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Um anúncio para governanta publicado em um site de vagas de emprego exige que a candidata tenha sido vacinada contra a Covid-19 com o imunizante da Pfizer. A vaga, publicada no Trabalha Brasil, é para Campinas-SP.

Apesar de a vaga ser para governanta, a descrição das atribuições englobam uma série de serviços domésticos, como cuidar de duas crianças e realizar a limpeza da casa. O salário é de R$ 1,6 mil com contratação como microempreendedor individual (MEI).

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Nos requisitos, a contratante solicita à candidata "ser organizada, ter disciplina, boa bagagem cultural, ter sido vacinada contra a Covid-19 com o imunizante da Pfizer." Preferencialmente, a postulante deve possuir CNH categoria B. 

No Brasil, as vacinas disponíveis são Coronavac, Oxford/AstraZeneca, Pfizer e Janssen, cujas primeiras doses chegaram ao Brasil nesta terça-feira (22).

A governanta da família do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), Sônia Ferreira Baptista, disse nesta sexta-feira, 17, que comandava 15 empregados domésticos do casal e recebia R$ 20 mil mensais, trabalhando em home office. Ela revelou que, durante algum tempo, foi remunerada pelo Senac-RJ, onde era lotada em um cargo comissionado, mas nunca trabalhou na função - era empregada do governador. As despesas mensais da família chegavam a R$ 150 mil. As declarações foram feitas em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.

Sônia contou também que em uma ocasião foi procurada por um dos operadores de Cabral, Carlos Miranda, para que ela abrisse uma empresa, na qual nunca trabalhou. O objetivo era camuflar a origem dos recursos que recebia.

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"Ele sugeriu que eu abrisse uma empresa para que eu tivesse a renda comprovada. Eu só emitia as notas fiscais", afirmou.

Sônia disse que uma de suas tarefas era cuidar das atividades e do pagamento dos cinco empregados do apartamento de Cabral no Leblon, na zona sul do Rio. Havia mais cinco de sua casa de veraneio, em Mangaratiba, e outros cinco trabalhavam na casa da ex-mulher do governador, Susana Neves, na Lagoa.

Ela também afirmou que tratava do dia-a-dia dos cinco filhos do ex-governador. Eram tarefas como tratar de matrículas no colégio, compra de material escolar, aulas de natação, intercâmbio com exterior, cuidar de consultas médicas e do pagamento do seguro dos quatro carros da família.

Segundo ela, mensalmente, a família gastava R$ 40 mil com o pagamento dos salários dos empregados. Sônia disse que Carlos Miranda lhe dava o dinheiro para os pagamentos.

Questionada pelo procurador Sérgio Pinel, disse que apenas uma vez recebeu dinheiro de outro operador de Cabral, Luiz Carlos Bezerra, mas que o valor foi "pequeno", em suas palavras, "de R$ 12 mil a R$ 15 mil".

A reportagem procurou o Senac-RJ, mas até o fim da tarde a instituição não se manifestara.

O Sistema Nacional de Emprego da Paraíba (Sine-PB) está oferecendo mais de dez mil vagas de emprego. As duas funções com maior número de oportunidades são as de operador de telemarketing receptivo e de linha de produção. Para concorrer a uma das oportunidades, os interessados devem se dirigir à sede do órgão, que fica no Centro de João Pessoa, para fazer o cadastro.

Entre as vagas disponibilizadas estão 800 para operador de telemarketing receptivo. Nesse caso, não está sendo exigida experiência comprovada em Carteira de Trabalho. O candidato precisa apenas possuir o Ensino Médio completo e ter completado 18 anos de idade. Outras 20 vagas são para operador de linha de produção. Também há outros cargos como empacotador (15), operador de caixa (15), repositor de mercadorias (15), governanta (1), peixeiro (1) e auxiliar de cozinha (8), só para citar alguns exemplos.

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O Sine-PB fica localizado na Rua Duque de Caxias, 305, Centro de João Pessoa, nas proximidades do Shopping Popular Terceirão. Para mais informações, os interessados devem ligar para o telefone (83) 3218-6600.

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