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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 1,50% em julho ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal. De acordo com dados divulgados na manhã desta sexta-feira, 12, pelo BC, o número passou de 144,14 pontos em junho, na série dessazonalizada, para 146,30 pontos em julho. O resultado ficou acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (1,05%), mas dentro do intervalo das estimativas (-0,60% a +1,70%).

Nos 12 meses encerrados em julho de 2014, é possível observar um crescimento de 1,17% na série sem ajuste. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o indicador ainda se mantém no terreno positivo, ao ficar com uma taxa de 0,07% (sem ajuste). Até junho, por esse critério, ainda era verificada uma leve alta de 0,13%. Na comparação entre os meses de julho de 2014 e de 2013, houve retração de 0,23% também na série sem ajustes sazonais. Na série observada, julho terminou com IBC-Br em 150,09 pontos.

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O indicador de julho de 2014 ante o mesmo mês de 2013 mostrou queda menor do que a mediana (-0,90%), mas também ficou dentro das previsões (-2% a +0,10%) dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções.

Trimestre

O IBC-Br registrou queda de 0,95% no trimestre de maio a julho de 2014 na comparação com os três meses anteriores pela série ajustada do Banco Central. Na divulgação do mês passado, no trimestre encerrado em junho, a baixa havia sido de 1,20% ante os três meses anteriores.

A instituição revisou alguns dados do índice de atividade econômica na série com ajuste. Em junho o dado passou de -1,48% para -1,51%. Em maio, o indicador foi alterado de -0,80% para -0,46%. Para abril, a revisão foi de -0,01% para +0,10%. No caso de março, a mudança foi de -0,24% para -0,13%.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os componentes do indicador estão a Pesquisa Industrial Mensal e a Pesquisa Mensal de Comércio.

O diretor do Banco Central, Carlos Hamilton, disse que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta sexta-feira, 15, é um indicador de tendência e não uma medida do Produto Interno Bruto (PIB). "Dessa forma não é correto afirmar, nem informar com base nesse índice, que a variação do PIB foi negativa no segundo trimestre", disse Hamilton antes da abertura do IX Seminário sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancaria, que é realizado em São Paulo.

Segundo ele, somente no dia 29, quando serão divulgados os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o segundo trimestre é que se saberá se a atividade econômica foi negativa no período. "O IBC-Br é um indicador importante e de tendência, mas não é a projeção do Banco Central, portanto, não é correto afirmar ou informar com base no índice que o Banco Central está projetando variação negativa do PIB no segundo trimestre", destacou.

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Hamilton afirmou ainda que "nossa projeção é a que consta no relatório de inflação e vamos aguardar novas informações. Vamos refazer as estatísticas no final do terceiro trimestre e, eventualmente, ver se a projeção para o ano poderá ou não ser revista". O índice atingiu em junho 143,43 na série dessazonalizada, o menor nível desde outubro de 2012.

Basileia

O diretor do BC disse ainda que a autoridade monetária continuará o processo de convergência para as regras de Basileia 3, adequando e aperfeiçoando o arcabouço macroprudencial. Segundo ele, momentos como o atual "requerem ações tempestivas para facilitar investimentos das companhias e garantir que a estrutura de capital das empresas se mantenha aderente aos riscos inerentes de portfólio".

Hamilton explicou que o BC adotou uma série de medidas macroprudenciais em 2010, quando a dinâmica da liquidez internacional constituía uma fonte de risco para a estabilidade do sistema financeiro brasileiro. Agora, no entanto, a inadimplência caiu e está em níveis historicamente baixos e há uma "moderação desejada" no crédito para as famílias e empresas. Nesse cenário, "é justificável a introdução de medidas macroprudenciais que apontem na direção oposta" daquelas introduzidas em 2010.

Ele lembrou que o BC já anunciou medidas nesse sentido no mês passado e que o objetivo dessas mudanças é melhorar a liquidez na economia. "O objetivo da regulação macroprudencial é assegurar a estabilidade financeira", reafirmou.

O diretor do BC afirmou que, de acordo com o acompanhamento feito pela autoridade, os indicadores de capacidade de pagamento e pressão de rolagem mostram uma solidez das empresas não financeiras brasileiras, que melhoraram sua exposição aos riscos de taxa de juros e cambial nos últimos anos. "O endividamento externo das empresas brasileiras permanece pequeno e, se ajustado pelo endividamento total, recuou desde 2008", disse. Segundo ele, um número pequeno de empresas brasileiras têm endividamento significativo em moeda estrangeiro, sendo concentrado principalmente nas grandes corporações.

Enquanto o quadro para a corrida presidencial segue em aberto após a morte do candidato do PSB, Eduardo Campos, à Presidência, a agenda de indicadores e eventos da sexta-feira, 15, está favorecendo a devolução firme de prêmios nos contratos de juros futuros nesta manhã, embalada ainda pela queda do dólar e da taxa dos Treasuries. No âmbito doméstico, o destaque é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de junho, divulgado pelo Banco Central, que acentuou a percepção de que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre será negativo.

Às 9h50, na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 11,35%, na mínima, de 11,40% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 estava em 11,51%, também na mínima, de 11,60% no ajuste da véspera; e o DI para janeiro de 2021 projetava taxa de 11,71%, de 11,85% no ajuste anterior. O juro da T-note de 10 anos estava em 2,385%, de 2,398% no final da tarde de ontem. Às 9h31, a moeda no balcão era cotada na mínima de R$ 2,2610, em baixa de 0,44%, enquanto o dólar para setembro cedia 0,35%, a R$ 2,2700.

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 1,48% em junho ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal, ficando em linha com a mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (-1,50%). Contudo, foi a maior retração desde maio do ano passado, quando a economia recuou 1,68% pelos cálculos do Banco Central. O dado endossa a avaliação de que o PIB do segundo trimestre deve ficar negativo e de um possível status de recessão econômica para o Brasil, se o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) promover revisão para baixo do PIB do primeiro trimestre.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 0,33% no trimestre encerrado em maio, frente à média dos três meses anteriores (de dezembro de 2013 a fevereiro de 2014), na série com ajuste sazonal. Segundo dados apresentados hoje pela autoridade monetária, o índice subiu de uma média mensal de 146,54 pontos para 147,03 pontos nessa comparação.

Na comparação entre o trimestre encerrado em maio e igual período de 2013, o indicador teve alta de 0,04%, no dado com ajuste, passando de 146,97 pontos, na média mensal, para 147,03 pontos. Na série observada, a queda foi de 0,75%, ao passar de 151,09 pontos para 149,96.

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O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os indicadores que compõe o índice está a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou avanço de 0,5% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, e alta de 4,8% na comparação com maio de 2013.

Outro dado importante é a produção industrial, que em maio caiu 0,6% na comparação com o mês anterior e recuou 3,2% em relação a igual mês de 2013.

O resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em março reforçou as apostas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai manter inalterada em 11% a taxa básica de juros no encontro deste mês. Assim, os juros de curto prazo tiveram discreto viés de baixa no pregão desta sexta-feira (16) embutindo 70% de chance de manutenção da Selic. Nesta quinta-feira (15), esse porcentual era ligeiramente menor, de 64%. Os longos também recuaram um pouco, mas fecharam perto das máximas na sessão regular influenciados por declarações do presidente do Federal Reserve de Saint Louis, James Bullard.

O contrato de DI para julho de 2014 (127.000 contratos) encerrou a sessão regular em 10,856%, de 10,860% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2015 (78.280 contratos) marcou 10,96%, de 10,98% ontem. O vencimento para janeiro de 2017 (77.660 contratos) fechou a 12,05%, de 12,08%, e o contrato para janeiro de 2021 (12.380 contratos) tinha taxa de 12,33%, na máxima, de 12,34%.

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O IBC-Br caiu 0,11% em março ante fevereiro, com ajuste, uma queda menor do que a mediana projetada de -0,18%, de um intervalo de -0,78% a +0,60%. Em fevereiro, o indicador subiu 0,24%. No primeiro trimestre, o IBC-Br teve alta de 0,30% ante o trimestre anterior, abaixo da mediana prevista, de alta de 0,70%.

"O IBC-Br reforça a estagnação que economia vem apresentando. Até o varejo, que vinha crescendo mais do que indústria, desacelerou em março. Esse comportamento faz sentido em função da inflação bastante elevada, que comeu parte do rendimento das famílias, desacelerando o consumo", declarou mais cedo o economista sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano.

Segundo ele, as taxas não caíram mais hoje por causa da cautela do mercado com o final de semana. Vale lembrar que as tensões na Ucrânia voltaram a ficar em primeiro plano, depois que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em carta para governos da União Europeia, ameaçou interromper o fornecimento de gás para a Ucrânia, a partir de 1º de junho, se Kiev não saldar a dívida acumulada por cargas anteriores de gás, comentou a JBC Energy. A Ucrânia concordou em pagar a dívida, mas quer negociar preços mais baixos para futuros suprimentos, acrescentou a JBC.

As taxas mais longas reagiram às declarações de Bullard, que afirmou esperar que o primeiro aumento de juros ocorra no fim do primeiro trimestre de 2015, antes do que o consenso geral do mercado, que prevê o início do aperto monetário entre meados e fim do próximo ano. Mas vale lembrar que Bullard não vota no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) este ano e nem em 2015.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,11% em março de 2014 em relação a fevereiro, após registrar alta de 0,02% entre janeiro e fevereiro (dado revisado), na série com ajuste sazonal. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira, 16, o número passou de 146,14 pontos em fevereiro para 145,98 pontos em março na série dessazonalizada.

A alta do IBC-Br ficou próxima da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções - queda de 0,18%. As estimativas iam de recuou de 0,78% a alta de 0,60%.

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Ainda em base mensal, o IBC-Br sem ajuste registrou alta de 6,93%. Na comparação entres os meses de março de 2014 e 2013, houve baixa de 0,09% na série observada.

Na série sem ajuste sazonal, o terceiro mês deste ano terminou com IBC-Br em 148,93 pontos. O resultado do indicador de março de 2014 frente a igual mês de 2013 ficou abaixo da mediana das expectativas (-1,40% a +1,70%, com mediana de estabilidade). Nos 12 meses encerrados em março de 2014, o crescimento foi de 2,46% na série sem ajuste.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), divulgado a cada três meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do PIB do primeiro trimestre de 2014 será divulgado em 30 de maio. O indicador também é conhecido popularmente como "PIB do BC", embora não possa ser considerado como uma prévia do dado do IBGE.

Trimestre

No primeiro trimestre do ano o IBC-Br registrou alta de 0,30% frente à média dos três meses anteriores (de outubro a dezembro de 2013), na série com ajuste sazonal. Segundo dados apresentados hoje pela autoridade monetária, o índice subiu de uma média mensal de 145,65 pontos para 146,08 pontos, nessa comparação.

Já na entre o primeiro trimestre de 2013 e igual período de 2014, o indicador teve alta de 1,02%, no dado com ajuste, passando de 144,61 pontos, na média mensal, para 146,08 pontos. Na série observada, a alta foi de 1,55%, ao passar de 140,38 pontos para 142,56. O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Entre os indicadores que compõem o índice está a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, que mostrou queda de 0,5% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, e recuo de 1,1% na comparação entre o terceiro mês do ano e igual período de 2013. No primeiro trimestre do ano, as vendas do varejo registraram estabilidade. Outro dado importante é a produção industrial, que em março caiu 0,5% na comparação com o mês anterior e recuou 0,9% em relação a março de 2013. No trimestre, no entanto, houve crescimento de 0,6%.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,24% em fevereiro de 2014 em relação a janeiro. Segundo dados divulgados pelo BC, nesta quarta-feira (16), o número passou de 146,37 pontos no primeiro mês deste ano para 146,72 pontos no segundo, na série dessazonalizada.

A alta do IBC-Br ficou abaixo da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções - avanço de 0,30%. As estimativas iam de estabilidade a alta de 0,70%. Ainda em base mensal, o IBC-Br sem ajuste caiu 0,14%.

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Na comparação entres os meses de fevereiro de 2014 e 2013, houve alta de 4,04% na série sem ajuste sazonal. De acordo com ela, o segundo mês deste ano terminou com IBC-Br em 139,28 pontos. O resultado do indicador de fevereiro de 2014 ante fevereiro de 2013 ficou acima da mediana das expectativas. Elas iam de +1,00% a +4,70% e a mediana era positiva, de 3,80%. Nos 12 meses encerrados em janeiro de 2014, o crescimento foi 2,57%, na série sem ajuste.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), divulgado a cada três meses pelo IBGE. O resultado do PIB do primeiro trimestre de 2014 será conhecido em 30 de maio. O indicador também é conhecido popularmente como "PIB do BC", embora não possa ser considerado como uma prévia do dado do IBGE.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,31% em novembro de 2013 em relação ao mês anterior, após registrar alta de 0,71% em outubro ante setembro (dado revisado), na série com ajuste sazonal. De acordo com dados divulgados há pouco pelo BC, o número passou de 146,88 pontos em outubro para 146,42 pontos em novembro na série dessazonalizada.

A alta do IBC-Br ficou abaixo do piso das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (-0,28% a +0,60%). Ainda em base mensal, o IBC-Br sem ajuste registrou queda de 3,57%.

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Na comparação entres os meses de novembro de 2013 e de 2012, houve alta de 1,34% na série sem ajustes sazonais. Na série observada, novembro terminou com IBC-Br em 145,15 pontos. O resultado do indicador de novembro de 2013 ante novembro de 2012 também ficou abaixo do piso das estimativas (+1,40% a +2,80%, com mediana positiva de 2,20%).

Nos 12 meses encerrados em novembro de 2013, o crescimento foi de 2,43% na série sem ajuste. No acumulado do ano até novembro, houve alta de 2,68% (sem ajuste).

Expansão na média

O IBC-Br registrou expansão de 0,30% na média do período entre setembro e novembro de 2013 na comparação com a média dos três meses anteriores (de junho a agosto de 2013), na série com ajuste sazonal. Segundo dados apresentados hoje pela autoridade monetária, o índice avançou de uma média mensal de 145,95 pontos para 146,38 pontos nessa comparação.

Já na comparação das médias nos períodos setembro-novembro de 2012 e 2013, o indicador teve alta de 2,91%, no dado sem ajuste, passando de 142,74 pontos para 146,88 pontos.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os indicadores está a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou alta de 0,7% ante outubro, na série com ajuste sazonal, e cresceram 7,0% ante novembro do ano retrasado.

Outro dado importante é a produção industrial, que em novembro de 2013 recuou 0,20% na margem e teve incremento de apenas 0,40% no confronto interanual.

O economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, disse que a alta de 0,77% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, divulgado nesta sexta-feira, 13, deveria sugerir um bom desempenho da economia brasileira para o quarto trimestre, mas ele não acredita na sustentabilidade do indicador. O Besi Brasil projetava avanço de 0,6%.

De acordo com Serrano, alguns indicadores coincidentes e antecedentes já divulgados apontam para uma forte desaceleração do IBC-Br em novembro. Se de fato ocorrer, afirmou ele, isso voltaria a configurar o padrão que se tem observado: a economia brasileira tem apresentado forte volatilidade em torno de uma trajetória de crescimento de médio prazo muito modesta.

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"O número veio forte em outubro, devolve boa parte em novembro e, na média, a gente vai observar um crescimento modesto", disse Serrano. Para ele, como há muita volatilidade na economia, quando os resultados são positivos, acabam tendo base de curtíssimo prazo. "Não são movimentos sustentáveis, consistentes."

O Besi Brasil estima que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer abaixo de 0,5% no quarto trimestre em relação ao terceiro. "No encerramento do ano, o PIB deve avançar 2,2%, 2,3%", afirmou Serrano.

Na avaliação do economista Carlos Lopes, da Votorantim Corretora, a alta de 0,77% do IBC-Br em outubro confirma que o quarto trimestre deve ter uma recuperação moderada, após a queda de 0,5% do PIB entre julho e setembro. "Com base nos indicadores que tínhamos, tanto para a indústria quato para o varejo, esperávamos um crescimento do PIB na casa de 0,5% no quarto trimestre, e o dado de hoje do IBC-Br confirma essa perspectiva", afirmou.

Segundo ele, a retomada da atividade no quarto trimestre será puxada essencialmente pelo varejo. "A indústria continua fraca e o varejo segue crescendo bem, então é essa a composição que permitirá uma recuperação no fim de ano", explicou. A Votorantim Corretora estima um avanço de 2,3% do PIB em 2013.

Depois de ficar praticamente estável de agosto para setembro (-0,01%), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,77% em outubro ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal. De acordo com dados divulgados pelo BC, nesta sexta-feira, 13, o número passou de 145,99 pontos em setembro, na série dessazonalizada, para 147,12 pontos em outubro. Este é o maior nível desde abril, quando o indicador ficou em 147,14 pontos na série ajustada.

O resultado do IBC-Br ficou acima da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (+0,50%), mas dentro do intervalo das estimativas (0,20% a 0,90%).

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Nos 12 meses encerrados em outubro de 2013, o crescimento foi de 2,44% na série sem ajuste. No acumulado do ano até o mesmo mês, houve alta de 2,81% (sem ajuste). Na comparação entres os meses de outubro de 2013 e de 2012, houve expansão de 2,74%, também na série sem ajustes sazonais. Na série observada, outubro terminou com IBC-Br em 150,52 pontos. Este também é o maior nível do índice nesta série desde abril, quando estava em 153,09 pontos.

O indicador de outubro de 2013 ante igual mês de 2012 ficou acima da mediana (+2,30%), mas também dentro das previsões (+1,02% a +2,90%) dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções. O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os componentes do indicador está a Pesquisa Industrial Mensal e a de Comércio.

Após concluírem que o resultado do PIB no terceiro trimestre deve ter sido fraco, especialmente após o recuo de 0,01% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de setembro ante agosto, economistas de consultorias e instituições financeiras passam a avaliar com mais atenção a tendência do nível de atividade no quarto trimestre. Segundo os especialistas, o cenário mais provável é que PIB tenha resultado levemente positivo no período, que poderá ser puxado em boa parte pelas vendas de varejo.

Para a economista-chefe da consultoria Rosenberg, Thaís Zara, há uma perspectiva de vendas de Natal neste ano melhores do que em 2012, e isso deve estimular o nível de atividade. Por outro lado, ela espera que a produção industrial em outubro fique estável, e ligeiramente positiva em novembro e dezembro. "Neste contexto, é possível esperar que o PIB no quarto trimestre deve apresentar uma alta próxima de 0,5%."

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De acordo com Rafael Bacciotti, economista da consultoria Tendências, o PIB do quarto trimestre não deve ter evolução significativa. Na sua avaliação, um elemento importante que deve exercer influência sobre o ritmo do nível de atividade entre outubro e dezembro é o fraco desempenho do setor manufatureiro. Segundo ele, a produção industrial deve ter apresentado leve aumento de 0,1% em outubro, ante setembro, resultado bem inferior ao 0,7% de setembro sobre o mês anterior.

"Um fator que deve colaborar para isso é a produção de automóveis. Com base em dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) dessazonalizados, a fabricação de veículos subiu 9,8% em setembro ante agosto, mas registrou retração de 8,4% em outubro em relação a setembro", disse Bacciotti.

Nível

Para Alessandro del Drago, economista-chefe da Mauá Sekular Investimentos, mesmo com uma queda estimada de 0,35% para o PIB do terceiro trimestre em relação ao período anterior, ele não tem expectativas de forte recuperação no quarto trimestre. Ele estima que a atividade cresça apenas 0,1% no período final do ano.

"As indicações que temos de produção industrial, especialmente do setor automobilístico em outubro, apontam formação de estoques que devem conter a fabricação de veículos também em novembro", destacou. "Isso não sugere uma recuperação intensa do PIB nesse último trimestre." Com suas previsões para o nível de atividade, ele acredita que o Brasil neste ano deve avançar entre 2,3% e 2,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de setembro, divulgado nesta quinta-feira, 14, pelo Banco Central, reduziu o otimismo de consultorias e economistas para o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre do ano, que será conhecido no início de dezembro. O recuo de 0,01% do índice no mês acima, em relação a agosto, reforçou, na opinião do banco ABC Brasil, a expectativa de que o resultado do PIB no penúltimo trimestre de 2013 seja negativo.

Diante do resultado mais fraco do que o esperado no indicador, o Banco ABC Brasil decidiu revisar a projeção para o PIB do período para uma variação negativa de 0,10%. Antes, a instituição previa estabilidade na passagem do segundo para o terceiro trimestre. "Veio pior do que estávamos esperando (o IBC-Br), o que reforça a ideia de um PIB do terceiro trimestre fraco", comentou o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otavio de Souza Leal. O ABC Brasil esperava que o IBC-Br viesse próximo a 0,30% em setembro ante agosto.

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Para o quarto trimestre, a expectativa, no entanto, é de recuperação, com previsão de número próximo a 0,5%. "Esse recuo foi muito na margem, podemos ter uma surpresa positiva no quarto trimestre", disse Leal, explicando: "Até pela discussão da renovação ou não do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), que pode gerar uma antecipação de compras de caminhões e puxar os investimentos".

O economista ressalta, contudo, que as projeções para o PIB levam em conta os modelos atuais, mas o IBGE irá inserir novas pesquisas no cálculo, o que pode alterar o resultado. "Ninguém sabe como a incorporação de novos resultados vai influenciar o indicador e isso pode trazer alterações bastante razoáveis no resultado final", disse Leal. Mesmo assim, ele aponta que, "sem dúvida", o pior período do ano será o terceiro trimestre. O Banco ABC Brasil projeta crescimento de 2,6% no PIB neste ano.

Tendências

O economista Rafael Bacciotti, da Tendências consultoria, estima queda de 0,3% do PIB no terceiro trimestre em função do resultado do IBC-Br de setembro. Ele cita dois indicadores que teriam colaborado para a pequena redução do nível da atividade entre julho e setembro: a queda de 1,4% da indústria de transformação no período e uma redução expressiva da velocidade das vendas no varejo pelo conceito ampliado, que inclui os setores de automóveis e construção civil. Em sua avaliação, esse indicador apresentou uma alta 0,2% no terceiro trimestre, na margem, depois de ter registrado avanço de 1% entre abril e junho pelo mesmo critério de comparação.

Diferentemente do economista do ABC, Bacciotti opina que o PIB do quarto trimestre não deve ter uma evolução significativa, pois estima estabilidade na margem. Um dos fatores, diz ele, que devem influenciar esse desempenho do nível de atividade no último trimestre do ano é um fraco ritmo para a produção industrial. Para ele, o setor manufatureiro deve ter registrado alta de 0,1% em outubro, na margem, o que é bem mais fraco do que a elevação de 0,7% registrada em setembro ante agosto.

"Um fator que deve colaborar para isso é a produção de automóveis. Com base em dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) dessazonalizados, a fabricação de veículos subiu 9,8% em setembro ante agosto, mas registrou retração de 8,4% em outubro em relação a setembro", comentou.

O economista destaca que a desaceleração do nível de atividade no segundo semestre em relação à primeira metade deste ano está sendo em boa parte causada por uma redução da velocidade dos investimentos. Para ele, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 7,4% no primeiro semestre ante o segundo de 2012. No entanto, prevê que esse indicador deve apresentar retração de 1,1% entre julho e dezembro deste ano em relação aos primeiros seis meses de 2013. "Deve influenciar essa redução do ritmo dos investimentos a diminuição da confiança de empresários e consumidores que começou a ser registrada há alguns meses."

LCA

Já a LCA Consultores projeta que o PIB do terceiro trimestre fique no intervalo entre uma queda de 0,2% e uma alta de 0,2%, na série dessazonalizada. Para a consultoria, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de setembro divulgado nesta quinta-feira, 14, foi mais fraco do que a estimativa. "Comparativamente ao terceiro trimestre de 2012, o IBC-Br apresentou uma taxa de variação positiva de 2,7%, sugerindo variação semelhante para o PIB", aponta a consultoria, em nota.

A LCA ressalta ainda que, quando se dessazonaliza a série trimestralizada do IBC-Br com o mesmo procedimento adotado pelo IBGE para ajustar o PIB, o resultado do terceiro trimestre é de contração de 0,5% na atividade econômica.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou 0,12% no terceiro trimestre de 2013, em relação aos três meses anteriores, nos dados com ajuste sazonal. A variação ficou abaixo da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (0,00%), mas dentro do intervalo das estimativas (-0,20% a +0,10%). O índice passou de uma média mensal de 145,94 pontos para 145,77 pontos nessa comparação.

Em relação ao terceiro trimestre de 2012, o IBC-Br teve alta de 2,66%, sem ajuste. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que apontavam para uma variação de +2,00% a +3,80%, e abaixo da mediana, de 2,78%. O índice avançou de uma média mensal de 144,14 pontos para 147,98 pontos nessa comparação.

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O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), divulgado a cada três meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do PIB do terceiro trimestre de 2013 será conhecido no início de dezembro. No segundo trimestre, houve alta de 1,50% na comparação com os primeiros três meses de 2013 e, na comparação com o mesmo período do ano passado, uma elevação de 3,30%.

Revisão

O BC revisou alguns dados do índice, na série com ajuste. Para agosto de 2013, o dado passou de +0,08% para +0,09%. No caso de julho, houve estabilidade da taxa em -0,34%. Para junho, foi revisto de +1,02% para 1,00%. Para maio, alterado de -1,49% para -1,48%. Já em abril o ajuste foi de +0,93% para +0,92% e, em março, de +1,07% para 1,08%. O BC refinou também o resultado para fevereiro, que passou de -0,39% para -0,41%, mas, para janeiro, foi mantido em +1,18%.

O resultado de junho do índice de atividade econômica calculado pelo Banco Central, o IBC-Br, mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre deve ser o mais alto do ano, avalia o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal. "O resultado do IBC-Br não altera muito a percepção de PIB do segundo trimestre, mas mostra que deve ser o nível mais alto do ano", comentou. A casa projetava alta de 0,70% no IBC-Br em junho ante maio, mas o avanço foi de 1,13%. No segundo trimestre, o IBC-Br subiu 0,89% ante os três meses anteriores, nos dados com ajuste sazonal.

"Acreditava antes que o primeiro trimestre seria o mais forte e depois a atividade iria diminuindo, mas acho que o salto vai ser no segundo trimestre", diz Leal, que passou a projetar alta de 1,10% no PIB do período entre abril e junho. Antes, a expectativa era de 1,00% de expansão.

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A incógnita a partir de agora é o terceiro trimestre. Para o economista, os dados preliminares de julho mostram a confiança muito fraca no início do período. "O terceiro trimestre começou ruim, mas temos que levar em consideração que os dados são de julho, o auge do problema político com as manifestações. Do mesmo jeito que a popularidade da presidente Dilma atingiu o ponto mais baixo em julho e começou a se recuperar em agosto, o mesmo pode se dar com os níveis de confiança", entende.

Mesmo otimista de que um mau resultado em julho será um ponto fora da curva, o economista admite que o PIB do terceiro trimestre "certamente será menor" do que o dos três meses anteriores. "Já tenho visto gente dizendo que não descarta um PIB negativo no terceiro trimestre. Acho isso ainda precipitado, mas de qualquer maneira há uma indicação de que o PIB do terceiro trimestre pode ser o mais baixo para o ano."

A projeção de PIB do segundo trimestre próxima de 1,10% reforça a expectativa do banco de que o crescimento econômico no fechamento do ano chegue a 2,3%. O IBC-Br de junho um pouco acima do previsto pela casa dá folga para um dado ruim no terceiro trimestre. "A não ser que de fato se verifique um PIB negativo no terceiro trimestre, caminhamos para 2,3% no fechamento de 2013."

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 1,13% em junho em relação ao mês anterior, após registrar queda de 1,50% em maio ante abril (dado revisado), na série com ajuste sazonal. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 15, pelo BC, o número passou de 144,80 pontos em maio para 146,43 pontos em junho na série dessazonalizada.

A alta do IBC-Br ficou abaixo da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções (+1,25%) e dentro do intervalo das estimativas (+0,20% A +1,90%).

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Na comparação entres os meses de junho de 2013 e de 2012, houve expansão de 2,35% na série sem ajustes sazonais. Na série observada, junho terminou com IBC-Br em 144,55 pontos. O indicador de junho de 2013 ante junho de 2012 ficou abaixo da mediana, de +2,70% e dentro das previsões (+2,20% A +3,40%) dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções.

Nos 12 meses encerrados em junho de 2013, o crescimento foi de 1,94% na série sem ajuste. No acumulado do ano até junho, houve alta de 2,90% (sem ajuste). O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

O BC revisou alguns dados do índice de atividade econômica calculado pela instituição, o IBC-Br, na série com ajuste. Para maio de 2013, foi revisado para -1,50%, ante -1,40% na divulgação anterior. Para abril, foi revisto para +0,93%, ante +0,96% na divulgação anterior.

Para março de 2013, foi mantida a taxa de +1,10%. Para fevereiro, foi revisto para -0,38%, ante -0,41% na divulgação anterior. Para janeiro, ficou em +1,15%, ante +1,10%. O indicador para o primeiro trimestre de 2013 ante o quarto trimestre de 2012 foi revisto para +1,10%, ante +1,05%, no dado com ajuste, na divulgação feita há um mês.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira (16) que o governo não tem novas medidas para estimular o crescimento da economia. "Já tomamos várias medidas importantes, estruturais e que estão fazendo efeito agora", afirmou. Mantega lembrou, porém, que o cenário internacional não melhorou e que o Brasil depende dele próprio para fazer a economia crescer.

"O cenário internacional não melhorou. Eu pensei que ia melhorar, mas a União Europeia (UE) está em recessão e continua dando maus resultados. A economia americana tem uma recuperação lenta. Então, dependemos de nós mesmos e estamos conseguindo superar as dificuldades mesmo assim, com um crescimento maior que no ano passado", disse.

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No entanto, ele afirmou que é preciso esperar os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim do mês, para comemorar. Mantega disse que, se for confirmado o crescimento de 1,05% no primeiro trimestre, de acordo com o apontado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), este seria um excelente sinal. "Significa que a economia estaria crescendo próximo de 4%. O mais importante é a qualidade do crescimento, que está capitaneado pelos investimentos, seguido pela indústria de transformação", afirmou.

O ministro da Fazenda disse ainda que não se pode dizer que o Brasil cresce puxado pelo consumo. Segundo Mantega, o consumo cresceu 4,5% no primeiro trimestre, ante o mesmo período de 2012. "Está bem, mas quem mais cresce neste momento é a indústria." Sobre as críticas no mercado em relação à volatilidade dos índices do IBC-Br, o ministro afirmou que é preciso esperar os dados oficiais do IBGE sobre crescimento, mas que as projeções de mercado indicam um Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 1% no primeiro trimestre. "Mas eu já sei que os investimentos estão crescendo a taxas elevadas. A indústria, nós já sabemos: cresceu 1,5% ou 0,8%, se incluir a (indústria) extrativista."

A alta de 1,29% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em janeiro ante dezembro indica que o nível de atividade no Brasil está em pleno processo de recuperação gradual, comentou à Agência Estado a economista-chefe da Rosenberg e Associados, Thaís Zara. A consultoria previa uma elevação do indicador de 0,7%. O resultado superou o teto de 1,20% das estimativas apuradas pelo AE-Projeções.

"O avanço do IBC-Br de janeiro foi em boa parte puxado pelo bom desempenho da indústria e vendas do varejo", comentou. De acordo com o IBGE, a produção do setor manufatureiro registrou um incremento de 2,5% no primeiro mês do ano ante o último de 2012, o melhor número desde março de 2010, quando havia apresentado um salto de 3,4%, na margem.

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Para Thaís, as indicações são de que em fevereiro o IBC-Br deve ficar perto da estabilidade ou até registrar leve recuo ante janeiro, o que ocorreria em função de alguns fatores, como o desempenho da produção industrial, que foi mais modesto no segundo mês deste ano. "Mas há sinais de que o movimento do PIB no primeiro trimestre deve apresentar um desempenho um pouco mais forte do que o apurado no quarto trimestre de 2012, ante os três meses anteriores", destacou. O PIB subiu 0,6% de outubro a dezembro ante o ritmo registrado de julho a setembro.

Na avaliação da especialista, o ritmo de evolução do nível de atividade no começo do ano é coerente com uma alta do PIB de 2,5% em 2013, que é sua estimativa para o Produto Interno Bruto neste ano. Como Thaís Zara projeta que as pressões de alta da inflação continuarão nos próximos meses, ele estima que o Banco Central precisará elevar os juros a partir de abril, quando subirá 0,25 ponto porcentual. Ela espera mais duas altas de 0,50 ponto porcentual cada nas reuniões de maio e julho. A economista-chefe da Rosenberg acredita que o IPCA deverá apresentar uma elevação de 5,8% neste ano.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 1,29% em janeiro em relação ao mês anterior, após registrar queda de 0,45% em dezembro ante novembro (dado revisado), na série com ajuste sazonal. De acordo com dados divulgados há pouco pelo BC, o número passou de 142,80 pontos em dezembro para 144,64 pontos em janeiro na série dessazonalizada. A alta do IBC-Br de janeiro ante dezembro ficou acima do intervalo das estimativas (+0,60% A +1,20%) dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções.

Na comparação entres os meses de janeiro de 2013 e 2012, houve expansão de 3,84% na série sem ajustes sazonais. Na série observada, janeiro terminou com IBC-Br em 138,20 pontos. O indicador de janeiro de 2013 ante janeiro de 2012 ficou abaixo da mediana, de +4,50% e dentro das previsões (+3,38% A +5,40%) dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções. Nos 12 meses encerrados em janeiro de 2013, o crescimento foi de 0,84% na série sem ajuste. O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira.

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Dezembro

O BC revisou alguns números sobre o desempenho do IBC-Br, nos dados com ajuste de 2012. O indicador de dezembro ante novembro foi revisado para -0,45%, ante +0,26% na divulgação anterior. O dado de novembro ante outubro foi revisado de +0,57% para +0,24%. Outubro ante setembro passou de +0,21% para 0,89%. O IBC-Br de setembro ante agosto foi revisto de -0,55% para -0,85%. O dado de agosto ante julho foi revisto para +0,63%, de +0,96%. Para julho ante junho, foi revisto para +0,09%, ante +0,06%.

 

Janeiro

A alta de 1,29% do IBC-Br em janeiro, em relação ao mês anterior, é o maior valor para meses de janeiro desde 2004, quando o indicador subiu 1,99%, na série com ajuste sazonal. Também é a maior variação mensal desde a alta de 3,17% em junho de 2008 ante maio daquele ano. Os dados das séries históricas do BC mostram ainda que a o IBC-Br fechado de 2012 foi revisado para +0,65%. Na divulgação do mês passado, a alta estava em +1,64% na série sem ajuste.

O Banco Central (BC) divulga nesta sexta-feira (15), às 8h30, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) referente a janeiro. O IBC-Br é considerado por economistas como um indicador que antecipa a tendência para o Produto Interno Bruto (PIB). As estimativas coletadas pela Agência Estado indicam que economia brasileira deve ter iniciado 2013 num ritmo melhor do que o do fim de 2012.

As previsões de 20 instituições do mercado financeiro para o índice estão no intervalo entre 0,60% e 1,20%, com mediana de 0,85%, em cálculos sazonalmente ajustados. Na comparação com janeiro de 2012, as expectativas de 19 economistas vão de 3,38% e 5,40%, com mediana de 4,50%. O BC também deve revisar dados de 2012, na esteira das novas leituras divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para alguns dos indicadores usados na composição do IBC-Br, entre eles, as informações das vendas no varejo apresentadas nesta quinta-feira.

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A economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Zara, disse que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta quarta-feira, mostra que "a sensação de piora (da economia) ficou para trás". "Já deixamos o fundo do poço. Estamos voltando a crescer de modo lento e gradual", afirmou. Ela prevê alta de 2,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2013.

O IBC-Br subiu 1,64% em 2012, no dado sem ajuste sazonal. O indicador serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. O índice avançou 0,30% no primeiro trimestre, 0,58% no segundo, 1,12% no terceiro e 0,62% no quarto, nos dados com ajuste na comparação ante o trimestre anterior. A economista não alterou sua previsão para o PIB do quarto trimestre (0,8%) e de 2012 (0,9%).

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Thaís disse que o IBC-Br veio "razoavelmente" dentro do esperado. Ela comentou que, em dezembro, houve uma certa desaceleração. "O comércio varejista teve a primeira queda depois de seis meses de alta consecutiva", afirmou, classificando o recuo como natural. "Depois de muitos meses de alta, é natural um mês de fôlego. O setor deve continuar crescendo no começo de 2013." A economista também prevê que a indústria volte a registrar avanços e projeta alta de 2,7% para o setor neste ano.

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