Tópicos | GP da Hungria

O alemão Nico Rosberg deu um passo importante neste sábado (23) para manter a liderança da temporada 2016 da Fórmula 1. Em um treino de classificação que teve o seu início atrasado pela forte chuva em Budapeste, ele seu deu melhor que seu companheiro de equipe Lewis Hamilton e faturou a pole position do GP da Hungria, a 11ª etapa do campeonato no Hungaroring. Já o brasileiro Felipe Massa bateu logo na primeira fase do treino e vai largar apenas da 18ª posição.

Rosberg lidera o campeonato desde a primeira prova, mas viu a sua vantagem diminuir drasticamente, para apenas um ponto, após Hamilton vencer as últimas duas corridas. Assim, ele chegou para o GP da Hungria sob o risco de perder a ponta do Mundial de Pilotos para o seu companheiro na Mercedes.

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De contrato renovado até 2018 - o anúncio foi realizado pela equipe na última sexta-feira, antes do início das atividades no Hungaroring -, Rosberg, então, começou vencendo a disputa interna, tanto que liderou duas das três sessões dos treinos livres.

Agora, neste sábado, Rosberg garantiu a 26ª pole position da sua carreira, sendo a quarta em 2016. Para isso, registrou o melhor tempo da terceira fase do treino de classificação, o Q3, com a marca de 1min19s965, logo na sua última volta, registrada já com o cronômetro zerado.

A conquista da pole, porém, levantou suspeitas de irregularidade, pois um dos setores do Hungaroring estava sob bandeira amarela, em razão de uma rodada do espanhol Fernando Alonso. Se ficar provado que Rosberg ignorou a sinalização, ele pode perder o seu tempo de volta. Inicialmente, porém, o primeiro lugar no grid para Rosberg não foi alterado.

Quem veio logo atrás de Rosberg foi exatamente Hamilton, que fez o tempo de 1min20s108 e vinha liderando o Q3 até que o seu companheiro da Mercedes garantiu a ponta do grid. Neste domingo, portanto, o inglês terá que superar o alemão para ganhar, assumir a liderança do campeonato e se tornar o piloto com o maior número de vitórias no GP da Hungria - está empatado em quatro triunfos com o alemão Michael Schumacher.

Independentemente disso, o resultado do treino de classificação mostra que a Mercedes tem grandes chances de encerrar um breve jejum de dois anos no Hungaroring, onde não venceu um GP logo no período em que tem dominado completamente a Fórmula 1.

Quem mais se aproximou dos pilotos da Mercedes foi o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que garantiu a terceira posição, com 1min20s280, seguido exatamente os seu companheiro de equipe, o holandês Max Verstappen, com 1min20s557.

O alemão Sebastian Vettel, que no ano passado venceu o GP da Hungria, foi o quinto melhor, com a sua Ferrari. Logo atrás vieram dois pilotos espanhóis, Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso, e Alonso, da McLaren. A equipe inglesa, aliás, colocou os seus dois pilotos no Q3, com o inglês Jenson Button garantindo a oitava posição no grid.

E a relação dos dez primeiros colocados foi completada pelo alemão Nico Hulkenberg, da Force India, em nono lugar, e pelo finlandês Valtteri Bottas, da Williams, em décimo lugar.

Já os pilotos brasileiro ficaram de fora do Q3. O melhor deles foi Felipe Nasr, da Sauber, que até liderou uma parte do treino e garantiu a 16ª posição no grid, duas à frente de Massa, da Williams, que bateu no início da sessão no Hungaroring.

A forte chuva em Budapeste neste sábado atrapalhou o início do treino que definiu o grid de largada do GP da Hungria. A atividade começou com um atraso de 20 minutos e precisou ser paralisada quatro vezes, sendo três delas por acidentes na primeira fase do Q1.

O primeiro deles foi de Marcus Ericssson. Depois, quem bateu foi Massa que, sem conseguir voltar para a pista, fechou a atividade na 18ª colocação. Logo depois foi a vez do indiano Rio Haryanto se acidentar, o que inclusive provocou o fim precoce do Q1, em que foram eliminados Jolyon Palmer, Kevim Magunssen e Pascal Wehrlein, além de Ericsson, Massa e Haryanto. Já Rosberg foi o mais rápido entre todos os pilotos.

A partir daí, porém, a pista secou e não ocorreram mais incidentes na sessão classificatória do GP da Hungria. Na segunda parte da atividade, quem registrou o melhor tempo foi Verstappen. Já Nasr fez o pior tempo entre todos os participantes do Q2, garantindo o 16º lugar no grid. Além dele, os outros pilotos eliminados nesta etapa da atividade foram Romain Grosjean, Dannil Kvyat, Sergio Pérez, Kimi Raikkonen, que garantiu apenas a 14ª posição no grid e Estaban Gutiérrez.

Na parte final, então, a Mercedes repetiu o seu característico domínio e viu Roberg vencer a disputa com Hamilton no fim para faturar a pole do GP da Hungria. A corrida no Hungaroring, a 11ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, tem largada prevista para as 9 horas (de Brasília) deste domingo.

Confira como ficou o grid de largada do GP da Hungria:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min19s965

2º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min20s108

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - 1min20s280

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min20s557

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min20s874

6º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso) - 1min21s131

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren) - 1min21s211

8º - Jenson Button (BGR/McLaren) - 1min21s597

9º - Nico Huelkenberg (ALE/Force India) - 1min21s823

10º - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min22s182

11º - Romain Grosjean (FRA/Haas)- 1min24s941

12º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min25s301

13º - Sergio Pérez (MEX/Force India) - 1min25s416

14º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min25s435

15º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas) - 1min26s189

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber) - 1min27s063

17º - Jolyon Palmer (GBR/Renault) - 1min43s965

18º - Felipe Massa (BRA/Williams) - 1min43s999

19º - Kevin Magnussen (DIN/Renault) - 1min44s543

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - 1min46s984

21º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor) - 1min47s343

22º - Rio Haryanto (IND/Manor) - 1min50s189

A Mercedes sobrou no primeiro treino livre para o GP da Hungria, a 11ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1. Nesta sexta-feira, o inglês Lewis Hamilton comandou a dobradinha da equipe na atividade inicial no Hungaroring, com seus dois pilotos colocando mais de um segundo de vantagem sobre os demais concorrentes.

Dominante na Fórmula 1 desde 2014, a Mercedes tem nesse período o GP da Hungria como um "calcanhar de Aquiles", tanto que não venceu a prova nos dois últimos anos. Porém, a soberania com que dominou o primeiro treino livre, nesta sexta, mostrou que só problemas com seus carros ou acidentes devem impedir o fim desse breve jejum.

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O GP da Hungria também coloca em disputa a liderança do Mundial de Pilotos, ocupada pelo alemão Nico Rosberg desde a primeira etapa do campeonato. Porém, agora ele pode ser ultrapassado por Hamilton, que diminuiu a diferença na classificação para apenas um ponto.

Assim, Hamilton pode assumir a ponta do campeonato e, de quebra, ainda se tornar o maior vencedor da prova húngara - está empatado com o alemão Michael Schumacher, com quatro triunfos. E ele começou a mostrar que isso é possível ao liderar o primeiro treino do dia no Hungaroring.

Hamilton foi o mais rápido ao marcar o tempo de 1min21s347 em uma atividade que começou com a pista molhada. A marca foi registrada com os pneus supermacios, pois com os macios, inclusive, ele foi mais lento do que Rosberg. Mas o alemão precisou se contentar com a segunda posição ao registrar 1min21s584 na sua melhor volta.

Bem atrás dos pilotos da Mercedes, a Ferrari foi a equipe que começou o fim de semana melhor. Vencedor da edição de 2015 do GP da Hungria, o alemão Sebastian Vettel foi o terceiro colocado com o tempo de 1min22s991, uma desvantagem de mais de 1s6 para Hamilton de mais de 1s4 para Rosberg. Logo atrás veio seu companheiro, o finlandês Kimi Raikkonen, que registrou a marca de 1min23s082.

Depois da Ferrari, ficaram os dois pilotos da Red Bull. O australiano Daniel Ricciardo, que possui uma vitória na Hungria, em 2014, garantiu o quinto melhor tempo, seguido pelo holandês Max Verstappen. Quem surpreendeu pelo desempenho consistente foi a McLaren, que colocou os seus dois pilotos entre os dez melhores. O espanhol Fernando Alonso foi o sétimo colocado, enquanto o inglês Jenson Button ficou na oitava posição.

O espanhol Romain Grosjean, da Haas, assegurou o nono lugar, enquanto o mexicano Sergio Pérez, da Force India, fechou a lista dos dez primeiros colocados na sessão inicial de treinos livres do GP da Hungria.

Os pilotos brasileiros tiveram desempenho discreto. Felipe Massa fechou a atividade em 12º lugar, com o tempo de 1min24s154, uma posição à frente do finlandês Valtteti Bottas, seu companheiro de equipe na Williams. Já Felipe Nasr garantiu apenas a 17ª colocação, com a marca de 1min25s256, duas atrás do sueco Marcus Ericsson, o outro piloto da Sauber.

Os pilotos voltam a acelerar no Hungaroring às 9 horas (de Brasília), quando será realizado o segundo treino livre. O horário é o mesmo da sessão de classificação no sábado e da largada para o GP da Hungria no domingo.

O pouco competitivo carro da Sauber, única equipe ainda sem pontuar na temporada 2016 da Fórmula 1, ganhará uma atualização no próximo fim de semana, uma nova asa traseira, que será utilizada pelo brasileiro Felipe Nasr no GP da Hungria, no Hungaroring, palco da 11ª etapa do campeonato.

Essa situação provoca alguma expectativa em Nasr para apresentar uma melhora de desempenho. "Agora eu estou ansioso para provar o Sauber C35-Ferrari com a nova asa traseira", afirmou o piloto brasileiro.

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Nasr também lembrou que em 2015, na sua temporada de estreia na Fórmula 1, ele ficou perto de pontuar no GP da Hungria, conseguindo um resultado melhor do que todos os obtidos em 2016. "No ano passado no Hungaroring, fomos mais fortes do que o esperado na corrida, com a 11ª posição, eu fiquei perto dos pontos", disse.

O GP da Hungria será o terceiro dos quatro agendados para o mês de julho na Fórmula 1, que antecede a tradicional pausa do verão europeu, como lembrou o brasileiro, destacando a maratona imposta aos pilotos.

"O mês de julho está cheio de fins de semana de corrida - após os GPs da Áustria e da Inglaterra, vamos para os dois últimos fins de semana de corrida antes da pausa de verão: os GPs da Hungria e da Alemanha", comentou.

As primeiras atividades do GP da Hungria serão realizadas na próxima sexta-feira, com a atividade inicial agendada para as 5 horas (de Brasília) no Hungaroring.

Dominante na Fórmula 1 desde 2014, a Mercedes tem o GP da Hungria como seu "calcanhar de Aquiles" nesse período, tanto que não venceu a prova nos últimos dois anos. Preocupada em reverter esse recente retrospecto negativo, a equipe sabe que não pode cometer erros no próximo fim de semana no Hungaroring. Além disso, Toto Wolff, o chefe da Mercedes, exibiu preocupação com a concorrência da Red Bull para a 11ª prova da atual temporada.

"Este circuito não tem sido bom para nós ao longo dos últimos dois anos e beneficia os pontos fortes dos nossos rivais", comentou Wolff. "A Red Bull, por exemplo, é um carro que funciona bem onde a alta resistência não é penalizada, tanto quanto em outros tipos de circuito. Assim, em condições de pista molhada e em circuitos de baixa velocidade, como o Hungaroring, eles são uma das principais ameaças. Teremos de ser impecáveis para sair por cima nesta pista", acrescentou.

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A Red Bull realmente exibiu força nas duas últimas temporadas na Hungria tanto que venceu a prova de 2014 com Daniel Ricciardo e colocou dois pilotos no pódio em 2015, o russo Daniil Kvyat e o australiano, quando a vitória ficou com o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari.

E a prova será realizada em um momento de acirramento da disputa pela liderança do Mundial entre os pilotos da Mercedes, pois o alemão Nico Rosberg tem apenas um ponto de vantagem para o inglês Lewis Hamilton.

"Também estamos agora entrando em um período onde as coisas são ainda mais complicadas, com algumas grandes decisões a serem tomadas", disse Wolff. "Toda semana temos de analisar o quanto de recursos colocaremos no projeto 2017, mas isso é um equilíbrio difícil", afirmou.

Em uma corrida cheia de duelos, Sebastian Vettel foi o dono da festa em corrida com direito a homenagem ao francês Jules Bianchi, piloto falecido na última semana. Com um largada perfeita, o alemão deixou as Mercedes e as Williams a ver navios e conquistou sua segunda vitória na temporada 2015 e 41º na história da Fórmula 1, durante o GP da Hungria, neste domingo (26).

Maior vencedor do GP da Hungria ao lado do alemão Michael Schumacher, ambos com quatro vitórias, o inglês Lewis Hamilton deu mais um passo neste sábado para se isolar nesta seleta lista. Soberano até agora nas atividades da décima etapa da temporada 2015 da Fórmula 1, o inglês da Mercedes dominou o treino de classificação no Hungaroring, em Budapeste, e faturou a pole position para a prova deste domingo,.

Hamilton vem tendo desempenho impecável neste fim de semana do GP da Hungria, tanto que liderou os três treinos livres. Agora, na sessão de classificação, ele liderou as três fases da atividade e assegurou a pole position com margem considerável para os demais concorrentes ao marcar o tempo de 1min22s020 no Q3.

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O resultado só confirma o impressionante desempenho de Hamilton nos treinos de classificações da Fórmula 1 em 2015. Afinal, agora ele soma nove pole positions em dez provas, além de um total de 47 na sua carreira. E neste domingo o atual campeão mundial terá uma boa chance de ampliar a sua vantagem na liderança do campeonato - tem 17 pontos a mais do que o segundo colocado, o alemão Nico Rosberg, o seu companheiro de equipe na Mercedes.

Rosberg, aliás, é quem vai formar a primeira fila do grid de largada do GP da Hungria com Hamilton ao ser o segundo mais rápido com o tempo de 1min22s595, sendo mais de 0s5 mais lento do que o seu principal adversário na luta pelo título da Fórmula 1.

O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, foi quem mais se aproximou dos pilotos da Mercedes e vai largar da terceira posição no GP da Hungria após registrar a marca de 1min22s739 na sua melhor volta no Q3. O australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, vem logo atrás, em quarto lugar, com 1min22s774, sendo o último piloto a fazer uma volta em menos de 1min23 na fase decisiva do treino classificatório.

A terceira fila do grid do GP da Hungria será formada por dois pilotos finlandeses. Kimi Raikkonen, da Ferrari, é o quinto, enquanto Valtteri Bottas, da Williams, ficou em sexto. O russo Daniil Kvyat, da Red Bull, vem logo atrás, com o brasileiro Felipe Massa, da Williams, apenas na oitava colocação, com 1min23s537.

A lista dos dez primeiros colocados do grid do GP da Hungria é completado pelo holandês Max Verstappen, da Toro Rosso, em nono lugar, e pelo francês Romain Grosjean, da Lotus, na décima colocação.

O espanhol Fernando Alonso até avançou para o Q2, mas uma pane na sua McLaren o levou a nem registrar voltas na segunda fase do treino de classificação. Ele até ajudou os fiscais a empurrarem o seu carro para os boxes, mas não teve condições de voltar para a pista a registrar voltas rápidas. Nessa etapa, além de Alonso, Nico Hulkenberg, Carlos Sainz Jr., Sergio Perez e Pastor Maldonado também foram eliminados.

A Sauber voltou a apresentar problemas para ser competitiva na Hungria no treino de classificação. Assim, seus dois pilotos foram eliminados logo na primeira fase da sessão, com Felipe Nasr ficando apenas em 18º lugar, duas posições atrás do inglês Jenson Button, da McLaren, e só a frente dos carros da Marussia. Os outros pilotos que não avançaram para o chamado Q2 foram Marcus Ericsson, Roberto Merhi e Will Stevens.

O GP da Hungria será disputado neste domingo a partir das 9 horas (horário de Brasília). Confira como ficou o grid de largada:

1) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min22s020

2) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min22s595

3) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min22s739

4) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - 1min22s774

5) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min23s020

6) Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min23s222

7) Daniil Kvyat (RUS/Red Bull) - 1min23s332

8) Felipe Massa (BRA/Williams) - 1min23s537

9) Max Verstappen (HOL/Toro Rosso) - 1min23s679

10) Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min24s181

11) Nico Hülkenberg (ALE/Force India) - 1min23s826

12) Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso) - 1min23s869

13) Sergio Pérez (MEX/Force India) - 1min24s461

14) Pastor Maldonado (VEN/Lotus) - 1min24s609

15) Fernando Alonso (ESP/McLaren) - sem tempo no Q2

16) Jenson Button (GBR/McLaren) - 1min24s739

17) Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - 1min24s843

18) Felipe Nasr (BRA/Sauber) - 1min24s997

19) Roberto Merhi (ESP/Marussia) - 1min27s416

20) Will Stevens (GBR/Marussia) - 1min27s949

O inglês Lewis Hamilton dominou os treinos livres do GP da Hungria, nesta sexta-feira (24), com tranquilidade. Foi o mais rápido das duas sessões e não teve trabalho para conter a Red Bull no segundo treino. O companheiro de Mercedes Nico Rosberg não foi uma ameaça, porque foi apenas o quarto colocado na sessão final do dia. Diante desta facilidade na pista, Hamilton só teve motivos para reclamar do calor em Budapeste.

"Foi muito divertido pilotar neste circuito, nesta combinação de curvas e ondulações. O jeito como tudo fluiu hoje parece um pouco a velha escola de automobilismo. Está incrivelmente quente. Parece que eu estava pilotando numa sauna", declarou o inglês. "Você fica encharcado de suor antes mesmo de entrar no carro. Acho que perdi meio quilo em apenas um treino."

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Justamente em razão do calor (termômetros marcavam 32 graus, sendo 50 graus na pista), Hamilton exaltou o bom desempenho obtido com a Mercedes nesta sexta. "Foi um grande desafio conseguir uma boa volta nestas condições. Acho que todos sofreram um pouco", avaliou o piloto, que espera uma temperatura mais amena no domingo. "Aí será mais fácil lidar fisicamente com esta situação."

Enquanto Hamilton celebrava a boa performance em Budapeste, Nico Rosberg lamentava o dia "difícil". "Não consegui encontrar o equilíbrio adequado do carro. Temos muito trabalho a fazer para melhorar o acerto do carro antes da manhã deste sábado", comentou o alemão, que não deixou de reclamar do calor. "No carro, você senta muito próximo do asfalto, então pode sentir muito o calor da pista. Isso vai exigir muito dos pilotos no domingo."

Uma semana após a morte de Jules Bianchi, os pilotos da Fórmula 1 levaram um susto nesta sexta-feira, logo no primeiro treino livre do GP da Hungria, em Budapeste. O mexicano Sergio Pérez capotou sua Force India em uma manobra insuspeita e preocupou pilotos, equipes e dirigentes da categoria. Felizmente, o mexicano saiu ileso do acidente.

Na saída da curva 11, Pérez perdeu o controle do carro, em razão de uma falha na suspensão traseira direita, derrapou e saiu da pista. Após se chocar com o guardrail, a Force India quebrou o eixo da suspensão dianteira direita, causando o capotamento. Pérez saiu sozinho do carro e caminhou normalmente após o choque que assustou a organização da prova húngara.

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"Foi um acidente bem dramático, definitivamente, porque perdi o carro naquela velocidade. O impacto não foi tão feio, mas quando eu capotei eu fiquei assustado", declarou o mexicano. "Sair do carro foi um pouco desafiador, mas graças a Deus não aconteceu nada e estou aqui [bem]".

A batida preocupou a direção da Force India, que não escondeu a surpresa pelo acidente. Sem descobrir a causa, a equipe decidiu tirar Pérez e o alemão Nico Hülkenberg do segundo treino livre. Os mecânicos avaliam o problema na suspensão para saber se a dupla poderá ir para a pista no terceiro treino livre, na manhã deste sábado.

"A equipe tem agora muita informação para analisar. Tomamos a decisão certa ao ficar de fora do segundo treino. Foi um acidente muito estranho", destacou Pérez. "Eu achei que a pista estava suja naquele momento, mas agora olhando melhor o vídeo posso ver que a suspensão traseira simplesmente quebrou."

O acidente, no entanto, não tirou a confiança do piloto, oitavo mais rápido da sessão inicial desta sexta. "Eu ainda acredito que podemos ter um bom fim de semana. Ainda estamos tentando descobrir o que causou o acidente. Vamos analisar tudo e tentar melhorar para amanhã [sábado]", disse o piloto, que prometeu acelerar ainda mais na curva 11.

"Amanhã vamos ser ainda mais rápidos naquela curva. Você só tem que esquecer estes momentos difíceis", afirmou Pérez, ainda tentando superar o susto do dia. "Está tudo bem", declarou.

O clima entre Lewis Hamilton e a Mercedes parece mesmo estar cada vez pior. Depois de fazer críticas públicas à equipe pelos problemas em seu carro, que pegou fogo, no treino de classificação de sábado, o inglês se recusou a seguir uma ordem para deixar o companheiro Nico Rosberg ultrapassá-lo no GP da Hungria deste domingo, no qual terminou em terceiro.

"Eu fiquei muito, muito chocado com o pedido da equipe para que eu fizesse isso (dar a passagem a Rosberg)", declarou Hamilton. "Ele não estava tão próximo a mim para me ultrapassar, eu não poderia desacelerar e perder terreno para o Fernando (Alonso) ou o Daniel (Ricciardo), então foi um pouco estranho."

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O inglês largou dos boxes neste domingo e fez uma incrível prova de recuperação, ajudado pela presença do Safety Car na pista em dois momentos. Ele usou uma estratégia de duas paradas, enquanto seu companheiro, Rosberg, teria que parar três vezes. No momento em que a ordem partiu da Mercedes, o alemão ainda precisaria ir aos boxes uma vez, mas para Hamilton isso não justifica o pedido.

"Obviamente eu estava consciente de que estava na mesma disputa que ele. Só porque ele tinha uma parada a mais para fazer, não significa que eu não eu não estivesse na mesma corrida", comentou o inglês. "Se eu deixasse ele passar, ele poderia disparar na frente e me deixar para trás depois."

Depois de largar dos boxes, Hamilton conseguiu ficar à frente do líder da temporada, justamente Rosberg, e tirar três pontos em relação a ele. Ainda assim, ficou insatisfeito com o resultado geral do fim de semana. "Fui limitado pelo treino. Eu estava forçando o máximo que podia para chegar o mais longe possível", comentou.

Fernando Alonso mostrou um bom desemepenho no treino classificatório do GP da Hungria e largará na quinta colocação, entre os pilotos Daniel Ricciardo e Felipe Massa. Largando do lado mais limpo da pista, o espanhol tem a esperança de conquistar um bom resultado na corrida de amanhã.

“Largar em quinto e do lado limpo da pista, é uma grande oportunidade de conseguir um bom resultado amanhã, independente do clima seco ou chuvoso. Ainda estamos atrás da Williams e da Red Bull, porém o desenho do circuito pode nos beneficiar. Tenho a minha frente duas Red Bulls e uma Williams a frente e outra atrás, Isso é sinal de uma boa corrida amanhã e espero marcar muitos pontos”, afirmou o espanhol.

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Alonso admite que a Ferrari cometeu um erro grave de estratégia com seu companheiro de equipe durante o Q1, diminuindo bastante as chances do finlandês em conquistar um bom resultado no domingo. “Kimi não teve sorte. Hamilton e Maldonado abandonaram os treinos e a equipe pensou que podia bater a Caterham e a Marussia com um único jogo de pneus médios. Ficamos surpreso com a evolução da pista no final da sessão. Ele ficou em uma situação infeliz”, disse.

Numa incrível maré de azar, tirado das últimas duas provas por acidentes logo após a largada, Felipe Massa vai sair na terceira fila no GP da Hungria de Fórmula 1, domingo (27). O brasileiro fez o sexto melhor tempo do treino de classificação, neste sábado (26), e lamentou ter enfrentado tráfego na sua volta rápida.

"Foi um treino de classificação muito difícil, especialmente por causa do clima. O maior problema que eu tive foi o tráfego no Q3. Eu tive que ultrapassar talvez cinco carros na volta então eu não consegui o melhor tempo. Foi uma pena, mas vamos tentar fazer o melhor que pudermos amanhã (domingo) na corrida", comentou o brasileiro.

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Massa, que foi pole na Áustria, vai mais uma vez largar atrás de Valtteri Bottas, seu companheiro de equipe, que sai em terceiro após fazer uma volta quase um segundo mais rápida que o brasileiro no Q3. "Estamos um pouco surpresos. O traçado, em teoria, não é o melhor para nós, mas trabalhamos bem como time. Terceiro e sexto lugres no grid nos dão chance de conseguir pontos na corrida", comentou o finlandês.

Felipe Massa amargou uma série de acidentes nas últimas corridas, sendo que no último deles capotou o seu carro ao se tocado pela McLaren do dinamarquês Kevin Magnussen já na primeira curva do GP da Alemanha de Fórmula 1, domingo passado, em Hockenheim. Antes disso, o brasileiro não conseguiu tracionar na largada e depois foi vítima de um acidente provocado por Kimi Raikkonen, da Ferrari, também na primeira volta.

Embora a competência do piloto tenha ficado em xeque nestas últimas corridas, Claire Williams, chefe adjunta da equipe que leva seu sobrenome, acredita que Massa está atravessando apenas uma 'má sorte passageira'. Para a filha de Frank Williams, fundador da escuderia inglesa, o piloto está fazendo bem o seu trabalho, apesar de hoje figurar apenas na décima posição do Mundial, 61 pontos atrás do finlandês Valtteri Bottas, o seu companheiro de equipe.

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"Felipe está fazendo um ótimo trabalho. Ele apenas está enfrentando alguns dias de má sorte passageira. Ele é maduro - e experiente - o suficiente para perceber que as coisas no esporte nem sempre saem do nosso jeito. Ele não está se deixando abalar por isso tudo", afirmou Claire, lembrando que Massa, com sua experiência, também desempenhou papel importante na preparação dos carros da Williams para esta temporada.

"Felipe está entregando o que esperávamos que ele entregasse e trouxesse para o time: a experiência que ele tem na F1. Ele fez um trabalho enorme com o departamento de engenharia para desenvolver o carro, assim como colaborou com a equipe no aspecto motivacional", destacou a dirigente.

A Williams vem em evidente evolução nesta temporada da F1 e foi a segunda equipe de maior destaque nas últimas quatro corridas, ficando atrás apenas da dominante Mercedes. Bottas foi segundo colocado no GP da Inglaterra e no GP da Alemanha. Antes disso, na Áustria, também subiu ao pódio com o terceiro lugar na corrida na qual Massa terminou em quarto.

O grande crescimento da escuderia faz Claire exibir otimismo para a continuidade desta temporada e para as próximas que virão. "Estou orgulhosa de toda a equipe, somos um time de pessoas incríveis. Chegar onde estamos agora é uma magnífica recompensa para todo o trabalho duro. Acho que estamos a caminho de um futuro de muito sucesso", aposta.

Enquanto a equipe baseada em Woking tem sido incapaz de acompanhar o ritmo das principais equipes, Button insiste que a McLaren deu um passo a frente em desempenho no GP da Hungria, no mês passado. O piloto que terminou o último GP da Hungria na sétima posição e ocupa apenas a nona posição no mundial de pilotos, com 39 pontos, está longe de repetir o ótimo desempenho de 2009, quando foi campeão mundial da Fórmula 1.

Mas apesar de está figurando regularmente na parte intermediária do grid, o britânico está otimista de que em Spa-Francorchamps irá ter um carro ainda melhor. ”O sétimo lugar não é algo muito emocionante, na última corrida estávamos lutando por um quinto, mas eu ainda acho que demos um passo à frente, porque as Mercedes pareciam bem mais rápidas que antes. Acho que fizemos um bom trabalho, e que nós vamos realmente mostrar isso em Spa”, afirmou.

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Button acredita que o layout do circuito belga, favorecerá às atualizações feitas no seu carro e por isso acredita que poderá fazer uma boa corrida no próximo dia 25/08, em Spa. ”É um tipo diferente de circuito, que deve se adequar ao que colocamos no carro para esta corrida. Ela [Hungria] foi provavelmente a nossa melhor corrida do ano. Isso não quer dizer muito, mas tem sido uma temporada difícil. Não haverão mudanças lá, e eu acho que devemos ser felizes”, comentou

Button, que ainda não subiu ao pódio este ano, acredita o GP da Bélgica permitirá que sua equipe realmente mostre que tirou a diferença para as equipes da frente e se diz ansioso pelo fim de semana em Spa-Francorchamps. ”Tem um ponto da temporada, onde existe uma lacuna entre as equipes do topo e as equipes mais lentas, e nós somos essa lacuna. Eu acho que na próxima corrida estaremos mais perto das melhores equipes e lutaremos com eles. Estou ansioso pra correr em Spa”

Os comissários de prova da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que estavam trabalhando no GP da Hungria, acabam de multar Fernando Alonso da Ferrari em €$ 15 mil (R$ 44,7 mil ) pelo uso inadequado do DRS neste domingo (28) no circuito de Hungaroring. Segundo o porta-voz do corpo comissariado da FIA, a falha que ativou o DRS no F138 teve origem humana e não foi por falha do sistema preparado pela equipe de Maranello.

“O sistema de ativação do DRS não foi alterado pela equipe antes da corrida. Portanto, isso deixa claro que o uso inadequado do dispositivo foi gerado através de uma falha humana. Logo o piloto foi o responsável por isso”, afirmou o porta-voz.

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Apesar da multa, Fernando Alonso ainda permanece na quinta posição. “A aplicação da pena não interfere na posição do piloto da Ferrari. Isso porque no uso do DRS, ele não conseguiu ultrapassar ninguém. Logo a punição mais aplausível seria a aplicação dessa pena”, explicou.

Segundo os comissários, Fernando Alonso usou o DRS quebrando a Regra Técnica para da temporada 2013 de Fórmula 1. O piloto da Ferrari usou o dispositivo estando a mais de um segundo mais lento do que os seus concorrentes e um desses uso logo após a zona de ativação da Asa Móvel.

 

Líder isolado do Mundial de Fórmula 1, Sebastian Vettel teve que se contentar com o terceiro lugar no GP da Hungria, neste domingo (28). O alemão chegou a figurar em 2º durante boa parte da corrida, mas no final não conseguiu superar o finlandês Kimi Raikkonen. Além de ter de se conformar com a 3ª colocação, o piloto da Red Bull teve que aguentar o desprezo do rival da Lotus ao fim da corrida.

Ao reclamar de um movimento de Raikkonen, quando tentava fazer uma ultrapassagem na penúltima volta, Vettel ouviu risadas do finlandês. Para o alemão, o rival deveria ter dado mais espaço para a conclusão da passagem. "Eu falei para ele, mas ele apenas deu risada", disse.

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"No calor do momento, estava bem apertada a disputa na pista. Eu quase perdi o carro, mas o automobilismo é assim mesmo", minimizou Vettel. Raikkonen fez o mesmo. "Eu sabia que meus pneus ainda estavam bons. Então sabia que ele não poderia me ultrapassar na primeira curva. Mas a curva seguinte era mais complicada. Eu me defendi e depois fui para a direita", justificou o finlandês.

"Eu estava muito perto de Kimi. No fim, estávamos bem rápidos nas últimas duas curvas, mas não pude alcançá-lo nas retas", lamentou o piloto da Red Bull. "Fizemos o que podíamos, mas com certeza poderíamos ter feito um pouco mais hoje. Só queria que a corrida fosse um pouquinho mais longa", disse Vettel.

Vettel e Raikkonen seguem dominando o campeonato. O alemão continua liderando, agora com 172 pontos. O finlandês acumula 134, seguido de perto pelo espanhol Fernando Alonso, que tem 133.

Bastou a primeira vitória no ano para Lewis Hamilton começar a pensar no título da temporada. O inglês afirmou neste domingo que o triunfo no GP da Hungria de Fórmula 1 "é o primeiro passo" na briga pelo troféu de 2013.

"Espero que hoje eu tenha dado o primeiro passo, mas ainda temos muitas corridas pela frente", destacou o piloto da Mercedes, que é o quarto colocado do campeonato. Hamilton soma 124 pontos, ainda distante dos 172 do líder Sebastian Vettel.

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Como havia feito ao fim do treino de sábado, Hamilton se mostrou surpreso com o resultado da corrida. Antes ele havia classificado a pole position como um "milagre". "Estava com um pé atrás antes de chegar aqui. Não esperava nem em conquistar a pole", declarou.

"Esta foi provavelmente uma das minhas vitórias mais importantes da carreira", disse Hamilton, que chegou ao quarto triunfo em Budapeste, igualando o recorde de Michael Schumacher. "Espero que venham muito mais vitórias aqui".

Com seu primeiro triunfo do ano, Hamilton reequilibra as forças dentro da Mercedes. O inglês vinha mostrando boa regularidade na temporada, com seguidos pódios, mas ainda não havia vencido. Já o companheiro Nico Rosberg faturou duas vitórias, uma delas no tradicional GP de Mônaco.

Lewis Hamilton não se considerava favorito para o GP da Hungria desde o início da semana. Nem a pole position aumentou a confiança do inglês, no sábado. Mas, neste domingo, o piloto mostrou habilidade ao conseguir administrar os pneus da Pirelli, o ponto fraco da Mercedes na temporada, e venceu sua primeira corrida do ano, no Circuito de Hungaroring, em Budapeste. Kimi Raikkonen foi o segundo e Sebastian Vettel, o terceiro. Felipe Massa chegou em 8º.

Hamilton, que não vencia desde o GP dos Estados Unidos, em novembro de 2012, reagiu no campeonato ao retomar o caminho das vitórias. Ele chegou aos 124 pontos, na quarta colocação, mais perto de Fernando Alonso. O espanhol, que ficou em 5º na Hungria, tem 133. Vettel segue liderando, agora com 172. E Raikkonen soma 134 pontos.

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A etapa da Hungria foi marcada pela cautela dos líderes desde o início. Ciente das dificuldades da Mercedes com os pneus desde o início do ano, Hamilton mostrou paciência para segurar sua posição, sem manobras arriscadas. Raikkonen, por sua vez, confirmou a eficiência da Lotus no manejo dos compostos. Chegou em segundo com apenas duas paradas, ao contrário de Hamilton e Vettel.

O líder do campeonato não chegou a sonhar com a vitória. Passou a maior parte da corrida na segunda posição. Mas, no final, perdeu a colocação para o finlandês em função da parada extra. Nas últimas voltas, até tentou ameaçar Raikkonen, porém acabou se contentando com a terceira vaga do pódio.

A CORRIDA - A largada em Budapeste não alterou as primeiras posições do grid, apesar das ameaças a Vettel. Hamilton manteve a ponta com tranquilidade, enquanto o pelotão intermediário viu uma disputa apertada entre Massa, Rosberg e Raikkonen. O alemão levou a pior e caiu para 12º após um toque no carro do brasileiro. Massa, que largou em 7º, finalizou a primeira volta em 5º.

Com pouca vantagem na liderança, Hamilton puxou a fila ao fazer a primeira parada nos boxes na 10ª volta. Ao fim de todos os pit stops, o panorama da corrida não se alterou. As novidades foram Mark Webber e Jenson Button, que atrasaram suas paradas para permanecerem colados nos líderes.

A segunda rodada teve início na 32ª volta. Hamilton voltou em quarto, mas não teve problemas para reassumir a liderança assim que os rivais também foram para os boxes. Vettel, por sua vez, teve mais trabalho para seguir na briga pela ponta. O alemão perdeu muito tempo atrás de Grosjean e Button, com pneus mais resistentes.

Mas mostrou velocidade e sorte para voltar ao segundo posto. Depois de boa ultrapassagem sobre Button, Vettel viu Grosjean sofrer uma punição questionável por uma manobra sobre Massa. O francês precisou passar pelos boxes e caiu novamente para o pelotão intermediário. O piloto era o grande destaque da prova, com seguidas ultrapassagens, mas sem repetir a postura arriscada pela qual ficou conhecido.

A corrida ganhou seus contornos finais na volta 51, quando Hamilton fez sua terceira parada. O inglês voltou atrás de Vettel e Webber, mas contou com um erro do australiano para assumir a segunda posição. A liderança foi retomada quando o rival alemão foi trocar os pneus pela terceira vez, na 56º volta.

Com tranquilidade, Hamilton administrou a vantagem na ponta até cruzar a linha de chegada em primeiro. Vettel viu ainda Raikkonen em sua frente, sem dar chances as suas investidas. Consistente, o finlandês aproveitou o boa administração dos pneus para chegar em segundo, enquanto o alemão terminou em terceiro, após fazer três paradas nos boxes.

Em uma prova discreta, Massa protagonizou poucos momentos de brilho. O brasileiro não repetiu os erros das etapas anteriores, que custaram batidas e saídas da pista, mas teve dificuldade para administrar o desgaste dos pneus e acabou sofrendo algumas ultrapassagens. Passou a maior parte da corrida na 8ª colocação.

A etapa da Hungria marcou o fim da primeira metade do campeonato. Agora, os pilotos terá um recesso de quase um mês, durante o verão europeu. Eles voltam às pistas no dia 25 de agosto para o GP da Bélgica, no Circuito de Spa-Francorchamps.

 

Confira o resultado final do GP da Hungria:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 70 voltas em 1h42min29s445

2º - Kimi Räikkönen (FIN/Lotus), a 10s9

3º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 12s4

4º - Mark Webber (AUS/Red Bull), a 18s

5º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 31s4

6º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 32s2

7º - Jenson Button (ING/McLaren), a 53s8

8º - Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 56s4

9º - Sergio Perez (MEX/McLaren), a 1 volta

10º - Pastor Maldonado (VEN/Williams), a 1 volta

11º - Nico Hulkenberg (ALE/Sauber), a 1 volta

12º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), a 1 volta

13º - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), a 1 volta

14º - Giedo van der Garde (HOL/Caterham), a 2 voltas

15º - Charles Pic (FRA/Caterham), a 2 voltas

16º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), a 3 voltas

17º - Max Chilton (ING/Marussia), a 3 voltas

Não completaram:

Adrian Sutil (ALE/Force India)

Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)

Valtteri Bottas (FIN/Williams)

Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

Paul di Resta (ESC/Force India)

Sebastian Vettel fez elogios a Lewis Hamilton neste sábado após ser superado nos instantes finais do treino classificatório para o GP da Hungria. O alemão afirmou que o desempenho do rival foi "excepcional" por superar seu tempo, que parecia imbatível no circuito de Budapeste.

"Acho que Lewis fez um trabalho excepcional hoje, principalmente se você comparar o intervalo para Nico", comentou Vettel, que vai largar do segundo lugar no grid. Nico Rosberg, companheiro de Hamilton na Mercedes, sairá somente do quarto lugar.

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O alemão, porém, a pouca diferença de tempo para o rival britânico. "Não faltou muito. Lewis realmente fez um bom trabalho. É estúpido dizer o que eu poderia ter feito, mas eu poderia estar na pole. De qualquer jeito, acho que estamos em uma boa posição para a corrida", avaliou o atual tricampeão da Fórmula 1.

Vettel mantém a confiança porque a Mercedes largou na frente em seis das nove etapas disputadas até agora, mas só venceu em duas delas. Ambas com Rosberg. A equipe ainda sofre para administrar o desgaste dos pneus, ao contrário da Red Bull, o que dá margem para Vettel sonhar com mais uma vitória no campeonato.

 

O piloto da Mercedes tomou a pole-position no último suspiro, com o tempo de 1m19.388s em sua última volta, o suficiente para bater Sebastian Vettel, o fortíssimo candidato a conquistá-la. Agora o Lewis acredita que a grande pergunta é se ele conseguirá ficar na frente durante a corrida?

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Hamilton faz a pole no GP da Hungria e se diz surpreso com o resultado.

Hamilton conquistou sua quarta pole-position na temporada, a terceira consecutiva e apesar do feito não ser nenhuma novidade nessa temporada, o britânico não esperava bater o piloto da Red Bull que dominou quase todo o fim de semana.

De acordo com Hamilton, sua quarta pole da temporada veio como um choque. ”Fiquei realmente surpreso quando eles disseram que eu estava na pole”, Eu estava esperando Seb conquistá-la, porque ele vinha se com um ritmo muito forte antes, é por isso que fiquei surpreso”, explicou.

Hamilton acrescentou que, enquanto a pole foi um bom resultado, o modesto ritmo a longo prazo das Mercedes, pode tornar a vida difícil para ele e para a equipe na corrida. ”É ótimo fazer a pole, mas não significa muito para a corrida. Vai ser difícil amanhã e isso é tudo.  É uma pena por que temos um bom carro, e se não tivéssemos problemas com o pneu, seríamos capazes de competir igualmente”, afirmou.

Lewis Hamilton promete dar o seu máximo na corrida e quase descartando a chance de vitória, afirma que irá brigar pelo maior número de pontos que puder conquistar. ”Faremos o melhor que pudermos amanhã. Vamos apenas tentar obter tantos pontos quanto possível”, encerrou.

Líder do Mundial e piloto mais rápido do primeiro dia de treinos livres para o GP da Hungria de Fórmula 1, nesta sexta-feira, Sebastian Vettel ainda parece não estar plenamente satisfeito. Apesar da dobradinha da Red Bull nas duas sessões - Webber foi o segundo mais rápido em ambas nesta sexta -, o piloto alemão cobrou evolução para a prova de domingo.

"O carro parece bom, mas há sempre muito trabalho para fazer e há algum espaço para evolução. Minha volta não foi totalmente limpa, já que tivemos que abortar no começo graças ao freio estar um pouco quente, mas trabalhamos para encontrar o limite. Eu não acho que os pneus parecem tão diferentes, mas eles estão um passo a mais na direção certa", declarou.

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Companheiro de Vettel, Webber também viu poucas mudanças em relação aos pneus - no final de semana do GP da Hungria, a Pirelli está estreando os novos compostos que serão utilizados até o fim da temporada. O australiano, ao contrário do alemão, no entanto, parece plenamente satisfeito com seu carro.

"Os pneus estão parecidos com os usados antes, já havíamos tido uma sensação boa nos testes de Silverstone. Foi tudo bem hoje (sexta) e estou feliz, o carro pareceu estar bem e a equipe fez um grande trabalho. Domingo é o objetivo, o treino de classificação é importante, mas domingo é o foco", comentou.

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