava sempre uma muda de roupa na mochila – foi para o terminal de ônibus do Barro, de onde segui para o TIP, pegando um transporte para João Pessoa.

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Ângelo disse que a estudante revelou que o lugar mais longe que havia conhecido era a capital da Paraíba, para onde tinha ido em uma excursão da sua igreja. Ela sacou 400 reais e se hospedou em uma pousada com um documento de outra pessoa. “Ela havia achado este documento e usou ele para não ser encontrada. Desligou o celular, só ficava no hotel e na praia e não acessou internet e nem leu jornais, por isso, não sabia a repercussão que seu sumiço tinha causado”, afirmou a delegada.

A polícia já sabia onde a estudante estava desde a última quinta-feira (28). Agora, Vaniela será indiciada por falsificação de documento público e, se condenada, pode pegar de dois a seis anos de prisão.

Com informações de Jorge Cosme

"Não houve abuso",  resumiu a delegada Gleide Ângelo em coletiva convocada nesta segunda-feira (1º) sobre o caso do desaparecimento da estudante Vaniela Oliveira Gomes da Silva. O motivo do sumiço da jovem ainda não foi esclarecido. Segundo a policia, desde que foi encontrada na noite do sábado (30), Vaniela não consegue fazer seu depoimento devido ao frágil estado emocional.

De acordo com o delegada, o exame sexológico não confirmou abuso. O exame traumatológico também deu negativo para agressão. Ainda falta o resultado do teste toxicológico. A expectativa é que o caso seja brevemente concluído, bastando Vaniela depor, o que ainda não tem data para acontecer. "Ela esteve duas horas comigo aqui. Só fazia chorar. Não tinha a menor condição de prestar depoimento", explicou Gleide Ângelo.

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Ainda segundo a delegada, Vaniela não parecia dopada, apenas com cansaço emocional. A vítima estava limpa e ainda portava sua bolsa, que foi recolhida e está no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, onde será aberta na presença da família.

Por enquanto a polícia evita dizer o que teria acontecido. "Só quando ouvirmos ela. Isso pode ser hoje agora ou sexta. Quando ligarem para dizer que ela está em condições de falar nós vamos lá", concluiu a delegada.

O plano é que após a ouvida de Vaniela o percurso do sumiço seja refeito pelos policiais e as pessoas citadas no depoimento sejam ouvidas. Antes de encontrarem Vaniela, seis pessoas próximas a garota já haviam sido escutadas. 

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