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Após ver o alemão Nico Rosberg dominar a primeira atividade do fim de semana do GP da Rússia, o inglês Lewis Hamilton deu uma resposta ao seu companheiro de equipe na Mercedes e liderou o segundo livre desta sexta-feira no circuito de Sochi, que recebe neste fim de semana a quarta etapa da temporada 2016 da Fórmula 1.

Atual bicampeão mundial, Hamilton vem tendo um início de campeonato complicado, com vários problemas e alguns erros, e precisa se recuperar logo para diminuir a larga vantagem, de 36 pontos, que Rosberg obteve nas três primeiras provas da temporada, todas vencidas por ele, em uma incrível sequência de seis triunfos, iniciada na reta final do campeonato de 2015.

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O GP da Rússia pode ser o cenário ideal para Hamilton iniciar essa reação, afinal, ele venceu as duas corridas realizadas em Sochi, em 2014 e no ano passado. E nesta sexta-feira, após ver Rosberg liderar a primeira sessão, o inglês deu uma resposta no segundo treino livre, fechando a sexta-feira com o melhor tempo ao marcar 1min37s583.

O esperado domínio da Mercedes contou com um intruso entre os seus pilotos, o alemão Sebastian Vettel, que garantiu a segunda posição da atividade, sendo 0s652 mais lento do que Hamilton ao fazer 1min38s235. Porém, o tetracampeão mundial só participou de 60 dos 90 minutos do segundo treino livre por causa de problemas eletrônicos na sua Ferrari. Assim, mais uma vez sofreu com a falta de confiabilidade do seu carro.

Líder da primeira atividade, Rosberg focou a sua participação no segundo treino livre mais em simulações para a corrida e concluiu a atividade em terceiro lugar com o tempo de 1min38s450, pior, inclusive, do que aquele que o garantiu na liderança da sessão inicial em Sochi, com 1min38s127.

O finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, foi o quarto colocado. A atividade serviu para mostrar que Mercedes, principalmente, e Ferrari estão bem à frente de um grid bastante equilibrado, a ponto da diferença de tempo entre o quinto e 12º mais rápido na sessão ser de meros 0s417.

O melhor desse grupo foi o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que no primeiro treino livre do GP da Rússia testou durante uma volta de instalação uma solução, chamada de Aeroscreen, para proteger mais os pilotos nos cockpits. Já na segunda atividade foi o quinto mais rápido.

Em sexto lugar ficou o finlandês Valtteri Bottas, da Williams, seguido pelo outro carro da Red Bull, do russo Daniil Kvyat, o piloto da casa neste fim de semana em Sochi. Já o inglês Jenson Button conseguiu colocar a sua McLaren na oitava colocação.

Após terminar o primeiro treino livre na quinta colocação, o brasileiro Felipe Massa, da Williams, apresentou pouco evolução na segunda atividade e ficou apenas em nono lugar, com o tempo de 1min39s289, à frente do espanhol Fernando Alonso, que assim garantiu os dois carros da McLaren entre os dez primeiros colocados em Sochi.

Assim como Massa, o brasileiro Felipe Nasr, que estreia um novo chassi na Rússia, foi bem mais discreto no segundo treino livre. Após ficar na 14ª posição na atividade inicial, o piloto da Sauber não passou de um modesto 19º lugar na sessão que fechou a sexta-feira, mas mais uma vez ficou à frente do sueco Marcus Ericsson, o seu companheiro de equipe, que foi o último colocado.

Os pilotos voltam ao circuito de Sochi neste sábado, quando vão ser realizados o terceiro treino livre e a sessão de classificação do GP da Rússia, marcada para as 9 horas (de Brasília). O horário é o mesmo da largada da quarta etapa da temporada 2016 da Fórmula 1 no próximo domingo.

Embalado por uma impressionante sequência de seis vitórias, sendo três delas na temporada 2016, o alemão Nico Rosberg começou muito bem o fim de semana do GP da Rússia, a quarta etapa do campeonato, ao superar o inglês Lewis Hamilton e liderar o primeiro treino livre desta sexta-feira no circuito de Sochi.

Com a série de triunfos, Rosberg chega ao GP da Rússia com uma vantagem de 36 pontos sobre o vice-líder do campeonato, exatamente Hamilton, que luta pelo tricampeonato mundial consecutivo. E o alemão tenta ampliar a boa fase para manter a condição de favorito ao título, assegurada com o bom início de temporada.

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Nesta sexta-feira, Rosberg ditou o ritmo do primeiro treino livre em Sochi e registrou a melhor volta da atividade com o tempo 1min38s127. A marca impressionou por ter sido 0s722 mais rápida do que a de Hamilton, o segundo colocado, com 1min38s849.

Vivendo um início de campeonato difícil, Hamilton aposta no seu retrospecto para reagir e dar uma resposta a Rosberg, pois venceu as edições de 2014 e de 2015 do GP da Rússia. Nesta sexta-feira, porém, ele teve que se contentar com a segunda posição no primeiro treino livre do dia.

Quem mais se aproximou do desempenho da Mercedes foram, mais uma vez, os carros da Ferrari. O melhor deles foi o alemão Sebastian Vettel. Ainda assim, ele acabou sendo 1s048 mais lento do que Rosberg na sua melhor volta. O finlandês Kimi Raikkonen veio logo atrás, na quarta colocação.

O brasileiro Felipe Massa chegou a ter um problema no sistema de embreagem da sua Williams no início do treino, mas depois se recuperou e garantiu o quinto melhor tempo, com a marca de 1min39s365. Ele foi seguido pelo australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que testou na atividade uma nova solução para aumentar a proteção dos cockpits.

A proposta da Red Bull, chamada de Aeroscreen, é um para-brisa de acrílico, que lembra o formato utilizado em caças, mas cobre a cabeça dos pilotos apenas de forma parcial. Ricciardo deu uma volta de instalação com o dispositivo antes de iniciar o seu programa de testes no treino livre.

A Federação Internacional de Automobilismo pretende implementar alguma proteção padronizada para os cockpits da Fórmula 1 a partir de 2017, diante dos recentes acidentes fatais ocorridos com o francês Jules Bianchi e o inglês Justin Wilson, esse último na Fórmula Indy.

O finlandês Valtteri Bottas, companheiro de Massa na Williams, foi o sétimo colocado, seguido pelo outro carro da Red Bull, de Daniil Kvyat, que corre em casa na Rússia. E a relação dos dez primeiros colocados foi completada pelo mexicano Sergio Pérez, da Force India, e pelo espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso.

Eles ficaram à frente dos dois carros da McLaren, com o inglês Jenson Button em 11º lugar e o espanhol Fernando Alonso na 12ª colocação, duas posições à frente do brasileiro Felipe Nasr, da Sauber, que utiliza um novo chassi no fim de semana do GP da Rússia.

Nasr ficou logo atrás do novo piloto de testes da Renault, o russo Sergey Sirotkin, que fez a sua estreia pela equipe em Sochi, ocupando o carro do dinamarquês Kevin Magnussen. Já o mexicano Alfonso Celis, que treinou na Force India do alemão Nico Hulkenberg, foi o mais lento da atividade inicial.

Os pilotos voltam a acelerar no circuito de Sochi às 8 horas (de Brasília) desta sexta-feira, quando será realizado o segundo treino livre do GP da Rússia. A sessão de classificação está marcada para as 9 horas do sábado, mesmo horário da corrida no domingo.

A proposta da Red Bull para proteger o cockpit fará a sua primeira aparição pública nesta sexta-feira, no primeiro treino livre para o GP da Rússia, a quarta etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, no circuito de Sochi, anunciou nesta quinta a equipe austríaca.

A intenção da Red Bull é completar uma volta de instalação durante a atividade para obter a opinião dos pilotos sobre o dispositivo, que recebeu a aprovação inicial do australiano Daniel Ricciardo e do russo Daniil Kvyat depois de terem sido testados no simulador da equipe.

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A Federação Internacional de Automobilismo pretende implementar alguma proteção padronizada para os cockpits da Fórmula 1 a partir de 2017, diante dos recentes acidentes fatais ocorridos com o francês Jules Bianchi e o inglês Justin Wilson, esse último na Fórmula Indy.

O primeiro conceito a ser testado foi o "Halo", desenvolvido pela Mercedes, que foi instalado em carros da Ferrari durante a pré-temporada. Se trata de um arco colocado ao redor da cabeça dos pilotos para protegê-la. A sua estética, porém, provocou questionamentos.

Agora, então, a Red Bull vai testar a sua proposta. A peça da equipe austríaca é um para-brisa de acrílico, que lembra o formato utilizado em caças, mas cobre a cabeça dos pilotos apenas de forma parcial. A principal dúvida, porém, envolve a visibilidade dos pilotos, especialmente em provas disputadas sob chuva ou mesmo se óleo atingi-lo.

Sem conseguir se livrar dos problemas no início da temporada 2016, o inglês Lewis Hamilton tenta manter a tranquilidade para iniciar uma reação na luta com o alemão Nico Rosberg, seu companheiro de equipe na Mercedes, pelo título mundial. Às vésperas do GP da Rússia, a quarta etapa do campeonato, o tricampeão garante usar a sua experiência - está na Fórmula 1 desde 2007 - para superar o momento adverso.

"Havia muita coisa passando na minha cabeça depois da China, como seria de se esperar. Mas, depois de todos estes anos, a experiência me ensinou a manter a calma e continuar dando tudo", disse Hamilton, lembrando que a atual temporada será a mais longa da história da Fórmula 1, com 21 provas. "Muita coisa pode acontecer durante os próximos 18 fins de semana de corrida e tenho a maior confiança neste time. Mas a adversidade é parte da jornada: ela nos aproxima, nos torna mais fortes e sei que juntos vamos nos recuperar, por isso estou confiante de que melhores fins de semana estão por vir", acrescentou Hamilton, garantindo que segue com a motivação em alta.

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Nas duas primeiras provas do campeonato, na Austrália e no Bahrein, Hamilton perdeu várias posições na largada e precisou realizar corridas de recuperação, assim como na China, onde iniciou a corrida do final do grid em razão de problemas no motor. Ainda assim, o inglês garante enxergar aspectos positivos no seu desempenho, que o deixa 36 pontos atrás de Rosberg na classificação do Mundial de Pilotos.

"Eu sei que depois destas primeiras corridas ainda posso ultrapassar. Eu tive um grande começo na China também, por isso espero que possa continuar com isso e usá-lo como uma vantagem para construir minhas corridas a partir de uma base melhor", declarou Hamilton, que venceu as duas últimas provas realizadas na Rússia.

Nesta segunda-feira, a Mercedes também confirmou que o motor de Hamilton que apresentou problemas na China foi reparado e ficará à disposição, como unidade reserva, para Hamilton no próximo fim de semana, no GP da Rússia, após ser reparado na sua fábrica.

Lewis Hamilton só teve motivos para celebrar neste domingo. Com a vitória no GP da Rússia, o inglês ampliou sua vantagem na liderança do campeonato. Além disso, comemorou a marca de Ayrton Senna que superou em Sochi e o título antecipado da Mercedes no Mundial de Construtores.

Hamilton superou o brasileiro ao faturar sua 42ª vitória na F1. Senna tinha 41. Ao superar o ídolo, o inglês se igualou ao alemão Sebastian Vettel. Agora os dois pilotos em atividade só estão atrás dos 51 triunfos do francês Alain Prost e dos 91 do alemão Michael Schumacher. "É um momento especial superar Ayrton", celebrou Hamilton.

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Com seus 25 pontos conquistados neste domingo, o inglês contribuiu de forma decisiva para o título da Mercedes. A equipe assegurou a conquista, com quatro corridas de antecedência, por causa da punição aplicada ao finlandês Kimi Raikkonen. Ao cair do quinto para o oitavo lugar, por ter atingido o compatriota Valtteri Bottas no final da corrida, o piloto perdeu os pontos que mantinham a Ferrari na briga.

"É muito especial conquistar o Mundial de Construtores e é uma sensação especial fazer parte disso. Estava muito orgulhoso no pódio, olhando para o sorriso deles lá embaixo. Me vejo como uma pequena peça de uma grande engrenagem formada por muitas pessoas", festejou o inglês.

Hamilton só teve a lamentar o abandono do companheiro Nico Rosberg no início da prova. O alemão teve problemas no pedal do acelerador e não conseguiu seguir em frente na corrida - estava em segundo, logo atrás de Hamilton ao levar seu carro para os boxes. "O pedal veio em minha direção. Chegou um momento em que eu não conseguia mais virar o volante porque tinha que levantar muito o pé e minha perna encostava no volante", explicou Rosberg.

"O automobilismo pode ser duro às vezes. Foi um fim de semana decepcionante para mim. Nos últimos meses eu tive alguns momentos de azar, o que tornou bem difícil a batalha contra Lewis. Mas vou seguir em frente tentando tirar o máximo do carro", lamentou o alemão, que não deixou de comemorar o título de Construtores. "Ao menos garantimos o título pelo segundo ano seguido."

Com o resultado deste domingo, as chances de Rosberg na briga pelo título ficaram bem reduzidas. Além de ver Hamilton disparar, com seus 302 pontos, o alemão foi superado pelo compatriota Sebastian Vettel, que agora tem 236 pontos e é o novo vice-líder do campeonato. Rosberg estacionou nos 229 pontos.

Os brasileiros tiveram poucos motivos para reclamar no GP da Rússia, neste domingo (11), no Autódromo de Sochi. Felipe Massa e seu xará Felipe Nasr foram beneficiados nas voltas finais por abandonos dos rivais, o que rendeu à dupla pontos preciosos no Mundial de Pilotos da Fórmula 1.

Massa foi quem mais se beneficiou ainda durante a corrida. Saltou do oitavo para o quarto lugar. Ficou perto do pódio, o que fez o brasileiro lamentar o resultado no treino classificatório de sábado. Ele largou em 15º porque sofreu com o tráfego naquela sessão. Saindo atrás, voltou a ter dificuldades com carros mais lentos neste domingo.

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"Foi um bom resultado hoje. Consegui ir bem na luta contra o sessão decepcionante de ontem. Perdi um pouco de tempo atrás de carros menos velozes no começo da corrida. Eu tinha ritmo melhor porque estava com pneus duros e, depois, supermacios. Isso me permitiu ganhar algumas posições", avaliou Massa.

Por coincidência, o brasileiro acabou sendo beneficiado pelo azar do companheiro de Williams. O finlandês Valtteri Bottas foi atingido pelo compatriota Kimi Raikkonen, da Ferrari, em uma das últimas curvas da corrida e não conseguiu completar. Raikkonen perdeu posições com a batida e depois foi punido.

O acidente também ajudou Felipe Nasr. Com a pena aplicada a Raikkonen, o piloto da Sauber ficou em sexto lugar, seu segundo melhor resultado em sua temporada de estreia na F1. "Estou muito satisfeito com o resultado de hoje. Foi uma corrida intensa desde o início. A equipe foi muito bem. Fizemos um grande trabalho. São oportunidades como essa que não podemos perder. Estou feliz por ter podido extrair o máximo hoje", declarou.

Faltando ainda quatro etapas para o fim da temporada 2015 da Fórmula 1, a Mercedes assegurou neste domingo (11) o bicampeonato do Mundial de Construtores. A equipe de Lewis Hamilton e Nico Rosberg garantiu a conquista em razão da punição aplicada ao finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. Ele perdeu seis pontos por conta da batida no compatriota Valtteri Bottas na volta final do GP da Rússia, disputado o Sochi.

Raikkonen foi punido com o acréscimo de 30 segundos em seu tempo final na prova russa. Desta forma, pulou do quinto para o oitavo lugar na classificação final. Assim, em vez de ganhar 10 pontos, terá apenas quatro na tabela do Mundial de Pilotos.

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A pontuação também serve para definir as colocações no Mundial de Construtores. E, ao perder seis pontos, a Ferrari ficou com 359 pontos, distante dos 531 da Mercedes. Com esta diferença, a equipe italiana não conseguirá mais alcançar a rival nas últimas quatro corridas da temporada (EUA, México, Brasil e Abu Dabi). A Williams ocupa o terceiro lugar geral, com 220.

A disputa do Mundial de Construtores é encarada como prioridade pelas equipes da F1 porque serve de parâmetro para a premiação ao fim da temporada. A organização da Fórmula 1 não revela os valores, mas estima-se que a equipe campeã embolse uma cifra superior aos 100 milhões de euros. A Mercedes também venceu o Mundial de Construtores de 2014.

A punição a Raikkonen beneficiou os pilotos que ficaram logo atrás na classificação da corrida russa, como o brasileiro Felipe Nasr. O piloto da Sauber saiu do sétimo para o sexto lugar. O anfitrião Daniil Kvyat, da Red Bull, subiu para o quinto posto e o venezuelano Pastor Maldonado, da Lotus, virou o novo sétimo colocado da prova.

Raikkonen foi punido por prejudicar Bottas nos últimos trechos do traçado de Sochi. Na disputa pelo terceiro lugar, o finlandês da Ferrari acertou em cheio a Williams do compatriota e o tirou da prova ao tentar ultrapassá-lo na entrada da curva 4. Bottas abandonou na hora. Raikkonen ainda completou em oitavo, apesar de estar com o carro avariado.

Antes de sofrer a pena aplicada pelos comissários da prova, o piloto da Ferrari minimizou o incidente. "Eu já tinha passado ele naquela curva durante a corrida. Eu estava perseguindo ele na curva 3, não estava muito longe. E tentei fazer a ultrapassagem. Depois que você decide ir para cima, não há como voltar atrás", comentou.

"Não vi se ele me viu ou se estava me esperando. Eu tentei passar pelo lado de dentro, mas acabamos colidindo. Para mim, isso é automobilismo. Tentei ultrapassar, mas infelizmente a manobra terminou daquele jeito", minimizou Raikkonen.

Bottas, por sua vez, reprovou a iniciativa do compatriota. "Estou muito decepcionado. Estava em terceiro na volta final. Deveria ter ido ao pódio. Mas agora estou aqui com zero ponto", criticou.

Para o piloto da Williams, não houve "incidente de corrida" na batida. "Não foi um incidente normal de corrida. Eu não estava vendo ele. Eu estava na frente e, de repente, alguém me acertou", lamentou.

O finlandês da Ferrari não foi o único punido pelos comissários na Rússia. O espanhol Fernando Alonso teve cinco segundos acrescido em seu tempo final de corrida por não respeitar os limites da pista na curva 16. O piloto da McLaren caiu do 10º para o 11º lugar, saindo da zona de pontuação. O holandês Max Verstappen entrou no Top 10.

 

Confira a classificação atualizada do GP da Rússia:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

3º - Sergio Pérez (MEX/Force India)

4º - Felipe Massa (BRA/Williams)

5º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull)

6º - Felipe Nasr (BRA/Sauber)

7º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

8º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

9º - Jenson Button (ING/McLaren)

10º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso)

11º - Fernando Alonso (ESP/McLaren)

12º - Valtteri Bottas (FIN/Williams)

13º - Roberto Merhi (ESP/Marussia)

14º - Will Stevens (ING/Marussia)

Não completaram:

Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

Romain Grosjean (FRA/Lotus)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Nico Hülkenberg (ALE/Force India)

Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso)

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

O espanhol Fernando Alonso comemora neste fim de semana a marca de 250 GPs disputados, mas não deverá ter outros motivos para celebrar. Afinal, além das dificuldades naturais enfrentadas pela falta de competitividade do carro da McLaren na atual temporada da Fórmula 1, ele foi punido com a perda de 35 posições no grid de largada do GP da Rússia, o que deverá levá-lo a largar da última fila na prova de domingo no Autódromo de Sochi.

A punição a Alonso foi anunciada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta sexta-feira e se dá por causa pela troca de vários componentes do seu motor. A Honda, inclusive, optou por realizar as mudanças para o GP da Rússia ao invés de guardá-las para a próxima prova, o GP dos Estados Unidos, por avaliar que a McLaren tem chances de ser mais competitiva no Circuito das Américas.

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Alonso vai usar seu décimo motor de combustão interna nesta temporada. Além disso, utilizará seu nono turbocompressor, também o nono MGU-H, além da sexta central eletrônica. Tudo somado rendeu a pena de 35 posições no grid de largada.

Além de Alonso, outro piloto punido pela FIA é o espanhol Roberto Merhi, que reassume um dos carros da Marussia após ser substituído nas últimas duas provas pelo norte-americano Alexander Rossi. Ele vai perder 20 posições por usar quintos motor de combustão interna, turbocompressor e MGU-H.

Diante disso, antes mesmo da realização do treino de classificação do GP da Rússia, já é possível dizer que Alonso e Merhi vão largar da última fila, a não ser que outro piloto receba alguma punição antes do início da corrida no próximo domingo.

Em um treino livre que acabou sendo esvaziado pela forte chuva que atingiu o Autódromo de Sochi, o brasileiro Felipe Massa sentiu o gosto de liderar uma atividade da Fórmula 1 ao ser o piloto mais rápido na segunda sessão preparatória para o GP da Rússia, a 15ª etapa da temporada 2015.

As atividades da sexta-feira em Sochi estiveram longe do ideal para os pilotos. Afinal, a entrada dos carros na pista no primeiro treino só foi liberada após 30 minutos, depois do traçado ser limpo em razão do vazamento de combustível por um caminhão de serviço.

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E a situação não melhorou no segundo treino livre. Afinal, a atividade foi disputada sob chuva intermitente. E como a previsão para o restante do fim de semana é de pista seca, apenas 14 pilotos entraram na pista e somente oito registraram voltas rápidas.

O melhor deles foi Massa. Após ficar de fora da relação dos dez primeiros na atividade inicial, o brasileiro da Williams deu seis voltas na segunda sessão e marcou o tempo de 2min00s458 na melhor delas, o que lhe garantiu o primeiro lugar da atividade, mas não a melhor marca do dia, que foi alemão Nico Hulkenberg, da Force India, registrada na sessão inicial, com a pista seca.

O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, foi o segundo colocado, com o tempo de 2min00s659. Companheiro de Massa na Williams, o finlandês Valtteri Bottas ficou na terceira posição, com a marca de 2min00s688, seguido do holandês Max Verstappen, da Toro Rosso, último piloto a fazer uma volta em menos de 2min01 - ele fez o tempo de 2min00s806.

O espanhol Fernando Alonso foi quem mais registrou voltas rápidas - 12 - no segundo treino livre e encerrou a atividade em quinto lugar com a sua McLaren, com o tempo de 2min01s077, logo à frente do russo Daniil Kvyat, da Red Bull, que fez 2min01s418. E apenas mais dois pilotos registraram voltas rápidas: o espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso, e o inglês Jenson Button, da McLaren.

Assim, o segundo treino livre para o GP da Rússia terminou sem que os dois primeiros colocados no Mundial de Pilotos, o inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg, registrassem sequer uma volta rápida, ainda que eles até tenham entrado na pista, assim como o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

Já o brasileiro Felipe Nasr, da Sauber, e o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, foram alguns dos pilotos que preferiram nem se arriscar na pista durante os 90 minutos reservados para o segundo treino livre.

Os pilotos voltam ao Autódromo de Sochi neste sábado, quando serão realizados o terceiro treino livre e a sessão de classificação, a partir das 9 horas (de Brasília). A largada para o GP da Rússia está marcada para as 8 horas do próximo domingo.

A primeira edição do GP da Rússia não traz boas lembranças a Felipe Massa, afinal, o brasileiro teve problemas no treino de classificação e terminou a prova apenas em 11º lugar. Apesar disso, Massa garante estar otimista para a corrida do próximo domingo no circuito de Sochi, acreditando que a Williams será competitiva. E ele espera que os problemas de 2014 não voltem a se repetir.

"Espero fazer as pazes com o treino de classificação do ano passado e estou confiante de que podemos fazer uma corrida competitiva", disse Massa, que não pontuou nas duas últimas provas do campeonato, o que o levou a cair para o sexto lugar na classificação do Mundial de Pilotos.

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Em busca da recuperação, o brasileiro destacou a importância de encontrar um bom acerto para a sua Williams visando o GP da Rússia, em um circuito com trechos de alta velocidade, que devem facilitar as ultrapassagens nas disputas por posição, mas também com partes travadas.

"A Rússia é uma pista muito boa, com algumas longas retas, o que o torna interessante para ultrapassagens. O circuito tem quase tudo, começando com uma reta e, em seguida, com curvas de alta velocidade e depois com curvas bem lentas no setor do meio. Isso faz com que o acerto do carro seja realmente importante e torne a importância de downforce evidente", comentou Massa.

Lewis Hamilton é o grande favorito ao título do Mundial de Pilotos da Fórmula 1 em 2015. Já são 277 pontos para o inglês, 48 a mais que seu colega de Mercedes, Nico Rosberg. Além disso, venceu mais da metade das provas da temporada (oito de 14), inclusive a última, no Japão. Para o GP da Rússia, neste domingo (11), então, o piloto só espera "mais do mesmo".

"Suzuka foi um fim de semana realmente especial para mim e um outro resultado fantástico para a equipe. Todos fizeram um trabalho incrível de novo e cada parte deste sucesso é merecido. O carro esteve inacreditável no Japão, então espero que seja mais do mesmo nas corridas restantes, começando por Sochi", declarou.

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Esta será apenas a segunda vez que o Circuito de Sochi receberá uma prova da Fórmula 1, sendo que a primeira, no ano passado, traz ótimas recordações a Hamilton. Na ocasião, o inglês cravou a pole e venceu a prova, seguido justamente de Rosberg, resultado que garantiu o Mundial de Construtores à Mercedes na época.

"Foi incrível vencer a primeira corrida da Fórmula 1 na Rússia e foi um momento fantástico para a equipe garantir o título naquele momento. Dedos cruzados para que possamos acrescentar a essas ótimas memórias neste fim de semana. Vou me esforçar ao máximo para que isso aconteça", garantiu.

Se Hamilton está a um passo do título, Rosberg tenta manter as esperanças. Segundo colocado em Suzuka, o alemão se apega à ótima prova que fez no Japão e às chances matemáticas para confiar que tirará a conquista de mais um Mundial de Pilotos das mãos do colega.

"Não estou desistindo da luta pelo campeonato, e ganhar posições em Suzuka de forma justa mostrou isso. Temos cinco corridas pela frente e apesar da diferença no campeonato para o Lewis ser grande, na minha cabeça definitivamente ainda não acabou. O jeito como toda a equipe se comportou este ano foi incrível, e temos o carro que precisamos para dar um passo à frente", declarou o alemão.

O governo russo disse que está em negociações para prorrogar o seu contrato com a intenção de sediar uma prova da Fórmula 1 para além de 2020 e também quer torná-la uma corrida noturna. Em uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, o vice-primeiro-ministro Dmitry Kozak disse que o país deseja seguir o exemplo de Cingapura e atrair mais fãs com a mudança do horário da prova para o período noturno, de acordo com agências de notícias estatais.

"No momento atual, estamos mantendo conversações para estender o período do contrato, que termina em 2020, e também nos movimentando para mudar o período da corrida em Sochi do dia para a noite, pois essas corridas são mais populares", disse Kozak.

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O promotor da corrida de Sochi, Sergei Vorobyov, disse que a mudança para uma prova noturna seria "mais provável" de acontecer em 2017. Uma corrida noturna no próximo ano é "improvável", declarou.

A primeira edição do GP da Rússia foi realizada em outubro de 2014, em um circuito construído em torno de algumas instalações utilizadas nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, no ano passado. A prova russa é a próxima do calendário da Fórmula 1 e será disputada em 11 de outubro.

Depois largar na terceira colocação e chegar a ficar em segundo no GP da Rússia de Fórmula 1, em Sochi, neste domingo (12), o finlandês Valtteri Bottas chegou a sonhar com sua primeira vitória na categoria. O terceiro lugar ao fim da prova, no entanto, também foi celebrado pelo piloto, que deixou o circuito satisfeito com seu desempenho.

"Nós fomos para a corrida hoje (domingo) com a mentalidade de que estávamos indo lutar com a Mercedes pela vitória, mas os ajustes deles na corrida nos surpreenderam um pouco e ,no fim, nós devemos ficar satisfeitos com o terceiro lugar e mais um pódio", declarou Bottas.

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O finlandês ainda explicou porquê não conseguiu ameaçar a vitória de Lewis Hamilton e ainda acabou ultrapassado por Nico Rosberg na reta final. "Eu estava brigando com o Hamilton no início, mas na primeira tentativa mais forte a tração dos pneus foi embora e isso criou um grande espaço. Depois, não sabia que o Rosberg estava tao perto e o movimento dele foi uma surpresa."

Quando foi tentar se recuperar e ameaçar as Mercedes, a diferença de Bottas para elas já era muito grande. Mesmo assim, ele ficou feliz com o resultado, que o deixou na quarta colocação do Mundial de Pilotos, com 145 pontos. Agora, a ordem é manter o ritmo para o GP dos Estados Unidos, no dia 2 de novembro.

"Eu estava tirando a diferença nas voltas finais, quando meus pneus estavam melhorando, mas nós tínhamos que lidar com uma diferença muito grande. Estou muito feliz com a quarta colocação na classificação e teremos ótimos momentos até a ida para o GP dos Estados Unidos", comentou Bottas.

O alemão Nico Rosberg reconheceu que foi o responsável por acabar com as suas chances de vencer o GP da Rússia, neste domingo, no circuito de Sochi, ao atrasar a freada na segunda curva da primeira volta da corrida, em disputa de posição com o inglês Lewis Hamilton. A situação desgastou excessivamente os pneus e forçou o piloto da Mercedes a antecipar o seu primeiro pit stop.

"Fiquei bastante desapontado comigo. Eu julguei mal e foi desnecessário, porque a curva era minha e deveria ter contornado melhor. Os meus pneus se desgastaram muito e tive de trocá-los", afirmou Rosberg, que depois fez boa prova de recuperação e terminou o GP da Rússia em segundo lugar, atrás apenas de Hamilton, seu companheiro de equipe na Mercedes e líder do Mundial de Pilotos.

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O resultado foi assegurado graças ao baixo desgaste dos pneus no circuito de Sochi, pois Rosberg acabou realizando apenas um pit stop, mas o estrago, ao menos na luta pela vitória, já estava feito, pois Hamilton não teve qualquer ameaça ao seu triunfo depois da disputa de posição na volta inicial que culminou no pit stop do alemão.

Assim, Hamilton conquistou a quarta vitória consecutiva na temporada 2014 da Fórmula 1 e abriu vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. Ainda com 100 pontos em disputa, o inglês soma 291, com 17 de vantagem para Rosberg.

O brasileiro Felipe Massa teve um fim de semana para esquecer. Após sofrer com problemas no seu carro no treino de classificação, em que ficou apenas na 18ª colocação, o piloto da Williams até tentou fazer uma prova de recuperação, mas terminou o GP da Rússia, no circuito de Sochi em 11º lugar e, portanto, fora da zona de pontuação. E ele avaliou que o tráfego afetou a sua estratégia.

Com uma ideia inicial de adiar ao máximo o segundo pit stop ou até mesmo não realizá-lo, Massa explicou que antecipou a ida aos boxes por não conseguir ultrapassar o mexicano Sergio Pérez, da Force India. "Eu estava com um bom ritmo, até o momento que cheguei atrás do Pérez, que estava com um pneu bom, usando DRS (sistema que aciona a asa móvel) e não consegui ultrapassá-lo. Aí, antecipamos a outra parada", disse.

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A estratégia, porém, parece não ter surgido efeito, afinal, Massa terminou o GP da Rússia atrás exatamente de Pérez. E o brasileiro explicou que não havia como ultrapassá-lo. "Tinha muita gente na minha frente com pneus bons, não tinha como ultrapassar porque o ritmo era semelhante. Minha corrida, então, foi toda atrás do trânsito", afirmou.

Assim, Massa ficou apenas em 11º lugar, enquanto o finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de equipe na Williams, foi o terceiro. Com esse resultado, o brasileiro segue com 71 pontos e ocupa apenas a nona colocação no Mundial de Pilotos.

O inglês Lewis Hamilton conquistou com facilidade a sua quarta vitória consecutiva na temporada 2014 da Fórmula 1. Neste domingo (12), favorecido por um erro do alemão Nico Rosberg logo na primeira volta, Hamilton triunfou no GP da Rússia, realizado no circuito de Sochi, em prova que também ficou marcada pela conquista do título do Mundial de Construtores pela Mercedes.

Rosberg, seu companheiro de equipe, adotou uma estratégia ousada após forçar uma troca de pneus em razão de uma freada brusca e conseguiu terminar a corrida na segunda colocação, completando a "dobradinha" da Mercedes. Já o finlandês Valtterri Bottas, da Williams, ficou em terceiro lugar e foi ao pódio.

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Por sua vez, Felipe Massa, seu companheiro não teve o mesmo êxito. O brasileiro largou da 18ª colocação, adotou uma estratégia diferente para tentar se aproximar do pelotão principal, mas acabou terminando a primeira prova da Fórmula 1 na Rússia fora da zona de pontuação, em 11º lugar.

Com esse resultado, Hamilton chegou aos 291 pontos, na liderança do Mundial de Pilotos, e abriu 17 de vantagem para Rosberg, o segundo colocado com 274. O australiano Daniel Ricciardo, que terminou o GP da Rússia na sétima posição, é o terceiro na classificação geral, com 199 pontos. Já Massa está apenas em nono lugar com 71 pontos.

No Mundial de Construtores, com a dobradinha deste domingo, a Mercedes se sagrou campeã ao chegar aos 566 pontos. A Red Bull permanece na segunda posição, com 342 pontos, enquanto a Williams é a terceira, com 216, e a Ferrari é a quarta, com apenas 188 pontos.

A CORRIDA - Antes mesmo do início do GP da Rússia, os pilotos fizeram mais uma homenagem ao francês Jules Bianchi, que sofreu um grave acidente na semana passada, durante o GP do Japão, e segue internado em estado grave e estável. Ao lado, de engenheiros e dirigente, eles se posicionaram em frente ao grid, se abraçam em círculo, realizaram um minuto de silêncio e oraram pelo francês. Além disso, a inscrição, em inglês "Jules estamos te apoiando" foi pintada no asfalto.

Logo após a largada, Rosberg ultrapassou Hamilton, mas acabou devolvendo a posição por passar reto na curva seguinte, para evitar uma futura punição. Enquanto isso, Massa, que largou apenas do 18º lugar, ganhou quatro posições logo na volta inicial na Rússia.

Porém, Massa e Rosberg, em razão do desgaste provocado pela freada brusca na ultrapassagem sobre Hamilton, foram aos boxes logo em seguida, colocando os compostos macios. Ambos, então, foram para o final do pelotão, mas com a estratégia de não realizarem mais pit stops.

Com isso, Hamilton abriu vantagem confortável para os demais concorrentes, sendo Bottas o segundo colocado, à frente de Button e Alonso. Enquanto Hamilton fazia voltas rápidas em sequência, Massa e Rosberg começavam a conquistar posições no pelotão intermediário, sonhando com um bom resultado.

Na 20ª volta, inclusive, Rosberg já entrou na zona de pontuação do GP da Rússia após uma ultrapassagem sobre Pérez. Já Massa também chegou a figurar entre os dez primeiros, mas precisou realizar um segundo pit stop em razão do desgaste dos pneus, o que o levou a cair para o 14ºlugar.

Enquanto isso, Rosberg fazia prova espetacular, também se aproveitando do ótimo rendimento da Mercedes. Depois de subir para o terceiro lugar depois das paradas nos boxes de Alonso e Hamilton, ele foi para cima de Bottas e assumiu a vice-liderança do GP da Rússia na 31ª volta ao ultrapassar o finlandês.

Com todas as paradas realizadas, Hamilton liderava com certa de 20 segundos de vantagem para Rosberg, que era seguido por Bottas. Button, Magnussen, Alonso, Ricciardo, Vettel, Raikkonen e Vergne, que completavam, em ordem a zona de pontuação.

O final da prova, então, foi monótono, exceto pelas ultrapassagens de Perez e Massa sobre Vergne. O brasileiro, porém, não conseguiu entrar na zona de pontuação do GP da Rússia porque o mexicano da McLaren se defendeu bem, terminando o GP da Rússia apenas em 11º lugar.

Enquanto isso, Hamilton cruzou a linha de chegada com vantagem confortável, de mais de 13 segundos, para Rosberg, que correu quase toda a corrida com o mesmo pneu. Já Bottas foi mesmo o terceiro colocado da primeira prova da Fórmula 1 em Sochi.

A próxima etapa da temporada 2014 da Fórmula 1, o GP dos Estados Unidos, será disputado no dia 2 de novembro, no Circuito das Américas, em Austin.

Confira a classificação final do GP da Rússia:

1) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 53 voltas em 1h31min50s744

2) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) a 13s6

3) Valtteri Bottas(FIN/Williams) - a 17s4

4) Jenson Button (GBR/McLaren) - a 30s2

5) Kevin Magnussen (DIN/McLaren) - a 53s6

6) Fernando Alonso(ESP/Ferrari) - a 1min00s0

7) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - a 1min01s8

8) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 1min06s1

9) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 1min18s8

10) Sergio Perez (MEX/Force India) - a 1min20s0

11) Felipe Massa (BRA/Williams) - a 1min20s8

12) Nico Hulkenberg(ALE/Force India) - a 1min21s3

13) Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 1min37s3

14) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - a 1 volta

15) Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) - a 1 volta

16) Adrian Sutil (ALE/Sauber) - a 1 volta

17) Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 1 volta

18) Pastor Maldonado(VEN/Lotus) - a 1 volta

19) Marcus Ericsson (SUE/Caterham) - a 2 voltas

Não completaram:

Kamui Kobayashi (JAP/Caterham)

Max Chilton (GBR/Marussia)

O brasileiro Felipe Massa teve um sábado para esquecer no circuito de Sochi. Com um carro que parecia ter condições de lutar pelas primeiras colocações no grid de largada, o piloto da Williams foi eliminado logo na primeira fase do treino de classificação e vai começar o GP da Rússia apenas da 18ª colocação. Após o decepcionante treino, Massa explicou que problemas no seu carro tiravam potência do motor.

"Estou muito desapontado. O carro parecia muito competitivo nesta pista e deveria estar lutando pela segunda fila, pelo menos, mas um problema com o carro no Q1 me empurrou para a parte de baixo do grid. Não tinha potência real ao longo do treino de classificação. Nós estávamos tentando coisas diferentes para resolver isso na pista, mas no final não havia nada que eu pudesse fazer", afirmou o brasileiro.

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A competitividade da Williams em Sochi pode ser comprovada pelo desempenho do outro piloto da equipe. O finlandês Valtteri Bottas foi quem mais ameaçou o domínio da Mercedes e assegurou o terceiro lugar no grid de largada do GP da Rússia. Diante disso, Massa acredita que pode fazer uma prova de recuperação e somar alguns pontos neste domingo.

"A 18ª posição está longe de ser o ideal, mas eu sei que tenho o carro para fazer ultrapassagens amanhã, por isso, devemos ter a chance de marcar pontos e limitar os danos", concluiu o brasileiro.

A Fórmula 1 anunciou na tarde desta sexta-feira uma punição ao alemão Nico Hulkenberg, da Force India. O piloto perderá cinco posições no grid de largada para o GP da Rússia, neste domingo, por conta da troca na caixa de câmbio não planejada que terá que ser realizada pela sua equipe.

Hulkenberg precisou abandonar o GP do Japão no último domingo justamente por conta de problemas com o câmbio. No entanto, figurou como oitavo colocado na classificação final, uma vez que a prova foi encerrada com bandeira vermelha graças ao grave acidente de Jules Bianchi e o alemão se retirou pouco antes da paralisação da prova.

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Se o abandono de Hulkenberg tivesse sido contabilizado, o alemão não haveria recebido nenhuma punição. A sanção aconteceu, no entanto, porque o piloto não conseguirá usar a mesma caixa de câmbio em seis corridas consecutivas, como manda o regulamento da Fórmula 1.

Além de Hulkenberg, o venezuelano Pastor Maldonado, da Lotus, perderá cinco posições no grid. Ele foi punido com a perda de 10 posições para o GP do Japão no último domingo, mas como só podia cumprir cinco, as cinco restantes serão aplicadas na Rússia.

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