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O líder da Al Qaeda no Magreb islâmico (AQMI), o argelino Abdelmalek Droukdal, foi morto pelas forças francesas no norte do Mali, perto da fronteira argelina, declarou no Twitter nesta sexta-feira (5) a ministra francesa das Forças Armadas, Florence Parly, confirmando informações obtidas pela AFP.

O chefe histórico islamita no Magreb, comandante de vários grupos extremistas do Sahel, foi morto na quinta no noroeste da cidade de Tessalit, segundo a AFP.

"Vários dos seus colaboradores mais próximos" também foram "neutralizados", segundo a ministra.

"Abdelmalek Droukdal, membro do comitê diretor da Al-Qaeda, comandava todas as tropas da Al Qaeda do norte da África e a faixa saheliana, entre elas o JNIM, um dos principais grupos terroristas ativos no Sahel", segundo Parly.

O líder da AQMI recebeu o apoio de vários grupos ativos no Sahel, reunidos desde 2017 no Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (GSIM), dirigido pelo tuaregue maliense Iyad Ag Ghaly.

A força francesa anti-jihadista Barkhane, com mais de 5.000 militares, aumentou nos últimos meses as ofensivas no Sahel para tentar conter a espiral de violência que, junto com conflitos intercomunitários, causaram 4.000 mortes em Mali, Níger e Burkina Faso no ano passado, cinco vezes mais que em 2006, segundo a ONU.

O presidente norte-americano Donald Trump anunciou neste domingo (6) que as forças de segurança dos Estados Unidos mataram um dos líderes da rede Al Qaeda Yamal al Badawi, suspeito de planejar um ataque contra um navio da marinha americana na costa do Yemen, em 2000. No ataque, 17 soldados norte-americanos morreram.

"Acabamos de matar o líder deste ataque, Yamal al Badawi. Nosso trabalho contra Al Qaeda continua. Nunca nos deteremos em nossa luta contra o terrorismo radical islâmico", disse Trump em sua conta no Twitter.

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Al Badawi estava na lista do FBI "dos terroristas mais procurados" e foi condenado por um juri federal em 2003, por vários crimes de terrorismo incluindo o assassinato de cidadãos e militares norte-americanos. Além disso, foi apontado pelo Pentágono como o idealizador do ataque contra o navia da Marinha norte-americana, na costa da cidade de Aeden, no Yemen, um dos atentados da Al Qaeda contra os EUA que marcou a escalada de ataques anteriores ao das Torres Gêmeas e ao Pentágono, em setembro de 2001.

Trump não deu detalhes sobre como morreu Al Badawi. A rede CNN, no entanto, informou que ele foi morto em primeiro de janeiro, em um ataque aéreo dos Estados Unidos, quando dirigia seu carro no Yemen.

*Com informações Agência de Notícias da República Argentina Telam

Um ataque terrorista deixou 18 mortos e 15 feridos nesta quinta-feira (14) na cidade de Mogadício, capital da Somália. O homem-bomba autor do atentado tinha como alvo uma academia de polícia.

De acordo com as autoridades locais, um terrorista invadiu a Academia Geral de Polícia de Kahiye disfarçado de agente e portanto um colete de explosivos. Todas as vítimas eram agentes da polícia somali que praticavam exercícios no local.

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O atentado foi reivindicado pelo grupo terrorista Al-Shabaab, que é aliado da Al Qaeda e responsável também pelo ataque que matou 350 pessoas em outubro em Mogadício.

O grupo terrorista, que é contrário ao governo apoiado pela Organização da Nações Unidas (ONU) e seus aliados da União Africana, tem como objetivo impor uma interpretação severa do islamismo. Desde 2011, quando os militantes do grupo foram expulsos da capital somali, o grupo vem perdendo terreno para as forças pacificadoras da União Africana e das Forças de segurança somalis.         

Um líder da Al Qaeda na Península Arábica (Aqpa) considera que a França substituiu os Estados Unidos como o principal inimigo do Islã, em uma gravação de áudio difundida nesta sexta-feira (30).Com o "enfraquecimento" dos Estados Unidos nos últimos anos, "a França substituiu a América em sua guerra contra o Islã", declarou o chefe ideológico da Aqpa, Ibrahim al Rubaish, em uma gravação de áudio difundida pelo braço mediático da Aqpa, Al Malahem, no Youtube.

A Aqpa, considerada o braço mais ativo e mais perigoso da Al Qaeda por Washington, tinha reivindicado em meados de janeiro o ataque em Paris contra o jornal francês Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos.

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Nesta reivindicação, um encarregado da Aqpa, Nasser al Ansi, tinha dito que o grupo reagiu por ordem do líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, para "vingar" o profeta Mahoma, caricaturizado pelo jornal satírico francês.

O ataque foi praticado por dois jihadistas franceses que foram mortos em 9 de janeiro pelas forças de ordem francesas, perto de Paris. Rubaish pediu, ainda, para lançar ataques contra os "infiéis" do Ocidente, em particular da França, e atacar "sem consultar ninguém" àqueles que zombam do profeta.

Nairóbi, 05/10/2013 - O Exército do Quênia divulgou neste sábado (5) os nomes dos quatro atiradores responsáveis pelo ataque, em setembro, a um shopping de Nairóbi, no Quênia, que deixou pelo menos 69 mortos. Os homens foram identificados como sendo o sudanês Abu Baara al-Sudani, o queniano Omar Nabhan, o somali americano Khattab al-Kene e Umayr, cuja nacionalidade não foi revelada. O grupo extremista islamita da Somália al-Shabaab, ligado à rede terrorista Al Qaeda, assumiu a autoria do atentado ocorrido no dia 21 de setembro.

"Não há outros atiradores. Apenas esses quatro. E não há mulheres", disse o porta-voz do Exército, Major Emmanuel Chirchir. Inicialmente oficiais quenianos disseram que 10 a 15 pessoas teriam sido responsáveis pelo ataque, entre eles mulheres e que havia tanto cidadãos americanos como britânicos entre eles. Várias testemunhas afirmaram que havia mulheres entre os atiradores, incluindo uma mulher branca. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Cinco soldados do Iêmen foram mortos em um ataque realizado por elementos da Al Qaeda, perto da instalação de gás de Balhaf, informou uma fonte militar.

"Os agressores chegaram de carro ao posto de controle do exército, próximo das instalações de Balhaf. Eles abriram fogo com armas automáticas, matando cinco soldados antes de fugirem", disse a fonte, em condição de anonimato.

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Os soldados pertenciam à unidade do exército responsável pela segurança da instalação de Balhaf, na província de Shabwa, da qual parte é administrada pela companhia francesa Total.

O ataque deste domingo segue uma onda terrorista contra pontos dos EUA, no qual a militantes da Al Qaeda são suspeitos de matar 38 pessoas no Iêmen, desde 28 de julho. Ameaças terroristas causaram um alarme de segurança e cerca de 19 embaixadas e consulados norte-americanos foram fechados no Oriente Médio e África nos últimos dias. Fonte: Dow Jones Newswire.

A Arábia Saudita iniciou, neste sábado, julgamento de 50 suspeitos da Al Qaeda, acusados de ataques no reino, e também contra os interesses dos Estados Unidos e Reino Unido, segundo a agência de notícia SPA.

De acordo com os relatos da agência, 47 sauditas, um sírio e um iemenita estão, entre os acusados, na corte especializada de Riad, sendo julgados por se "juntarem à célula terrorista da Al Qaeda no país, planejarem e executarem uma explosão" em áreas residenciais e em um prédio público, matando um cidadão dos Estados Unidos.

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Eles também enfrentam acusações de planejamento de "explosões das embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido em Riad, com objetivo de assassinar um oficial do alto escalão saudita e oficiais de segurança, bem como abrir fogo contra forças de segurança", citou a SPA.

A Arábia Saudita foi alvo de uma onda de ataques da Al Qaeda entre 2003 e 2006, fazendo com que autoridades locais lançassem ações de repressão contra milícias locais. As informações são da Dow Jones.

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