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Homens suspeitos de serem militantes da Al-Qaeda realizaram ataques simultâneos nesta quarta-feira em seis escritórios do governo do Iêmen em uma província ao sul da capital Sanaa. O episódio deixou pelo menos 29 pessoas mortas, de acordo com autoridades.

O Ministério do Interior informou em uma declaração que 14 soldados e 15 militantes morreram na província central de Baida. De acordo com a pasta, atiradores atacaram quartéis de segurança, um acampamento de forças especiais, um escritório da agência de inteligência e outros escritórios do governo usado carros-bomba. As tropas atiraram de volta e impediram que os atiradores assumissem o controle dos escritórios.

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Outra autoridade de segurança informou que pelo menos três civis também morreram no ataque. Um funcionário que falou na condição de anonimato afirmou que os alvos incluíram o escritório de comunicação do governo e um prédio administrativo do Ministério da Educação.

O Iêmen abriga uma ramificação da rede terrorista Al-Qaeda e já sofreu ataques de militantes do grupo. O país também está no meio de uma crise política entre o governo central e os rebeldes xiitas que estiveram no controle da capital nas últimas duas semanas. Na terça-feira, os rebeldes, conhecidos como Houthis, rejeitaram a escolha de primeiro-ministro do presidente Abed Rabbo Mansour Hadi.

Nesta quarta-feira o líder rebelde Abdel-Malik Al-Houthi fez um pronunciamento na televisão pedindo que apoiadores se reúnam na quinta-feira para protestar contra a nomeação de Ahmed Awad Bin Mubarak como primeiro-ministro do país. Al-Houthi afirmou que o grupo está surpreso com a nomeação de Bin Mubarak, que ele chamou de "fantoche" nas mãos de forças estrangeiras. "Uma evidente interferência estrangeira é uma forma de contornar a revolução popular", afirmou. Fonte: Associated Press.

Rebeldes xiitas no Iêmen, que invadiram grande parte da capital Sanaa, assinaram um acordo de segurança que estipula o desarmamento e a retirada de áreas que foram tomadas nos últimos meses.

Os rebeldes xiitas, conhecidos como Hawthis, assinaram o acordo no sábado, que é parte de um pacto mais amplo intermediado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Seus rivais políticos, o partido Islah ligado à Irmandade Muçulmana, e outras partes também assinaram. Fonte: Associated Press.

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A milícia xiita que invadiu a capital do Iêmen na semana passada capturou tanques e veículos blindados nesta segunda-feira (22), além de assaltar a casa de um inimigo de longa data, um general do Exército e líder tribal sunita. Segundo autoridades, durante a semana de conflito intenso na cidade, o grupo matou ao menos 340 pessoas.

Os combatentes Hawthis armados ocuparam a casa do major general Ali Mohsen al-Ahmar e instalaram bases de controle em toda a capital Sanaa. O general e seus aliados fugiram e se esconderam. A invasão consolidou o controle do grupo sobre a cidade, agora sob domínio dos rebeldes.

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Os insurgentes também capturaram uma série de armamentos do quartel-general do Exército e transportaram as armas para fora de Sanaa, possivelmente para alguma de suas fortalezas no norte do país. Dezenas de tanques e veículos blindados foram vistos saindo das bases militares.

Na semana passada, os distritos norte e oeste da capital, que serviram como palco para confrontos intensos, foram danificados pelos bombardeios. Os prédios ficaram esburacados com as marcas de balas e os corpos dos militantes foram deixados para apodrecer nas ruas.

O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Iêmen, Jamal Benomar, conseguiu mediar um acordo neste domingo e os confrontos entre os xiitas do Hawthi e os combatentes sunitas pró-Islã cessaram. Nesta segunda-feira, Sanna teve um dia tranquilo, mas os milhares de militantes Hawthis - muitos deles jovens - que comemoravam a vitória eram os únicos a saírem às ruas da cidade.

Milhares de moradores fugiram, e aqueles que ficaram se escondiam dentro de suas casas, com medo de novos conflitos, saques e assaltos. Longas filas de carros cheios de malas e comida podiam ser vistos deixando a capital em direção à zona rural.

O porta-voz dos militantes, Mohammed Abdel-Salam, afirmou que eles planejam uma celebração massiva na noite desta segunda-feira, e que o líder espiritual dos rebeldes, Abdel-Malek al-Hawthi, vai fazer um discurso televisionado, provavelmente da cidade de Saada, no norte.

O acordo de domingo deu aos Hawthis influência inédita sobre a Presidência e o governo. O contrato pede o cessar-fogo imediato e a formação de um governo tecnocrata em, no máximo, um mês, após consultas a todos os partidos políticos. De acordo com o negociado, o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi deve nomear conselheiros tanto entre os Hawthis como entre as facções separatistas do sul do país.

Os Hawthis, no entanto, se recusaram a assinar um "apêndice de segurança" do acordo que obrigava a retirada de Sanaa e de outras cidades do norte, além do desarmamento do grupo. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro do Iêmen renunciou neste domingo, segundo informações da mídia estatal. O escritório do presidente nega ter recebido qualquer pedido de renúncia, o que aumenta o senso de incerteza no país na sequência de dias de violência que deixaram mais de 140 pessoas mortas e motivou milhares a fugirem de suas casas.

A informação da renúncia de Mohammed Salem Bassindwa foi veiculada pela agência estatal SABA, mas a reportagem não ofereceu mais detalhes. O primeiro-ministro está no poder desde fevereiro de 2012, mas tem sido duramente criticado por não conseguir lidar habilmente com os problemas do país.

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As informações conflituosas vêm após militares e oficiais de segurança anunciarem que rebeldes xiitas, conhecidos como Hawthis, invadiram diversas instalações estratégicas na capital, Sanaa. Entre as instalações estão o Ministério da Defesa, o Banco Central, uma importante base militar e a Universidade Iman. Eles também capturaram o prédio da televisão estatal neste domingo.

Mais cedo, o Ministério da Defesa e o Estado-Maior pediram para que as unidades militares em Sanaa e áreas próximas permaneçam em seus postos. Eles ainda instruíram os militares para que fiquem em alerta e protejam seus armamentos e equipamentos. Já o ministro do Interior, Hussein al-Terb, emitiu um comunicado pedindo para que os policiais na capital cooperarem com os Hawthis para manter a segurança, em uma medida vista como uma tentativa para manter a lei na cidade.

Tradicionalmente, os adversários dos Hawthis têm sido milícias islâmicas aliadas ao governo e o partido fundamentalista Al-Islah. O grupo xiita pressiona por uma mudança de governo, no que dizem ser uma divisão justa de poder. Em muitos casos, oficiais disseram que os rebeldes entregaram instalações capturadas para a polícia militar ou para comitês populares envolvendo Hawthis e moradores locais. Fonte: Associated Press.

A Suprema Comissão de Segurança do Iêmen impôs um toque de recolher noturno em áreas conflituosas da capital do país, Sanaa, neste sábado, após rebeldes shiitas tomarem o prédio da emissora estatal de televisão. A medida atinge as regiões norte e oeste da capital e vai vigorar por tempo indeterminado.

Há dias os rebeldes shiitas conhecidos como Hawthis enfrentam milícias sunitas associadas com o partido Islah, do grupo Irmandade Muçulmana. Os conflitos já deixaram mais de 140 mortos e forçaram milhares a saírem de suas casas.

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Neste sábado, o enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) para o país, Jamal Benomar, anunciou um acordo que poderia acabar com a onda de violência. "Um acordo foi atingido após intensas negociações com todos os partidos políticos para resolver a crise atual", disse ele em um comunicado publicado na sua página na rede social Facebook. Segundo ele, os detalhes para a assinatura definitiva do acordo estão sendo finalizados.

Benomar tem realizado reuniões com os rebeldes Hawthi, cuja principal base fica na cidade de Saada, no norte do país, e o presidente iemenita, Abed Raboo Mansour Hadi. Pouco menos da metade da população do Iêmen é shiita, mas a maioria é do ramo Zaydi, muito próximo dos sunitas.

Os conflitos neste sábado se concentram na estrada para o aeroporto internacional e perto de uma grande base militar, além do prédio da TV estatal e dois campi de duas universidades, nas regiões norte e oeste da capital. Fonte: Associated Press.

Rebeldes xiitas e integrantes de milícias sunitas se enfrentaram em Sanaa, capital do Iêmen, nesta sexta-feira pelo segundo dia seguido. Pelo menos 120 pessoas, a maioria combatentes, foram mortas nas últimas 24 horas. Outras milhares deixaram suas casas.

Tropas impediram os rebeldes xiitas conhecidos como Hawthis de se aproximarem do aeroporto, ao norte da capital. Contudo, a agência de aviação civil disse que a maior parte das companhias aéreas estrangeiras suspenderam os voos para Sanaa por 24 horas devido à situação de insegurança.

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O ódio entre xiitas e sunitas estava contido no País. Pouco menos da metade da população é xiita, mas quase todos pertencem a uma única versão da ramificação, chamada Zaydi, vista como muito próxima do islamismo sunita. As duas comunidades se revezaram na elite política e militar do país por muito tempo. Nos últimos meses, contudo, os Hawthis se tornaram os mais poderosos agentes do país. Eles tomaram o controle de cidades ao norte e chegaram à capital.

Seus principais oponentes são os radicais islâmicos sunitas, milícias e unidades militares aliadas ao partido Al-Islah, braço da Irmandade Muçulmana no Iêmen, e combatentes de tribos simpatizantes da Irmandade ou da Al-Qaeda.

O governo do presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi, aliado dos EUA, parece estar no meio das duas forças. Em reunião com diplomatas estrangeiros nesta sexta-feira, Hadi descreveu a presença dos Hawthis na capital como uma "tentativa de golpe para derrubar o Estado".

A Organização das Nações Unidas (ONU) tenta mediar um acordo político entre Haid e os Hawthis, que alegam buscar reformas econômicas e um novo governo. Após retornar da fortaleza dos Hawthis nesta sexta-feira, o enviado da ONU ao Iêmen, Jamal Benomar, disse que passou 10 horas com os líderes do grupo durante as quais "tentamos construir uma ponte entre as partes". Fonte: Associated Press.

Oficiais de segurança do Iêmen suspeitam que os EUA são responsáveis por um ataque de uma aeronave não-tripulada (drone) a um carro que transportava militantes da Al-Qaeda. A ação causou a morte dos cinco ocupantes do veículo.

As autoridades disseram que o ataque de sábado ocorreu em uma área montanhosa em al-Saied, na província de Shabwa. Eles falaram em condição de anonimato, porque não estavam autorizados a conversar a imprensa. Os EUA consideram que a Al-Qaeda na Península Arábica seja o ramo mais perigoso do grupo terrorista no mundo.

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Desde 2002, Os EUA, que treinam as forças contraterrorismo do Iêmen, fez mais de cem ataques aéreos contra supostos alvos da Al-Qaeda no empobrecido país, segundo a New America Foundation, um instituto norte-americano apartidário que estuda políticas públicas. Fonte: Associated Press.

Uma autoridades de segurança iemenita e testemunhas relataram que os corpos de dezenas de migrantes ilegais, a maioria da Somália e da Etiópia, foram encontrados em praias da costa leste depois de o barco onde estavam naufragar no Mar Vermelho. Testemunhas contaram que cerca de 50 corpos foram encontrados desde sexta-feira e enterrados perto da cidade de Zouab.

A autoridade iemenita, que pediu para não ser identificada, disse que o barco virou. Um segundo barco com 45 migrantes foi apreendido e as pessoas a bordo foram presas. Os imigrantes seguiam para a Arábia Saudita. Fonte: Associated Press.

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Militares do Iêmen informaram que retomaram o controle de um reduto da al-Qaida ao sul do país, como parte de uma ofensiva em andamento.

Em comunicado, o exército informou que a luta para a retomada da cidade de Azza, na província de Shabwa, deixou sete militantes da al-Qaida e dois soldados mortos.

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Em outras partes da província, um porta-voz oficial disse, em condição de anonimato, que soldados também abriram fogo contra militantes, que tentavam realizar uma emboscada contra uma patrulha militar em Qarn al-Sawda. O ataque deixou cinco militantes e dois soldados mortos.

Os confrontos ocorreram em meio a uma nova ofensiva para a retomada de locais dominados pela al-Qaida no Iêmen. Fonte: Associated Press.

O braço da Al-Qaeda no Iêmen informou que um dos comandantes locais morreu em decorrência de ferimentos sofridos durante um ataque do exército iemenita e de aviões teleguiados norte-americanos na semana passada.

Segundo mensagem veiculada no Twitter, Ali bin Likra al-Kazimy morreu no sábado na cidade de Mahfad, localizada na região montanhosa ao sul do país. Autoridades do governo confirmaram a morte de al-Kazimy.

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O exército iemenita, apoiado por aviões teleguiados dos EUA e tribos locais, recentemente lançou uma campanha para tirar a Al-Qaeda das províncias de Abyan e Shabwa, no sul do país. Os EUA consideram o braço da Al-Qaeda no Iêmen como o mais perigoso do mundo. Fonte: Associated Press.

Sanaa, 21/04/2014 - O Ministério do Interior do Iêmen disse nesta segunda-feira que 55 militantes da Al-Qaeda foram mortos em uma série de ataques a campos de treinamento operados pelo grupo terrorista no sul do país. Segundo o comunicado, três líderes importantes da Al-Qaeda foram mortos, mas não há detalhes, até porque os corpos ainda estão sendo identificados. Moradores locais identificaram um dos líderes mortos como Munnaser al-Anbouri.

A operação, que começou no domingo, deve ter contado com a participação de aviões não tripulados (drones) dos EUA. O alvo eram campos de treinamento na Al-Qaeda na região montanhosa de Mahfad, entre as províncias de Abyan, Shabwa e al-Bayda. Os EUA consideram o braço do grupo terrorista no Iêmen o mais ativo do mundo. Fonte: Associated Press.

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Um ataque aéreo que teve como alvo supostos campos de treinamento de militantes da Al-Qaeda matou diversas pessoas neste domingo no Iêmen, segundo confirmou o Comitê Supremo de Segurança do país. Mais cedo, um chefe tribal afirmou que o ataque de drone (avião não tripulado) no sul do Iêmen matou pelo menos 30 supostos militantes.

O Comitê, que inclui os ministros de Defesa e do Interior, além do chefe de inteligência do país, informou que p ataque atingiu as montanhas de Mahfad, entre as províncias de Abyan e Shabwa. Na declaração, não foi informada a autoria dos ataques, mas os Estados Unidos promovem ataques regulares de drones no Iêmen contra a filial local da Al-Qaeda, a qual os EUA consideram a mais ativa do mundo.

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A agência oficial SABA citou um oficial que não se identificou dizendo que foram mortos estrangeiros e supostos líderes da Al-Qaeda.

Este é o segundo ataque desde sábado, quando um suposto drone norte-americano atuou na província de Baida matando 10 supostos militantes da Al-Qaeda e três civis, embora informações iniciais tenham dado conta de que eram 15 militantes mortos Há informações conflitantes, porém. O Comitê Supremo afirmou, porém, que o ataque de sábado foi promovido por autoridades do Iêmen.

Segundo uma instituição não-partidária, a New America Foundation, os Estados Unidos realizaram mais de 100 ataques de drones no Iêmen desde 2002. Não houve nenhum comentário imediato dos EUA sobre o ataque deste domingo. Os norte-americanos reconhecem ataques de drone organizados por seus militares, mas tipicamente não informam sobre operações feitas pela CIA. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Pelo menos 15 supostos militantes da organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda e três civis foram mortos por um ataque de drone (avião não tripulado) na província de Baida, na região central do Iêmen, neste sábado (19), informou uma autoridade de segurança.

No momento do ataque, os jihadistas viajavam em um veículo em direção à província de Shabwa, no sul do país, segundo testemunhas. Os três civis estavam em outro veículo próximo.

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Os Estados Unidos são o único país que opera drones no Iêmen, mas autoridades norte-americanas raramente discutem o programa sigiloso que mantêm no país. Fonte: Dow Jones Newswires.

Homens armados mataram 20 soldados iemenitas em um ataque durante a madrugada desta segunda-feira a um posto de controle militar do país, no mais recente episódio de uma onda de violência atribuída a Al-Qaeda. O ataque ocorreu na província de Hadramawt, no leste do Iêmen, onde as forças de segurança sofreram repetidas baixas que levaram o presidente do país, Abdrabuh Mansur Hadi, a substituir o seu ministro do Interior este mês.

"Vinte soldados foram mortos no ataque armado a um posto de controle do exército" perto de Reida, 135 quilômetros a leste da capital provincial Mukalla, informou a agência de notícias oficial do Iêmen, Saba.

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Os agressores dirigiram até o posto de controle em um comboio de veículos, atacando os soldados de plantão com armas automáticas antes de arremessar granadas contra uma tenda ao lado, onde a maioria dos militares estava dormindo, disse uma fonte militar à AFP. O ataque contém "todas as marcas da Al-Qaeda", segundo a fonte.

O novo ministro do Interior, Abdo Tareb, ordenou que o chefe de segurança da província, general Fahmi Mahrus, e o comandante das forças especiais sejam interrogados sobre como os agressores conseguiram emboscar o posto de controle, acrescentou a agência. Fonte: Dow Jones Newswires.

Conflitos entre as tropas do governo do Iêmen e rebeldes xiitas mataram sete pessoas no norte do país nesta sexta-feira (28) informaram oficiais de segurança e militares do Iêmen. Segundo as autoridades, os embates mataram dois soldados e cinco rebeldes. O confronto começou quando homens armados do grupo rebelde xiita Hawthi atacaram um posto de controle militar na província de al-Jawf, no norte do país.

Os soldados prenderam 11 suspeitos, inclusive três feridos. Os oficiais falaram em condição de anonimato pois não estavam autorizados a conversar com repórteres. Os confrontos ocorrem dois dias após a aprovação unânime pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) de sanções contra indivíduos e organizações que ameacem a paz, segurança e estabilidade do país.

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O Iêmen tem enfrentado dificuldades na transição para a democracia desde que os protestos da Primavera Árabe em 2011 levaram à deposição do presidente Ali Abdullah Saleh. Fonte: Associated Press.

Oficiais de segurança do governo e de tribos disseram que o confronto entre xiitas e sunitas pela posse de terra no noroeste do Iêmen deixou ao menos 65 mortos.

A batalha, que começou na sexta-feira e avançou pelo sábado, ocorreu entre os xiitas Hawthis e membros da tribo sunita Hashid, e tinha por objetivo a disputa pela província de Amran, ao norte de Sanaa.

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Disputas por terra são comuns entre tribos no Iêmen, onde as tensões entre os muçulmanos sunitas e xiitas são históricas. Fonte: Associated Press.

Autoridades do Iêmen disseram neste sábado (18) que um diplomata do Irã foi morto em um tiroteio em Sanaa. Segundo as fontes, ele se encarregava de assuntos financeiros na embaixada e estava deixando a casa do embaixador iraniano, em Hadda, bairro no sul da capital, quando assaltantes abriram fogo contra seu carro.

O ataque aconteceu em um dos locais mais seguros do Iêmen. Testemunhas disseram que uma caminhonete da marca Toyota Hilux interceptou o carro do diplomata e bloqueou a estrada. Homens encapuzados então saíram do veículo e atiraram três vezes no iraniano.

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"Forças de segurança farão seu dever e garantirão que os criminosos sejam trazidos à justiça", disse o ministro de Relações Exteriores iemenita, Abu Bakr Al-Qirbi. As relações entre os dois países azedaram por causa da intromissão dos iranianos nos assuntos domésticos do Iêmen. Outro diplomata do Irã foi sequestrado por homens armados em julho e permanece em cativeiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades de segurança do governo do Iêmen disseram que 17 pessoas morreram em novos confrontos no norte do país entre rebeldes do braço xiita do Islã e os ultraconservadores salafitas apoiados por tribos aliadas.

Segundo as autoridades, os confrontos ocorreram na província de Amran, um dos três frontes de batalhas entre os rebeldes Hawthi e os salafitas. Dois outros frontes onde ocorrem combates esporádicos estão situados nas províncias adjacentes Saada e Al-Jawf, na fronteira com a Arábia Saudita. Fonte: Associated Press.

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Pelo menos 52 pessoas morreram em um atentado suicida com carro-bomba seguido de uma ação armada perpetrada hoje contra a sede do Ministério da Defesa do Iêmen em Sanaa, a capital do país.

Além das 52 pessoas mortas, 167 ficaram feridas, informou a Comissão Suprema de Segurança do Iêmen por meio de nota. Mais cedo, autoridades locais informaram que 25 pessoas haviam morrido.

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Até o momento, nenhum grupo ou indivíduo reivindicou a autoria do ataque, mas o Iêmen tem sido há anos o cenário de atuação de um dos ramos mais ativos da rede extremista Al-Qaeda.

O atentado desta quinta-feira é o mais sangrento ocorrido na capital iemenita em anos. Entre os mortos há pelo menos 18 soldados, civis e funcionários de um hospital que funcionava dentro do complexo ministerial.

Pelo menos seis médicos, dentre eles um venezuelano e dois filipinos, estão entre os mortos. Fontes médicas e de segurança disseram também que entre os mortos há três médicos iemenitas e diversos pacientes, dentre eles um juiz.

Em Berlim, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, disse que dois agentes humanitários alemães morreram no ataque. Fonte: Associated Press.

O membro de um comitê presidencial no Iêmen Yehia Mansour disse neste sábado que um cessar-fogo entrou em vigor entre o movimento salafita islâmico e os rebeldes no norte do país, após três dias de combates que deixaram mais de 100 pessoas mortas. O comitê é responsável pela negociação de um acordo na Província de Saada.

O porta-voz do movimento salafita sunita Serour al-Wadie afirmou que pelo menos 100 de seus combatentes foram mortos nos confrontos que começaram na quarta-feira.

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Indivíduos tribais próximos dos rebeldes do norte disseram que dezenas de Hawthis também foram mortos na luta. Eles falaram em condição de anonimato por medo de represálias. A animosidade é profunda entre salafitas e Hawthis, que lutam contra o governo. Fonte: Associated Press.

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