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 A cardiologista Ludhmila Hajjar recusará o convite para assumir o Ministério da Saúde, segundo a colunista Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo. No último domingo (14), a médica participou de uma reunião de três horas com o presidente Jair Bolsonaro, tratando de temas relacionados à pandemia do novo coronavírus, como a necessidade de medidas de isolamento social, vacinação em massa e o uso de medicações sem eficácia comprovada pela ciência, prática defendida por Bolsonaro.

De acordo com Mônica Bérgamo, a conversa entre a médica e o presidente iniciou tranquila, "mas começou a ficar tensa na medida em que não se chegava a um consenso. E terminou de forma inconclusiva". Indicação apoiada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e outros parlamentares, bem como pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e por alguns ministros do governo federal, Hajjar é defensora da vacinação em massa, apoia o isolamento social e participou de estudos que desmentem a eficácia de algumas drogas no tratamento da Covid-19.

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A cardiologista se especializou no tratamento de Covid-19 e conheceu, na unidade da rede Vila Nova Star, em Brasília, diversas autoridades acometidas pela doença, a exemplo do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e de Arthur Lira. Rajjar é formada em medicina pela Universidade de Brasília (UnB), doutora em Ciências-Anestesiologia e professora associada de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP.

Outros nomes são aventados para o Ministério da Saúde. Dentre eles, o de Marcelo Quiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e o do deputado federal Luiz Antônio Teixeira Jr. (PP-RJ), que é médico e foi secretário de Saúde do Rio de Janeiro.

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