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Max Verstappen largou em nono lugar neste domingo, durante a disputa do GP de Miami de Fórmula 1, mas não teve problemas para ganhar posições rapidamente e terminar a corrida em primeiro lugar. A disputa que exigiu mais do holandês foi com Sergio Pérez, seu companheiro de Red Bull e pole position da etapa, que terminou como segundo colocado. Fernando Alonso foi o terceiro.

Pérez entrou na pista podendo roubar a liderança de Verstappen no Mundial de Pilotos. Durante a corrida, perdeu o primeiro lugar para o parceiro ao entrar nos boxes, na volta 21. Recuperou a posição na volta 45, quando o holandês, que correu a maior parte da prova com pneus duros, finalmente parou pela primeira vez.

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A parada, conduzida de forma lenta pela equipe, colocou o mexicano novamente em primeiro, mas Verstappen voltou sedento dos boxes e fez uma ultrapassagem aberta para assumir a ponta nas voltas finais. "Corrida muito boa. Consegui ir muito longe com pneu duro, isso fez a diferença. No final ,foi uma boa briga com o Checo. Ontem, foi complicado, mas fiquei calmo", afirmou o atual campeão.

A distância entre os dois pilotos da Red Bull no Mundial, antes de seis pontos, agora é de 14. Verstappen lidera a classificação com 119 contra 105 de Pérez. O nome mais perto da dupla no momento é o de Fernando Alonso, dono de 75 pontos e terceiro colocado na disputa deste domingo.

O top 10 do GP de Miami teve também George Russell, Carlos Sainz, Lewis Hamilton, Charles Leclerc, Pierre Gasly, Esteban Ocon e Kevin Magnussen. Entre eles, o único que não largou entre os 10 primeiros foi Hamilton, que começou eu 13º lugar, sua pior posição no grid desde o GP da Emilia-Romana de abril de 2022, no qual largou na 14ª posição. O heptacampeão foi o sexto colocado.

A formação do grid no sábado despertou a expectativa por uma prova com emoções, ao menos na largada. Durante o Q3, Leclerc rodou na curva e bateu sua Ferrari no muro, situação que forçou o fim da sessão quando ainda restavam pouco menos de dois minutos para o cronômetro zerar. Como cometeu um erro em sua primeira volta, Verstappen ainda não havia marcado tempo no momento do acidente, por isso acabou ficando com o nono lugar,atrás do acidentado Leclerc, sétimo.

As três primeiras posições do grid inesperado ficaram com Pérez, Alonso e Sainz, e o bolo do top 10 ainda tinha Kevin Magnussen, Pierre Gasly, George Russell e Esteban Ocon. Após a largada, foi questão de tempo até Verstappen começar a deixar cada um desses nomes para trás. Ele foi o único, ao lado de Ocon, a começar a prova com pneus duros, e a estratégia provou-se acertada.

Depois de ser passado para décimo lugar logo no início, o holandês iniciou a reação e foi ganhando posições. Chegou ao sexto lugar na volta 4, ao abrir a asa móvel em manobra utilizada para ultrapassar Leclerc e Magnussen de uma só vez. No início da volta 15, já era o terceiro colocado, após passar por Sainz com facilidade. No momento, estava atrás apenas de Alonso e do companheiro Pérez.

Poucos instantes depois da ultrapassagem sobre o espanhol da Ferrari, chegou a vez de passar o espanhol da Aston Martin. Alonso mal se defendeu e apenas viu a Red Bull do atual campeão passá-lo tranquilamente. Quando Pérez foi para os boxes, na volta 21, Verstappen herdou a ponta e lá se manteve até a volta 45, momento da corrida em que finalmente parou nos boxes.

O desempenho da equipe da Red Bull não foi dos mais rápidos e Verstappen voltou atrás de Pérez, mas com muito ímpeto para impedir que o parceiro o ultrapassasse no Mundial de Pilotos. Então, precisou de três voltas após o retorno dos boxes para tomar a liderança do mexicano com uma manobra aberta e continuou em primeiro até cruzar a linha de chegada.

Confira o resultado do GP de Miami de Fórmula 1:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h27min38s241

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 5s384

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 26s305

4º - George Russell (ING/Mercedes), a 33s229

5º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 42s511

6º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 51s249

7º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 52s988

8º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 55s970

9º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 58s123

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1min02s945

11º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1min04s309

12º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1min04s754

13º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1min11s861

14º - Alexander Albon (TAI/Mercedes), a 1min12s961

15º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1min12s861

16º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), a 1min18s440

17º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1min27s717

18º - Nyck de Vries (HOL/AlphaTauri), a 1min28s949

19º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1 volta

20º - Logan Sargeant (EUA/Mercedes), a 1 volta

Sergio Pérez conquistou o GP da Arábia Saudita neste domingo, pela segunda etapa do Mundial de Fórmula 1, em uma prova que mais uma vez comprovou a força dos carros da Red Bull. Na segunda colocação, a escuderia austríaca emplacou o holandês Max Verstappen que, mesmo largando em 15º, fez uma corrida de recuperação e conseguiu o segundo posto. O resultado consagra a 24ª vez que a equipe consegue colocar seus dois pilotos no lugar mais alto do pódio. O mexicano, que também ganhou na Arábia Saudita no ano passado, obteve a quinta vitória da sua carreira.

Fernando Alonso, da Aston Martin, terminou a prova em terceiro lugar, fez festa por cravar a marca de cem pódios em sua trajetória, mas no final, tudo isso não valeu. Ele acabou punido pela direção da prova e a terceira posição do GP da Arábia Saudita acabou ficando com George Russell, da Mercedes.

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Na classificação, a disputa está apertada. Verstappen, graças à melhor volta feita no último giro, lidera a tabela com 44 pontos, um a mais que Pérez. A decepção fica por conta das Ferraris, que depois de um bom começo, sucumbiu na segunda metade da corrida e não conseguiu brigar em nenhum momento pelo primeiro lugar.

Depois de duas etapas realizadas, o calendário da Fórmula 1 volta a acontecer no próximo dia 2 de abril com o GP da Austrália.

A prova teve início com uma largada sensacional de Fernando Alonso, que saiu mais forte e tomou a primeira posição de Sérgio Pérez ainda na primeira curva. George Russel, Lance Stroll Carlos Sainz, Sebastian Ocon e Lewis Hamilton ocuparam as sete primeiras posições nas voltas iniciais. O início da prova também teve um começo positivo para dois dos pilotos que estão acostumados a brigar pela liderança.

Charles Leclerc, que largou na quinta fila, logo ganhou três posições e ficou em nono lugar. Ele manteve a pressão para cima de Pierre Gasly e, na sétima volta, já estava em oitavo. Verstappen, que também precisou apostar uma estratégia de recuperação, ganhou duas posições e foi para 13º. No oitavo giro já estava entre os dez primeiros.

A ousadia de Alonso em pular para a liderança teve um preço. Ele sofreu uma punição na largada por não se posicionar corretamente para a bandeirada inicial e sofreu uma punição de cinco segundos. Na disputa acirrada ainda nas primeiras voltas, Sergio Pérez conseguiu dar o troco no espanhol e assumiu o primeiro lugar ainda na quarta volta.

Hamilton reclamou da falta de aderência de sua Mercedes e não suportou a pressão da Ferrari de Leclerc caindo para oitavo. Assim como o piloto monegasco, Verstappen também deixou o heptacampeão pelo caminho se colocando entre os oito primeiros.

Na briga pela liderança, Pérez conseguiu abrir uma pequena vantagem de quatro segundos para Alonso. Russel, Sainz, Leclerc e Verstappen já ocupavam as seis primeiras colocações com 15 voltas disputadas. Um dos poucos a apostar em pneus macios, o monegasco parou nos boxes no giro 17 e, assim, deixou o holandês da Red Bull com o quarto posto.

A bandeira amarela acabou sendo acionada logo na sequência em função da quebra da Aston Martin de Lance Stroll por causa de um princípio de incêndio nos freios dianteiros. Com o Safety Car na pista, Alonso e Russell aproveitaram para visitar os boxes. A relargada apresentou Verstappen em quarto à frente da Ferrari de Sainz e Hamilton sofrendo pressão de Leclerc.

Um erro no traçado de curva acabou custando a quinta posição para o espanhol ferrarista. Hamilton se aproveitou da brecha e avançou em mais uma posição na corrida. Antes mesmo da metade da prova, Verstappen colheu frutos pelo seu ritmo mais intenso, ultrapassou Russell e já passou a ocupar uma vaga no pódio com o terceiro lugar. No giro 25 foi a vez de a Aston Martin de Alonso ser vítima da voracidade do holandês. Ele assumiu a vice-liderança e ficou atrás somente do seu companheiro de equipe Sergio Pérez.

Com os dois carros ocupando as duas primeiras posições, a Red Bull passou a esperar o melhor momento de fazer valer a sua estratégia. Cravando o tempo na casa de 1min32 segundos, os dois passaram a alternar a melhor volta da prova.

Mas se a principal escuderia da F-1 só tinha olhos para a briga de seus pilotos pela liderança, a Ferrari teve uma sensível queda de rendimento a partir da segunda metade. Sem conseguir manter o bom início, Sainz e Leclerc se mantiveram no sexto e sétimo posto respectivamente na altura da volta 34 com Hamilton em quinto.

Na briga pelo primeiro lugar, Pérez conseguiu manter a vantagem de pouco mais de quatro segundos e meio para Max Verstappen. Sem conseguir encostar nos dois carros da Red Bull, Alonso passou a defender o terceiro lugar a fim de garantir mais uma vez uma vaga no pódio, mantendo uma vantagem de cinco segundos para Russell, o quarto colocado.

No final da corrida, sem força para diminuir a diferença que girava nos cinco segundos, Verstappen se concentrou em obter a melhor volta e o fez no finalzinho, garantindo assim a liderança do Mundial de pilotos.

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Confira a classificação final do GP da Arábia Saudita:

1º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), em 1h21m14s894

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 5s355

3º - George Russell (ING/Mercedes), a 25s866

4º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 30s728

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 31s065

6º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 35s786

7º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 48s162

8º - Esteban Occon (FRA/Alpine), a 52s832

9º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 54s747

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1min04s826

11º - Yuki Tsunoda (JAP/Alpha Tauri), a 1min07s494

12º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas) a 1min10s588

13º - Guanyu Zhou (CHI/Alfa Romeo), a 1min16s060

14º - Nick de Vries (HOL/AlphaTauri), a 1min17s478

15º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1min25s021

16º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 1min26s293

17º - Lando Norris (ING/McLaren), a 1min26s445

18º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1 volta

Não completaram a prova:

Alexander Albon (TAI/Williams)

Lance Stroll (CAN/Aston Martin)

O tradicional circuito de Montecarlo foi palco de uma corrida extraordinária neste domingo no GP de Mônaco, vencido pelo mexicano Sergio Perez. A Ferrari veio logo atrás, também com seu segundo piloto, Carlos Sainz. Líder do campeonato de pilotos, Max Verstappen subiu ao pódio em terceiro. O dia não foi bom para o dono da casa Charles Leclerc, que perdeu a liderança da prova por um engarrafamento no box da Ferrari e terminou em quarto.

Após Perez se irritar com a decisão da Red Bull de não deixá-lo ultrapassar Verstappen no GP da Espanha, a corrida deste domingo acabou tendo os segundos pilotos de Ferrari e Red Bull como protagonistas em Montecarlo. Atrapalhado por uma estratégia equivocada da equipe, Leclerc perdeu segundos valiosos quando coexistiu no boxe da Ferrari com Sainz e precisou aguardar o companheiro terminar sua troca de pneus, o que deixou o monegasco extremamente irritado.

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Uma forte chuva fez com que a largada começasse com atrasado. Ainda com a pista molhada, muitos incidentes aconteceram ao longo da prova, que terminou com Verstappen ampliando sua vantagem sobre Leclerc na liderança. Lando Norris conseguiu um ponto importante com a volta mais rápida do dia.

"É um sonho que se torna realidade, todo piloto deseja vencer uma corrida em Mônaco. Depois de vencer o circuito onde você nasceu, acho que aqui é o lugar mais desejado. Ainda mais especial vencer da forma que foi, uma corrida emocionante. O pneu estava esfarelando, mas consegui terminar. Foi muito difícil manter o Carlos Sainz atrás e não ser ultrapassado", disse o vencedor Sergio Perez, que se emocionou no pódio.

BATIDA GRAVE DE SCHUMACHER E LECLERC IRRITADO

A largada foi atrasada por conta da forte chuva. No momento em que os pilotos saíram para a volta de formação, a quantidade de água aumentou e foi preciso bandeira vermelha. Houve a formação de pequenos rios por toda a pista e os pilotos retornaram aos boxes.

A corrida começou com um safety car após pouco mais de uma hora de atraso. Antes mesmo da bandeira verde inicial, Nicholas Latifi derrapou e bateu no muro. Lance Stroll também teve problemas, com seu primeiro furado e precisou ir para o box durante o safety car. Esteban Ocon e Pierre Gasly tomaram sustos e por pouco não bateram.

A corrida começou com os pilotos fazendo um tempo bem abaixo dos alcançados no treino de classificação, cerca de 30 segundo a mais. Após quase bater, Gasly começou a prova se destacando e conseguiu uma bela ultrapassagem para cima de Zhou Guanyu, indo para cima de uma ultrapassagem em cima de Ricciardo. O francês pressionou e passou o australiano da McLaren por dentro.

Com o avançar da corrida, a pista foi ficando seca e os pilotos começaram a apostar nos pneus intermediários, alguns foram direto para o slick duro. Lewis Hamilton e Ocon, na disputa por posição, chegaram a bater os carros, mas o francês controlou bem o veículo e se manteve na pista. O piloto da Alpine acabou punido com cinco segundos pela ação e caiu para a 12ª colocação.

Nas primeiras posições, a liderança se inverteu entre os pilotos da Ferrari e da Red Bull. A briga esquentou após as trocas dos pneus e Perez manteve a ponta. A Ferrari se precipitou ao mandar os dois pilotos juntos para o box e acabou perdendo o controle da prova. Quando Leclerc chegou para troca de pneus, precisou esperar Sainz deixar o local, o que irritou muito o monegasco, que ficou indignado com o erro.

Na volta 27, Mick Schumacher bateu o carro com muita força e o veículo partiu ao meio. Apesar do susto, o piloto alemão não se feriu. O veículo da Haas perdeu a traseira na primeira curva, girou bastante e acertou em cheio do muro, em uma cena muito forte. Kevin Magnussen teve um problema no motor, também havia abandonado a corrida e a Haas se despediu antes da metade da prova. Para consertar a barreira, a organização da prova levantou bandeira vermelha.

Após um longo tempo de parada, os pilotos voltaram para a pista, alguns com novas trocas de pneus. Com a corrida se estendendo bastante, houve a alteração para decretar o fim por tempo e não mais pelo número de voltas.

Tal qual um rally, Zhou derrapou, saiu da pista e quase atingiu o carro de Tsunoda. Logo depois, Alexander Albon foi mais um a abandonar a prova. Na reta final, os quatro primeiros pilotos estiveram bem próximos, Sainz pressionou Perez por uma ultrapassagem. Com uma emoção, a ordem se manteve ao fim do cronômetro.

Confira o resultado da corrida deste domingo:

1º - Sergio Perez (MEX/Red Bull) - 1h56min30s265

2º- Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - a1s154

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - a 1s491

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - a 2s922

5º - George Russell (ING/Mercedes) - a 11s968

6º - Lando Norris (CAN/McLaren) - a 12s231

7º - Fernando Alonso (ESP/Alpine) - a 46s358

8º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 50s388

9º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) - a 52s525

10º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin) - a 53s536

11º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri) - a 54s289

12º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - a 55s644

13º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren) - a 57s635

14º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - a 60s802

15º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) - a uma volta

16º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo) - a uma volta

17º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - a uma volta

Não completaram a corrida - Mick Schumacher (ALE/Haas), Kevin Magnussen (DIN/Haas) e Alexander Albon (TAI/Williams).

A temporada da Fórmula 1 tem um novo líder. O atual campeão Max Verstappen aproveitou a falha na Ferrari de Charles Leclerc para vencer o GP da Espanha, em Barcelona, com tranquilidade. A Red Bull ainda conseguiu confirmar a dobradinha com Sergio Perez na segunda posição. Sob forte calor na Catalunha, a Mercedes buscou ótimas colocações na etapa com George Russell, em terceiro, e Lewis Hamilton, em quinto. Carlos Sainz ganhou a quarta posição nos momentos finais.

Vencedor da terceira prova consecutiva e a quarta de seis na temporada, Verstappen chega a 110 pontos e assume a liderança do campeonato. Com os mesmos 104 pontos, Leclerc segue em segundo após precisar abandonar a prova. O monegasco vinha liderando com tranquilidade até seu carro perder potência. Perez, que ainda fez a volta mais rápida do dia, fica na terceira colocação, com 85 pontos. Russell chega a 74 pontos, na quarta posição.

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A briga pelo pódio ficou entre os pilotos da Red Bull e Russell, da Mercedes. Após perder o controle do carro, Verstappen tentou retomar a segunda posição de Russell, que se protegeu com maestria. O topo foi assumido por Perez tempos depois e o mexicano cedeu a primeira colocação para o companheiro holandês vencer na Catalunha.

"Perdi potência, não sei muito mais que isso. Às vezes acontece de ter problemas, é uma pena, mas a vida é assim. Vamos analisar, entender e consertar. A equipe fez um grande trabalho, estávamos liderando com tranquilidade até então", explicou Leclerc, que pela primeira vez na temporada não completou a corrida.

Seis vezes vitorioso em Barcelona, Lewis Hamilton foi para o box após batida com Kevin Magnussen no começo da corrida e até considerou abrir mão da disputa, mas o heptacampeão persistiu e terminou a prova na quinta posição.

A dupla da Alpine formada por Esteban Ocon (12º no grid) e Fernando Alonso (último a largar) conseguiu se recuperar muito bem na prova e foram destaque. Ambos os pilotos fecharam a corrida no top 10, um desempenho impressionante principalmente para Alonso.

A CORRIDA

17º colocado no grid, Fernando Alonso decidiu trocar o motor do carro da Alpine e largou em último por ter estourado a alocação permitida no ano. Correndo em casa, esta foi a terceira vez que o piloto espanhol fez alterações no motor em seis corridas. Após bom início de prova, Alonso ganhou posições logo no início da corrida. Uma bela ultrapassagem de Alonso sobre Sebastian Vettel levantou a torcida espanhola e deixou o piloto na 13ª posição.

Na largada, Hamilton tentou invadir e tomar posições, mas teve seu pneu tocado por Kevin Magnussen e precisou ir para os boxes, após bandeira amarela. O dinamarquês também deixou a pista. Leclerc largou bem e conseguiu se manter na liderança, impedindo as investidas de Verstappen. Mick Schumacher brilhou na largada e ganhou quatro posições, mas não conseguiu se manter.

Sainz se embolou com Perez e o jovem Russell aproveitou a situação para entrar no top 3 no início da corrida. Sainz girou sozinho e deixou a pista na sétima volta, caindo para a 11ª posição. Pouco tempo depois, Verstappen foi mais um a perder controle da traseira e escapar na mesma curva de Sainz, caindo de segundo para quarto.Tentando ultrapassar Russell, Verstappen balançou e quase saiu novamente da pista. O holandês ficou bravo com a equipe pelo desempenho do carro.

Na volta 24, o piloto da Red Bull foi muito ofensivo para a ultrapassagem, mas o inglês Russell se manteve em segundo com uma incrível manobra. Na 27ª volta, Charles Leclerc teve um inesperado problema na potência da Ferrari e precisou ir para o box. Também com motor da Ferrari, Zhou Guanyu (Alfa Romeo) também abandonou a corrida.

Perez fez o que seu companheiro de equipe não estava conseguindo fazer: ultrapassar Russell por fora e assumir a liderança. Com o decorrer da prova, Perez cedeu a liderança a Verstappen, que não teve problemas para confirmar a vitória. Nos momentos finais, após trocar os pneus e perder posições, Russell ultrapassou Bottas e voltou ao top 3.

As últimas voltas tiveram Hamilton ganhando boas posições e se aproximando ainda mais do topo. O britânico conseguiu ultrapassar Bottas e Sainz em pouco tempo e ganhou a quarta colocação. O espanhol, no entanto, acelerou e recuperou a quarta posição na penúltima volta. Hamilton ainda teve um vazamento de água no carro e precisou "tirar o pé" no fim da corrida.

Confira o resultado do GP da Espanha:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h37min20s475

2º- Sergio Perez (MEX/Red Bull) - a 13s072

3º - George Russell (ING/Mercedes) - a 32s927

4º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - a 45s208

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 54s534

6º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) - a59s976

7º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - a 1min15s397

8º - Lando Norris (CAN/McLaren) - a 1min23s235

9º - Fernando Alonso (ESP/Alpine) - 1 volta

10º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - 1 volta

11º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin) - 1 volta

12º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren) - 1 volta

13º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri) - 1 volta

14º - Mick Schumacher (ALE/Haas) - 1 volta

15º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - 1 volta

16º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 2 voltas

17º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 2 voltas

18º - Alexander Albon (TAI/Williams) - 2 voltas

Não completaram a etapa: Charles Leclerc (MON/Ferrari) e Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo).

O mexicano Sergio Pérez está fora do GP da Inglaterra, quarta etapa da temporada de Fórmula 1, que será disputada domingo, no circuito de Silverstone. Após uma análise inicial inconclusiva, a FIA, a equipe Racing Point e os organizadores da prova comunicaram que o teste da covid-19, obrigatório antes de entrar no paddock da F-1, foi positivo para o novo coronavírus.

Segundo a nota, Pérez, que deveria ter participado da entrevista coletiva que os pilotos concedem um dia antes do início das atividades de pista, está isolado e não tem acesso ao autódromo de Silverstone.

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A Racing Point informou ainda que Pérez não viajou para ao México no período entre o GP da Hungria, no último dia 19, e esta quinta-feira. O teste feito no piloto foi o PCR, com o swab, o popular cotonete, que é inserido em uma das narinas para coletar material do examinado.

Com a vaga de Pérez, o belga Stoffel Vandoorne e o compatriota Esteban Gutiérrez são os possíveis substitutos, já que os dois têm vínculo com a Mercedes, que divide pilotos reservas com a Racing Point que tem também o canadense Lance Stroll como titular.

Pérez vem sendo um dos destaques da temporada de 2020 e ocupa a sexta colocação na classificação geral, com 22 pontos. O mexicano pontuou nas três corridas do campeonato, com dois sextos lugares (nos GPs da Áustria e da Estíria, ambos no circuito de Spielberg) e um sétimo (no GP da Hungria, em Budapeste).

Todos os envolvidos com as corridas de Fórmula 1 têm passado por teste de covid-19 para terem acesso aos paddocks. Até o momento, apenas dois casos positivos foram impedidos de acessar o circuito de Hungaroring, na Hungria, há duas semanas, mas estes não foram de pessoas que haviam estado na Áustria nas duas primeiras provas da temporada.

Assim como aconteceu em 2019, a Mercedes começou o novo ano na frente na Fórmula 1. Nesta terça-feira (18), o finlandês Valtteri Bottas foi o mais rápido no primeiro teste da pré-temporada de 2020 da categoria. No circuito de Montmeló, em Barcelona, o atual vice-campeão mundial cravou a marca de 1min17s313 na melhor de suas 78 voltas. O hexacampeão Lewis Hamilton não foi à pista na sessão da manhã.

O desempenho do novo modelo W11 da Mercedes foi muito melhor que a volta mais rápida do primeiro dia de testes de pré-temporada da Fórmula 1 no ano passado, no mesmo circuito de Montmeló, feita pelo alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, com 1min18s161.

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Quem surpreendeu foi o mexicano Sergio Pérez. O piloto da Racing Point obteve a segunda colocação na atividade, muito perto do tempo de Bottas - fez 1min17s375 na melhor de suas 58 voltas, apenas 0s062 atrás do finlandês. Ele chegou a liderar em boa parte do treino até o rival da Mercedes cravar a melhor marca.

O terceiro colocado foi o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que ficou a pouco menos de meio segundo de Bottas, com 1min17s787, mas foi o que mais deu voltas na sessão - 91 no total. Carlos Sainz Jr., espanhol da McLaren, foi o quarto, já na casa de 1min18s (1min18s001), pouco à frente do francês Esteban Ocon, da Renault (1min18s004).

Prestes a iniciar a sua segunda temporada na Fórmula 1, o britânico George Russell, campeão da Fórmula 2 em 2018, levou a Williams ao surpreendente sexto posto em Barcelona. O piloto cravou 1min18s168 e ficou a "apenas" 0s855 do tempo de Bottas.

Quem não participou da atividade foi Vettel, que se sentiu mal e foi substituído na Ferrari pelo monegasco Charles Leclerc. Mas o desempenho do carro italiano não foi bom e o piloto do principado de Mônaco terminou na sétima colocação com 1min18s289, quase um segundo atrás da Mercedes.

Recém-contratado como novo piloto de testes da Alfa Romeo, o polonês Robert Kubica ficou em oitavo com 1min18s386. O dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e o russo Daniil Kvyat, da Alpha Tauri, completaram o Top 10.

Além de Hamilton, outros quatro pilotos não foram à pista na sessão da manhã desta quarta-feira em Barcelona: o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, o canadense Lance Stroll, da Racing Point, e o também canadense Nicholas Latifi, da Williams.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) definiu uma punição a Sergio Pérez, da Force India, com a perda de oito posições na largada para o GP de Cingapura. O mexicano não respeitou uma dupla bandeira amarela no treino classificatório e após ficar com o décimo melhor tempo, caiu para o 18.º lugar no grid.

Assim, seguindo a ordem a partir do décimo lugar, Valtteri Bottas, Felipe Massa, Jenson Button, Esteban Gutiérrez, Romain Grosjean, Marcus Ericsson, Kevin Magnussen e Felipe Nasr, subiram uma posição na definição da ordem de largada.

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Pérez cometeu a infração nos momentos finais do Q2, a segunda fase da atividade, quando Grosjean acertou o muro na curva 10. O acidente acionou dupla bandeira amarela, e alguns pilotos - incluindo a dupla da Williams, Massa e Bottas - abortaram suas últimas tentativas na parcial.

No entanto, o mexicano seguiu acelerando forte, inclusive manteve a velocidade alta nas curvas 9 e 10, e garantiu a ida ao Q3. Este fato valeu cinco posições de penalidade. Somada à primeira punição, Pérez também fez uma ultrapassagem ilegal sobre seu compatriota Esteban Gutierrez, da Haas, durante as bandeiras amarelas, e perdeu mais três lugares no grid de largada.

"Os fiscais levaram em consideração o fato de que o piloto tinha duas curvas para reduzir a velocidade significativamente e não o fez. Ambas as curvas eram cegas (incluindo aquela onde aconteceu o acidente de Grosjean e onde o carro danificado ainda estava nas barreiras de proteção) e o piloto não teria como saber se a pista estava bloqueada total ou parcialmente e/ou se haveria pessoas trabalhando no asfalto ou às margens dele", explicou a FIA.

Além da punição recebida no grid de largada de Cingapura, o mexicano também levou três pontos na licença. Esta é a primeira vez que Pérez recebe tal penalidade na atual temporada.

Confira o grid de largada atualizado do GP de Cingapura:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min42s584

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min43s115

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min43s288

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min43s328

5º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min43s540

6º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min44s197

7º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min44s469

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min44s479

9º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min44s553

10º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min44s740

11º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min44s991

12º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min45s144

13º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), 1min45s593

14º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min45s723

15º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min47s827

16º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), 1min46s825

17º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min46s860

18º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min44s582

19º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min46s960

20º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), 1min47s667

21º - Esteban Ocon (FRA/Manor), 1min48s296

22º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min49s116

Ao comemorar o resultado em Baku, Sergio Perez enalteceu o trabalho coletivo com a sua equipe e depois destacou a boa temporada até o momento.

“O terceiro lugar é algo que merecemos como equipe. Quero agradecer pelo que fizeram após o acidente. Está sendo um grande ano para mim, com dois pódios”, disse.

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Valorizando sua prova, Sergio afirmou não ter desacreditado de figurar no pódio, mesmo sabendo da árdua missão.”Achei que o pódio fosse possível hoje, mas sabíamos que precisávamos trabalhar duro. Primeiro eu tive que passar as Toro Rossos e as Williams”, concluiu.

A Force India acabou com o mistério nesta quarta-feira ao confirmar a permanência do mexicano Sergio Pérez para a temporada 2016 da Fórmula 1. Com a renovação do contrato do piloto por mais um ano, a equipe mantém a dupla deste ano para o Mundial de 2016. No início do mês, o time já havia garantido Nico Hülkenberg para o próximo campeonato.

O anúncio encerra as especulações sobre o futuro de Pérez, cotado para se juntar à Renault, caso a fornecedora francesa decida voltar à categoria em 2016 - substituiria a Lotus. Apesar dos rumores, o mexicano sempre indicou que pretendia permanecer na Force India.

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"Estou muito feliz por ter a confirmação de que permanecei na Force India. Isso significa que agora posso focar apenas no que é importante: pilotar o carro e buscar pontos para o time", disse o piloto, que defenderá a equipe pelo terceiro ano seguido. Antes teve passagem de pouco destaque pela McLaren, em 2013, e defendeu a Sauber em 2011 e 2012.

"Sempre quis me estabelecer em uma equipe e este é o momento certo para anunciar meu compromisso com o futuro da Force India. Posso sentir o potencial do time e toda sua boa energia, que me dá confiança para o próximo ano. Desde que cheguei aqui, cresci muito como piloto e sinto que estou mostrando o meu melhor", afirmou.

O acerto também foi celebrado pelo chefe da equipe, Vijay Mallya. "Estou muito feliz por Sergio. Ele tem feito um trabalho fantástico e, toda vez que entregamos um carro competitivo, ele tem dado conta do recado. Ele também tem grande atitude e nunca desiste. É o seu espírito de luta que o encaixa bem no time", exaltou o dirigente.

Pérez é o nono colocado do Mundial de Pilotos, com 39 pontos. Está à frente do companheiro Hülkenberg, que ocupa o 12º posto, com 30.

Uma semana após a morte de Jules Bianchi, os pilotos da Fórmula 1 levaram um susto nesta sexta-feira, logo no primeiro treino livre do GP da Hungria, em Budapeste. O mexicano Sergio Pérez capotou sua Force India em uma manobra insuspeita e preocupou pilotos, equipes e dirigentes da categoria. Felizmente, o mexicano saiu ileso do acidente.

Na saída da curva 11, Pérez perdeu o controle do carro, em razão de uma falha na suspensão traseira direita, derrapou e saiu da pista. Após se chocar com o guardrail, a Force India quebrou o eixo da suspensão dianteira direita, causando o capotamento. Pérez saiu sozinho do carro e caminhou normalmente após o choque que assustou a organização da prova húngara.

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"Foi um acidente bem dramático, definitivamente, porque perdi o carro naquela velocidade. O impacto não foi tão feio, mas quando eu capotei eu fiquei assustado", declarou o mexicano. "Sair do carro foi um pouco desafiador, mas graças a Deus não aconteceu nada e estou aqui [bem]".

A batida preocupou a direção da Force India, que não escondeu a surpresa pelo acidente. Sem descobrir a causa, a equipe decidiu tirar Pérez e o alemão Nico Hülkenberg do segundo treino livre. Os mecânicos avaliam o problema na suspensão para saber se a dupla poderá ir para a pista no terceiro treino livre, na manhã deste sábado.

"A equipe tem agora muita informação para analisar. Tomamos a decisão certa ao ficar de fora do segundo treino. Foi um acidente muito estranho", destacou Pérez. "Eu achei que a pista estava suja naquele momento, mas agora olhando melhor o vídeo posso ver que a suspensão traseira simplesmente quebrou."

O acidente, no entanto, não tirou a confiança do piloto, oitavo mais rápido da sessão inicial desta sexta. "Eu ainda acredito que podemos ter um bom fim de semana. Ainda estamos tentando descobrir o que causou o acidente. Vamos analisar tudo e tentar melhorar para amanhã [sábado]", disse o piloto, que prometeu acelerar ainda mais na curva 11.

"Amanhã vamos ser ainda mais rápidos naquela curva. Você só tem que esquecer estes momentos difíceis", afirmou Pérez, ainda tentando superar o susto do dia. "Está tudo bem", declarou.

O piloto mexicano Sergio Pérez, da Force India, ainda não aceitou a punição que recebeu da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por ter sido considerado culpado no acidente com Felipe Massa, da Williams, na última volta do GP do Canadá, no último domingo (8). A sanção colocará Pérez cinco posições atrás da que conquistará na pista no grid de largada no GP da Áustria, marcado para o próximo dia 22.

"Assisti várias vezes ao replay do acidente e só o que se vê é que Felipe se move para a direita no momento antes de colidir comigo", postou Pérez em seu perfil pessoal no Twitter, depois de ter se eximido de culpa pelo incidente já no último domingo.

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Já em sua conta do Instagram, outra rede social na internet, o piloto mexicano postou fotos do acidente do último domingo. Na ocasião, ele e o brasileiro brigavam pelo quarto lugar na corrida, que terminou com vitória do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

"Estava seguindo no mesmo traçado e mesmo padrão de freadas das voltas anteriores quando fui acertado por trás por Massa. Tinha muito espaço do lado meu lado esquerdo para que ele pudesse tentar uma ultrapassagem limpa. Não consigo entender o porquê de ele ter passado tão perto", reclamou.

O brasileiro, por sua vez, não concorda com os argumentos do piloto da Force India. Massa considera que teve sorte por não ter se ferido gravemente e contou que, ainda no centro médico, disse a Pérez que ele deveria saber como se comportar. "Queria que ele se colocasse no meu lugar, porque eu tive uma batida forte e, honestamente, cheguei a pensar que iria me ferir", reclamou.

A Force India enfim encerrou as especulações sobre a "dança das cadeiras" na equipe nesta quinta-feira ao anunciar a contratação do mexicano Sergio Pérez. O ex-piloto da McLaren vai formar dupla com o alemão Nico Hulkenberg em 2014.

Eles vão substituir o alemão Adrian Sutil e o escocês Paul Di Resta, que ainda não decidiram seus futuros. O segundo é o mais cotado para ficar sem equipe na Fórmula 1 no próximo ano.

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Aos 23 anos, Pérez voltará a defender uma equipe mediana na categoria, após discreta passagem pela McLaren neste ano. O mexicano foi dispensado pela equipe britânica no dia 13 de novembro, pouco antes do GP dos Estados Unidos. Será substituído pelo estreante dinamarquês Kevin Magnussen.

Nesta temporada, Pérez ganhou sua primeira chance em um time de ponta na F1. No entanto, teve o azar de disputar uma temporada na qual a McLaren teve dificuldade para acertar seu carro. Tanto o mexicano quanto o inglês Jenson Button sofreram com as limitações do modelo 2013 e terminaram o campeonato sem um pódio sequer, em 11º e 9º lugares, respectivamente.

Pérez e Hulkenberg disputarão a quarta temporada na Fórmula 1. Antes da McLaren, o primeiro disputou dois campeonatos pela Sauber. Já o alemão, um dos destaques deste ano, estreou na Williams em 2010, ficou de fora em 2011, como piloto reserva da Force India, mas voltou à competição no ano seguinte pela mesma equipe. Neste ano, defendeu a Sauber, mas já definiu seu retorno à Force India em 2014.

A McLaren anunciou na semana passada que o mexicano será substituído pelo campeão da Fórmula Renault, Kevin Magnussen, que assumirá um dos carros da equipe ao lado de Jenson Button, no próximo ano.  A notícia deixou Pérez em uma posição difícil, embora a McLaren tenha revelado que está tentando ajudá-lo a garantir uma vaga em outra escuderia.

Pérez admitiu, porém, que não está interessado em pilotar por uma equipe qualquer, apenas para se manter na F1. ”Sim, é verdade que eles estão me ajudando, mas também é verdade que agora é muito difícil encontrar um lugar que me motive a permanecer na Fórmula 1″, comentou.

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Quando perguntado se ele consideraria um assento em uma equipe como Caterham e Marussia, ele disse: “Eu não sei, mas eu não quero considerar essa opção, porque eu tenho muito para oferecer e indo para uma equipe como essas, eu iria prejudicar a minha carreira. Eu teria que encontrar outra opção”, afirmou.

O piloto da McLaren disse que não está obcecado pela permanência na Fórmula 1 a qualquer custo, mas consideraria correr em outra categoria, se não puder encontrar um carro competitivo para 2014. ”Agora eu não tenho considerado correr em outra categoria, mas se eu tiver que chegar a esse ponto de ter que pilotar por uma equipe inferior, eu vou levar em consideração e devo tomar uma decisão nos próximos dias”, encerrou.

Em entrevista nesta terça-feira (27) para a emissora ‘ESPN’, Sergio Pérez admitiu que está confiando na possibilidade de renovar com a McLaren para a temporada de 2014. Segundo o piloto mexicano até o momento ele está passando por um período de adaptação e que ele tem mais chances de ser competitivo no próximo ano.

“Eu realmente gosto da McLaren e estou determinado em renovar com a equipe. Eu sei que a equipe é capaz de alcançar o sucesso, eu posso ver que ainda neste ano tenho muito que aprender aqui para fazer diferente em 2014”, afirmou.

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Sobre o seu desempenho nas últimas corridas, Pérez explicou que a equipe errou na estratégia do GP da Bélgica. “Sei que não era para eu me envolver no acidente com Romain [Grosjean]. Mas não pontuei em Spa por conta de um erro na escolha dos pneus. Que venha Monza! Estou otimista para tentar pontuar por lá”, finalizou.

Por J. vicktor Tigre – equipe F1Team

Apesar de ter superado o RB9 guiado por Sebastian Vettel, da Red Bull Racing (RBR), na terça-feira passada (20), Sérgio Pérez revelou, nesta quarta-feira (21), que ainda não está acostumado com o MP4-28. O piloto da McLaren deu avaliou o bólido prateado com uma nota entre seis e sete no quesito desempenho dentro da pista do circuito de Catalunha.

"De zero a dez, eu dou seis ou sete. Ele [o MP4-28] é pouco adaptado ao meu estilo [de pilotagem]. Mas certamente estarei totalmente pronto para a prova da Austrália”, afirmou Pérez para o jornal espanhol 'Ás'.

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O piloto da McLaren também elogiou o seu novo companheiro de equipe, Jenson Button. Para Pérez, Button conseguiu colocar muito de si dentro do MP4-28, o que está sendo para o mexicano, mais uma dificuldade na adaptação para o novo carro.

"Jenson [Button] é um piloto muito experiente e muito dele já estar dentro do carro. Sei que vou demorar para me preparar na adaptação do carro. O bólido é totalmente diferente ao qual eu estava acostumado. Poucas pessoas já perceberam isso, tive que me adaptar rápido a McLaren, mas asseguro que temos um carro competitivo”, complementou.



Por Bruno Andrade, do F1 team

Sergio Pérez traçou metas ambiciosas para 2013, quando assumirá o comando de um bólido da McLaren. O novo contratado da esquadra prateada está bastante empolgado para começar seus trabalhos e afirmou que está na “melhor equipe do mundo”, além de mirar o título de pilotos, algo que não acontece no time de Woking desde 2008 com Lewis Hamilton.

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“Como piloto, sempre procuramos desafios e acho que este é um bom desafio. É a melhor equipe na F1, a melhor do mundo, então será um grande desafio. Minha meta é vencer o campeonato já no ano que vem com a McLaren. Isso exige muito trabalho ao longo do ano, então é muito importante começar minha preparação bem, tentando alcançar as metas da equipe”, disse o driver de 22 anos.

Pérez quer superar a desconfiança que o ronda, por ser jovem demais para pilotar um carro de uma equipe de ponta. “Estou indo à melhor equipe, e, normalmente, a melhor equipe vence. Neste ano, eles tiveram muitos problemas de confiabilidade, o que, se resolvido, pode deixá-los prontos para lutar pelo título. Acho que o que eu disse é realista, porque a equipe é capaz de construir um carro muito forte. As metas têm de ser altas. A McLaren quer vencer todas as corridas”, finalizou.

Dallas - Apesar do clima de euforia na Sauber, Sergio Perez mantém a cautela após faturar seu primeiro pódio na Fórmula 1. O mexicano admite que o segundo lugar no GP da Malásia foi resultado de "condições extraordinárias", em razão da chuva e da interrupção da prova. "Vamos continuar a nos esforçar, claro, mas temos que nos manter realistas. Embora o ritmo de corrida estivesse bom, não devemos nos esquecer de que este resultado surgiu em uma corrida muito especial, disputada em condições extraordinárias", pondera o mexicano, que levou a Sauber de volta ao pódio após um jejum de três anos.

Mesmo cauteloso, Perez não deixa de sonhar com sua primeira corrida na categoria. "Sempre quero vencer corridas e realmente acredito que minha primeira vitória na Fórmula 1 acontecerá cedo ou tarde. Em um mundo ideal, acontecerá ainda neste ano", projeta o piloto.

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O mexicano admite que chegou a ficar decepcionado com o segundo lugar, após ter chances de superar Fernando Alonso nos momentos finais da corrida. Ele, contudo, cometeu um erro e desperdiçou a oportunidade de alcançar o rival, que apresentava ritmo inferior ao seu. "No começou fiquei um pouco desapontado porque queria ter vencido a prova, embora não seja possível saber o que aconteceria se eu tivesse atacado o Fernando. Mas depois percebi que o segundo lugar é um grande resultado para nós e um grande empurrão para a equipe, que tem trabalhado bastante", afirma Perez.

Kuala Lumpur - O mexicano Sergio Pérez pode ter jogado fora uma oportunidade de ouro para conquistar a sua primeira vitória na Fórmula 1, mas ainda assim o piloto da Sauber teve muito a comemorar depois do GP da Malásia, neste domingo. Parecia certo que o mexicano, de 22 anos, assumiria a liderança da corrida, mas um erro cometido a seis voltas do fim, quando ele deixou a pista, o levou a desperdiçar a chance de ultrapassar o espanhol Fernando Alonso, que venceu a prova.

Ainda assim, para um jovem piloto que tinha o sétimo lugar como melhor resultado da carreira, a segunda posição não foi apenas um triunfo, mas também o melhor resultado da equipe Sauber. Por isso, o seu largo sorriso no pódio foi compreensível. "A vitória esteve muito próxima, mas apesar de tudo foi um grande dia", disse Pérez.

"Eu estava pegando Fernando e eu sabia que tinha que pegá-lo logo, porque estava perdendo os pneus dianteiros nos setores com alta velocidade. Toquei na zebra e fui para o lado sujo da pista. Ele estava completamente molhado e eu perdi a vitória. No final, o segundo lugar é um grande resultado para a equipe. São muitos pontos. É apenas a segunda corrida, mas espero que possamos continuar a melhorar para lutar".

O pódio foi conquistado por Pérez principalmente por conta da ousada estratégia da Sauber, que trocou os pneus intermediários do carro do mexicano por pneus de chuva logo no início da prova. Assim, ele conseguiu subir do nono para o terceiro lugar. A corrida foi paralisada por quase uma hora por conta da forte chuva. Quando foi retomada, Pérez subiu para o segundo lugar logo após os pit stops, atrás apenas de Alonso.

O espanhol abriu vantagem para o mexicano, mas logo começou a ser perseguido. Nas voltas finais, porém, Pérez cometeu o erro que lhe custou a vitória. Mesmo assim, ele teve o seu bom desempenho reconhecido por Alonso. "Há um grande talento nesse cara", disse. "Hoje, a vitória não foi possível, mas a vitória logo virá para Sergio".

 

Destaque da Sauber na temporada 2011, Sergio Perez é especulado para fazer parte da Ferrari no ano que vem. Assim como Felipe Massa, o mexicano sairia da equipe suíça para ser integrado ao time italiano.

Perez faz parte da Academia de Pilotos da Ferrari e tem um patrocinador de peso, a gigante das telecomunicações mexicana, Telmex. A informação da possível contratação do piloto mexicano pela escuderia itaiana veio do dono da empresa, Carlos Slim Domit, filho de Carlos Slim, que é considerado o homem mais rico do mundo.

"Seu objetivo mais importante é esta temporada. Um bom Mundial em 2012 pode levá-lo às melhores equipes, mas um ano ruim teria efeito oposto. Outra coisa é especular. Mas existe uma relação com a Ferrari em dois níveis. Um porque eles fornecem motor para a Sauber e outro porque ele faz parte do programa de jovens pilotos", declarou Domit ao jornal espanhol AS.

Ultimamente alguns pilotos, que estão de fora da grid, acusam que as equipes estão contratando não pela qualidade técnica e sim pelo aporte financeiro que os recém-chegados a Fórmula 1 têm trazido. Domit afirma que as escuderias buscam talento e dinheiro dos seus contratados. "Os times querem pilotos que consigam resultados e se ele tiver um patrocinador é a melhor combinação".

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