Tópicos | IBC-Br

A alta de 0,42% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em julho na comparação com o mês anterior mostra que a economia do País começa a se recuperar de maneira mais acentuada neste segundo semestre, disse o economista do Banco Votorantim Alexandre Andrade. "O ponto principal é que o resultado mostra que a atividade econômica ganha corpo", disse à Agência Estado.

O economista afirmou que o crescimento do IBC-Br de julho está concentrado nos setores beneficiados pelo governo com incentivos ao consumo e desonerações, como os de automóveis, eletrodomésticos da linha branca e móveis. Mas Andrade disse que nos meses restantes do segundo semestre a tendência é de que o crescimento se espalhe para outros setores da economia. Em agosto, o banco prevê aumento do IBC-Br de 0,8% sobre julho.

##RECOMENDA##

Para Andrade, tanto o varejo quanto a produção industrial estão em processo de aceleração. Ele destacou a alta de 1,4% das vendas do varejo de junho para julho, divulgada na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e lembrou que a previsão do Votorantim é de crescimento de 1,5% na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) de agosto ante julho.

"O varejo tem mostrado crescimento robusto nas últimas divulgações do IBGE e, com a demanda forte, a indústria vai melhorar", afirmou. "A economia tem fôlego para chegar ao final do ano com crescimento anualizado de 4%."

As taxas juros longos voltam a subir nesta manhã, sob efeito do índice antecedente do PIB, divulgado nesta sexta-feira pelo Banco Central brasileiro, e ainda reagindo à decisão do Federal Reserve de turbinar a economia norte-americana com novos estímulos.

O IBC-Br, calculado pelo Banco Central, subiu 0,42% em julho ante junho, com a retirada dos efeitos sazonais. O resultado mostrou uma desaceleração ante o crescimento de 0,61% do resultado de junho, ante maio, mas superou a mediana positiva de 0,30%, calculada pelo AE Projeções.

##RECOMENDA##

Os analistas já previam essa moderação na expansão da economia brasileira em julho e já trabalham com um cenário bem melhor da atividade para agosto. Nesta semana, por exemplo, vale destacar que os dois maiores bancos do País - Bradesco e Itaú Unibanco - traçaram prognósticos de expansão de 1% para a produção industrial no oitavo mês do ano.

Às 10h01, a taxa projetado no contrato para janeiro de 2021 subia a 9,93%, de 9,86% no ajuste de ontem. O DI janeiro de 2017 apontava 9,34%, de 9,25% no ajuste. As taxas curtas mantêm a estabilidade, com o janeiro de 2013 em 7,30%, ante 7,29% no ajuste e o janeiro de 2014 apontando 7,79%, de 7,77% no ajuste.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (BC), o IBC-Br, registrou em maio contração de 0,02% na comparação com abril, na série com ajuste sazonal. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo BC, o número passou de 140,64 pontos em abril para 140,61 pontos em maio na série dessazonalizada.

O desempenho foi melhor que as estimativas coletadas pelo AE Projeções. Entre as 28 instituições ouvidas, as expectativas oscilaram de uma contração de 0,20% a um recuo de 0,90%, com mediana negativa de 0,45%.

##RECOMENDA##

Na comparação entres os meses de maio de 2012 e 2011, houve expansão de 1,09% na série sem ajustes sazonais. Na série observada, maio terminou com IBC-Br em 144,60 pontos. Nesse caso, o comportamento do índice também surpreendeu o mercado, cujas projeções iam de um recuo de 1,50% a um crescimento de 0,70%, com mediana positiva de 0,20%.

No acumulado dos três últimos meses - entre março e maio de 2012 -, na comparação com os três meses anteriores - de dezembro de 2011 a março de 2012 -, na série com ajuste sazonal, o IBC-Br registrou ligeira expansão de 0,07%.

Segundo dados apresentados pela autoridade monetária, o índice avançou de uma média mensal de 140,48 pontos entre dezembro e março para 140,58 pontos nos últimos três meses.

O Banco Central também revisou os últimos dados sobre o IBC-Br. De acordo com os dados atualizados nesta quinta-feira, o indicador revisado registrou expansão de 0,10% em abril na comparação com março na série com ajuste sazonal. O novo número é pior que o crescimento original de 0,22%.

Para março de 2012, ao contrário, a revisão trouxe um dado melhor que o anterior. Na comparação com fevereiro, o IBC-Br revisado teve contração de 0,17%, menor que a queda de 0,61% original. Para fevereiro, a revisão reduziu o crescimento ante janeiro para 0,39%, de uma expansão da atividade econômica de 0,56%.

Na média móvel trimestral, o IBC-Br revisado de fevereiro a abril de 2012 registrou expansão de 0,31% na comparação com os três meses anteriores - de novembro de 2011 a janeiro de 2012 - na série com ajuste sazonal. O desempenho é melhor que a expansão original de 0,15% na mesma base de comparação.

O IBC-Br é considerado pelos economistas uma prévia mensal do Produto Interno Bruto (PIB) e serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

A revisão mensal dos dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostra que o desempenho da economia em março foi pior do que o originalmente divulgado. No comportamento do primeiro trimestre de 2012, porém, os números vieram melhores do que os anunciados inicialmente.

De acordo com os dados revisados apresentados nesta sexta-feira, a atividade econômica teve contração de 0,61% em março na comparação com fevereiro na série com ajustes sazonais. O desempenho é pior do que o divulgado em 18 de maio, quando o IBC-Br caiu 0,35% na mesma base de comparação.

##RECOMENDA##

A mesma revisão mostrou que a atividade cresceu 0,49% nos três primeiros meses de 2012 na comparação com o último trimestre do ano passado. Em maio, quando esse dado foi divulgado originalmente, o trimestre havia registrado expansão mais modesta, de 0,15%.

Outra revisão importante diz respeito a fevereiro, que, na comparação com janeiro, apresenta agora expansão de 0,56%. Anteriormente, o mês havia recuado 0,23% ante janeiro. Com a revisão apresentada agora, portanto, o mês muda de sinal e passou a registrar expansão. Dessa forma, o índice deixa de acumular três meses seguidos de queda, como divulgado originalmente.

Por fim, o IBC-Br revisado de janeiro caiu 0,38% na comparação com o último mês de 2011, pior do que o divulgado originalmente, de queda de 0,13%.

O índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou em novembro expansão de 1,15% na comparação com outubro, na série com ajuste sazonal. A informação foi divulgada nesta manhã pelo BC e mostra que o índice dessazonalizado oscilou de 138,60 pontos em outubro para 142,19 pontos em novembro.

Na comparação entre novembro de 2011 e o mesmo mês de 2010, o IBC-Br registra expansão de 1,23% na série com ajuste sazonal e de 0,79% sem ajuste. No trimestre encerrado em novembro de 2011, o IBC-Br registrou contração de 0,31% na comparação com os três meses anteriores, com ajuste, e queda de 1,31% na série sem ajuste.

##RECOMENDA##

O crescimento acumulado no ano é de 2,88% (com ajuste) e de 2,84% (sem ajuste). No acumulado dos 12 meses encerrados em novembro do ano passado, o resultado foi uma expansão de 3,04% com ajuste e de 2,97% sem ajuste.

A curva a termo de juros futuros passou por uma inclinação no pregão de hoje, com as taxas curtas perto da estabilidade e acúmulo de prêmios nos vencimentos longos. Para operadores, esse movimento ocorre devido à percepção de que as autoridades europeias estão próximas de uma solução que minimize a crise de dívida e bancária da região, enquanto o corte de pelo menos 0,50 ponto porcentual da Selic no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) já está contratado, o que diminui o espaço para oscilações mais fortes nos DIs curtos. Prova disso é que a queda de 0,53% do IBC-Br de agosto ante julho não impôs pressão de baixa nesses vencimentos.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (299.925 contratos) estava em 10,45%, de 10,46% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014, com giro de 131.860 contratos, subia a 10,74%, de 10,70%. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (26.150 contratos) avançava para 11,19%, de 11,12% no ajuste de terça-feira, e o DI janeiro de 2021 (2.925 contratos) indicava 11,21%, de 11,14% no ajuste.

##RECOMENDA##

Na visão do economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho, o IBC-Br pode reforçar as chances de prolongamento da queda da Selic em 2012. "O resultado desse índice confirma a tendência de desaceleração dessa proxy do PIB acumulado em doze meses, de 7,78% em dezembro de 2010, para 4,88% em junho deste ano e, finalmente, para 4,0% em agosto. Considerando uma estabilidade do indicador em setembro como hipótese, o carry-over garantiria um crescimento real do PIB de 2,71% em 2011, portanto abaixo do produto potencial estimado de 4,6%. Por fim, ratifica a nossa previsão de um PIB próximo de zero e potencialmente negativo no terceiro trimestre", considerou.

Lá fora, apesar da queda das commodities e das bolsas, as notícias não foram de todo ruins. Depois de assustar o mercado na terça-feira, o Parlamento da Eslováquia aprovou hoje a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), permitindo que o fundo de resgate da zona do euro entre em operação e seja ampliado de 250 bilhões de euros para 440 bilhões. Além disso, o executivo-chefe da EFSF, Klaus Regling, disse que a Itália e a Espanha seriam capazes de se financiar sem recorrer ao programa de resgate financeiro da zona do euro, contribuindo para a recuperação do euro ante o dólar.

Entre as notícias negativas, o Credit Suisse informou que uma nova rodada de testes de estresse da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) sobre os bancos da Europa com uma exigência mínima de 9% de capital de alta qualidade vai resultar em 66 bancos reprovados, ou dois terços do total avaliado. E o Citigroup, em relatório denominado "Teste de Estresse Europeu", prevê que os bancos italianos precisarão levantar 27,7 bilhões de euros para cumprir com o mínimo de 9% de capital, enquanto as instituições espanholas precisarão de 33,4 bilhões de euros, as francesas de 34,3 bilhões de euros e os bancos alemães, de mais 30 bilhões de euros.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando