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A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta segunda-feira que apoiará o candidato de Espanha para liderar o Eurogrupo, Luis de Guindos.

Merkel afirmou que ela apoia Guindos, que é ministro espanhol das Finanças, para chefiar o grupo que teve um papel crucial na resposta do bloco da moeda à crise da dívida soberana, porque o dirigente era "um excelente ministro das Finanças, que guiou a Espanha em momentos difíceis."

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O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, afirmou que tinha proposto aos líderes europeus que Guindos sucedesse Jeroen Dijsselbloem, que se tornou presidente do Eurogrupo no início de 2013. O mandato de Dijsselbloem termina no meio do ano que vem e ele não disse se deve pedir renúncia antecipada.

Segundo Merkel, Guindos ganhou seu apoio, em parte por trabalhar de perto com o ministro das Finanças da Alemanha para criar uma união bancária europeia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro da Economia da Espanha Luis de Guindos disse nesta terça-feira (28) que a economia deve crescer próximo ao patamar de 1% em 2014, acompanhando o processo de recuperação do país. A previsão oficial do governo para o ano é de crescimento de 0,7%, após uma contração de 1,2% em 2013, segundo estimativas do Banco da Espanha.

"O crescimento de 2014 será próximo de 1% mas a revisão será incluída no nosso programa de estabilidade quando for lançado antes do fim de abril", disse de Guindos antes do encontro dos ministros das Finanças da União Europeia em Bruxelas. "Se for verdade que a previsão para 2013 é melhor do que inicialmente se acreditava então, logicamente, a perspectiva para 2014 é maior do que se pensava inicialmente", acrescentou.

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A Espanha, quarta maior economia da zona do euro, tem lutado desde 2008 quando o colapso de uma bolha imobiliária quase derrubou o sistema bancário do país com uma crise da dívida. A recessão subsequente tem sido profunda e prejudicial ao país, com um recorde de desemprego de 26%.

O ministro disse que a economia espanhola melhorou em função de "decisões difíceis" adotadas pelo governo conservador. "Dois anos atrás nós estávamos à beira de um colapso mas graças às decisões difíceis tomadas a situação é totalmente diferente agora", afirmou. "Começamos a ver os resultados", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Espanha não está com pressa para pedir um novo resgate para a União Europeia (UE) e pode esperar até que mais detalhes sejam divulgados sobre as condições ligadas ao pacote, afirmou o ministro de Finanças Luis de Guindos. O governo espanhol cobriu 70% de suas necessidades financeiras de 2012 e espera aguardar até que o Banco Central Europeu (BCE) esboce seu novo programa para ajudar a reduzir os custos de financiamento para países europeus periféricos antes de pedir ajuda, disse De Guindos, em entrevista publicada neste domingo no jornal espanhol ABC.

"Quando nós soubermos os detalhes (do programa), teremos um calendário mais preciso", afirmou De Guindos, segundo o diário. Uma porta-voz do ministério confirmou as declarações. Os comentários de De Guindos foram feitos depois de o primeiro-ministro Mariano Rajoy ter aberto o caminho, na sexta-feira, para a solicitação de ajuda do fundo de resgate da zona do euro para ajudar a aliviar a crise financeira espanhola.

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A posição da Espanha em relação ao pedido de socorro representa uma reversão para o governo conservador de Rajoy. Em razão das condições e do estigma político que se seguem ao pedido de ajuda, anteriormente ele havia rejeitado a possibilidade de pedir socorro, na expectativa de uma medida unilateral do BCE.

Nos últimos dias, porém, autoridades espanholas começaram a reconhecer, privadamente, que na falta de uma medida do BCE o governo seria forçado a pedir ajuda ao fundo. O governo tem uma posição de caixa confortável, mas precisa de dinheiro para pagar grandes vencimentos de dívida em outubro e para ajudar as regiões que sofrem com falta de liquidez.

Na entrevista publicada neste domingo, De Guindos disse que o governo espanhol vai relevar um conjunto de medidas relacionadas ao setor financeiro no dia 24 de agosto. Entre elas estão a aprovação de ações detalhadas que o governo pretende implementar para aceitar o resgate do setor bancário e explicações sobre a criação do chamado "banco ruim", para os ativos ruins do setor imobiliário.

O governo também vai alterar a forma como o próprio fundo de resgate aos bancos espanhóis vai funcionar e emitir novas regulações relativas à venda de produtos financeiros complexos. De Guindos disse que a Espanha está realizando as reformas exigidas pela UE e espera que o bloco, em troca, reduza as dúvidas sobre o euro e ajude a diminuir os custos de financiamento do país.

"Se toda a máquina a UE for colocada em ação e dissipar as dúvidas sobre o euro", a Espanha pode economizar cerca de 12 bilhões de euros em pagamento de juros sobre sua dívida nos próximos dois anos, disse. "Não podemos permitir que parte das economias que estamos fazendo com os planos de austeridade do governo e os sacrifícios que pedimos aos nossos cidadãos sejam absorvidos em pagamento de juros de nossa dívida." as informações são da Dow Jones.

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