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Um pai de família no Iêmen queimou sua filha de 15 anos viva apenas por suspeitar que ela teria se encontrado com seu noivo, anunciou nesta terça-feira a polícia iemenita.

O homem de 35 anos matou sua filha "queimando-a viva, com o pretexto de que ela teria tido dois encontros com seu noivo", acrescentou a polícia em seu site, indicando que o assassinato aconteceu em Shabaa, um povoado da província de Taëz, no centro do Iêmen.

O corpo da jovem foi levado para o hospital e o pai vai ser julgado, segundo a polícia. O assassinato mostra o peso da tradição no Iêmen, país pobre da Península Arábica, afetado por escândalos relacionados ao casamento de menores de idade, prática patriarcal comum em uma sociedade com estrutura tribal.

A embaixadora da Alemanha no Iêmen, Carola Müller-Holtkemper, escapou de uma tentativa de sequestro neste domingo, na capital Sanaa. O guarda-costas da diplomata foi morto a tiros ao tentar protegê-la.

Segundo fontes, homens armados tentaram sequestrar a embaixadora enquanto ela deixava uma loja no distrito de Hada, no sul da cidade, onde ficam as embaixadas estrangeiras. Os homens atacaram o veículo diplomático da alemã, atiraram contra o segurança e, em seguida, fugiram com o carro. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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O Departamento de Estado norte-americano afirmou que a embaixada dos Estados Unidos no Iêmen - um dos 19 postos diplomáticos fechados no início deste mês por causa de uma ameaça terrorista - pode ser reaberta para prestar serviços limitados.

A maioria dos funcionários da embaixada norte-americana no Iêmen foi ordenada a deixar o país por causa da ameaça, que era proveniente da Al-Qaeda na Península Arábica.

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No dia 11 de agosto, os Estados Unidos anunciaram a reabertura de 18 dos 19 postos diplomáticos que estavam fechados por aproximadamente duas semanas no Oriente Médio e na África. A embaixada do país no Iêmen, porém, permaneceu fechada. O anúncio de reabertura coincide com o anúncio de a Grã-Bretanha e a Alemanha vão reabrir seus postos diplomáticos na capital iemenita Sanaa. Fonte: Associated Press.

Cinco soldados do Iêmen foram mortos em um ataque realizado por elementos da Al Qaeda, perto da instalação de gás de Balhaf, informou uma fonte militar.

"Os agressores chegaram de carro ao posto de controle do exército, próximo das instalações de Balhaf. Eles abriram fogo com armas automáticas, matando cinco soldados antes de fugirem", disse a fonte, em condição de anonimato.

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Os soldados pertenciam à unidade do exército responsável pela segurança da instalação de Balhaf, na província de Shabwa, da qual parte é administrada pela companhia francesa Total.

O ataque deste domingo segue uma onda terrorista contra pontos dos EUA, no qual a militantes da Al Qaeda são suspeitos de matar 38 pessoas no Iêmen, desde 28 de julho. Ameaças terroristas causaram um alarme de segurança e cerca de 19 embaixadas e consulados norte-americanos foram fechados no Oriente Médio e África nos últimos dias. Fonte: Dow Jones Newswire.

Um ataque de um avião teleguiado supostamente norte-americano matou neste sábado (10) duas pessoas suspeitas de fazerem parte da Al-Qaeda na província de Lahj, no sul do Iêmen, informaram autoridades do Exército.

Outros dois militantes ficaram feridos, um deles seriamente, segundo as fontes. Os quatro estavam em um carro na área de el-Askariya. As autoridades, que pediram para não serem identificadas por não estarem autorizadas a falar com a imprensa, disseram que esta seria a primeira vez que uma aeronave norte-americana ataca a área de Lahj.

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No total, foram nove os ataques de aviões teleguiados supostamente dos EUA no Iêmen desde 27 de julho. Neste período, cerca de 38 militantes foram mortos no país, que é um dos mais pobres do mundo árabe.

Embora reconheçam o uso de drones no Iêmen, os Estados Unidos normalmente não comentam ataques individuais. O programa é executado pelo Comando de Operações Especiais do Pentágono e pela CIA.

Washington recentemente retirou os diplomatas da capital iemenita em meio a temores sobre um ataque terrorista. Os EUA, que amanhã reabrirão alguns postos diplomáticos na África e no Oriente Médio que estiveram fechados nesta semana, manterá a embaixada no Iêmen fechada.

O ministro de Defesa do Iêmen, o major general Mohammed Nasser Ahmed, se reuniu neste sábado com o vice-embaixador norte-americano no Iêmen e mais duas autoridades de segurança dos EUA para discutir a situação. Em um comunicado, ele expressou gratidão pelo apoio técnico e logístico dos EUA às forças armadas iemenitas no combate à Al-Qaeda na Península Árabe. Fonte: Associated Press.

Três ataques realizados por aviões teleguiados norte-americanos, também chamados de drones, mataram um total de 12 supostos militantes da rede extremista Al-Qaeda nesta quinta-feira, informou um oficial militar iemenita.

Hoje foram realizados o sexto, o sétimo e o oitavo ataques deste tipo em menos de duas semanas no país, que está em alerta máximo contra o "terrorismo" após os Estados Unidos afirmarem que interceptaram ameaças contra seus interesses.

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O aumento no uso de ataques com aviões não tripulados sinaliza que o governo de Barack Obama está intensificando seus esforços para atingir o braço da Al-Qaeda no Iêmen, a Al-Qaeda na Península Arábica, em meio a temores de ataques após a interceptação de uma mensagem entre o líder regional e o líder global da rede terrorista

Desde 27 de junho, ataques com essas aeronaves já mataram 34 supostos militantes, segundo contagem da Associated Press, que tem como base dados fornecidos por funcionários de segurança iemenita.

A fonte disse que o primeiro ataque matou seis supostos militantes na província de Marib, região central do país. Já o segundo matou outros três suspeitos na área de al-Ayoon, província de Hadramawt, no sul. Em Al-Qutn, também em Hadramawt, três pessoas morreram no terceiro ataque do dia.

Os três ataques tiveram como alvo carros, informou o oficial, que falou em condição de anonimato porque não tem autorização para falar com veículos de comunicação.

O alerta máximo no Iêmen foi adotado depois de autoridades revelarem um plano da Al-Qaeda para atacar embaixadas estrangeiras e rotas internacionais de navegação no Mar Vermelho.

Os Estados Unidos e o Reino Unido retiraram seus funcionários diplomáticos nesta semana após ficar sabendo da ameaça de ataque, que fez Washington fechar temporariamente 19 postos diplomáticos no Oriente Médio e na África.

Embora o governo norte-americano reconheça a existência de seu programa de drones no Iêmen, não confirma ataques individuais nem divulga informações sobre quantos já foram realizados. Fonte: Associated Press.

Dois ataques realizados por aviões teleguiados norte-americanos, também chamados de drones, mataram um total de nove suspeitos de pertencer à Al-Qaeda nesta quinta-feira, informou um oficial militar iemenita. Foram o sexto e o sétimo ataques deste tipo em menos de duas semanas no país, que está em alerta máximo contra o terrorismo após os Estados Unidos afirmarem que interceptaram ameaças contra seus interesses.

O aumento no uso de ataques com aviões não tripulados sinaliza que o governo de Barack Obama está intensificando seus esforços para atingir o braço da Al-Qaeda no Iêmen, a Al-Qaeda na Península Arábica, em meio a temores de ataques após a interceptação de uma mensagem entre o líder regional e o líder global da rede terrorista

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Desde 27 de junho, ataques com essas aeronaves já mataram 31 supostos militantes, segundo contagem da Associated Press, que tem como base dados fornecidos por funcionários de segurança iemenita.

A fonte disse que o primeiro ataque matou seis supostos militantes na província de Marib, região central do país. Já o segundo matou outros três suspeitos na área de al-Ayoon, província de Hadramawt, no sul. Os dois ataques tiveram como alvo carros, informou o oficial, que falou em condição de anonimato porque não tem autorização para falar com meios de comunicação.

O alertam máximo no Iêmen foi adotado depois de autoridades revelarem um plano da Al-Qaeda para atacar embaixadas estrangeiras e rotas internacionais de navegação no Mar Vermelho.

Os Estados Unidos e o Reino Unido retiraram seus funcionários diplomáticos nesta semana após ficar sabendo da ameaça de ataque, que fez Washington fechar temporariamente 19 postos diplomáticos no Oriente Médio e na África.

Embora o governo norte-americano reconheça a existência de seu programa de drones no Iêmen, não confirma ataques individuais ou divulga informações sobre quantos já foram realizados.

Um repórter da Associated Press disse que na quarta-feira um drone sobrevoou a capital Sanaa durante horas, o que também aconteceu na manhã desta quinta-feira, deixando os moradores ansiosos a respeito do alvo de um ataque e se militantes da Al-Qaeda estavam prontos para atacar a cidade.

Os relatos do primeiro ataque desta quinta-feira indicam que o alvo foi um carro que levava supostos militantes no distrito de Wadi Ubaidah, cerca de 175 quilômetros a leste de Sanaa. Corpos bastante queimados estavam ao lado do veículo, segundo a fonte. Cinco deles eram iemenitas mas o sexto deve ser de outra nacionalidade árabe. Fonte: Associated Press.

Ataques com aviões não-tripulados, também conhecidos como drones, dos EUA mataram sete supostos militantes da Al-Qaeda no sul do Iêmen, segundo agentes de segurança. Em menos de duas semanas, cinco ofensivas com drones foram registradas no país.

Segundo as autoridades, os supostos militantes foram mortos na quarta-feira na província de Shabwa. Os ataques ocorreram um dia depois do esvaziamento das embaixadas dos EUA e do Reino Unido no Iêmen, devido a ameaças de atos terroristas.

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Moradores da região de Markha, na província de Shabwa, dizem que viram dois veículos e vários corpos em chamas no local dos ataques. Eles não quiseram ser identificado, temendo represálias. Fonte: Associated Press.

O governo do Iêmen criticou as decisões das embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido de retirarem seus funcionários do país árabe.

Comunicado da embaixada do Iêmen em Washington diz que a decisão, tomada nesta terça-feira, de retirar os funcionários "serve aos interesses dos extremistas e prejudica a excepcional cooperação" entre o Iêmen e a comunidade internacional na luta contra o terrorismo.

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A embaixada disse que estima a preocupação dos governos estrangeiros em relação a seus cidadãos, mas afirma que o governo tomou todas as precauções para garantir a segurança de missões estrangeiras na capital, Sanaa.

Fonte: Associated Press.

A Secretaria de Exterior do Reino Unido anunciou hoje que sua embaixada no Iêmen ficará fechada nos dias 4 e 5 de agosto "por precaução".

A chancelaria britânica menciona a existência de "uma elevada ameaça terrorista no Iêmen" e conclama seus cidadãos a terem cuidado.

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"Fiquem particularmente atentos durante o Ramadã, período no qual as tensões podem se acentuar", dizia a nota. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Três policiais morreram e outro ficou ferido na explosão de uma bomba de fabricação caseira em Sanaa, a capital do Iêmen, neste sábado (6), anunciou um funcionário dos serviços de segurança. O artefato estava escondido em um saco plástico e havia sido colocado perto de um posto de controle policial no norte da capital.

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Um ataque de um suposto drone (avião não tripulado) dos Estados Unidos matou quatro militantes da Al-Qaeda neste sábado em uma província do sul do Iêmen antigamente controlada pelo grupo, de acordo com autoridades de segurança. Os funcionários disseram que o ataque ocorreu durante o amanhecer em uma área chamada de Deyqa, na província de Abyan.

As forças do Iêmen confrontaram a Al-Qaeda na província de Abyan no ano passado, expulsando os militantes das principais cidades que o grupo tomou durante a turbulência política de 2011 no país. Os militantes fugiram para as áreas montanhosas da região após os militares iemenitas, apoiados pelo EUA, forçá-los a recuar.

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De acordo com diversos grupos de pesquisa e com a própria reportagem da Associated Press, tem havido um aumento expressivo de ataques de drones no Iêmen desde que o novo presidente, apoiado pelos americanos, assumiu o poder no começo do ano passado. Washington alega que a Al-Qaeda no Iêmen está entre os grupos mais poderosos e perigosos do mundo. As informações são da Associated Press.

Um carro-bomba, dirigido por um suposto militante da Al-Qaeda, invadiu um edifício usado por milicianos pró-governo no sul do Iêmen, matando 12 pessoas.

"Um carro-bomba da Al-Qaeda conseguiu chegar ao escritório do Comitê de Resistência Popular em Loder, cujos explosivos foram detonados no portão", disse um membro da milícia que luta contra militantes islamitas juntamente com o Exército. "Doze corpos foram levados até o necrotério", disse um médico do hospital local.

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O ataque aconteceu após uma autoridade de segurança ter divulgado que o presidente do país rejeitou uma trégua com a Al-Qaeda. A explosão aconteceu na província Abayan, área que já esteve sob domínio de militantes da Al-Qaeda.

Forças de segurança isolaram a área, temendo um segundo ataque. O braço da Al-Qaeda no Iêmen é considerado o mais perigoso da rede.

A autoridade, que falou em condição de anonimato, disse que o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi não esperava a proposta de trégua. Ele enviou seu chefe de inteligência para mediar o fim de meses de confrontos entre forças do Iêmen e militantes islamitas. A fonte revelou que Hadi concordou com em conceder anistia a militantes que renunciassem à violência, mas ficou surpreso com a oferta de uma trégua de dois meses, que ele rejeitou.

O braço da Al-Qaeda no Iêmen postou um comunicado em sites militantes nesta segunda-feira afirmando que o chefe de inteligência iemenita concordara com a trégua. A autoridade de segurança negou o fato. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A polícia do Iêmen deteve um líder do grupo fundamentalista islâmico Al-Qaeda que figurava na lista dos homens mais procurados do país, segundo comunicado do governo. Suleiman Hassan Mohammed Murshed Awad foi preso em Zinjibar, capital da província de Abyan, no sul iemenita, informou o Ministério do Interior na noite de sexta-feira (30), sem especificar quando ocorreu a detenção. A região costumava ser um refúgio de membros da Al-Qaeda.

Awad, também conhecido como Abu Osama al-Abi, é "um dos criminosos mais perigosos da Al-Qaeda, envolvido na morte de homens das forças de segurança e com participação em ataques terroristas contra alvos estrangeiros em Sana", capital do Iêmen, de acordo com o comunicado.

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Washington, que considera o braço iemenita da Al-Qaeda a divisão mais perigosa do grupo, recentemente deu auxílio militar e tático ao Exército local. A ofensiva expulsou os militantes da Al-Qaeda das cidades do sul, incluindo Zinjibar.

As informações são da Associated Press.

Um avião militar do Iêmen caiu na manhã desta quarta-feira durante uma missão de treinamento sobre a capital Sanaa, matando as dez pessoas que estavam a bordo, disseram oficiais da Força Aérea iemenita. O avião, um modelo russo Antonov, despencou e atingiu um mercado vazio no bairro de Al-Hassaba, bem no centro da capital do Iêmen. Várias lojas foram destruídas mas o mercado estava vazio no momento do desastre e ninguém ficou ferido em solo. O mercado foi parcialmente abandonado no ano passado durante confrontos entre beduínos e soldados do governo.

Os oficiais disseram que o piloto percebeu que o avião estava com problemas e avisou o controlador de tráfego aéreo que tentaria um pouso de emergência após um dos motores parar e pegar fogo. Entre as vítimas estão o piloto, o co-piloto e a tripulação. Segundo os oficiais, não existem indícios de sabotagem.

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As informações são da Associated Press.

Um atirador mascarado assassinou um oficial de segurança iemenita que trabalhava na embaixada dos Estados Unidos nesta quinta-feira. O homem foi morto quando saia de casa, na cidade de Sanaa, capital do Iêmen.

Autoridades afirmam que o ataque tem as características do ramo da Al-Qaeda que atua no país, mas que ainda é cedo para determinar se o grupo está por trás do crime. A vítima é Qassem Aqlani, que trabalhava na representação diplomática há mais de 20 anos.

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Recentemente a Al-Qaeda iniciou uma série de ataques contra oficiais iemenitas em retaliação à ofensiva militar contra o grupo, que Washington afirma ser a mais perigosa seção da rede terrorista.

Aqlani estava encarregado da investigação sobre os ataques à embaixada ocorridos durante protestos contra um filme que ridiculariza o Islã, em 12 de setembro. Ele estava indo para o trabalho quando um homem em uma moto abriu fogo e fugiu. As informações são da Associated Press.

O Iêmen está negociando empréstimos adicionais junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial para superar uma difícil situação financeira, afirmou neste domingo o presidente do Banco Central iemenita, Mohammed bin Hammam, em entrevista exclusiva concedida à Dow Jones.

"Estamos engajados atualmente em negociações com o FMI para um empréstimo de curto prazo de US$ 98 milhões para o próximo ano, mas o valor poderá ser maior se o acordo for na forma de um programa ao invés de um empréstimo", disse Hammam.

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Ainda segundo ele, o Iêmen negocia com o Banco Mundial um empréstimo que "espera fechar até o fim de 2012". Ele não especificou o montante, mas disse que poderia ficar entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões. A entrevista foi concedida às margens de um evento de banqueiros centrais e instituições financeiras de países árabes.

Nos últimos meses, os efeitos econômicos do levante popular que encerrou uma ditadura de três décadas no Iêmen têm levado o país a pedir ajuda financeira a aliados e a instituições multilaterais. As informações são da Dow Jones.

O governo de Barack Obama está preparando-se para mais um dia de protestos em países islâmicos contra o filme "A inocência dos muçulmanos", produzido nos Estados Unidos e que ridiculariza Maomé. Na quarta-feira, manifestantes invadiram o consulado do país em Benghazi, Líbia, e mataram o embaixador Christopher Stevens.

O presidente do Egito, Mohammad Morsi, foi à TV nesta sexta-feira para pedir que a população interrompa os atos de violência contra representações diplomáticas dos Estados Unidos. Ele afirmou que é dever dos muçulmanos proteger embaixadas e diplomatas estrangeiros que são hóspedes no país. A Irmandade Muçulmana retirou a convocação para um grande protesto.

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No Iêmen, forças de segurança dispararam tiros de aviso e utilizaram canhões de água para dispersar centenas de manifestantes que tentavam chegar até a embaixada norte-americana em Sana. A multidão parou a cerca de 500 metros da embaixada, pedindo a expulsão do enviado do EUA enquanto queimavam uma bandeira do país.

Em Bangladesh, cerca de 10 mil pessoas queimaram bandeiras de Israel e dos EUA e tentaram manchar até a embaixada. A polícia bloqueou o caminho dos manifestantes quando ainda faltavam mais de um 1 km para chegarem. Na Malásia e na Indonésia, multidões também foram para a rua demonstrar sua indignação com o filme, mas de forma pacífica.

A Alemanha também anunciou que está reforçando a segurança de suas representações diplomáticas em países islâmicos. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Um ataque suicida no sul do Iêmen, supostamente praticado pela Al-Qaeda, matou 45 pessoas, informaram autoridades neste domingo, enquanto moradores expressavam seus temores de que a falta de segurança possa permitir o retorno dos militantes à região. Já no leste do país, um ataque de avião teleguiado norte-americano na noite de sábado matou cinco militantes da Al-Qaeda, informou uma autoridade local.

O ataque suicida ocorreu no sábado em Jaar, uma das várias cidades da província de Abyan que foram retomadas pelas tropas do governo em junho, após terem ficado sob o controle de homens ligados à Al-Qaeda por mais de um ano. "Um suicida da Al-Qaeda detonou seu cinto de explosivos durante uma cerimônia matinal organizada pelos Comitês de Resistência Popular", uma milícia local que lutou com o Exército, disse o governador da província, Jamal al-Aqal. "Corpos se espalharam por todas as direções, porque a explosão foi muito forte", declarou uma testemunha.

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Um funcionário do hospital Razi, localizado em Jaar, disse ter recebido 24 corpos. Já os médicos disseram que 12 pessoas morreram em decorrência dos ferimentos em três hospitais da cidade de Áden. Parentes retiraram os corpos de seis mortos do local do ataque e os levaram para os funerais, disse o funcionário Mohsen bin Jamila à agência France Presse.

Posteriormente, Jamila disse à France Presse que "três feridos sucumbiram aos ferimentos", elevando o número de mortos para 45. Os feridos estão sendo atendidos em hospitais de Jaar e de Áden.

O vice-chefe da autoridade municipal de Jaar responsabilizou o governo, pelo menos parcialmente, pelo ataque, em razão da lentidão em enviar policiais para a cidade após sua recaptura pelo Exército. "Não há presença policial em Jaar e em outras cidades de Abyan, mas os militantes da Al-Qaeda permanecem ocultos", declarou Nasser Abdullah Mansari.

O suposto ataque de aviões não tripulados norte-americanos aconteceu perto da vila de Al-Qotn, na província de Hadramaw, outra região onde a Al-Qaeda se mantém ativa. "Um avião teleguiado disparou dois mísseis contra um veículo, matando seus cinco ocupantes, todos membros da Al-Qaeda", disse um funcionário local, sob condição de anonimato. Forças de segurança isolaram a cena do ataque, informaram testemunhas. As informações são da Dow Jones.

Milhares de iemenitas tomaram as ruas da capital neste sábado (28), pedindo que as autoridades libertem os 117 manifestantes que foram presos durante um levante popular que durou um ano contra o ex-presidente Ali Abdullah Saleh. O ativista Fathi al-Baadani informou que a marcha é um protesto contra a lentidão do governo para liberar os detidos, apesar de uma ordem para revisar os casos.

O atraso deve-se ao fato de que os seguidores de Saleh ainda detêm influentes posições nas forças de segurança e no exército, acrescentou Al-Baadani. O ministro de Direitos Humanos do Iêmen, Huriya Mashhour, confirmou o número de protestantes presos neste sábado (28), mas acrescentou que outros estão sendo mantidos em centros de detenção não oficiais. Grupos de jovens por trás da revolta popular que derrubou Saleh dizem que mais de 80 pessoas estão presas em tais condições.

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A rádio Sanaa informou que o primeiro-ministro do país, Salem Mohammed Bassindwa, expressou forte insatisfação com a falta de ação das instituições de segurança, inteligência e do exército para libertar os prisioneiros. A emissora citou ainda Bassindwa, dizendo que ele e o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi já instruíram as autoridades a acelerar o processo administrativo e libertar aqueles que estão mantidos em centro de detenção não oficiais.

As informações são da Associated Press.

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