Tópicos | corte salarial

Os pilotos da companhia aérea British Airways aprovaram um plano que inclui cortes salariais temporários de 20% para limitar o número de demissões para 270, anunciou seu sindicato Balpa na noite desta sexta-feira (31).

Seus membros votaram 85% a favor deste plano, em um momento em que o setor aéreo está em colapso devido à pandemia de coronavírus. O plano estabelece, além de 270 demissões, baixas salariais de 20% que devem ser reduzidas a 8% em dois anos, antes de retornar ao nível normal em longo prazo.

"Nossos membros tomaram uma decisão pragmática dadas as circunstâncias, mas o fato de que tenhamos fracassado em persuadir a BA a evitar demissões forçadas representa uma amarga decepção", declarou o secretário-geral da Balpa (British Airline Pilots Association), Brian Strutton.

A companhia, que emprega 4.300 pilotos, planejava inicialmente demitir 1.255 pilotos e posteriormente voltar a contratar outros com condições menos favoráveis.

A filial do grupo IAG, integrada entre outras pelas espanholas Iberia e Vueling, previu no final de abril a demissão de um total de 12.000 pessoas, ou seja, um quarto de seus efetivos.

O transporte aéreo é um dos setores mais castigados pela pandemia de coronavírus e pelas medidas de distanciamento físico para contê-la, que provocaram uma paralisação brutal nas viagens, principalmente de avião.

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu mandado de segurança que impede qualquer corte salarial de servidores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O governo do Rio de Janeiro havia anunciado que cortaria 30% dos salários dos servidores da universidade, caso eles não voltassem ao trabalho.

O mandado de segurança foi pedido pela própria Uerj, que alegou que as aulas ainda não foram iniciadas neste ano devido aos problemas orçamentários. De acordo com a Justiça, a Uerj informou que a paralisação das atividades não é voluntária, nem foi motivada por reivindicações salariais de seus servidores.

##RECOMENDA##

Segundo a Justiça, a Uerj também informou que o contingenciamento orçamentário da universidade, decorrente da crise financeira do estado, deixou uma dívida de mais de R$ 14 milhões com empresas de limpeza, vigilância e manutenção dos elevadores e, por isso, esses prestadores de serviço suspenderam suas ações.

A decisão é do desembargador Maurício Caldas Lopes, da 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. A Procuradoria-Geral do Estado informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não foi notificada da decisão da Justiça.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando