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A Justiça do Rio de Janeiro concedeu mandado de segurança que impede qualquer corte salarial de servidores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O governo do Rio de Janeiro havia anunciado que cortaria 30% dos salários dos servidores da universidade, caso eles não voltassem ao trabalho.

O mandado de segurança foi pedido pela própria Uerj, que alegou que as aulas ainda não foram iniciadas neste ano devido aos problemas orçamentários. De acordo com a Justiça, a Uerj informou que a paralisação das atividades não é voluntária, nem foi motivada por reivindicações salariais de seus servidores.

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Segundo a Justiça, a Uerj também informou que o contingenciamento orçamentário da universidade, decorrente da crise financeira do estado, deixou uma dívida de mais de R$ 14 milhões com empresas de limpeza, vigilância e manutenção dos elevadores e, por isso, esses prestadores de serviço suspenderam suas ações.

A decisão é do desembargador Maurício Caldas Lopes, da 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. A Procuradoria-Geral do Estado informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não foi notificada da decisão da Justiça.

Internado há dez dias no Hospital Pró-Cardíaco de Botafogo, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, ainda não tem previsão de alta. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio Guanabara, Pezão passou o domingo (20) “sem febre”.

Em nota, a assessoria de imprensa diz que, desde ontem, o governador toma os remédios por via oral, não tem necessidade de hidratação intravenosa, está no quarto e seu estado clínico é considerado bom.

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De acordo com a nota, somente ao longo desta semana, os médicos deverão ter o resultado de exames feitos para investigar "alterações na coluna vertebral do governador”. Não há previsão de alta.

Pezão deu entrada no Pró-Cardíaco no dia 12, para se submeter a “exames de rotina”. Durante os exames, constatou-se que ele estava com sinusite, apresentava quadro infeccioso e, por isso, ficou internado para passar por exames mais detalhados.

Com a divulgação de informações insuficientes sobre os motivos da internação do governador, surgiram boatos sobre o real estado de saúde de Pezão, o que o levou a usar as redes sociais na última quarta-feira (16) para tranquilizar amigos e correligionários sobre suas reais condições.

Em mensagem postada na internet, Pezão desmentiu boatos de sua morte espalhados no aplicativo WahtsApp: “Boa noite! Estou recebendo muitos telefonemas e mensagens para saber da minha saúde. Ainda estou internado, mas estou bem, me recuperando. Obrigado pelas mensagens.”

O governado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, voltou a negar nesta segunda-feira (9) o recebimento de recursos para campanha do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos delatores do esquema de corrupção na estatal, investigado na Operação Lava Jato da Polícia Federal. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode entregar nesta segunda-feira ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedidos para investigar governadores citados durante a operação.   

"Respeito muito a Justiça, só que tenho tranquilidade que não recebi nenhum recurso, não tive nenhuma ajuda de campanha, não pedi e não tive conversa com Paulo Roberto [Costa] e com ninguém da Petrobras para pedir ajuda de campanha", afirmou ao chegar em almoço de homenagem ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, na Associação Comercial do Rio de Janeiro. Cunha é o primeiro parlamentar do Rio a assumir a Câmara nos últimos 40 anos.

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Pezão também comentou o discurso da presidenta Dilma Rousseff, no domingo (8), em cadeia nacional de rádio e televisão. Ele avaliou que as medidas anunciadas pelo governo federal são necessárias. "Ela está certa nesse chamamento. É um momento difícil da economia, principalmente para o estado [do Rio de Janeiro], já que temos uma economia muito dependente do petróleo", acrescentou o governador.

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