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O deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL) comentou a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), nesta quarta-feira (28), de reduzir a pena de Palocci para 9 anos e 10 dias em prisão domiciliar. Palocci, que de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) negociou propinas com a Odebrecht em contratos com a Petrobras, está preso desde 2016 na Polícia Federal, em Curitiba. 

Frota falou que Palocci deverá ficar “livre, leve e solto e curtindo" os dias rindo da cara dos brasileiros. “Isso aí, o cara ajudou a acabar com o país tirando milhões da pobreza junto com Lula, claro que milhões de reais e pondo no bolso dele e agora vai pra casa todo tranquilão”, lamentou por meio das redes sociais. 

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“Digo e repito aqui. Corrupção pra mim tem que ser considerado crime hediondo e tem que acabar com a progressão de regime. Até quando a gente será tolerante com quem é intolerante com o dinheiro do povo? Vergonha”. 

Palocci poderá deixar a sua moradia, com a decisão do TRF-4, apenas para trabalhar e deverá dormir e passar os finais de semana em casa com o monitoramento eletrônico. A defesa ainda não informou onde o ex-ministro vai residir.

Ao comentar um crime brutal que aconteceu em Goiás, mais precisamente na zona rural da cidade de Catalão, no qual amarraram, torturaram e espancaram com o cabo de enxada até a morte um senhor chamado Geraldo Pires, 87 anos; e suas filhas Maria e Benedita, 61 e 66, respectivamente, o deputado federal Waldir (PR) chamou o crime de “hediondo, bárbaro e nojento” e defendeu a prisão perpétua ou pena de morte nesses casos de crimes hediondos. Os assasinatos que chocaram a população local aconteceram na madrugada do último sábado (13). 

O que motivou o crime surpreendeu ainda mais: os delinquentes roubaram 2 botijões de gás, queijos e carnes que estavam na geladeira, e duas armas que estavam na propriedade. Waldir chamou os que cometeram o ato, que ainda não foram localizados, de “vermes” e ironizou sobre o que vai acontecer quando eles forem encontrados. “Esses vermes ainda não foram identificados. Quando isso ocorrer, o delegado poderá pedir a prisão preventiva. Uma vez presos, serão sustentados por nós com direito a assistência médica, odontológica, psicológica, assistência social e advocatícia”.

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O deputado lamentou o fato de que a Constituição Federal não permite a prisão perpétua nem tampouco a pena de morte. “Sou defensor nesses crimes hediondos de prisão perpétua ou de morte, mas hoje nossa Constituição não permite. Não vamos desistir. Minha solidariedade aos familiares das vítimas”, comentou no seu Facebook. 

“Antes que algum desinformado pergunte o que estou fazendo para mudar isso, aviso que não sou secretário de Segurança ou governador, mas que temos projetos na Execução Penal que tornam obrigatório o trabalho do preso, coloca como condições para progressão a indenização da vítima e seus familiares, que o preso pague pela sua estadia e custos no presídio e proíbe o contato físico do preso com família ou advogado”, declarou.

Direitos Humanos 

Ele ainda falou que os benefícios dos presos são absurdos. “A Defensoria ou outra entidade vai dizer que o local onde eles estão presos é desumano, insalubre, sem água, energia ou a comida não é de boa qualidade. A cadeia deveria ser sinônimo de punição e disciplina, mas hoje é covil dos Direitos Humanos. Amanhã ou depois, vocês continuaram vendo a propagando oficial do Estado dizendo que está ocorrendo a redução da criminalidade em Goiás ”, criticou o parlamentar. 

Waldir não é o único a defender a prisão perpétua. Em novembro do ano passado, durante uma entrevista concedida, o pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC) chegou a dizer que, se dependesse dele, existiria. “Deixar esse pessoal lá [na cadeia] não é para pagar seu pecado não, é para que a sociedade fique livre do contato com esse tipo de gente. Esse tipo de gente não pode ter benefício de lei. No Brasil não tem prisão perpétua, se dependesse de mim teria prisão perpétua”, disse. 

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