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Novamente amparada nas blue chips, a Bovespa dá continuidade à recuperação iniciada ao final da semana passada e caminha para o quinto pregão consecutivo de alta, flertando com o nível dos 55 mil pontos. OGX, por sua vez, mostra fôlego mais curto e cai ao redor de 2%, atrapalhando a performance doméstica. Já Vale e Petrobras exibem ganhos de mais de 1% em cada ação.

O Ibovespa abriu em baixa e, na pontuação mínima do dia, cedeu 0,30%, aos 54.723 pontos. Na máxima, porém, o índice à vista subiu 0,89%, aos 55.374 pontos. Mas, às 11h10, reduziu parte da alta para 0,54%, aos 55.178,98 pontos. O volume financeiro somava R$ 1,2 bilhão.

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Essa perda de vigor dos negócios locais está relacionada aos mercados internacionais, onde, também às 11h10, os índices Dow Jones e S&P 500 caíam 0,17% e 0,08%, nesta ordem. Já a Bolsa de Frankfurt subia 1,00%.

Os indicadores positivos divulgados nos EUA ajudaram a Bovespa a devolver parte da queda da segunda-feira. O índice teve alta firme, perto de 2%, mas insuficiente para recuperar o nível de 54 mil pontos. Vale, Petrobras e siderúrgicas, alguns dos papéis mais castigados na véspera também comandaram a recuperação desta terça-feira, 16, dia em que apenas cinco ações do índice recuaram.

O Ibovespa terminou o pregão em alta de 1,97%, aos 53.990,83 pontos. Na mínima, registrou 52.953 pontos (+0,01%) e, na máxima, 54.095 pontos (+2,16%). No mês, acumula perda de 4,19% e, no ano, de 11,42%. O giro financeiro totalizou R$ 6,089 bilhões.

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A alta da Bovespa desta terça-feira foi patrocinada pelos dados divulgados nos EUA, que também favoreceram os ganhos das bolsas por lá. O Dow Jones terminou com variação positiva de 1,08%, aos 14.756,78 pontos, o S&P subiu 1,43%, aos 1.574,57 pontos, e o Nasdaq avançou 1,50%, aos 3.264.63 pontos.

Os destaques foram as construções de moradias iniciadas, que subiram 7% em março ante o mês anterior, para o maior nível desde junho de 2008, ante previsão de acréscimo de apenas 1,7%. Além disso, o resultado de fevereiro foi revisado para aumento de 7,3%, de um ganho estimado em 0,8% na leitura original. A produção industrial norte-americana, por sua vez, apresentou alta de 0,4% em março ante fevereiro, maior do que o aumento de 0,2% esperado por analistas.

Aqui, Petrobras e Vale deram sustentação ao Ibovespa: Petrobras ON, +1,92%, PN, +2,73%, Vale ON, +2,28%, PNA, +2,76%. OGX ON subiu 3,70%.

As siderúrgicas acompanharam: Gerdau PN, +4,01%, Metalúrgica Gerdau PN, +3,14%, Usiminas PNA, +2,04%, e Usiminas ON, +4,25%. CSN ON foi exceção: caiu em boa parte do dia e fechou em -1,92%.

Gafisa ON liderou as quedas do Ibovespa, ao cair 4,95%, após divulgar prévia operacional do primeiro trimestre de 2013.

A segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa, divulgada nesta terça-feira, 16, válida para o período compreendido entre os meses de maio e agosto de 2013, confirma a inclusão das ações ordinárias da BR Properties. A participação da empresa no índice é de 0,668%. A prévia não traz nenhuma exclusão. Dessa forma, a primeira prévia do Ibovespa para maio a agosto totaliza 70 ativos, de 65 empresas.

Conforme antecipado pela Agência Estado, várias corretoras, como Itaú BBA, HSBC e BTG Pactual, projetavam a entrada da BR Properties nessa carteira. Havia ainda a expectativa da entrada das ações ordinárias do Bradesco, o que não ocorreu.

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As ações PNA da Vale seguem como as de maior peso no Ibovespa, com participação de 8,698%, à frente dos papéis PN da Petrobras, com 7,939%. Depois, vem OGX Petróleo ON na terceira colocação entre os papéis com maior peso na carteira, com 5,032%; seguida por Itaú Unibanco PN, com 4,482%; e Bradesco PN, com peso de 3,476%. Na sexta posição está Banco do Brasil, cuja participação atinge 2,842%, acima de BM&FBovespa, com 2,840%, e PDG, com 2,747%.

Além da primeira prévia do rebalanceamento da carteira teórica do Ibovespa para o período de maio a agosto, uma terceira prévia será publicada no dia 3 de maio. A nova carteira teórica entra em vigor na segunda-feira seguinte, dia 6 de maio. O rebalanceamento ocorre três vezes por ano. A carteira atual é composta por 69 ações de 64 empresas.

Depois da inesperada queda de terça-feira o mais conveniente seria que a Bovespa ficasse de lado nesta quarta-feira. Mas há dúvidas sobre se os investidores não estariam dispostos em testar a profundidade do poço no qual os negócios locais com risco caíram, em meio às incertezas sobre o cenário econômico brasileiro. Por enquanto, a indefinição dos mercados internacionais contribui para certa lateralidade no âmbito doméstico, mas os dados econômicos do dia nos Estados Unidos ainda podem surpreender.

Às 10h05, o Ibovespa tinha leve alta de 0,07%, aos 54.925,62 pontos. No mesmo horário, em Wall Street, o futuro do S&P 500 tinha leve alta de 0,03%, perdendo força após a decepção com a pesquisa da ADP sobre a criação de vagas de emprego no setor privado norte-americano. Em março, foram abertos 158 mil postos de trabalho nos EUA, ante previsão de +192 mil. Ainda por lá, às 11 horas, sai o índice ISM do setor de serviços no mês passado.

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A depender da reação das Bolsas de Nova York aos dados, a pressão vendedora na Bolsa pode ficar maior, já que na véspera a queda de 1,81% no pregão ocorreu na contramão do desempenho dos principais pares financeiros no exterior. Em contrapartida, a Bolsa brasileira não tem encontrado forças para segurar-se no azul. Por isso, observa um operador da mesa de renda variável de uma corretora paulista, "seria bom que a Bolsa ficasse no 0 a 0".

Dados da BM&F Bovespa atualizados até terça-feira mostram que os "gringos" estão apostando na queda do derivativo com 152.163 contratos em aberto. Em valores, essa posição representa R$ 8,3 bilhões, considerando-se a pontuação de fechamento do contrato de Ibovespa com vencimento em abril. Já no mercado à vista, o superávit de capital externo está em R$ 8,536 bilhões no acumulado de 2013 até março.

Os aportes estrangeiros entre as ações brasileiras são maiores do que os R$ 4,780 bilhões registrados no mesmo período de 2012. Porém, ao final de março do ano passado, a posição vendida dos não-residentes em Ibovespa futuro contava com pouco mais de 5 mil contratos em aberto.

O operador citado acima, que falou sob a condição de não ser identificado, chama a atenção para a contraparte dos investidores estrangeiros no mercado à vista. "Se o gringo está comprando ações, o local é quem está vendendo", observa, referindo-se aos investidores institucionais nacionais, instituições financeiras e pessoas físicas. Ainda segundo a BM&F, o conjuntos desses investidores vendeu R$ 1,848 bilhão em ações, no mercado à vista, apenas no mês passado.

A fraca produção industrial de fevereiro pressionou o mercado acionário brasileiro e a Bovespa fechou na contramão do mercado externo. O principal índice à vista aprofundou as perdas após o encerramento dos negócios em Wall Street e ficou abaixo dos 55 mil pontos. O sinal vermelho se espalhou por todo o mercado, com poucas ações em alta.

O Ibovespa terminou com perda de 1,81%, aos 54.889,10 pontos. Na mínima, registrou 54.809 pontos (-1,96%) e, na máxima, avançou 0,64%, aos 56.257 pontos. No mês, acumula perda de 2,60% e, no ano, de 9,95%. O giro financeiro totalizou R$ 6,433 bilhões.

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A produção industrial, medida pelo IBGE, caiu 2,5% em fevereiro ante janeiro, resultado próximo do piso das projeções dos analistas do mercado, de quedas entre 0,70% e 2,70%. Na comparação com fevereiro de 2012, a atividade da indústria caiu 3,2%.

"A produção industrial foi ruim. E os investidores, que vêm esperando por indicadores melhores, acabaram ficando ainda mais desanimados. Daí o comportamento contrário da Bovespa em relação ao exterior", comentou Hersz Ferman, da Yield Capital.

Para Rodolfo Amstalden, analista da Empiricus Research/Investmania, há muitas incógnitas que impedem a valorização da Bolsa e a produção industrial é uma delas. "Os dados podem ter desanimado muitos investidores, que depois de esperarem uma melhora todo o primeiro trimestre, agora estão vendendo", avaliou.

Esse movimento de retração acabou ofuscando o noticiário positivo de papéis como Petrobras, que anunciou produção recorde e até chegou a operar em alta depois disso. Mas as vendas prevaleceram e as ações recuaram 2,53% na ON e -1,88% na PN.

Vale teve mais um dia de retração, ainda pesada com a expectativa em relação às novas regras de royalties para a mineração. Além disso, os metais fecharam em baixa. Vale ON caiu 2,18% e PNA, -1,76%.

No exterior, os mercados subiram, estimulados por dados positivos nos EUA e pelo avanço do Chipre nas negociações com credores internacionais. O Dow Jones avançou 0,61%, aos 14.662,01 pontos, o S&P teve ganho de 0,52%, aos 1.570,25 pontos e o Nasdaq teve valorização de 0,48%, aos 3.254,86 pontos.

O resgate financeiro garantido ao Chipre na madrugada desta segunda-feira deve abrir espaço para um recomposição da Bovespa depois de ter encerrado a semana passada no menor nível do ano. Nesta reta final de mês, os investidores podem até promover um "embelezamento de carteira", mas tal movimento vai depender do comportamento dos mercados internacionais. Assim, os negócios locais podem ter dificuldades em retirar a marca de pior desempenho para um primeiro trimestre desde os anos de 1990. Às 10h10, o Ibovespa tinha ligeira alta de 0,09%, aos 55.295,08 pontos.

Março de 2013 disputa com igual período de 2008 a pior performance para o mês, que já se aproxima de -4%, não muito distante da desvalorização registrada em fevereiro deste ano (-3,91%). Com isso, as perdas de mais de 9% no acumulado dos três primeiros meses é, por enquanto, a maior para o período desde 1995, quando a composição do Ibovespa, na época, cedeu 31,58%.

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Considerando-se todos os períodos trimestrais, a queda deste trimestre se aproxima da verificada ao final da primeira metade do ano passado, quando a variação negativa no segundo trimestre chegou perto de -16%. Esse desempenho desastroso contraste, em muito, com o verificado no início de 2012, quando o Ibovespa garantiu o melhor primeiro trimestre desde 1999 e o resultado porcentual mais expressivo desde o terceiro trimestre de 2010.

Na opinião de um operador da mesa de renda variável a Bolsa pode até tentar melhorar essa performance, mas, para tanto, precisa de um "empurrão" das bolsas no exterior. "Do contrário, a Bolsa pode ficar de lado ou cair mais", disse. Além disso, ele lembra que algumas ações estão com preços muito descontados, com o índice de força relativa (IFR) muito baixo, o que pode levar a um breve esgotamento da força vendedora.

"É preciso atrair o comprador, o tomador final", completou, lembrando que mesmo com a injeção de cerca de R$ 7,5 bilhões em recursos externos, o Ibovespa está na mínima do ano. "Esses mesmos investidores que estão comprando Bolsa precisam diminuir a posição vendida", concluiu, referindo-se à grande aposta dos estrangeiros na queda do Ibovespa, no mercado futuro.

Mas os mercados internacionais iniciaram a semana aliviados com o acordo firmado entre a União Europeia (UE), o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para salvar o Chipre do colapso financeiro e reestruturar o setor bancário da ilha. Pequenos poupadores com até 100 mil euros não terão perdas, mas os correntistas com depósitos acima deste valor podem ter grandes perdas.

No horário acima, a Bolsa de Frankfurt subia 0,57%. Já o futuro do S&P 500 avançava 0,17%, com os investidores digerindo os dados de atividade nacional e no meio-oeste norte-americano, já divulgados. Logo mais, às 11h30, sai o índice regional de atividade das empresas em Dallas.

A situação do Chipre ficou o dia todo no radar dos investidores globais e, da mesma forma que levou a Bovespa para as mínimas da sessão, também ajudou na melhora perto do final da tarde. A recuperação veio da notícia de que o Banco Central Europeu deve prover liquidez para o país, numa decisão divulgada após o parlamento rejeitar o imposto sobre os depósitos no país. As bolsas norte-americanas melhoraram, com o Dow pisando no positivo, e a Bovespa aliviou a queda. O tombo de Vale, CSN e o recuo de Petrobras impediram o índice de ir além. OGX nesta terça-feira subiu.

O Ibovespa terminou o dia com queda de 1,07%, aos 56.361,24 pontos. Na mínima, registrou 56.100 pontos (-1,53%) e, na máxima, 57.038 pontos (+0,11%). No mês, acumula perda de 1,85% e, no ano, de 7,53%. O giro financeiro totalizou R$ 6,949 bilhões.

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O mercado doméstico monitorou a situação externa, mas sofreu com o recuo das ações da Vale, principalmente. A ON perdeu 4,11% e a PNA, 3,89% depois que o Goldman Sachs cortou sua previsão para o preço do minério de ferro neste, no próximo ano e em 2015 e também reduziu preço-alvo dos ADRs da empresa.

No setor siderúrgico, destaque para o tombo de CSN, de 6,36%, o maior do Ibovespa. Fontes informaram que a empresa ofereceu US$ 3,8 bilhões pelas duas unidades siderúrgicas da alemã ThyssenKrupp no Brasil e nos Estados Unidos. Profissionais justificam que a empresa não teria caixa para fazer as aquisições, daí o efeito sobre as ações.

Petrobras também fechou em baixa, mas longe das mínimas. O papel ON recuou 0,96% e o PN, 0,52%. O mercado não gostou das declarações dadas pelo diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, de que os preços dos produtos da Petrobras estão de acordo com o mercado internacional.

OGX nesta terça-feira fechou com valorização, de 1,62%.

Depois de um início fraco, penalizada pelas preocupações no exterior com a saúde financeira do Chipre e pelo exercício de opções sobre ações, a Bovespa adentrou a tarde bem mais leve, conduzida por Petrobras PN e acompanhada por papéis como Usiminas, CSN, Itaú e Vale, que subiram. A queda em Wall Street, no entanto, fez sombra em boa parte do mercado, mas não o impediu de fechar com elevação.

O Ibovespa terminou o dia com variação positiva de 0,18%, aos 56.972,96. Na mínima, registrou 56.139 pontos (-1,28%) e, na máxima, 57.152 pontos (+0,50%). No mês, cai 0,79% e, no ano, 6,53%. O giro financeiro totalizou R$ 9,429 bilhões, dos quais R$ 3,244 bilhões do exercício.

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O destaque negativo do dia foi a notícia de que o Chipre decidiu taxar os depósitos bancários para arrecadar 5,8 bilhões de euros. A medida faz parte do acordo fechado com os credores internacionais para levantar outros 10 bilhões. O Congresso ainda tem que aprovar a medida, mas a reação foi negativa não só entre os depositantes como também no mercado global, em especial, na Europa.

O temor é de que a ideia seja seguida por outros países com problemas, como Grécia, Itália ou Espanha. Por essa razão, as bolsas europeias recuaram e as norte-americanas também. O Dow caiu 0,43%, o S&P, 0,55%, e o Nasdaq, 0,35%.

À tarde, ministros de finanças da Europa realizaram teleconferência e sugeriram que os depósitos abaixo de 100 mil euros sejam protegidos de imposto no Chipre.

Aqui, Petrobras PN operou em alta a tarde toda e fechou com +0,58%. Vale, que vinha fraca, se firmou nos ajustes e subiu 0,84% na ON e 0,33% na PN. Usiminas PNA avançou 3,45%, ON, 3,74%, e CSN ON, 1,33%.

No setor financeiro, Itaú Unibanco PN teve ganho de 1,26%, após ter sua recomendação elevada pelo Credit Suisse de neutro para outperform. Bradesco PN caiu 1,78%, BB ON, 1,37%, e Santander unit, 1,49%.

A Bovespa ignorou o sinal positivo das bolsas norte-americanas, sustentado após um dado forte de vendas no varejo, e fechou em queda. Vale e OGX pesaram sobre o Ibovespa, com quedas superiores a, respectivamente, 3% e 9%, enquanto Petrobras subiu e ajudou a amenizar o sinal vermelho.

O Ibovespa terminou esta quarta-feira com desvalorização de 1,41%, aos 57.385,90 pontos. Na mínima, registrou 57.286 pontos (-1,59%) e, na máxima, 58.411 pontos (+0,35%). No mês, voltou a acumular perda, de 0,07% e, no ano, baixa de 5,85%. O giro financeiro totalizou R$ 7,656 bilhões.

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"A queda de Vale e OGX e o exercício de opções sobre ações na próxima segunda-feira explicam o movimento da Bolsa neste pregão", comentou um operador da mesa de renda variável. "Petrobras, com rumores sobre aumento da gasolina, deu uma 'segurada' no índice", acrescentou.

Os boatos de que o Brasil sofreria algum tipo de rebaixamento na perspectiva de sua nota de risco pela agência de classificação S&P fez o Ibovespa ampliar a queda no meio da tarde. A S&P, no entanto, negou qualquer movimento nesse sentido. E a Moody's também reafirmou suas notas para o Brasil. O sinal amenizou logo após o desmentido, mas a Bovespa voltou a bater mínimas com a piora da Vale.

Nesta quarta-feira o governo da Argentina sinalizou que a mineradora brasileira pode perder a concessão do projeto Potássio Rio Colorado, na província de Mendoza, depois que a Vale anunciou a suspensão de investimentos do mesmo. "A empresa violou a segurança jurídica e as leis da Argentina e de Mendoza, em particular, que outorgou a permissão de concessão. E, se não a exploram, vão perdê-la", ameaçou o ministro do Planejamento da Argentina, Julio De Vido.

A Vale informou também que pretende discutir com a YPF o futuro da sociedade em um investimento de exploração de gás na Argentina. O projeto de gás tinha como foco fornecer energia para a produção de potássio da Vale no país. O investimento estava em reavaliação pela mineradora brasileira desde que o governo argentino anunciou a estatização da petroleira YPF. As duas companhias perfuravam em uma área conhecida como Las Lajas, na província de Neuquém. Vale ON tombou 3,94% e PNA, 3,72%.

OGX teve uma queda bem mais pronunciada, de 9,20%, depois que várias instituições reduziram sua recomendação para a ação. O desempenho de OGX contaminou outras empresas do grupo de Eike Batista, que também estiveram na lista de maiores quedas em decorrência de uma realização de lucros recentes. MMX ON caiu 10,08% e LLX ON, 5,84%.

Petrobras foi exceção no pregão desta quarta-feira ao subir praticamente o dia todo. Nos ajustes, entretanto, a ação ON virou e terminou em queda de 0,24%. A PN avançou 0,11%. A alta foi puxada pela possibilidade de novo reajuste no preço da gasolina no segundo semestre.

A agenda esvaziada e o sinal negativo das bolsas norte-americanas fizeram que a Bovespa tivesse um pregão morno. O índice passou por uma realização de lucros, com destaque para alguns papéis que seguiram o noticiário. Gafisa, após balanço, foi um deles, assim como OGX, após rebaixamento. Petrobras e Vale caíram, mas Usiminas subiu forte e se destacou.

O Ibovespa terminou o pregão com desvalorização de 0,57%, aos 58.208,61 pontos. Na mínima, registrou 58.113 pontos (-0,74%) e, na máxima, 58.709 pontos (+0,28%). No mês, acumula ganho de 1,37%, e, no ano, queda de 4,50%. O giro financeiro totalizou R$ 6,376 bilhões.

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"Estamos atrasados em relação ao mercado externo, mas hoje não havia justificativa para se descolar", comentou Gabriel Ribeiro, da equipe de análise da UM. Segundo ele, alguns papéis trabalharam um pouco mais pesados e pressionaram o índice.

OGX teve esse comportamento em parte do pregão, quando recuou -5,3% na mínima, após rebaixamento por bancos estrangeiros e redução do preço-alvo. Ao longo da sessão, entretanto, o papel chegou a virar. Mas acabou fechando em -1,51%.

Petrobras também melhorou ao longo da sessão e a ação PN chegou a subir. No final, entretanto, as vendas predominaram. A ON caiu 1,45% e a PN, -1%.

Vale ON, -1,04%, PNA, -1,62%, Gerdau PN, -2,19%, Metalúrgica Gerdau PN, -2,25%, CSN ON, -0,19%. Usiminas PNA, por outro lado, subiu 2,50%.

No setor financeiro, Bradesco PN perdeu 0,78%, Itaú Unibanco PN, 1,50%, BB ON, 1,15%, e Santander Unit, 2,52%.

Gafisa ON liderou as quedas do Ibovespa ao cair 4,44%, após ter prejuízo de R$ 98,875 milhões no quarto trimestre do ano passado.

Em Nova York, o Dow Jones subiu 0,02%, o Nasdaq caiu 0,24% e o S&P recuou 0,32%.

Em apenas um dia, os investidores estrangeiros reduziram em 7.363 contratos em aberto a exposição líquida da posição vendida em índice Bovespa futuro. Na quarta-feira (06), os não residentes encerraram a aposta na queda do derivativo com 129.770 contratos em aberto, resultado de 77.229 contratos na compra e 206.999 contratos na venda. No dia anterior, os "gringos" estavam vendido em Ibovespa futuro com pouco mais de 137 mil contatos em aberto.

Operadores das mesas de renda variável já esperavam uma zeragem de parte das posições vendidas dos investidores estrangeiros na quarta-feira (06), diante do movimento generalizado de compra de ações de brasileiras, que foi disparado pelo efeito surpresa do reajuste nos preços do diesel anunciado pela Petrobras. O aumento inesperado de 5% no combustível pegou o mercado financeiro "de calças curtas".

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Como boa parte dos investidores em ações estava vendida, foi necessária uma mudança de posição, interrompendo um movimento contínuo de aposta na queda da Bolsa, explicam os profissionais. Agora, há expectativa de manutenção dessa trajetória, o que poderia abrir caminho para a Bolsa brasileira andar um pouco mais, rumo aos 60 mil pontos.

A Bovespa não foi capaz de dar continuidade à recuperação vista na véspera na abertura desta quarta-feira. Isso porque o mercado está corrigindo a alta de algumas ações que na terça levaram o principal índice da Bolsa a migrar para o positivo na última hora dos negócios. "Hoje podem ser corrigidas algumas distorções do fechamento de ontem", prevê o operador de mesa de renda variável de uma corretora paulista, citando o caso da Vale e das siderúrgicas, que vêm impulsionado o principal índice da Bolsa pelas últimas duas sessões, após a informação de que a Usiminas promoverá um reajuste de preços a partir de março.

Há pouco, o Ibovespa apresentava declínio de 0,18%, aos 56.848,42 pontos, na contramão do futuro do S&P 500, que subia 0,14%. As principais bolsas europeias registravam operavam no azul, com a Bolsa de Londres em alta de 0,24%, Paris com avanço de 0,84% e Frankfurt, ganho de 0,33%.

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Mas depois dessa correção de início de pregão, é até possível que a Bolsa acompanhe o sinal positivo dos mercados europeus e dos índices futuros em Nova York. Tudo vai depender muito do desenrolar do cenário político na Itália, que apresentou um resultado inconclusivo nas eleições locais, e do impasse nos Estados Unidos sobre os cortes orçamentários, previstos para entrarem em vigor nesta sexta-feira. "Essas são duas luzes amarelas que devem impedir a Bolsa de avançar mais", prevê o estrategista da Fator Corretora Paulo Gala.

Por enquanto o noticiário doméstico acrescenta um viés positivo à Bolsa. Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a inflação medida pelo IGP-M ficou em 0,29% em fevereiro. O resultado ficou abaixo da mediana de 0,35%, conforme expectativas colhidas pelo AE Projeções, que iam de 0,27% a 0,45%.

Na avaliação de Gala, da Fator Corretora, a desaceleração da inflação medida pelo IGP-M confere certo alívio, sobretudo por conta do arrefecimento dos preços dos produtos agropecuários, que têm sido o grande vilão da inflação. A perspectiva é que o Banco Central possa esperar um pouco mais para promover uma elevação da taxa básica de juros da economia brasileira. "A alta de juros pode não vir na reunião de semana que vem. Subida de taxa de juros nunca é boa para a Bolsa", observa.

A agenda norte-americana reserva para esta quarta-feira a divulgação das encomendas de bens duráveis das vendas pendentes de imóveis residenciais, ambos os dados referentes ao mês de janeiro. Às 12h30, sai o relatório oficial sobre os estoques semanais de petróleo bruto e derivados no país. Além disso, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, depõe novamente no Congresso dos EUA, desta vez, na Câmara.

No noticiário doméstico, o destaque fica por conta do balanço da Vale, que sairá depois do fechamento do mercado. A companhia deve reportar prejuízo pela primeira vez em cerca de dez anos.

Os negócios na Bovespa serão retomados nesta Quarta-feira de Cinzas (13), mas ainda em um pregão com horário diferenciado. A volta do recesso do carnaval é de poucos ajustes a serem feitos, com os mercados acionários em Nova York e na Europa andando de lado e na expectativa por eventos que acontecem ao longo desses últimos três dias da semana. Com isso, os investidores podem concentrar as atenções no vencimento de índice e de opções sobre índice futuro, que acontece nesta quarta-feira.

No segmento Bovespa, a fase de pré-abertura ocorrerá entre 12h45 e 13h, enquanto a fase de negociação será entre 13h e 17h30. Entre 13h e 14h, podem ser feitos o bloqueio/exercício no mercado de opções sobre índices de ações. Após as 17h30, será feito o exercício automático das posições titulares das séries vincendas. As negociações no after market acontece das 18h05 às 19h30.

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Os investidores estrangeiros entram na briga em torno do vencimento "vendidos" com pouco mais de 100 mil contratos em aberto. A aposta na queda do derivativo conta com 87.093 contratos na compra e 187.168 contratos na venda, segundo dados atualizados pela BM&F Bovespa até a última sexta-feira (dia 8). Já os investidores institucionais nacionais iniciam a disputa "comprados" no derivativo, com 83.484 contratos em aberto, resultado de 205.570 contratos na compra e 122.086 contratos na venda.

E o sinal positivo exibido pelos mercados internacionais pode esquentar essa disputa. Por volta das 12 horas, em Wall Street, o futuro do S&P 500 subia 0,17%, ajudado pelo aumento em linha com o esperado nas vendas do comércio norte-americano, de +0,1% em janeiro. Na terça-feira os índices acionários Dow Jones e S&P 500 fecharam nos maiores níveis desde 2007. Logo mais, às 13 horas, saem os estoques das empresas nos Estados Unidos no mês passado.

Durante a madrugada, o presidente dos EUA, Barack Obama, fez o discurso anual do Estado da União, no qual abordou novamente os temas enfatizados durante a campanha eleitoral. Sobre a redução do déficit orçamentário, Obama reiterou seu apoio a uma mistura de aumentos de impostos e cortes de gastos, afirmando que aceitará reformas modestas em seus programas desde que os norte-americanos mais ricos também contribuam.

É válido lembrar que no período entre 8 e 12 de fevereiro, os recibos de depósito de ações (ADRs) brasileiros não tiveram uma direção única. Os destaques negativos ficaram com os papéis do setor de energia elétrica, enquanto as varejistas figuraram entre os destaques de alta. Os ADRs da Vale caíram, enquanto o de Petrobras apresentaram sinais distintos.

Já na Europa, as principais bolsas europeias também operam no azul por volta do meio-dia, neutralizando a pressão vinda da queda de 2,4% da produção industrial na zona do euro no último trimestre de 2012 ante o período anterior, na maior contração desde o primeiro trimestre de 2009.

Os balanços de Petrobras e Itaú Unibanco, anunciados respectivamente na noite de segunda-feira e na manhã desta terça-feira, devem movimentar o pregão da Bovespa. O ambiente externo mais favorável para o dia, após dados positivos sobre o setor de serviços na China e na zona do euro, propiciam uma recuperação dos negócios locais e das ações brasileiras que têm sido duramente castigadas. A agenda econômica mais fraca, contudo, deve trazer mais volatilidade. Às 9h45, o Ibovespa futuro tinha alta de 0,16%, aos 59.685 pontos.

O maior banco privado do País anunciou nesta terça-feira um lucro líquido recorrente de R$ 3,502 bilhões no quarto trimestre de 2012, resultado 6,51% menor que o registrado há um ano. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, as chamadas PDDs, somaram R$ 5,685 bilhões no período, queda de 4,28% ante o terceiro trimestre do ano passado. Segundo o Itaú Unibanco, as despesas com provisões devem somar entre R$ 19 bilhões e R$ 22 bilhões em 2013.

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A Petrobras, por sua vez, registrou lucro líquido de R$ 7,747 bilhões entre outubro e dezembro de 2012, o equivalente a uma expansão de 53,44% ante igual período de 2011 e acima dos R$ 5,73 bilhões estimados conforme média das projeções de instituições consultadas pela AE. No acumulado de todo o ano passado, a estatal petrolífera teve lucro líquido de R$ 21,182 bilhões (R$ 19,16 bilhões previstos), resultado 36,42% menor que o apurado 2011 e o pior desde 2004.

Logo mais a companhia comenta o desempenho financeiro em teleconferência. Em nota, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, credita o resultado ao aumento da importação de derivados a preços mais elevados, somada à desvalorização cambial e ao aumento de despesas extraordinárias, como a baixa de poços secos, além da queda na produção de petróleo.

Para a equipe de pesquisa do Espirito Santo Investment Bank, há uma boa perspectiva para a empresa neste ano, como resultado do crescimento na produção e recuperação das margens devido ao recente aumento nos preços do diesel e gasolina. Para os analistas do BB Investimentos, o mais recente reajuste nos combustíveis deve impactar positivamente o balanço da Petrobras. "Entretanto, aguardamos para o ano um resultado positivo mais evidente dos programas de redução de custos, de aumento de produtividade e de desinvestimentos, entre outros", completa os profissionais do BB-BI, em relatório.

No after market de segunda-feira as ações PN da estatal petrolífera fecharam niveladas ao

fechamento do pregão regular, cotadas a R$ 18,00. Mas a expectativa é de que os papéis reagem em alta na sessão de hoje. Esse viés positivo para a blue chip é favorecido pelos ganhos, ainda que moderados, exibidos pelos mercados internacionais.

Outra ação de peso na Bolsa que deve despontar é a Vale, diante da informação de que os estoques de minério de ferro em portos chineses caiu para o menor nível em dois anos na semana passada, na quarta queda semanal consecutiva. Ainda sobre o gigante emergente, o índice dos gerentes de compra (PMI) do setor de serviços na China, medido pelo HSBC, subiu a 54 em janeiro, de 51,7 em dezembro.

No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,51%, antes da divulgação do índice ISM de atividade no setor de serviços em janeiro. Na Europa, as bolsas de Londres e Paris cresciam 0,66% e 1,12%, nesta ordem, amparadas pela ritmo mais fraco de contração da atividade econômica no setor privado da zona do euro em dez meses, a despeito da maior queda desde abril nas vendas do comércio varejista na região.

Os investidores estrangeiros iniciaram fevereiro fazendo um ligeiro ajuste na posição vendida em índice Bovespa, nesta reta final do vencimento do derivativo referente a este mês. Segundo dados atualizados pela BM&FBovespa até a última sexta-feira (01), os não residentes estavam com uma aposta líquida de 74.802 contratos na queda do Ibovespa, resultado de 90.563 contratos na compra e 169.547 contratos na venda.

Um dia antes, no fechamento do mês de janeiro, os estrangeiros contavam com uma aposta líquida de 78.984 contratos na queda do Ibovespa, resultado de 88.479 contratos na compra e 163.281 contratos na venda. Portanto, houve uma redução de 4.182 contratos no saldo líquido da posição vendida no período.

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A Bovespa volta do fim de semana prolongado ainda em ritmo lento, acompanhando certa letargia dos mercados internacionais nesta manhã de segunda-feira. Mas os negócios tendem a ganhar tração à medida que forem conhecidos os indicadores e eventos econômicos no exterior previsto para os próximos dias. Ainda assim, a renda variável brasileira passou as últimas três semanas devolvendo os ganhos registrados no início de 2013, deixando dúvidas sobre se conseguirá encerrar o primeiro mês do ano com valorização. Às 10h07, o Ibovespa tinha ligeira baixa de 0,03%, aos 61.152,45 pontos.

No mesmo horário, no exterior, o futuro do S&P 500 tinha leve alta de 0,07%, enquanto as principais bolsas europeias oscilavam entre ligeiros ganhos e perdas. Os investidores fazem uma pausa e retomam fôlego, à espera do farto calendário econômico da semana que traz, entre outros destaques, a divulgação de números sobre atividade e emprego nos Estados Unidos e na zona do euro, além da primeira reunião de política monetária de 2013 do Federal Reserve.

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Além disso, os mercados acionários em Wall Street já estão bem esticados, depois de os índices Dow Jones e S&P 500 encerrarem o pregão da última sexta-feira - dia de feriado na cidade de São Paulo - nos maiores níveis desde 2007. Já o Ibovespa sofreu um "stop técnico" na quinta-feira passada, quando encerrou em queda de 1,29%, após passar boa parte da sessão com um comportamento lateral, reduzindo para mísero 0,36% o ganho acumulado no mês e no ano.

Mas a equipe de analistas da Fator Corretora avalia que não há grandes gatilhos para a perda imediata do atual patamar da Bolsa, de 61,1 mil pontos, o que vislumbra mais lateralidade até os 62 mil pontos. Para os profissionais da Lerosa Investimentos, o comportamento do último pregão da semana passada foi "clássico": "não houve força para sustentar a alta e a realização de lucros foi forte".

Para os especialistas, as dúvidas quanto ao desempenho da economia brasileira ainda injeta incertezas nos resultados financeiros das empresas nacionais. Qualquer agitação nos negócios locais, dessa forma, pode passar também pelo noticiário corporativo.

O Bradesco inaugurou a temporada de balanços no Brasil na madrugada desta segunda-feira, ao anunciar um lucro líquido contábil de R$ 2,893 bilhões no quarto trimestre do ano passado. O resultado ficou 6,1% superior ao registrado em igual intervalo de 2011 e ficou em linha com a previsão dos analistas consultados pela Agência Estado.

No acumulado de 2012, o banco aportou lucro líquido de R$ 11,381 bilhões, com expansão de 3,2% ante um ano antes. A taxa de inadimplência do Bradesco encerrou dezembro estável, influenciada pela carteira de pessoas físicas. No trimestre passado, as despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) somaram R$ 3,210 bilhões, queda de 2,8% ante o período anterior, mas crescimento de 20,6% em relação a igual trimestre de 2011. Para 2013, o banco privado prevê expansão de 13% a 17% da carteira de crédito.

Em relatório, a equipe de analistas da Um Investimentos diz que, de forma geral, o resultado veio em linha com as expectativas e deve ter um impacto "marginalmente positivo" sobre o preço das ações da companhia. Em Wall Street, na última sexta-feira, os recibos de depósitos de ações (ADRs) do Bradesco fecharam estável.

Já os ADRs blue chips não registraram uma direção única, com os recibos dos papéis ON e PN da Petrobras subindo e os da Vale caindo. A edição de hoje do jornal britânico "Financial Times" informa que a estatal petrolífera perdeu o posto de maior empresa da América Latina. Com a queda de 25% do valor da ação nos últimos 12 meses, o valor de mercado da Petrobrás foi ultrapassado pela também estatal petrolífera Ecopetrol, da Colômbia.

Mas o ADR em destaque ao final da semana passada em Nova York foi o da Oi, que caíram 2,04%. Em fato relevante, a Telemar Participações e sua controlada Oi informam que receberam correspondência em que o Grupo Andrade Gutierrez e o Grupo Jereissati comunicam que não existem planos em curso objetivando a venda de suas respectivas participações societárias na companhia. Já a Portugal Telecom disse que não planeja assumir o controle ou fazer uma oferta pela brasileira Oi, após relatos na imprensa de que a empresa portuguesa estava negociando a compra de fatias de dois acionistas.

A Bovespa volta a adotar um comportamento lateral nesta quarta-feira, com viés negativo, em meio à cautela renovada nos mercados internacionais diante das incertezas sobre a questão fiscal nos Estados Unidos. A carregada agenda econômica norte-americana do dia pode trazer volatilidade aos negócios locais, redobrando as atenções ao fluxo de capital externo nas ações brasileiras. Por volta das 10h, o Ibovespa caía 0,27%, aos 61.561,63 pontos, na mínima.

Operadores das mesas de renda variável identificaram nesta terça-feira (15), pela primeira vez no mês, uma presença mais forte dos investidores estrangeiros na ponta vendedora. Dados da BM&F Bovespa mostram ingressos sucessivos de recursos externos na Bolsa entre 10 de dezembro de 2012 e 11 de janeiro de 2013, ou durante 21 pregões consecutivos, totalizando aportes de mais de R$ 6 bilhões.

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Para esses profissionais foi essa posição que provocou um descolamento da Bolsa em relação aos mercados em Nova York, perto do fim da sessão desta terça-feira. Resta saber se os "gringos" estão em vias de iniciar um movimento mais intenso de realização de lucros, o que poderia dificultar a permanência do Ibovespa na faixa dos 61 mil pontos, ou se apenas estão buscando uma acomodação do mercado doméstico no patamar atual.

Por enquanto, as preocupações recorrentes sobre a negociação do novo teto da dívida norte-americana abortam uma tendência mais positiva entre os mercados financeiros globais. Na avaliação do Banco Mundial, a falta de acordo em torno de questões orçamentárias nos EUA está limitando o crescimento econômico de todo o mundo e representa um risco maior do que a crise da zona do euro. Para o economista-chefe da instituição, Kaushik Basu, os EUA podem entrar em recessão se os cortes no orçamento do país ocorrerem como programado, em março.

No horário acima, em Nova York, o futuro do S&P 500 caía 0,16%. Com a questão do teto da dívida dos EUA no radar, os investidores também aguardam uma série de dados e eventos econômicos relevantes previstos para o dia. Na Europa, as perdas também prevalecem entre as principais bolsas europeias.

A Bovespa abre, nesta sexta-feira (4), em um cenário de indefinição com os investidores, esperando a divulgação do relatório do mercado de trabalho (payroll), dos Estados Unidos, que pode trazer o norte para o mercado. Depois de dois dias de alta forte, o Ibovespa acumula ganhos de 3,87%, mas há quem aposte que há espaço para nova alta se este indicador vier bem, descolando novamente a Bolsa brasileira dos mercados externos, como ocorreu nesta quinta-feira (3). Por volta de 10h10, o Ibovespa operava em queda de 0,14%, aos 63.224,38 pontos.

Na opinião de um operador, se o payroll vier ruim, poderá motivar um movimento de realização na Bolsa brasileira. "Alguns papéis já subiram bem, e o movimento vai depender do fluxo de estrangeiros, após a divulgação dos dados do emprego americanos", afirma, ressaltando que ontem a compra de ações por estrangeiros foi forte. Ele acredita, porém, que com resultados positivos, ainda há força para a Bovespa continuar subindo. Entre as oportunidades, ele cita as ações da Vale, que ontem fecharam em baixa, apesar da alta expressiva do minério de ferro. "Houve troca entre as ações da mineradora e da Petrobras, o que derrubou os papéis da primeira", avalia.

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O superintendente de renda variável da corretora Banif, Raffi Dokuzian, acredita que é normal uma realização após dois pregões de alta forte. "Pode ser até que a Bovespa fique estável ou até acompanhe a Europa, mas acredito que a tendência ainda é de alta, porque o volume da Bolsa brasileira está forte, com os dois últimos pregões superando os R$ 7 bilhões em giro", diz.

Para Dokuzian, embora a Bolsa americana tenha fechado em queda ontem, com dúvidas quanto à manutenção do programa norte-americano de compra de ativos, ele acredita que os indicadores da economia americana estão positivos. "A projeção de vendas de veículos, para 2013, nos EUA, por exemplo, é de expansão de 7%, então acho que a melhora da economia lá não tem volta." Ele avalia ainda que se o emprego nos Estados Unidos vier bem, abrirá espaço para a alta das ações tanto naquele país, quanto no Brasil.

Os dados de emprego norte-americanos saem, às 11h30, quando o Departamento do Trabalho divulga o relatório referente a dezembro. Às 13h, será divulgado o índice ISM do setor de serviços em dezembro e, às 13h, o Departamento de Comércio informa os dados de encomendas à indústria americana em novembro. Às 14h, o Departamento de Energia informa os dados dos estoques de petróleo na semana até 28 de dezembro.

A Bovespa abriu nesta quarta-feira animada, seguindo as bolsas europeias, que operam com forte alta após o Congresso dos EUA alcançar um acordo para evitar o abismo fiscal - aumentos de impostos e cortes de gastos que poderiam prejudicar a recuperação da economia norte-americana. Às 10h04 (horário de Brasília), o Ibovespa à vista subia 1,18%, aos 61.763 pontos.

O acordo prevê que os cidadãos que ganham mais de US$ 400 mil por ano (ou US$ 450 mil se for um casal) pagarão taxa de 39,6% de Imposto de Renda, acima dos 35,0% anteriores. Os cortes de gastos em programas do governo, equivalentes a US$ 1,2 trilhão em dez anos, serão postergados por dois meses, e os benefícios a desempregados serão mantidos por mais um ano.

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De acordo com um operador, o dia hoje na Bovespa, que não abre desde 28 de dezembro, será de ajuste nos preços das ações e dos ADRs em função da alta das bolsas da Europa e do forte ganho dos principais índices de Nova York no dia 31, quando, com a expectativa de fechamento do acordo, o Dow Jones subiu 1,3%, o Standard & Poor's 500 avançou 1,7% e a bolsa eletrônica Nasdaq teve alta de 2%.

Para outro profissional, o rali do começo do ano na Bolsa está garantido, com o mercado contando com alguns dias de "refresco". Para ele, todas as ações devem ser beneficiadas. "A alta dos futuros e os ganhos nos preços dos metais e no petróleo devem puxar as ações da Vale e da Petrobras e de todos os setores", afirma.

Na visão de outro operador, as fortes apostas do mercado serão nas ações dos setores de varejo, saúde e educação. "Agora precisamos esperar que em 2013 os fantasmas do crescimento da China, da crise na Europa e da expansão da economia brasileira sejam resolvidos", afirma.

Além do acordo nos Estados Unidos, alguns dados divulgados nesta manhã na Europa colaboram para o tom positivo dos mercados. Os índices dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da França, da Itália e do Reino Unido subiram em dezembro, apesar de os indicadores da Alemanha e da zona do euro terem caído.

Em Nova York, os índices futuros apontam para uma abertura das bolsas no terreno positivo, com o S&P subindo 1,58% e a Nasdaq +1,53%. Na Europa, Londres sobe 2,15%, Paris avança 2,32% e Frankfurt tem ganho de 2,20%.

Por mais que o Brasil esteja atuando em várias frentes a fim de reativar o crescimento econômico, é o exterior que deve comandar o rumo da Bovespa nesta quinta-feira. Os investidores seguem atentos às negociações entre a Casa Branca e o Congresso para evitar que os Estados Unidos caíam no abismo fiscal. Por enquanto, o viés positivo prevalece, após o presidente norte-americano, Barack Obama, afirmar que o impasse entre republicanos e democratas pode ser resolvido em até "uma semana". Mas o dia promete ser, novamente, de intenso vaivém. Às 10h08, o Ibovespa subia 0,27%, aos 57.834,30 pontos.

O estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, afirma que, "para variar", a Bolsa seguirá refém dos mercados internacionais hoje. "Estamos nas mãos do Obama." Ele pondera que, apesar dos sinais de progresso entre o governo dos EUA e a oposição para evitar que uma série de cortes de gastos e aumento de impostos entre em vigor a partir de janeiro de 2013, a "volatilidade segue em voga".

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Até porque a agenda econômica no exterior é forte hoje, com destaque para os dados sobre as demissões anunciadas nos EUA em novembro (10h30, de Brasília) e sobre os pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos no país (11h30). Já na Europa, as atenções se voltam para a decisão de política monetária na zona do euro (10h45), que será seguida de uma entrevista coletiva do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, às 11h30.

No horário acima, o futuro do S&P 500 tinha leve baixa de 0,14%. A Bolsa de Londres exibia ligeiro avanço de 0,07% e a de Paris tinha +0,05%. Já Frankfurt avançava 0,84%.

Por enquanto, acredita Galdi, a reação do mercado acionário doméstico aos inúmeros esforços que vêm sendo adotados pelo governo brasileiro deve ser mais de cautela do que de euforia. Dessa forma, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, também deve ter efeito neutro entre as ações brasileiras.

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