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Após uma reunião com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e com representantes empresariais e de trabalhadores do setor de prestação de serviços, no Palácio do Planalto, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, disse que veio mostrar ao governo a necessidade de definição do conceito de terceirização.

Segundo Afif, as micro e pequenas empresas são "altamente interessadas" na regulamentação e modernização da legislação trabalhista. "Terceirização é um fato de geração de emprego e, por favor, não venham me dizer que é precarização de emprego. A precarização é a falta de emprego", afirmou.

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De acordo com Afif, Padilha não fez promessas e apenas ouviu os argumentos e demandas do setor. O ministro ficou ainda de levar a demanda ao presidente Michel Temer.

Fontes do governo, entretanto, dizem que o governo já decidiu adiar os debates relacionados à Reforma Trabalhista para o ano que vem. O foco do governo nestes primeiros meses de efetividade é a PEC do teto dos gastos e a Reforma da Previdência. A avaliação de interlocutores do Planalto é de que o tema seja deixado para depois para evitar um desgaste maior.

Segundo uma fonte do Planalto, a ideia no momento em relação à reforma trabalhista é usar os projetos já em andamento no Congresso. Ou seja, diferente da Reforma da Previdência, que o projeto será formulado pelo governo, no caso da trabalhista a ideia é que o governo não seja o formulador da proposta.

O ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, está internado desde esta quarta-feira, 15, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde recebe tratamento contra dengue.

De acordo com a assessoria de imprensa do ministro, Afif deve permanecer internado por mais dois ou três dias. Até que suas atividades no ministério sejam retomadas, o comando da pasta está com seu secretário-executivo, Nelson Hervey.

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), afirmou nesta segunda-feira, 16, que é "legítima indignação dos brasileiros com a corrupção", uma das principais motivações, segundo ele, dos massivos protestos realizados ontem contra a presidente Dilma Rousseff em diversas cidades do País.

A exemplo do que fez em coletiva de imprensa ontem, após as manifestações, Cardozo defendeu que os atos têm "caráter democrático" e disse que os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma deram condições para que as investigações de malfeitos fossem conduzidas com independência e "transparência". De acordo com ele, esse novo cenário de autonomia dos órgãos de controle fez com que a população tomasse conhecimento das denúncias, o que antes não acontecia.

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"O governo vai continuar apoiando as investigações e reafirma que, sem que se façam prejulgamentos, os que praticaram os atos ilícitos terão investigações imparciais para chegar ao que a população deseja, a punição." Declarou também que "(O governo) irá se empenhar em melhorar as instituições brasileiras, tomando medidas para combater a impunidade", declarou.

O ministro da Justiça participou nesta manhã de uma reunião da coordenação política de Dilma para debater a crise política, aumentada pelos protestos de ontem. Estiveram presentes o vice-presidente Michel Temer e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Gilberto Kassab (Cidades), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), além de Cardozo e de Eduardo Braga (Minas e Energia). Giles Azevedo, um dos assessores mais próximos de Dilma, também participou.

Pacote

Cardozo reafirmou que Dilma encaminhará até o final da semana o pacote de medidas anticorrupção prometido na campanha, como um projeto que torna crime a prática de "caixa 2".

Segundo ele, o governo está inteiramente aberto ao diálogo com o Congresso Nacional e com todas as forças sociais. Ele disse que o Planalto vai buscar esse debate tanto com aqueles que apoiam a presidente Dilma quanto com os que fazem oposição a ela.

"Estamos abertos a debater com a sociedade brasileira todas e quaisquer sugestões que sejam colocadas para nós. É fundamental que nesta hora busquemos encontrar nossas convergências. O Brasil precisa se tolerar e construir alternativas para que possamos atuar bem no campo econômico e político."

Ele também pediu que a sociedade brasileira reaja aos que defendem o "quanto pior melhor". "Os brasileiros e as brasileiras têm de reagir a isso. As pessoas que têm responsabilidade com o País devem neste momento estar juntas". (

Afif Domingos

O ministro Guilherme Afif Domingos, responsável pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, reconheceu a importância das manifestações públicas realizadas ontem em diversas cidades pelo País. "O movimento de rua é saudável e há pressão por mudança", afirmou, em evento com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na capital paulista. "Vamos enfrentá-la dentro da democracia e do diálogo", completou.

O ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, se recupera de uma cirurgia, realizada na quarta-feira, 22, para correção de fratura sofrida no cotovelo direito. Ele está internado Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Afif fraturou o cotovelo após uma queda durante exercícios matinais em Brasília. Ele fazia cooper quando tropeçou e caiu.

De acordo com a assessoria do ministro, ele deve ter alta neste sábado, 24, e terá uma licença de duas semanas para recuperação. A assessoria destacou, no entanto, que "dependendo do ritmo de sua recuperação é provável que volte às suas atividades até antes". O ministro, que também é vice-governador de São Paulo, deve permanecer na capital paulista durante sua reabilitação.

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Segundo boletim médico, divulgado nesta sexta-feira, 23, Afif tem o estado geral considerado bom. O ministro está sendo atendido pelas equipes dos Drs Sérgio Checchia e Roberto Manssur. O boletim médico é assinado pelo diretor técnico médico Dr. Antonio Carlos Onofre de Lira e pela diretora clínica Dra Yana Novis.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República deu nesta segunda-feira sinal verde para a acumulação de cargos do ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD), que assumiu o posto sem deixar de ser vice-governador do Estado de São Paulo. O processo contra Afif foi arquivado por unanimidade.

A comissão também decidiu analisar o uso de jatos da FAB pelos ministros da Previdência, Garibaldi Alves Filho, e do Esporte, Aldo Rebelo. Rebelo levou família em avião oficial ao cumprir agenda em Cuba. Já Garibaldi utilizou uma aeronave para assistir jogo da seleção brasileira na Copa das Confederações, mas, após a repercussão do episódio, disse que ressarciria os cofres públicos.

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"Foi arquivado (o caso Afif) porque para nós não há problema, porque ele não exerce nenhuma função como vice-governador. Vice não tem função, a função que ele tem é delegada pelo titular do cargo. O vice só trabalha se o titular delegar alguma função ou determinar alguma função", disse o presidente da comissão, Américo Lacombe.

Segundo a resolução nº 8 da Comissão de Ética Pública da Presidência, há conflito de interesses no exercício de atividade que "viole o princípio da integral dedicação pelo ocupante de cargo em comissão ou função de confiança, que exige a precedência das atribuições do cargo ou função pública sobre quaisquer outras atividades". Para Lacombe, a acumulação de cargos de Afif não se enquadra nessa situação.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República deve decidir na tarde desta segunda-feira sobre a acumulação de cargos do ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD), que assumiu o posto sem deixar de ser vice-governador do Estado de São Paulo. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo presidente do órgão, Américo Lacombe.

Segundo a resolução nº 8 da Comissão de Ética Pública da Presidência, há conflito de interesses no exercício de atividade que "viole o princípio da integral dedicação pelo ocupante de cargo em comissão ou função de confiança, que exige a precedência das atribuições do cargo ou função pública sobre quaisquer outras atividades".

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"O (caso) dele está completo, já dá pra decidir. O problema maior aí é de São Paulo, não é nosso. Porque lá ele tem cargo eletivo, aqui ele tem cargo que pode ser demitido a qualquer momento. O (Geraldo) Alckmin (governador do Estado de São Paulo) não pode demitir o vice, então é isso aí", disse Lacombe a jornalistas, após participar da reunião pela manhã.

Parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) afasta ilegalidade na acumulação de cargos de Afif. De acordo com a AGU, haveria impedimento apenas caso Afif sucedesse "definitivamente" ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Bolsa Família

Questionado sobre o caso envolvendo a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que atribuiu boatos do fim da Bolsa Família à oposição, Lacombe respondeu: "Quem é Maria do Rosário?".

Informado sobre o episódio - a oposição entrou com representação na Comissão pedindo abertura de processo -, Lacombe afirmou que o caso "provavelmente" não seria analisado nesta sgeunda, porque "entrou há muito pouco tempo".

Liminar concedida pelo presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, suspendeu o processo de cassação aberto na Assembleia Legislativa de São Paulo contra o vice-governador do estado, Guilherme Afif Domingos. Na decisão, divulgada nesta quinta-feira, Lewandowski afirmou que a Assembleia Legislativa extrapolou suas funções, criou procedimentos processuais sem competência para isso e afrontou decisão anterior do STF.

O processo de cassação aberto na Assembleia permanecerá suspenso até julgamento final do processo movido por Afif no STF. Como o Supremo está em recesso, coube ao presidente em exercício a análise do pedido de liminar. Mas quando os ministros retornarem ao trabalho, na próxima semana, o processo será encaminhado para o ministro Luiz Fux. E caberá a ele dar seguimento ao caso e levá-lo a julgamento no plenário da Corte.

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Na sua decisão, Lewandowski afirmou que o relator do processo de cassação na Assembleia, deputado Cauê Macris, criou indevidamente um rito específico para o caso. A Assembleia Legislativa, argumentou Lewandowski, não teria poderes para isso.

"O ato de lavra do deputado Estadual Cauê Macris, também aqui atacado, criou um rito excepcional e especifico para o processo de cassação do reclamado (Afif), com fixação de prazos processuais, nos autos de uma representação lastreada na Lei Federal 1.079/50, invadindo, pois, em uma primeira análise, seara legislativa de competência privativa da União", afirmou o ministro na decisão.

Lewandowski concordou também com o argumento de Afif de que a Assembleia teria restaurado normas da Constituição paulista já derrubadas pelo Supremo em 2011. A decisão já tomada pelo STF, explicou o ministro, definiu que "regras que disciplinem o processo e julgamento dos agentes políticos federais, estaduais ou municipais envolvidos são da competência legislativa privativa da União e devem ser tratados em lei nacional especial".

O ministro da Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, Guilherme Afif Domingos (PSD), afirmou nesta sexta-feira que vai trabalhar pela reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. "Sim (vou trabalhar em favor da reeleição de Dilma). À medida que eu trabalhe para que seu governo acerte na política das micro e pequenas empresas estou dedicado totalmente a melhorar as condições delas (das micro e pequenas empresas)", disse.

O PSD selou aliança com o governo Dilma justamente quando Afif foi nomeado ministro em maio deste ano. Correligionários do ministro, no entanto, não engrossam o coro em favor da presidente. Eles afirmam que o suposto apoio do partido à Dilma seria uma opinião pessoal tanto de Afif, quando do presidente da sigla, Gilberto Kassab.

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Afif reconheceu que o governo federal precisa passar por um enxugamento e admitiu que as atribuições de sua pasta poderiam ser integradas a um outro ministério, sem perda de autonomia. Segundo ele, as micro e a pequenas empresas nunca tiveram dentro da estrutura do governo uma área especifica preocupada com elas e com o "porte para falar grosso". "A oportunidade de se criar pode estar tanto num ministério isolado como num grande ministério de coordenação", ponderou.

O ministro, que também é vice-governador de São Paulo, disse ainda que quando está em São Paulo não costuma frequentar o Palácio dos Bandeirantes. "Eu sou hoje ministro. Não vou lá até porque a minha função é substituir o governador nas suas ausências. Quando ele se ausentar me chama", afirmou.

O ministro da Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, Guilherme Afif Domingos, afirmou nesta sexta-feira acreditar que o Congresso irá pedir por desonerações para as micro e pequenas empresas. "É uma questão lógica, não é desoneração, é você dar um tratamento equânime, um tratamento justo", afirmou.

Segundo Afif, mesmo com a afirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo não concederá mais desonerações, isso não se encaixaria à realidade das micro e pequenas empresas. "As desonerações que foram feitas sempre foram para as empresas de grande porte e agora nós queremos gerar emprego, gerar desenvolvimento, então tem que tirar carga das costas dos pequenos", afirmou.

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O ministro ponderou que a questão da carga tributária para os micro e pequenos empresários é um problema equacionado em função do Simples. "O que precisamos é simplificar o Simples. E eu advogo a ideia de que o tratamento tem que ser pelo porte da empresa e não pelo ramo que ela está. É um ponto fundamental que atinge não só a parte fiscal, mas também a burocrática." Afif afirmou que a pasta estuda formas de permitir que uma empresa S/A entre no regime simplificado de tributos. "Hoje a empresa S/A não pode entrar no Simples, mas já existe a ideia de criar a S/A Simplificada que poderia entrar", afirmou.

O ministro rechaçou a ideia de que a elevação da taxa Selic possa prejudicar mais os micro e pequenos empresários. Segundo ele, não houve alta dos juros e sim "uma correção da inflação". "A taxa de juro real continua bastante baixa no Brasil. Só que nós tivemos um ciclo inflacionário que foi repassado à taxa de juros e será retirado à medida que a inflação mostrar decréscimo como está acontecendo agora", disse. Segundo ele, a grande dificuldade do setor para ter acesso a recursos é a burocracia e necessidade de garantia. "Não acredito que seja a taxa (de juros)", afirmou.

Afif disse ainda que a pasta trabalha para tentar adequar a situação das empresas que ultrapassam o teto do Simples de R$ 3,6 milhões e acabam prejudicadas por mudanças tributárias. "É um dos pontos que nós estamos debruçados, mas não encontramos ainda a solução adequada", afirmou, ressaltando que os dados estatísticos mostram que são poucas as empresas nesse limite.

Ele afirmou ainda que substituição tributária é um dos pontos que mais tem preocupado os micro e pequenos empresários. "Os governos estaduais foram na indústria antecipar a arrecadação com a alíquota cheia e desrespeitaram a alíquota das micro e pequenas, tirando o seu poder de competitividade", avaliou. Segundo Afif, esse é um ponto que a pasta vai "mexer pesado". "Vai criar uma grande grita, mas nós vamos enfrentar", avisou.

Um mês após ser nomeado ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD) foi exonerado do cargo para poder assumir o governo do Estado de São Paulo no domingo (9), quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) viajará para o exterior.

Em edição extra, o Diário Oficial da União publicou ontem à noite, 7, decreto da presidente Dilma Rousseff exonerando "a pedido" Afif do cargo de ministro. A exoneração foi definida pela Presidência da República ontem (7), mesmo. A medida é o instrumento necessário para evitar que ele acumule os cargos de vice-governador e ministro enquanto estiver como chefe do Executivo paulista, o que é proibido pelas Constituições federal e estadual.

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Na quinta-feira, quando Alckmin voltar ao País depois da viagem à França, onde participa de eventos sobre a candidatura de São Paulo para sediar a Expo 2020, o vice-governador será novamente "nomeado" pela presidente, voltando, assim, a ocupar o cargo de ministro.

A Constituição estadual, no artigo 42, diz que "perderá o mandato o governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no artigo 38, da Constituição Federal".

Como Afif torna-se automaticamente governador com a viagem de Alckmin ao exterior, a única saída jurídica encontrada foi a exoneração - medida que foi decidida antes mesmo de o vice saber se o governador iria mesmo para o exterior, já que Alckmin não o avisou sobre a viagem. Se arriscasse ficar no cargo de ministro, Afif poderia incorrer em crime de responsabilidade por acumular as funções.

Em queda de braço tácita com o vice, Alckmin fez suspense a respeito da viagem. A aliados, disse que iria mesmo à França. Mas, questionado por jornalistas, declarou que ainda não havia resolvido.

Procurada durante o dia de ontem, a Presidência da República não havia confirmado se a portaria com a exoneração seria publicada nem quem a assinaria: Dilma ou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves - que assume a Presidência hoje com a viagem da petista para Portugal à noite. Afif, porém, já estava em São Paulo na sexta-feira, monitorando por meio de terceiros se Alckmin sairia do País.

Na noite de ontem, o governador enviaria um ofício à Assembleia informando o Legislativo sobre sua ausência do País. Não pretendia, porém, informar Afif.

Desafeto

Para aliados de Afif, o PSDB trabalha para desgastar o ministro, desafeto do governo estadual desde que, em 2011, migrou do DEM, aliado de Alckmin, para o PSD, partido do ex-prefeito Gilberto Kassab, potencial adversário do governador em 2014. A Comissão de Ética do Estado, ligada ao Palácio dos Bandeirantes, já criticou a situação do vice. Ontem, o Estado revelou que o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, manifestou-se pela "inadmissibilidade" da acumulação de cargos.

O ministro da Micro e Pequena e Empresa, Guilherme Afif Domingos, tomou posse nesta quinta-feira (9), em cerimônia realizada no Palácio do Planalto em Brasília. Na ocasião, estavam presentes a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves.

A recém-criada pasta tem a missão de diminuir a burocracia no setor e aumentar a produtividade. "Burocracia é como colesterol, tem o bom e tem o ruim. O bom é o serviço publico exemplar, é aquele que lubrifica as artérias, permitindo o fluxo. O ruim é aquele que entope, atrapalha o desenvolvimento do país. É esse que vamos combater, a má burocracia", salientou o ministro, em discurso. Segundo ele, o ministério não precisará de grandes orçamentos, mas terá que colocar em prática as propostas para as micro e pequenas empresas, fazendo a integração com as demais pastas e articulando avanços com o Executivo e o Legislativo.

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Dilma Rousseff ressaltou a importância do setor, que representa 99% das empresas formalizadas no Brasil e emprega 11 milhões de pessoas com carteira assinada. "É, de fato, um espaço econômico e institucional essencial para uma sociedade, porque a presença dela numa economia cria um tecido social e econômico muito mais forte. E estabelece uma relação importante entre grandes e médias empresas e com toda a classe trabalhadora”, disse. A presidente também destacou a criação do Supersimples, que unificou tributos num único boleto e os diminuiu, e o Programa do Microempreendedor Individual (MEI), que formalizou quase três milhões de microempreendimentos.

Além de miniostro, Afif Domingos é vice-governador de São Paulo, pelo PSD. Ele afirmou que pretende continuar no cargo e só o deixaria por decisão judicial. "Não se renuncia ao cargo para o qual foi eleito. Renúncia é muito grave, um vice não se licencia, ele é stand by", frisou. Ele não mostrou preocupação com a possibilidade de a Comissão de Ética da Presidência da República questioná-lo sobre a dupla função. "A legislação não tem nada que me impeça de assumir o cargo". Segundo ele, tudo já estaria acordado com Dilma Rousseff.

O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), convidado nesta segunda-feira para assumir a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, divulgou nesta segunda-feira nota à imprensa na qual se diz honrado com o convite da presidenta Dilma Rousseff para assumir o cargo "inédito na história do País". "Recebo com entusiasmo essa missão, pela importância que tem o segmento na geração de emprego e distribuição de renda", afirmou.

Sem explicitar se manterá o cargo de vice-governador, Afif agradeceu ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) "pela compreensão com minha nova incumbência e pela missão que muito me honrou, que foi presidir o Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas". Segundo fontes próximas ao governo, o novo ministro deve permanecer como vice do tucano, pois não haveria 'impedimento legal expresso sobre o tema". Segundo as mesmas fontes, no entanto, Afif deve deixar a presidência do Conselho Gestor do de PPP.

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Desde o início do ano, há informações de que o vice-governador estaria fazendo consultas a juristas sobre o assunto. De acordo com as fontes, as opiniões são divididas. Porém, os que se manifestam contra o acúmulo dos dois cargos, alegam que o impedimento seria uma 'questão moral e não legal".

Afif disse ainda que como ministro pretende fazer "um grande trabalho de cooperação" entre o Governo de São Paulo e o Governo Federal, pois em São Paulo está o maior contingente das micro e pequenas empresas do País.

Convite

Segundo nota do governo federal que formalizou o convite a Afif, a Secretaria - que tem status de ministério - formulará políticas de apoio às micro e pequenas empresas, "segmento fundamental para a geração de empregos e o desenvolvimento da economia brasileira". "Afif Domingos tem tido papel relevante em todos os processos que nos últimos anos resultaram no estímulo e na valorização das micro e pequenas empresas no País", diz a nota do Planalto, acrescentando que a presidente Dilma (que se reuniu hoje com Afif, em São Paulo) "manifestou sua confiança no desempenho do novo ministro à frente da Pasta". O posse está marcada para a próxima quinta-feira, 9, às 10 horas.

Hoje pela manhã, no discurso de posse de Rogério Amato na presidência da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Dilma exaltou a atuação política de Afif, que foi duas vezes presidente da Associação Comercial de São Paulo, presidiu o conselho do Sebrae e foi deputado federal constituinte. "Gostaria de homenagear um de vocês, um brasileiro que colocou na pauta do País as micro e pequenas empresas, fazendo com que essa questão seja imprescindível para o País, que é o Guilherme Afif Domingos", disse a presidente.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), divulgou nesta segunda-feira uma nota parabenizando a presidenta Dilma Rousseff pelo convite feito ao vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), para chefiar a Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

A nota exalta a trajetória do vice-governador "na valorização do empreendedorismo e das micro e pequenas empresas" e destaca o trabalho que Afif estava exercendo no Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas do Estado de São Paulo. "Com o convite, São Paulo dá hoje mais uma contribuição para o Brasil. E, a serviço do Brasil, nosso vice-governador haverá de fazer ainda mais por São Paulo", afirma a nota.

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O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), convidado nesta segunda-feira para assumir a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, deve manter os dois cargos. Segundo fontes próximas ao governo do Estado, a não há 'impedimento legal expresso sobre o tema". Afif, no entanto, deve deixar a presidência do Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas (PPP).

Desde o início do ano, há informações de que o vice-governador estaria fazendo consultas a juristas sobre o assunto. De acordo com as fontes, as opiniões são divididas. Porém, os que se manifestam contra o acúmulo dos dois cargos, alegam que o impedimento seria uma 'questão moral e não legal".

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A assessoria do vice-governador e futuro ministro afirmou que ele deve se pronunciar ainda nesta segunda, por meio de nota.

A Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto distribuiu nota informando que a presidente Dilma Rousseff convidou Guilherme Afif Domingos para chefiar a Secretaria da Micro e Pequena Empresa. A nota lembra que a Secretaria - que tem status de ministério - formulará políticas de apoio às micro e pequenas empresas, "segmento fundamental para a geração de empregos e o desenvolvimento da economia brasileira". A nota lembra que Afif foi duas vezes presidente da Associação Comercial de São Paulo, presidiu o conselho do Sebrae, foi deputado federal constituinte e é atual vice-governador de São Paulo.

"Afif Domingos tem tido papel relevante em todos os processos que nos últimos anos resultaram no estímulo e na valorização das micro e pequenas empresas no País", diz a nota do Planalto, acrescentando que a presidente Dilma (que se reuniu nesta segunda-feira em São Paulo com Afif Domingos) desejou sucesso a ele e "manifestou sua confiança no desempenho do novo ministro à frente da Pasta". O posse está marcada para a próxima quinta-feira, 9, às 10 horas.

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A Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério, deverá auxiliar na elaboração de políticas de estímulo ao microempreendedorismo. As competências do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior referentes à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato serão transferidas para a recém-criada secretaria.

Nas contas do governo, o 39º ministério representará um gasto anual de R$ 7,9 milhões aos cofres públicos. O projeto de lei aprovado no Congresso Nacional previa a criação dos cargos de ministro, secretário-executivo e outros 66 em comissão.

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