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As autoridades turcas anunciaram nesta segunda-feira (20) que estão em andamento as evacuações da área atingida por dois novos terremotos, de magnitude 6,4 e 5,8, em Hatay, no sudeste da Turquia, uma das províncias mais atingidas pelo terremoto do último dia 6 de janeiro.

O anúncio foi feito pelo prefeito de Hatay, Rahmi Dogan, conforme relatado pela imprensa local.

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O Diretório de Administração de Desastres e Emergências (Afad) pediu às pessoas na área que se mantenham longe dos prédios já danificados pelo terremoto anterior e se afastem das áreas costeiras por medo de que possa haver um aumento no nível do mar.

Da Ansa

Mais de 2.300 sírios atravessaram a fronteira com a Turquia nas últimas 24 horas, elevando a 22 mil o total de sírios refugiados na Turquia desde que começou a revolta contra o presidente Bashar Assad em 2011, disse um funcionário do governo turco nesta quinta-feira.

O funcionário, que falou sob anonimato à agência France Presse (AFP), disse que 2.350 refugiados sírios cruzaram a fronteira em apenas um dia. A Turquia se diz pronta a abrigar os refugiados sírios, mas teme uma repetição da crise de 1991, quando meio milhão de curdos iraquianos fugiram para território turco, escapando de uma mortífera ofensiva das tropas do ditador iraquiano Saddam Hussein, logo após a Guerra do Golfo.

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O governo turco afirma ter um plano de contingência para o caso do exército sírio deslanchar uma ofensiva em larga escala contra cidades sírias ainda controladas por desertores e rebeldes na fronteira. O governo turco montou nove campos de refugiados na província de Hatay, que confina com a Síria.

As informações são da Dow Jones.

A Turquia advertiu o presidente da Síria, Bashar Assad, que ele não pode continuar a oprimir seu povo com tanques e armas para sempre. O alerta do governo turco ocorre após três ônibus que transportavam cidadãos turcos terem sido atacados a tiros perto de Homs, na Síria central. Os ataques a tiros deixaram dois cidadãos turcos feridos e parecem ter sido uma retaliação do regime sírio às críticas e ameaças de sanções de Ancara a Damasco. Mas ainda não está totalmente claro se foram soldados regulares ou desertores que atiraram nos ônibus. O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse a Assad que os dias dele no poder estão contados.

"Você pode ficar no poder com tanques e armas até um certo ponto. Mais cedo ou mais tarde, os oprimidos irão vencer", disse Erdogan durante uma conferência religiosa em Istambul. Erdogan denunciou novamente o uso da brutalidade do regime contra "aqueles na Síria que desejam apenas uma vida decente", disse à agência France Presse (AFP). Segundo ele, "nós nunca consideraremos algo humano as matanças dos sírios com tanques e canhões".

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A Turquia permitiu que milhares de civis sírios se refugiassem na sua província de Hatay, que confina com a província síria de Idlib. O governo turco também permitiu que centenas de soldados desertores encontrassem abrigo na Turquia.

Um desses militares desertores é o coronel Riad al-Asaad, que afirma comandar o Exército Livre da Síria, uma força militar de desertores que supostamente teria milhares de combatentes em território sírio e na Turquia. Nesta segunda-feira, o coronel Riad negou que seus combatentes tenham lançado um ataque sem precedentes contra a sede do Partido Baath, do governo, em Damasco.

"Nós não atacamos nenhum prédio civil, mesmo do Partido Baath, e jamais faremos isso", disse Riad, que culpou o governo do presidente sírio pelas acusações.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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