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A ausência de indicadores relevantes aqui e nos EUA contribuiu para que a Bovespa encerrasse esta sexta-feira em queda e registrasse a primeira semana de perdas no mês. Pela manhã, a Bolsa operou em terreno positivo, embalada pela notícia da véspera, de que as autoridades da União Europeia trabalham em um novo pacote de ajuda ao governo espanhol, que incluiria compras de bônus pelo Banco Central Europeu (BCE). O programa, conforme o jornal inglês "Financial Times", pode ser anunciado na quinta-feira (dia 27). No meio da tarde, no entanto, as ações da Petrobras, que também estavam em alta, mudaram de direção e puxaram o índice para baixo. Vale também contribuiu.

O Ibovespa encerrou com declínio de 0,60%, aos 61.320,07 pontos. Na semana, a Bolsa registrou recuo de 1,26%. Já no mês e no ano o índice ainda registra ganho de 7,46% e 8,05%, respectivamente. Na mínima, a Bolsa atingiu 61.300 pontos (-0,63%) e, na máxima, 62.223 pontos (+0,87%). O giro financeiro somou R$ 6,425 bilhões.

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"Não teve notícia, não teve indicador, não teve nada. Pela manhã, a Bolsa ainda se balizou pela Espanha, depois foi só realizar", disse um experiente operador, ressaltando ainda que, graficamente, há uma resistência forte nos 62.250 pontos. "Toda vez que a Bolsa encosta neste patamar, ela volta. Isso é uma prova de que ainda está faltando investidor no mercado", disse, referindo-se a entrada de dinheiro novo para dar gás aos negócios. Para o profissional, se a Bolsa conseguir romper esta resistência, ela pode buscar os 65 mil pontos num curto espaço de tempo.

Os papéis da Petrobras terminaram o dia com queda de 0,64% o ON e -1,00% o PN, na esteira do preço do petróleo no mercado internacional. Na Nymex, o contrato da commodity com resgate em outubro encerrou com perda de 0,51%, a US$ 92,89 o barril. Na semana, a queda do petróleo é de 6,17%.

Já Vale foi na contramão dos seus pares e terminou no vermelho. A ação ON caiu 2,97% e a PNA, -2,29%, ambas figuraram entre os destaques de queda do Ibovespa. Na London Metal Exchange (LME), os contratos futuros dos metais básicos encerraram em alta, ajudado pela avanço do euro em relação ao dólar e uma melhora do sentimento em relação à Europa.

Também figuraram entre os principais declínios do índice, OI PN (-3,45%) e V-Agro ON (-2,70%).

Já o lado positivo foi liderado por Transmissão Paulista PN (+7,71%), JBS ON (+6,38%) e Cesp PNB (+3,35%).

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou com recuo de 0,13% e o S&P 500 perdeu 0,01%. Já o Nasdaq registrou ganho de 0,13%.

Depois de subir durante toda a manhã, a Bovespa engatou movimento de queda no início de tarde, mas, perto do fechamento, oscilou entre leves altas e baixas para terminar esta quarta-feira no terreno negativo. O recuo das blue chips - Petrobras e Vale - contribuiu para puxar o índice para baixo. Nos EUA, dados de vendas e construção de moradias vieram acima do esperado e ajudaram o mercado acionário em Wall Street e fechar em alta.

O Ibovespa encerrou com leve baixa de 0,25%, aos 61.651,83 pontos. No mês, o ganho é de 8,05% e, no ano 8,63%. Na mínima, o índice atingiu 61.519 pontos (-0,46%) e, na máxima, 62.514 pontos (+1,15%). O giro financeiro ficou em R$ 7,112 bilhões.

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Após fechar estável na terça-feira, nesta quarta-feira a Bolsa praticamente repetiu o movimento, o que, segundo o operador de uma grande corretora, mostra a pouca disposição dos investidores em se manterem em ativos de grande risco.

As ações da Petrobras acompanharam a performance do petróleo no mercado internacional. O papel ON registrou recuo de 2,74% e o PN, -2,28%. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em outubro encerrou os negócios com declínio de 3,47%, a US$ 91,98 o barril. O petróleo acentuou a queda após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano, informar, pela manhã, que os estoques do país tiveram uma alta de 8,534 milhões de barris na semana passada, para 367,626 milhões de barris. Os analistas previam um acréscimo significativamente menor, de 500 mil barris.

Vale seguiu a maioria dos metais e o papel ON caiu 1,14% e o PNA, -1,10%. Os metais básicos fecharam, em sua maioria, em queda na London Metal Exchange (LME), influenciados por uma perspectiva incerta para os fundamentos, enquanto os investidores avaliavam um novo anúncio de relaxamento monetário divulgado pelo Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês).

Durante a madrugada, o BoJ anunciou que decidiu expandir sua política monetária. Por unanimidade, o conselho político do banco central japonês manteve inalterada a taxa de juros, em uma faixa entre 0% e 0,1%, e aumentou o tamanho de seu programa de compra de ativos, a principal ferramenta de flexibilização em meio a taxas de juros quase zero - de 70 trilhões de ienes para 80 trilhões de ienes.

Se por um lado as blue chips fizeram pressão para baixo, por outro os bancos conseguiram impedir uma queda maior do índice. Bradesco PN (-0,06%) foi a exceção. Já Itaú Unibanco PN subiu 1,97% e as units do Santander avançaram 1,50%. A ação ON do Banco do Brasil registrou apreciação de 1,97% e figurou entre os destaques de alta do Ibovespa, que foi liderado por Gol ON (+3,46%), seguida de Marfrig ON (+2,99%).

Já o lado negativo foi puxado por Localiza ON (-3,15%), que reagiu ao rebaixamento da recomendação do Morgan Stanley.

Em Nova York, o índice Dow Jones terminou com ganho de 0,10%, o S&P 500 subiu 0,12% e o Nasdaq, +0,15%.

Depois de oscilar entre os terrenos negativo e positivo, acompanhando o mercado internacional, a Bovespa encerrou esta terça-feira estável. Essa oscilação foi vista pelo mercado como uma troca de posição entre os investidores, onde os que se beneficiaram das altas recentes estão em buscas de novas opções e os que perderam também procuram recuperar seus prejuízos. As blue chips - Vale e Petrobras - que permaneceram em campo negativo durante a maior parte da segunda etapa dos negócios, fecharam em direções distintas.

O Ibovespa encerrou estável (-0,00%), aos 61.804,33. A valorização acumulada no mês ainda está acima de 8% (+8,31%) e, no ano sobe 8,90%. Na mínima, o índice atingiu 61.447 pontos (-0,58%) e, na máxima, 62.132 pontos (+0,53%). O giro financeiro foi de R$ 6,633 bilhões.

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O operador de uma grande corretora lembrou que a Bolsa ficou praticamente no zero a zero durante toda a sessão. "Foi uma troca de mãos. Tem muita gente aproveitando os ganhos dos últimos dias e outros procurando reduzir os prejuízos", disse, ressaltando ainda que os estrangeiros estavam atuando forte na ponta compradora. "O que vimos foi gringo comprando e local vendendo. Parece que o gringo está mais otimista que nós", ponderou.

As ações da Vale terminaram com ganho de 1,23% a ON e 0,53% a PNA, acompanhando a alta do preço do minério no mercado internacional. O preço da commodity apresentou forte recuperação de segunda para terça-feira e está sendo cotado no mercado spot (à vista) chinês em US$ 109,6 a tonelada seca. Segundo relatório do Itaú BBA, o preço do minério de ferro deverá retornar para um patamar entre US$ 110 e US$ 120 a tonelada no quarto trimestre deste ano. Os analistas que assinam o documento, Marcos Assumpção e André Pinheiro, destacam que a análise foi realizada após viagem à Ásia, onde conversaram com especialistas locais da indústria da mineração.

Já os papéis da Petrobras encerraram no vermelho: o ON caiu 0,58% e o PN -0,22%.

As elétricas mantêm a recuperação vista na véspera. Eletropaulo PN (+3,42%) e Cemig PN (+3,03%) figuraram entre os destaques de alta do índice.

Já no lado negativo do Ibovespa figuraram Santander (-2,64%) e Itaú Unibanco (-2,38), o que pode ser explicado, segundo o operador citado acima, por uma realização de lucros, já que os dois bancos acumulam no mês alta de 6,54% e 6,30%, respectivamente.

No exterior, a relutância da Espanha em pedir um resgate financeiro alimentou uma aversão ao risco que, somada à realização de lucros em seguida aos fortes ganhos observados na semana passada, provocou queda nas bolsas. A melhora das expectativas econômicas na Alemanha, o leilão bem-sucedido de títulos da Espanha e os bons indicadores sobre confiança das construtoras e sobre a conta corrente dos EUA não foram suficientes para animar os investidores.

Com isso, em Nova York, o índice Dow Jones registrou pequena alta de 0,09%. Já o S&P 500 e o Nasdaq tiveram pequena queda de 0,13% e 0,03%, respectivamente.

O otimismo que predomina no exterior, ainda sob a influência das novas medidas de afrouxamento monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), coloca a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) novamente em trajetória de alta. A Europa, que na quinta-feira já havia fechado quando o Fed anunciou o QE3, ajusta-se nesta quinta-feira com fortes ganhos, enquanto os índices futuros de ações em Nova York também operam no território positivo. Neste cenário, o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira pode ampliar a volatilidade, principalmente no caso de papéis importantes para a Bolsa brasileira, como Vale, Petrobras e OGX.

Às 10h09 (horário de Brasília), o Ibovespa subia 0,77%, aos 62.437 pontos. Em Nova York, o S&P futuro tinha alta de 0,29% e o Nasdaq futuro avançava 0,33%. Na Europa, a Bolsa de Londres subia 1,46%, Paris avançava 1,86%, Frankfurt tinha alta de 1,19%, Madri subia 2,43% e Milão tinha ganhos de 2,11%.

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Se a Europa recupera o tempo perdido, já que na quinta-feira não teve tempo de reagir ao Fed, os principais índices de ações de Nova York e do Brasil devem continuar subindo nesta sexta-feira pelo menos na abertura. Conforme um operador ouvido pela Agência Estado, o desempenho do Ibovespa também vai depender da agenda carregada de indicadores dos Estados Unidos e dos preços das commodities. "Nossa bolsa é commodity. Será preciso ver como estará o preço do minério de ferro e do petróleo e se as bolsas em Nova York vão ajudar", afirmou.

Nesta manhã os EUA anunciaram alta de 0,9% nas vendas do varejo em agosto, em cima da previsão do mercado. Já o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,6% em agosto ante julho, também em linha com as expectativas. Ao longo da manhã saem ainda a produção industrial em agosto e o índice de sentimento do consumidor norte-americano em setembro.

Internamente, os papéis de Petrobras, Vale e companhias elétricas estarão no radar. Além do vencimento de opções sobre ações na segunda-feira, que traz volatilidade para a petrolífera e para a mineradora, as companhias elétricas seguem se ajustando ao pacote para o setor, anunciado esta semana pelo governo. Na quinta-feira as empresas recuperaram parte das perdas mais recentes, em meio à euforia com o Fed.

No caso das opções, os vendidos aparentemente estão pressionados. "Com certeza, quem está vendido em opção a descoberto perdeu dinheiro", comentou o operador. "Ninguém esperava que a Petrobras tivesse preço de exercício acima de R$ 22 e que a Vale tivesse exercício acima de R$ 36", comentou o operador. Na quinta-feira as ações preferenciais da Vale fecharam cotadas a R$ 37,29, enquanto as da Petrobras atingiram R$ 22,90.

Para o Ibovespa como um todo, conforme relatório enviado a clientes nesta manhã pela Um Investimentos, o índice possui um ponto de resistência gráfica nos 63.900 pontos e, acima disso, nos 66.380 pontos. Do lado da baixa, o suporte mais próximo está nos 59.500 pontos.

Em um dia de agenda importante no Brasil e no exterior, o mercado de ações vai ponderar nesta quinta-feira diversos fatores para definir a tendência da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Muito próximo dos 60 mil pontos, o Ibovespa deve ser influenciado pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), pela nova rodada de desonerações na indústria brasileira, pelos efeitos do pacote de energia sobre as ações do setor e pelos comentários do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, sobre o preço da gasolina. O anúncio do Fed, às 13h30, é o mais esperado e determinará o desempenho da Bovespa, assim como o das principais praças globais.

Às 10h04 (horário de Brasília), o Ibovespa recuava 0,47%, aos 59.638 pontos. Em Nova York, o S&P futuro tinha baixa de 0,10% e o Nasdaq futuro recuava 0,12%. Na Europa, onde os índices à vista já operam, Paris caía 0,83%, Frankfurt tinha baixa de 0,30%, Madri recuava 1,00% e Milão cedia 0,99%. A Bolsa de Londres sustentava leve alta de 0,24%.

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"A Bolsa se resume hoje ao antes e depois do Fed", afirmou na manhã desta quinta-feira um operador ouvido pela Agência Estado. "Ela deve ficar na lateral para cima e para baixo, esperando um QE3 (novo programa de injeção de liquidez) nos Estados Unidos." Segundo o profissional, o Ibovespa à vista deve abrir o dia em leve baixa, mas seu desempenho ao longo do dia dependerá das notícias que vierem dos Estados Unidos.

Setorialmente, porém, a Bovespa segue vulnerável. O setor de energia, que desabou 8,17% nesta quarta-feira (12), conforme o Índice de Energia Elétrica (IEE), deve seguir pressionado nesta quinta-feira. Na quarta-feira, Cesp PNB recuou 27,53% e Transmissão Paulista PN desabou 24,06% - apenas para destacar algumas das principais baixas. "Depois do show de horrores de ontem, vamos ver o que vai acontecer hoje com as elétricas. Ontem, até gente que não tinha ações alugou para poder vender", comentou o operador. Nesta manhã, no programa "Café com o Ministro", o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que a queda das ações do setor é "natural" após os anúncios de medidas pelo governo e que os preços devem voltar à normalidade.

Petrobras também estará na berlinda. Lobão voltou a afirmar hoje que um novo aumento no preço da gasolina não está no momento na pauta do governo. Segundo ele, o Ministério da Fazenda deve examinar a ocasião mais apropriada para atender esta demanda da companhia. Vale lembrar que, nos últimos dias, conforme analistas, os papéis da companhia vêm sendo em parte sustentados pela expectativa de que, com a redução das contas de luz, sobre espaço para o governo elevar os combustíveis sem pressionar a inflação - algo que foi negado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O desempenho da Vale, por sua vez, seguirá influenciado pelo preço do minério de ferro no mercado internacional, que na quarta-feira voltou a ser cotado abaixo de US$ 100 a tonelada seca na China. E pela manhã, às 11h, o governo anuncia mais uma rodada de desonerações para a indústria, o que pode impactar papéis específicos.

Graficamente, conforme relatório enviado a clientes pela equipe da Um Investimentos, O Ibovespa à vista, se confirmar o rompimento do nível próximo aos 59.500 pontos, tem novo ponto de resistência nos 61.500 pontos. "Avançando acima deste, abre espaço para buscar os 63.900 pontos", registrou o relatório. Do lado da baixa, há um nível de sustentação nos 57.320 pontos.

A decisão da Corte Constitucional da Alemanha de ratificar o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) garante nesta quarta-feira (12) uma abertura em alta para a Bovespa, acima dos 60 mil pontos. Porém, não está descartada a realização de lucros ao longo do dia, já que os negócios locais vêm de quatro pregões consecutivos de valorização. A espera pelo resultado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed), nesta quinta-feira (13), também pode limitar o apetite ao risco. Por volta das 10h15, o Ibovespa subia 1,11%, aos 60.080,80 pontos.

O estrategista-chefe da SLW, Pedro Galdi, prevê que "o dia será positivo" para os negócios locais, em razão da decisão alemã. Para a equipe de análise da Um Investimentos, "o mercado brasileiro deve seguir hoje os índices internacionais, também impactado por novas expectativas de alívio monetário na China, após declarações do premiê Wen Jiabao".

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No horário acima, na Europa, a Bolsa de Frankfurt subia 0,59% e a de Paris, +0,40%. Em Nova York, o futuro do S&P 500 ganhava 0,36%.

Os mercados externos reagem positivamente ao aval alemão para um mecanismo permanente de resgate na zona do euro, embora os ganhos sejam moderados em razão das condições impostas para isso. As expectativas em torno de novas medidas de afrouxamento monetário por parte do Federal Reserve também impõem certa cautela aos negócios.

Mais cedo, a Corte Constitucional alemã ratificou o ESM, que prevê a criação de um fundo de 500 bilhões de euros para socorrer países em dificuldade. Contudo, as obrigações da Alemanha com o fundo não podem superar os 190 bilhões de euros e a Corte também deixou claro que não aceitará que o fundo tome empréstimos diretamente do Banco Central Europeu (BCE).

Na China, o primeiro-ministro Wen Jiabao prometeu manter um crescimento econômico estável e disse que o país está no caminho certo para atingir a meta de crescimento de 7,5% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

Um operador de renda variável, que falou sob a condição de não ser identificado, acrescentou "que as commodities em alta também devem beneficiar a Bolsa hoje e não há indicadores de peso previstos na agenda do dia que possam mudar muito a direção dos negócios nesta quarta-feira".

Nesta manhã, foi divulgado que o índice de preços das importações dos Estados Unidos subiu 0,7% em agosto, menos que a previsão de alta de 1,5%. Às 11h, é a vez de o Departamento do Comércio norte-americano informar os estoques no atacado em julho. A previsão é de alta de 0,4% ante junho.

De volta à Bolsa, graficamente, "seguindo acima dos 57.320 pontos, o Ibovespa tem como primeiro objetivo romper a média móvel de 200 dias, que passa próximo aos 59.500 pontos", dizem os analistas da Um Investimentos.

E os investidores deverão continuar a digerir o pacote do governo para o setor de energia. No fim do pregão de ontem, as ações ampliaram as perdas diante de dúvidas sobre o cenário setorial. À noite, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que a redução da tarifa de energia elétrica para consumidores e indústrias vigora a partir do dia 5 de fevereiro do ano que vem.

 

O cenário externo deu o tom dos negócios nesta terça-feira e fez a Bovespa subir e voltar para os 59 mil pontos - nível que não atingia no fechamento desde o dia 22. A expectativa com a aprovação do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) na Alemanha, na quarta-feira e com o banco central norte-americano, Federal Reserve (FED), na quinta-feira, impulsionou os mercados em meio a indicadores positivos dos EUA.

Internamente, Vale, Petrobras e siderúrgicas tiveram desempenho positivo e contribuíram para a performance da Bolsa. Por outro lado, o anúncio do pacote de medidas do setor elétrico levou as ações do setor a seguirem por caminhos distintos durante quase todo o pregão. No final, no entanto, apenas um papel registrava alta.

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Assim, o Ibovespa encerrou com valorização de 1,74%, aos 59.422,55 pontos. Na mínima, o índice atingiu 58.404 pontos (estável) e, na máxima 59.515 pontos (+1,90%). Com a alta desta terça-feira o índice passou a acumular valorização de 4,14% no mês e de 4,70% no ano. O giro financeiro ficou em R$ 7,275 bilhões.

Na meia hora final de negócios na Bolsa, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que não está trabalhando pela paridade exata, mas pela convergência de preços dos combustíveis e ressaltou ainda que a manutenção de caixa é fundamental para dar continuidade aos investimentos. Com isso, as ações da petroleira ampliaram os ganhos, o que acabou contribuindo para a Bovespa renovar as máximas nos momentos finais. O papel ON terminou com ganho de 2,09% e o PN, +2,31%.

Já no caso da Vale, pesou positivamente o preço do minério de ferro no mercado internacional. A ação ON registrou valorização de 2,82% e a PNA, +2,68%.

As siderúrgicas e as mineradoras ainda foram favorecidas pela alta dos metais. Gerdau PN subiu 1,51%, Gerdau Metalúrgica PN, +2,56%, Usiminas PNA, +2,37% e Siderúrgica Nacional ON,+4,39%, sendo que as duas últimas figuraram entre os destaques de alta do Ibovespa.

Mas, o destaque principal de alta foi Gafisa, que avançou 13,16%. A empresa anunciou que iniciou análise de opções estratégicas para sua divisão Alphaville, hoje explorada através de sua controlada Alphaville Urbanismo.

Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff confirmou o que havia antecipado na quinta-feira (6), que as quedas dos preços da energia serão de 16,2% para os consumidores e de um intervalo de 19% a 28% para as empresas a partir de janeiro de 2013. O anúncio gerou dúvidas sobre os contratos de concessões que irão vencer mais para frente e o mercado reagiu dubiamente. No final, no entanto, embora nada tenha sido acrescentado, o lado negativo prevaleceu para os papéis do setor. A exceção foi Eletropaulo PN, +2,33%. O índice de energia elétrica terminou com declínio de 3,45%.

No exterior, o Tribunal Constitucional da Alemanha confirmou nesta terça-feira que vai decidir sobre a legalidade do ESM e do pacto fiscal europeu, como estava previsto, apesar de uma moção apresentada no fim de semana por um parlamentar alemão ter ameaçado adiar o julgamento. Além disso, o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, declarou que o governo do país espera uma decisão favorável do tribunal.

Nos EUA, o déficit comercial ficou em US$ 42 bilhões em julho, abaixo das estimativas de déficit de US$ 44,0 bilhões. O déficit de junho foi revisado para baixo, a US$ 41,9 bilhões, da leitura original de déficit de US$ 42,92 bilhões.

Em Nova York, o índice Dow Jones terminou com ganho de 0,52%, o S&P 500 subiu 0,31% e o Nasdaq apenas 0,02%.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ratificou nesta quinta-feira o que havia sido ventilado nos mercados, na véspera, e trouxe otimismo aos negócios, ajudando a Bovespa a recuperar o patamar dos 58 mil pontos - nível que não atingia no fechamento desde o dia 28. As ações da Vale, da Petrobras e de empresas do setor de siderurgia também se beneficiaram do bom humor e subiram forte, ajudando o principal índice paulista.

Assim, o Ibovespa encerrou esta quinta-feira com valorização de 2,56%, aos 58.321,24 pontos. Na mínima, o índice atingiu 56.868 pontos (-0,01%) e, na máxima 58.328 pontos (+2,58%). Na semana e no mês, o ganho acumulado é de 2,21%. No ano, o avanço é de 2,76%. O giro financeiro somou R$ 6,862 bilhões.

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"Não foi nada de novo. O Draghi ratificou o que já tinha deixado vazar. Além disso, a ADP também ajudou", disse um experiente operador, ressaltando, no entanto, que a divulgação do relatório oficial de emprego dos EUA (payroll), na sexta-feira pode apagar um pouco deste entusiasmo. "Nas últimas divulgações, a ADP indicou uma coisa e o payroll outra. Isso pode frustrar os negócios e a Bolsa só vai reagir na segunda-feira", disse. Na sexta-feira os mercados domésticos estarão fechados em razão do feriado do Dia da Independência.

A autoridade europeia anunciou que irá comprar bônus soberanos no mercado secundário, no que chamou de transações monetárias completas (MOT, na sigla em inglês). As compras estão atreladas ao pedido de resgate financeiro por parte dos países endividados.

Faltando um pouco mais de uma hora para o fechamento dos negócios, a Bovespa começou a engatar um movimento de renovação de máximas. "Os investidores fizeram os ajustes de última hora para saírem rumo às estradas", brincou a fonte, lembrando ainda que o fluxo financeiro foi mais forte pela manhã e liderado por investidores estrangeiros.

As ações da Petrobras subiram 2,54% a ON e 1,99% a PN, também acompanhando o preço do petróleo no mercado internacional. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em outubro encerrou com ganho de 0,18%, a US$ 95,53 por barril.

Já os papéis da Vale terminaram com ganhos de 4,61% a ON e 4,70% a PNA - a última figurou entre os destaques de alta do índice.

Entre as siderúrgicas, a Usiminas que na quarta-feira subiu mais de 10%, hoje registrou ganho modesto, de apenas 1,16%. Gerdau PN subiu 5,42% e Gerdau Metalúrgica PN, + 5,83% - as duas também figuraram entre os destaques de valorização do Ibovespa. Já CSN subiu 1,7%.

O lado negativo do índice foi comandado pelo setor de energia elétrica. Copel PNB caiu 1,57%, Cesp PNB recuou 1,52%, Transmissão de Energia PN, -1,51% e Eletrobras ON, -1,29%.

Em Nova York, o índice Dow Jones terminou com ganho de 1,87%, o S&P 500 subiu 2,04% e o Nasdaq, + 2,17%.

Após a forte queda de 1,83% na terça-feira (4), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) começa a sessão desta quarta-feira com tendência de alta, recuperando um pouco das perdas mais recentes. Mas, como os principais eventos da agenda ficaram para o fim da semana - com destaque para a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira e para o relatório de emprego dos EUA na sexta-feira -, o Ibovespa deve seguir refém da cautela que predomina no exterior. Já o anúncio feito ontem pelo governo, de elevação do Imposto de Importação para 100 produtos, pode favorecer os papéis de alguns setores ao longo do dia.

Às 10h04 (horário de Brasília), o Ibovespa à vista subia 0,61%, aos 56.575 pontos, na contramão dos índices futuros de Nova York, onde o S&P recuava 0,13% e o Nasdaq caía 0,14%. Na Europa, os índices à vista operavam em direções divergentes, com Londres (-0,09%), Paris (+0,65%) e Frankfurt (+0,65%).

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"Para as bolsas hoje, o cenário ideal seria de estabilidade, porque está todo mundo na expectativa de alguma notícia positiva em relação à política monetária (do BCE)", comentou um operador ouvido nesta manhã pela Agência Estado. "Fora isso, temos o payroll (relatório de empregos nos EUA) na sexta-feira. O mercado tem muita expectativa e pouco indicador hoje."

No entanto, o profissional destacou que ontem o Ibovespa caiu bastante e "bateram demais em alguns papéis", o que abre espaço para certa recuperação na sessão desta quarta-feira. Mas o movimento do Ibovespa, segundo ele, ficará mais claro após a abertura do mercado em Nova York, às 10h30. "O investidor estrangeiro tem entrado bastante na venda (de ações). Se isso continuar, o Ibovespa pode pesar", afirmou.

Vale e Petrobras, que ontem recuaram, serão observadas com atenção. Conforme análise distribuída a clientes pela equipe da Um Investimentos, as ações preferenciais da Vale, que ontem fecharam em R$ 32,12, "seguem em uma forte tendência de queda no curtíssimo prazo". "Mantendo-se abaixo dos R$ 34,51, tem próximo ponto no fundo formado em outubro de 2009 em R$ 31,00." No caso de Petrobras PN, que ontem fechou a R$ 20,43, o próximo ponto gráfico está nos R$ 19,30 e o suporte seguinte nos R$ 18,00.

Já o anúncio feito ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de elevação do Imposto de Importação para 100 produtos, favorece setores como siderurgia, petroquímica, química fina, medicamentos e bens de capital, o que pode se refletir positivamente nas ações hoje. Vale lembrar que ontem o setor de siderurgia foi um dos que mais contribuíram para a baixa do Ibovespa.

Na Europa, as vendas do varejo na zona do euro recuaram 0,2% em julho ante junho e caíram 1,7% na comparação com julho do ano passado. Economistas esperavam queda mensal de 0,3%. Na Alemanha, a queda mensal foi de 0,9% e, na Espanha, de 1,9%. A França registrou aumento de 0,9% e a Irlanda elevação de 1,7%.

Já o índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro caiu para 46,3 em agosto, de 46,5 em julho, segundo a Markit. O número foi revisado para baixo do cálculo preliminar de 46,6 e permanece menor que 50, o que indica contração da atividade. O PMI composto da Alemanha caiu para a mínima em mais de três anos de 47,0 em agosto, de 47,5 em julho.

 

A Bovespa inicia em alta a semana espremida entre um feriado nos EUA e um no Brasil, recompondo-se neste início de setembro após três quedas semanais consecutivas na reta final de agosto. O impulso para o movimento vem, principalmente, das expectativas de estímulos econômicos. Na China, dados fracos de atividade foram interpretados como positivos, pois podem levar a uma ação do banco central do país. O feriado nos EUA, contudo, pode reduzir o volume de negócios. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,29%, aos 57.226,77 pontos.

No mesmo horário, o futuro do S&P 500 subia 0,14% e o do Nasdaq, +0,21%. As Bolsas de Nova York não abrem nesta segunda-feira por causa do feriado do Dia do Trabalho, que marca o retorno das férias de verão no Hemisfério Norte. Na Europa, a Bolsa de Paris avançava 0,74% e a de Frankfurt ganhava 0,49%.

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Para a equipe de analistas da Um Investimentos, a Bovespa "deve seguir os índices internacionais, em dia de liquidez reduzida por causa do feriado nos EUA". No exterior, ressaltam, há "novas expectativas por medidas de estímulo econômico na China, após dados econômicos negativos".

Nesta segunda-feira, foi divulgado que o Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da China, medido pelo HSBC, caiu para 47,6 em agosto - o menor nível desde março de 2009 - de 49,3 da leitura final de julho. O dado amplia a esperança de que o gigante asiático possa anunciar novas medidas de alívio econômico. Já na Europa, indicadores mostraram ligeira melhora da atividade na Espanha, Alemanha e França. Porém, os países não conseguiram sair do campo da contração.

Um operador de renda variável, que falou sob a condição de não ser identificado, acrescenta que "o que está fazendo os índices acionários subirem no exterior ainda é a fala do Bernanke (Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve), sinalizando estímulos, e a expectativa pela fala do Draghi (Mário Draghi, presidente do Banco Central Europeu)". Desde que declarou que a autoridade monetária faria o possível para salvar o euro, lembra o profissional, os mercados aguardam ações efetivas.

Ainda nesta segunda-feira, a partir das 10h30, o presidente do BCE participa de reunião do Comitê de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu em Bruxelas. O evento mais aguardado na zona do euro, porém, é a entrevista coletiva de Draghi, na quinta-feira, após a decisão da autoridade monetária sobre os juros na região. No mesmo dia, sai a primeira revisão do PIB da zona do euro do segundo trimestre.

Também esta semana saem números dos EUA que podem balizar eventuais iniciativas do Fed. Para esta terça-feira, está previsto o índice ISM da indústria de transformação referente ao mês de agosto. Na sexta-feira, feriado no Brasil, será divulgado o relatório oficial sobre o mercado de trabalho norte-americano (payroll) e a taxa de desemprego.

A BM&FBovespa confirmou na manhã desta segunda-feira a entrada de duas novas empresas na carteira do Ibovespa - Cetip e Suzano - conforme visto na terceira prévia do índice. As empresas terão participação de 0,671% e 0,678 cada, respectivamente. A nova carteira, divulgada hoje, vigora de hoje até o fim do ano. O certificado de depósito de ação da Latam (LATM11), companhia aérea resultante da fusão de TAM e LAN, também está fora da nova carteira do Ibovespa, conforme visto nas prévias da carteira. Dessa forma, o número de ações totaliza 69 ativos de 64 empresas.

Apesar dos dados ruins divulgados na Europa na manhã desta sexta-feira, os mercados se apegam à esperança de que o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, anuncie ou pelo menos sinalize no simpósio de Jackson Hole novos incentivos à economia norte-americana. O otimismo contamina os principais índices de ações na Europa e os futuros em Nova York, o que se reflete no Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre, divulgado nesta manhã, mostrou alta de 0,4% ante os primeiros três meses do ano, mas o dado não deve influenciar diretamente os negócios com ações.

Às 10h08 (horário de Brasília), o Ibovespa subia 0,76%, aos 57.690 pontos. Em Nova York, o S&P futuro tinha alta de 0,78%, enquanto o Nasdaq futuro avançava 0,96%. Na Europa, onde os índices à vista já operam, Londres subia 0,45%, Paris tinha alta de 1,16%, Frankfurt avançava 1,35% e Madri registrava ganhos de 1,98%.

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Mais cedo, Alemanha, Espanha e Grécia divulgaram dados fracos do varejo. As vendas na Alemanha recuaram 0,9% em julho ante junho, contrariando a expectativa de alta de 0,1%. Na Espanha, houve queda de 7,3% em julho na comparação com julho do ano passado, enquanto na Grécia o desempenho do comércio varejista registrou contração de 10,7%, também em base anual.

Além disso, a taxa de desemprego na zona do euro atingiu um novo recorde em julho, ao alcançar 11,3% da força de trabalho. Segundo a Eurostat, 18 milhões de pessoas estavam desempregadas no mês passado na região, o que representa aumento de 88 mil em relação a junho e o maior total desde o início da série, em janeiro de 1995.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) na zona do euro subiu 2,6% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, o que indica aceleração ante a taxa anual de 2,4% verificada em julho, na mesma base de comparação. Os dados são preliminares e ficaram acima da previsão de alta de 2,5%.

Apesar dos números ruins, os investidores se apegam à esperança de que, no discurso desta sexta-feira, às 11h, Bernanke anuncie algo palpável. "A gente vai ficar de olho no presidente do Fed. Se não vier nada, (a pressão de alta) pode mudar, porque o mercado está muito em cima disso. Todos só falam de QE3 (terceira rodada de relaxamento quantitativo)", afirmou um operador ouvido pela Agência Estado.

O economista-chefe da Órama investimentos, Álvaro Bandeira, diz que a Bolsa hoje é "uma loteria". "Temos que esperar as 11h para ver o que Bernanke falará. Se não vier algo de mais definitivo, os índices de ações vão mudar a tendência e ajustar um pouco para baixo. Se vier um discurso dentro do esperado, o mercado, que já vinha precificando um pouco (o QE3), não deve mais subir tanto", afirmou.

Nesta manhã, o IBGE informou alta de 0,4% no PIB no segundo trimestre do ano, na margem, e de 0,5% em relação ao segundo trimestre de 2011. No primeiro semestre do ano, o PIB avançou 0,6%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, no entanto, não devem alterar de forma decisiva o movimento do Ibovespa, muito mais sintonizado com o que acontece nos Estados Unidos e na Europa.

Livre do vencimento de opções sobre ações, a Bovespa reverteu a queda verificada no início da tarde e passou para o campo positivo, onde se manteve até o final dos negócios nesta segunda-feira. A alta das ações da Vale e da Petrobras, que tiveram grande volatilidade ao longo da manhã, ajudaram a puxar o índice para cima. Além disso, a desaceleração da queda das bolsas em Nova York também contribuiu para o movimento.

Com isso, o Ibovespa encerrou com ganho de 0,34%, aos 59.283,09 pontos. Na mínima, o índice atingiu 58.629 pontos (-0,77%) e, na máxima, 59.462 pontos (+0,64%). No mês, o ganho foi ampliado para 5,68% e, no ano, +4,46%. O giro financeiro ficou em R$ 9,874 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações. Segundo dados preliminares BM&FBovespa, o exercício movimentou hoje R$ 3,978 bilhões.

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"Não tem nenhuma declaração ou fato novo no cenário externo. Por isso a Bolsa fica andando de lado à espera do fluxo externo. Quando isso acontecer, vai buscar os 60 mil pontos", disse o operador institucional da Renascença Corretora Luiz Roberto Monteiro.

As ações da Petrobras subiram também ajudadas pela desaceleração da queda do petróleo no mercado internacional. No final, no entanto, o papel ON terminou com leve queda de 0,09% e o PN subiu 0,14%. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em setembro encerrou com leve queda de 0,04%, a US$ 95,97 o barril.

Já Vale ON avançou 1,99% e a PNA, +1,89%. Na semana passada, a mineradora foi bem penalizada em razão da queda do preço do minério, pela preocupação com o ritmo de crescimento da China e também por questões jurídicas que envolvem a companhia.

As siderúrgicas terminaram sem direção única. Gerdau PN e Metalúrgica Gerdau recuaram 2,21% e 1,75%. Já Usiminas e Siderúrgica Nacional subiram 0,75% e 3,10%, respectivamente.

Mais uma vez, as construtoras figuraram entre os destaques de alta do índice. Gafisa 5,69%, Rosi Residencial 5,11% e Brookfield 3,96%. Já o lado negativo foi comandado por Oi PN e ON, com recuos de 4,75% e 3,42% respectivamente. Na sexta-feira, a Moody's colocou os ratings da Oi em revisão para possível rebaixamento, segundo comunicado divulgado à imprensa.

No exterior, a informação de que o Banco Central Europeu (BCE) considera intervir nos mercados de títulos, para reduzir os yields (retornos ao investidor) da dívida de países em dificuldades na zona do euro, ajudou as bolsas europeias a abrirem em alta. No entanto, o BCE desmentiu a reportagem e as bolsas terminaram o dia em queda.

Em Nova York, as bolsas registraram leve queda. O índice Dow Jones caiu 0,03%, o S&P 500 ficou estável (-0,00%) e o Nasdaq, -0,01%.

Novos sinais de melhora da atividade econômica brasileira, contidos no indicador apurado pelo Banco Central em junho, abrem espaço para a Bovespa tentar buscar nesta sexta-feira a quarta valorização semanal consecutiva. Porém, após a forte alta de ontem, pode haver realização de lucros. Além disso, a proximidade do vencimento de opções sobre ações traz volatilidade. Os investidores monitoram ainda os mercados internacionais, antes de indicadores antecedentes e sobre a confiança do consumidor dos EUA. Às 10h03, o Ibovespa subia 0,37%, aos 59.664,01 pontos.

Para a equipe de analistas da Um Investimentos, "os investidores ficarão atentos à agenda dos EUA, repercutindo também nosso índice de atividade econômica, que superou as expectativas do mercado, mostrando que devemos ter um segundo semestre de recuperação econômica, após um primeiro semestre de baixo crescimento".

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Nesta manhã, foi divulgado o índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia mensal do PIB e que serve de parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Segundo o BC, o indicador subiu 0,75% em junho ante maio, em linha com as previsões dos analistas consultados, mostrando recuperação. Isso depois dos indicadores sobre o comércio varejista e criação de vagas formais, anunciados na véspera.

Um operador de renda variável, que preferiu não ser identificado, pondera que, "após a alta de ontem, tecnicamente falando, o certo seria o mercado realizar os lucros". E o exercício de opções sobre ações, na próxima segunda-feira, deve trazer alguma volatilidade aos negócios locais.

As blue chips Vale e Petrobras reagem mais aos exercícios, sendo que as séries mais próximas da mineradora não devem ter uma "briga forte" entre "comprados" e "vendidos", ao passo que a petrolífera ainda pode dar "jogo", ainda de acordo com o operador citado acima.

Na agenda de dados econômicos norte-americanos está prevista para as 10h55 a leitura preliminar de agosto do índice de sentimento do consumidor, calculado pela Universidade de Michigan. Às 11h, sai o índice dos indicadores antecedentes em julho, medido pelo Conference Board.

Antes dos indicadores, às 10h03, o futuro do S&P 500 caía 0,04% e do Nasdaq subia 0,23% em Nova York. Já as bolsas europeias operavam em direções divergentes: a Bolsa de Frankfurt subia 0,31% e a de Paris, -0,07%.

A Bovespa oscila entre altas e baixas nesta quarta-feira, sem direção definida, em dia de vencimento de índice futuro e reagindo a resultados financeiros neste último dia de divulgação de balanços do segundo trimestre. No exterior, as bolsas melhoram após dados econômicos dos EUA.

Por volta das 11h10, o Ibovespa caía 0,27%, aos 57.928,56 pontos, depois de oscilar entre a mínima pontuação de 57.719 pontos (queda de 0,63%) e a máxima de 58.375 pontos (alta de 0,50%). "Os balanços e o vencimento do índice futuro geram essa volatilidade", diz um operador de renda variável. Entre as ações em queda em reação a balanços, estavam CSN ON, com queda de 4,31%, na terceira posição do ranking de maiores baixas, e OGX ON, com -2,42% (quinta posição).

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No mesmo horário, em Nova York, o Dow Jones subia 0,11% e o S&P 500, +0,17%. Lá fora, indicadores econômicos contribuíram para a melhora. Entre eles, o crescimento de 0,6% da produção industrial nos EUA em julho, em linha com as previsões dos analistas. No entanto, o dado de junho foi revisado para alta de 0,1%, em vez de 0,4% como informado anteriormente.

Além disso, foi divulgado que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA ficou estável em julho ante junho, no quarto mês seguido em que os custos não subiram, indicando que as pressões inflacionárias estão contidas. A confiança das construtoras subiu pelo quarto mês seguido em agosto. Já a atividade industrial do Federal Reserve de Nova York caiu para -5,85 em agosto, de 7,39 em julho, registrando sua primeira contração desde outubro de 2011. Na Europa, Frankfurt caía 0,07%. Já Paris, subia 0,34%.

A Bovespa até tocou o terreno negativo logo após a abertura do pregão desta quarta-feira, em linha com as perdas verificadas nos mercados internacionais, mas migrou para o positivo diante dos ganhos acelerados nas ações de Petrobrás.

Pouco antes da abertura do pregão regular em Nova York, por volta das 10h25, o Ibovespa era negociado na pontuação máxima do dia, em alta de 0,86%, aos 58.221,90 pontos. Na mínima, verificada mais cedo, o índice à vista recuou 0,21%, aos 57.603 pontos. Neste horário, o futuro do S&P 500 caía 0,34%.

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Já as ações ON e PN da Petrobras subiam 2,71% e 2,72%, respectivamente, reagindo à reportagem do jornal O Globo, de que o governo brasileiro passou a cogitar um aumento do preço da gasolina ainda neste ano, a fim de evitar mais perdas no balanço financeiro da companhia e diminuir a defasagem de preços com o mercado internacional.

Para o chefe da mesa de renda variável de uma corretora paulista, o balanço ruim da Petrobras no trimestre passado, quando registrou prejuízo de R$ 1,3 bilhão, escancarou as dificuldades financeiras da empresa. "Parece que foi de propósito, mas teve um efeito bom e o governo deve ceder", avaliou. Para ele, a postura incisiva da presidente da companhia, Graça Foster, ajudou a tirar as amarras envolta das ações com e sem direito a voto da estatal petrolífera, com os investidores dando um voto de confiança à empresa.

Depois de subir cerca de 4% no mês até segunda-feira, nesta terça-feira o inevitável aconteceu. Os investidores resolveram embolsar parte desse lucro e o resultado foi a Bovespa em queda, na contramão do exterior, voltando para o patamar dos 57 mil pontos. O recuo só não foi maior porque Petrobras subiu quase 2%. Já as ações da Vale fecharam sem direção única. Pela manhã, no melhor momento do dia, a Bolsa atingiu a máxima de 59.316 pontos (+1,67%), sob as expectativas de que nos próximos meses pode haver um esforço combinado entre os principais bancos centrais do mundo para ajudar os países em dificuldades.

O Ibovespa encerrou com declínio de 1,06%, aos 57.725,66 pontos. No mês e no ano a Bolsa ainda acumula ganho de 2,90% e 1,71%, respectivamente. Na mínima, o índice atingiu 57.679 pontos (-1,14%). O giro financeiro somou R$ 6,954 bilhões.

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"A realização era esperada. O que se percebe é que os investidores abandonaram os papéis que registraram forte alta neste período", disse um experiente operador, ressaltando ainda que também já pode estar havendo o começo da disputa pelo índice futuro que vence na quarta-feira, dia 15. "Tudo indica que vai ter uma boa briga. Ele passou dos 55 mil para os 58 mil pontos muito rápido", disse, se referindo ao último vencimento de índice, em 13 de junho, quando fechou aos 55.650,51 pontos, nível que foi praticamente mantido no mês passado e superado na segunda-feira no fechamento e nesta terça, no intraday.

As ações da Petrobras terminaram em alta, ainda refletindo o discurso da presidente da estatal, Graça Foster, de que os próximos resultados da companhia virão melhor. Também contribuiu a alta do petróleo no mercado internacional. A ação ON da petroleira encerrou com ganho de 1,45% e a PN, +1,66%, ambas figuraram entre os destaques de alta do Ibovespa. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em setembro terminou com valorização de 1,59%, a US$ 93,67 o barril.

Vale fechou em direção distinta. O papel ON caiu 0,16% e o PNA subiu 0,03%. As siderúrgicas terminaram o dia em queda, devolvendo parte dos ganhos da véspera. Usiminas PNA e ON figuraram entre os destaques de perdas do índice (-8,45%) e (-6,13%), respectivamente. Entre os papéis com declínios, também estiveram Gerdau PN (-2,73%), Gerdau Metalúrgica PN (-3,34%) e CSN ON (-1,07%).

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,39%, o S&P 500 ganhou 0,51% e o Nasdaq, +0,87%.

Não durou nem 30 minutos a pressão negativa das ações de Petrobras em cima da Bovespa. Após a companhia declarar, durante teleconferência, de que os fatores que levaram ao prejuízo de pouco mais de R$ 1 bilhão no trimestre passado não devem ocorrer em outros trimestres, os papéis da Petrobras reduziram consideravelmente a queda, abrindo espaço para que os negócios locais acompanhassem o bom humor dos mercados no exterior.

Por volta das 10h30, o Ibovespa migrava do campo negativo para o positivo e, pouco antes das 11 horas, passava a ser negociado acima dos 58 mil pontos, com alta de mais de 1%. Na máxima, o índice à vista foi aos 58.240 pontos, em alta de 1,72%, enquanto, na mínima, cedeu 0,63%, aos 56.893 pontos. Por volta das 11 horas, as ações ON e PN da Petrobras caíam 2,71% e 2,46%, respectivamente, depois de terem cedido mais de 5%, na mínima do dia.

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Em Nova York, no mesmo horário, os índices Dow Jones e S&P 500 subiam 0,61% e 0,58%, nesta ordem, mantendo o otimismo dos mercados financeiros observado ao final da semana passada, após o resultado melhor que o esperado sobre o mercado de trabalho nos EUA (payroll) e também uma releitura das declarações da autoridade monetária europeia (BCE). As bolsas de Paris e de Frankfurt cresciam 1,22% e 1,07%, ainda no mesmo horário.

Os investidores estrangeiros encerraram a última sexta-feira (dia 3) "comprados" (aposta na alta) em índice Bovespa futuro, revertendo a estratégia "vendida" (aposta na baixa) que prevalece ao longo deste ano. Segundo dados da BM&FBovespa atualizados até aquela data, os não residentes estão comprados com quase 3,4 mil contratos em aberto, resultado de 129.264 contratos na compra e 125.871 contratos na venda. O próximo vencimento de Ibovespa futuro está marcado para o dia 15 deste mês.

Operadores consultados pela Agência Estado afirmam que o otimismo dos mercados financeiros internacionais ao final da semana passada, diante do resultado melhor que o esperado na geração de emprego nos Estados Unidos em julho e uma releitura do discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, resultou em um movimento doméstico de zeragem de posições vendidas e busca por ofertas de ocasião entre as ações brasileiras no mercado à vista.

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Com isso, o Ibovespa encerrou a sexta-feira com alta de 3,12%, no maior nível desde 14 de maio, quando foi interrompida a trajetória de alta que os negócios locais exibiam até então, inserindo-os em uma zona de indefinição, entre os 52 mil e os 57 mil pontos. O resultado daquele dia retornou a Bolsa brasileira para o positivo no acumulado do ano, com ligeira valorização de 0,88%.

A Bovespa abriu em alta acelerada e, com cerca de 10 minutos de pregão já exibia ganhos superiores a 2%, acima dos 56 mil pontos. Depois, já com aproximadamente uma hora de sessão, os negócios locais tiveram fôlego para avançar ainda mais, testando os 57 mil pontos, com avanço de mais de 3%. A dúvida, agora, é se o mercado acionário doméstico terá forças para mudar de patamar, ultrapassando esse antigo topo.

Por volta das 11 horas, o Ibovespa era negociado na pontuação máxima do dia, em alta de 3,24%, aos 57.317 pontos. O índice à vista ainda não operou no campo negativo, sendo que na pontuação mínima do dia exibiu ligeira alta de 0,01%, aos 55.524 pontos. Neste horário, nenhuma ação figurava no terreno negativo e os ganhos eram liderados pelas construtoras.

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Na opinião de um operador da mesa de renda variável, "os mesmos motivos que fizeram a Bolsa cair ontem, hoje fazem subir". O profissional, que falou sob a condição de não ser identificado, refere-se à reavaliação dos mercados financeiros à reação do desfecho das reuniões do Federal Reserve e do Banco Central Europeu (BCE), mais cedo nesta semana.

Além disso, dados mais favoráveis sobre o setor de serviços nos Estados Unidos, na Europa e ainda na China, bem como sobre o mercado de trabalho norte-americano animam os investidores. Por volta das 11h10, os índices Dow Jones e S&P 500 subiam 1,73% e 1,87%, nesta ordem, em Nova York. Já as principais bolsas europeias ganhavam até 5%, em algumas praças.

Depois de três dias de alta, a Bovespa sucumbiu à realização de lucros e fechou o dia na mínima, com declínio de 2,00%, aos 56.097,05 pontos, mas conseguiu acumular alta de 3,21% em julho, feito que não acontecia desde fevereiro, quando a Bolsa registrou a última alta mensal (+4,34%). No ano, no entanto, o índice ainda não conseguiu sustentar os ganhos e caiu 1,16%.

Ao contrário dos últimos dias, quando a alta da Bolsa brasileira foi alimentada também pela expectativa de anúncio de estímulos econômicos por parte dos BCs esta semana, nesta terça-feira os investidores preferiram adotar a cautela à espera das possíveis decisões, o que levou os mercados acionários a encerrarem em queda nos EUA e na Europa. Por aqui, a queda de cerca de 4% das ações da Petrobras também acabou contribuindo para a performance negativa do Ibovespa. "A piora da Petro estragou o bom humor para o rali que poderia ter de fim de mês", disse uma fonte.

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Com isso, o Ibovespa atingiu a máxima de 57.466 pontos (+0,39%). O giro financeiro ficou em R$ 6,732 bilhões.

"O mercado viveu da expectativa de Mário Draghi (presidente do BCE) e do QE3 (estímulo monetário nos EUA). Hoje saíram indicadores dos EUA um pouco melhores e o mercado perdeu força", avaliou o operador institucional da Renascença Corretora Luiz Roberto Monteiro. O profissional não espera estímulos adicionais esta semana. "Não acredito que saia alguma coisa esta semana, ainda mais se continuar saindo indicadores um pouco melhores nos EUA e na China", disse.

O Federal Reserve, o BC norte-americano, começou nesta terça-feira sua reunião de dois dias para revisar juros. Os investidores querem saber se o Fed anunciará uma nova rodada de compra de títulos numa tentativa de estimular a economia dos EUA, cuja recuperação tem sido cambaleante. Na quinta-feira será a vez do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) fazerem seus anúncios de política monetária.

De volta para cá, no caso da Petrobras, o recuo é atribuído a especulações em torno do balanço da empresa, que será divulgado na sexta-feira, após o fechamento da Bolsa. Além disso, os papéis também foram influenciados pela queda do petróleo no mercado internacional. A ação ON caiu 4,52% e a PN, -3,99% e figuram entre os destaques de queda do índice. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em setembro 1,92% a US$ 88,06 o barril.

Vale também caiu seguindo seus pares no exterior. O papel ON perdeu 0,99% e o PNA recuou 0,84%, a queda não foi maior porque Usiminas (ON, +3,00% e PNA, +5,28%) e Siderúrgica Nacional (ON +3,34% )apresentaram uma boa performance e foram os principais destaques de alta do índice.

Em Nova York, o Dow Jones terminou com declínio de 0,49%, o S&P 500 perdeu 0,43% e o Nasdaq caiu 0,21%.

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