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A inflação desacelerou na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador subiu 0,40% em novembro, após registrar alta de 0,50% na segunda prévia de outubro.

A taxa acumulada do IGP-M é usada no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de novembro, o IGP-M acumula aumentos de 5,12% no ano e de 5,84% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de outubro a 10 de novembro.

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O resultado mensal de novembro ficou no piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado (de 0,40% a 0,51%), mas acima da mediana das expectativas (0,45%).

No caso dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado (IPA-M) subiu 0,44% na prévia anunciada hoje, após avançar 0,66% em igual prévia do mesmo índice em outubro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) teve alta de 0,30% na segunda prévia deste mês, em comparação com a taxa positiva de 0,23% na segunda prévia do mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) registrou taxa positiva de 0,37% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,12% na segunda prévia de outubro.

Agropecuária e indústria

A inflação agropecuária voltou a ganhar fôlego no atacado. Os preços dos produtos agropecuários atacadistas subiram 0,49% na segunda prévia do IGP-M de novembro, frente à elevação de 0,07% apurada na segunda prévia do mesmo índice em outubro. Segundo a FGV, os preços dos produtos industriais assumiram trajetória contrária a dos agrícolas, e subiram 0,42% na segunda prévia de novembro, em comparação com a alta de 0,87% na segunda prévia de outubro.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,39% na segunda prévia de novembro, após caírem 0,24% na segunda prévia de outubro. Já os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 0,31% na prévia divulgada hoje, em comparação com a elevação de 0,99% na segunda prévia do IGP-M de outubro. Por fim, os preços das matérias-primas brutas tiveram taxa positiva de 0,65% na segunda prévia de novembro, em comparação com a elevação de 1,27% na segunda prévia de outubro.

A inflação medida pela primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou em novembro. O índice avançou 0,37%, abaixo da taxa apurada em igual prévia em outubro (0,45%), segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (entre 0,20% e 0,53%), e abaixo da mediana das expectativas (0,40%).

O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a primeira prévia de novembro, o índice acumula aumentos de 5,09% no ano, e de 5,82% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de novembro foi do dia 21 a 31 de outubro.

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No caso dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado (IPA-M) teve alta 0,50% na primeira prévia este mês, após subir 0,63% na primeira prévia de outubro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) apresentou taxa positiva de 0,09% na prévia anunciada hoje, após avançar 0,08% na primeira prévia do mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) avançou 0,16% na primeira prévia deste mês, após avançar 0,09% na primeira prévia de outubro.

Agropecuária e indústria

A inflação agropecuária perdeu força no atacado, segundo informou a FGV. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas subiram 0,46% na primeira prévia do IGP-M de novembro, após alta de 0,75% em igual prévia em outubro. No setor industrial, os preços também diminuíram ritmo de avanço de preços, com alta de 0,52% na prévia de novembro, após mostrar elevação de 0,59% na primeira prévia de outubro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,32% na primeira prévia de novembro, em comparação com a queda de 0,27% na primeira prévia de outubro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 0,45% na prévia anunciada hoje, após aumento de 0,69% na primeira prévia de outubro. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram alta de 0,77% na primeira prévia de novembro, após subirem 1,58% em igual prévia em outubro.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deve continuar desacelerando em novembro e fechar o mês em 0,45%, após aumento de 0,53% em outubro. A estimativa foi feita ontem pelo economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) André Braz. Segundo ele, a expectativa é de que no mês que vem os impactos da alta do dólar sejam menores ou até nem atinjam o IGP-M. "Se ainda houver algum efeito do câmbio, será pontual", disse.

De acordo com cálculos da FGV, o câmbio médio acelerou 8,97%, para R$ 1,808, entre os dias 21 de setembro e 20 de outubro, período de coleta do indicador. Segundo Braz, o acordo firmado pelas autoridades europeias para combater a crise das dívidas na Europa também pode pressionar menos os preços no atacado. "É um tipo de medida que, num momento como este, traz mais confiança, embora ainda existam muitas dúvidas", afirmou.

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Na opinião de Braz, com menor ou quase nenhum impacto cambial, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) industrial tende a desacelerar em novembro, embora não tenha divulgado o quanto deve ser a taxa. Em outubro, o índice fechou em 0,91%, quase o dobro do registrado em setembro, quando atingiu 0,45%.

Outro que também deve apresentar taxa mais baixa em novembro em relação a outubro, é o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que avançou 0,26% este mês ante 0,59% em setembro. Dentro do IPC, o economista acredita que o grupo Habitação poderá registrar desaceleração ou até mesmo queda de preços. "A menor pressão deve vir especialmente de taxas menores de água e esgoto e de condomínio, muito comuns nesse período por conta do pagamento do 13º salários de funcionários de prédios, por exemplo", disse.

No caso de água e esgoto, Braz se referia ao reajuste de 6,83% promovido pela Sabesp em setembro para as taxas no Estado de São Paulo. "Essa conta (aumento da água e esgoto) já está descontada nesse IPC", explicou.

O economista ainda acredita que os preços de determinados produtos, como feijão (4,90%, em setembro, para -0,75% em outubro) e café (10,58% para 1,64%) - que fazem parte da cesta básica - também devem impactar o IPC para baixo em novembro. "Pode ser que esses itens até passem a recuar", acrescentou.

Já o IPA Agropecuário é uma incógnita em razão da volatilidade de alguns produtos que integram esse índice, como os in natura, na opinião do economista. "Ainda assim, não irá frustrar a expectativa é de um IPA menor", completou.

A inflação avançou com menor intensidade na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). O indicador subiu 0,50% em outubro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em setembro, a segunda prévia do índice mostrou alta de 0,52%.

A taxa acumulada do IGP-M é usada no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de outubro, o IGP-M acumula aumentos de 4,67% no ano e de 6,92% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de setembro a 10 de outubro.

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O resultado mensal de 0,50% de outubro ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado (de 0,35% a 0,57%) e levemente abaixo da mediana das expectativas (0,51%).

No caso dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado (IPA-M) subiu 0,66% na prévia anunciada hoje, após subir 0,59% em igual prévia do mesmo índice em setembro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) teve alta de 0,23% na segunda prévia deste mês, em comparação com a taxa positiva de 0,52% na segunda prévia do mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) registrou taxa positiva de 0,12% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,09% na segunda prévia de setembro.

Agropecuária e indústria

A inflação agropecuária perdeu fôlego no atacado. Os preços dos produtos agropecuários atacadistas subiram apenas 0,07% na segunda prévia do IGP-M de outubro, em comparação com o avanço de 1,33% na segunda prévia do mesmo índice em setembro. Segundo a FGV, os preços dos produtos industriais assumiram trajetória contrária a dos agrícolas, e voltaram a acelerar, com alta de 0,87% na segunda prévia de outubro, em comparação com o aumento de 0,33% na segunda prévia de setembro.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,24% na segunda prévia de outubro, após avançarem 0,42% na segunda prévia de setembro. Já os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 0,99% na prévia divulgada hoje, em comparação com o recuo de 0,13% na segunda prévia do IGP-M de setembro. Por fim, os preços das matérias-primas brutas tiveram taxa positiva de 1,27% na segunda prévia de outubro, em comparação com a elevação de 1,72% na segunda prévia de setembro.

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