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A primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro registrou alta de 0,85%, ante avanço de 1,02% em igual prévia do mesmo índice no mês passado. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 10, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam entre 0,68% e 1,25%, e ligeiramente acima da mediana, de 0,84%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de outubro. O IPA-M subiu 1,14% na primeira prévia do índice deste mês, em comparação com a alta de 1,42% na primeira prévia de setembro. Por sua vez, o IPC-M apresentou alta de 0,25% na prévia anunciada nesta quinta-feira, após subir 0,20% na primeira prévia do mês passado. Já o INCC-M teve elevação de 0,35% na primeira prévia deste mês, após registrar aumento de 0,33% na primeira prévia de setembro.

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O repasse da alta nos preços ao produtor vai chegar ao Índice de Preços ao Consumidor, avaliou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) André Braz, ao analisar os dados do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de setembro, divulgados nesta sexta-feira (27). No mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou alta significativa, ao sair da taxa de variação de 0,14% em agosto para 2,11% em setembro, influenciado principalmente pelo câmbio e pelas incertezas em relação à safra de soja.

Este impacto já pode ser percebido em itens que têm repasse ao varejo, explica Braz, como o índice de produtos alimentícios e bebidas, medidos pelo IPA na indústria de transformação. A variação do índice foi de 3,26% em setembro, ante 0,80% em agosto. "Em 12 meses, essa taxa ainda é baixa, de 2,74%, mas isso de fato vai chegar no varejo", completou Braz.

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A previsão é de que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado também no âmbito do IGP-M, saia da taxa de 0,27% registrada em setembro para aproximadamente 0,45%, ou "próximo a 0,50%". Além da transmissão dos preços agrícolas e de matérias-primas e bens intermediários, o IPC ainda terá um enfraquecimento do item que figurou como âncora neste mês: os alimentos in natura. Na divisão do IPC por classes de despesa, os alimentos in natura aparecem com queda de 4,78% em setembro, menor do que a registrada em agosto (5,57%). Em 12 meses, os in natura acumulam alta de 1,51%. Em dezembro do ano passado, chegaram a acumular 21%.

Segundo Braz, o arrefecimento dos preços de alimentos in natura em parte é efeito de boas colheitas e em parte devolve as altas anteriormente registradas, quando se chegou a apontar o tomate como grande vilão da alimentação. O item hortaliças e legumes influenciou para baixo o IPC deste mês. O grupo Alimentação teve variação de 0,14% em setembro, mas, sem este item, teria taxa de 0,58%.

"Agora as temperaturas aumentam, essa âncora perde sua força e a alimentação vai acelerar", diz ele, também se referindo não só à aceleração dos preços de alimentos in natura como também ao repasse das tendências apontadas pelo IPA. Ele aponta altas de carne suína (de 0,44% em agosto para 7,02% em setembro), frangos frigoríficos (de 0,81% para 5,75%) e óleo de soja (de -3,71%) para (4,41%). Apesar da trajetória de alta, o IPC deve desacelerar em 12 meses, pois chegou a taxas mais altas em igual período do ano passado, marcado em outubro de 2012, por exemplo, variação de 0,58%.

O efeito da especulação sobre a safra da soja e da volatilidade do câmbio é claro na análise dos itens de matérias primas brutas e de bens intermediários, apurados dentro do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA), apurado para composição do Índice de Preços - Mercado (IGP-M). Mas, com a estabilização do câmbio, a perspectiva é de que esse efeito seja menor. "Matérias Primas Brutas e Bens Intermediários devem desacelerar, espelhando variações mais tímidas da taxa de câmbio", mencionou o economista do Ibre/FGV, André Braz.

Em setembro, o IPA registrou taxa de variação de 2,11%, contra alta de 0,14% em agosto. Todos os estágios da produção aceleraram: matérias Primas Brutas (de -0,74% para 4,21%), Bens Intermediários (de 0,80% para 2,20%) e Bens Finais (de 0,21% para 0,28%).

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A soja, por exemplo, saiu de queda de 3,77% para alta de 10,78% entre agosto e setembro. O trigo acumula alta de 52,05% em 12 meses e é o principal potencial de repasse para o IPC, segundo o economista do Ibre/FGV, André Braz. Ele menciona também o milho, que saiu de queda de 6,93% em agosto para alta de 1,31% em setembro e tem impacto no custo das rações. A alta nos grãos tem também efeito nas carnes, assim como a sazonalidade de final de ano. As carnes suínas saíram de 5,06% de alta para 13,37%, com taxa em 12 meses de 15,13%.

Entre os bens intermediários, o economista destaca a alta de farelo de soja (de -0,85% em agosto para +13,27% em setembro) e em tubos e canos de plástico (alta acumulada de 18,42% em 12 meses) e vergalhões (taxa de 10,59% em 12 meses). "Onde vemos taxa em 12 meses muito superior à média do índice, há uma tendência de repasse", disse Braz. Ele explica que a variação dos dois últimos itens tem "alta correlação com a questão do câmbio".

O grupo Bens Finais, por sua vez, deve acelerar, segundo Braz, mostrando uma queda menor de alimentos in natura. "Não se espera que o feijão, por exemplo, caia novamente 19% em outubro." Entre os Bens Finais, os alimentos in natura no IPA acentuaram a queda de 1,75% de agosto para 5,61% em setembro, pelas "safras melhores e devolução do começo do ano", explica Braz. O tomate, tido como o vilão da inflação no início do ano, já acumula queda de 59,25% em 12 meses.

"Vamos ver taxas de variação menores em matérias primas brutas e bens intermediários e maiores em bens finais. O IPC vai receber o efeito agora mais letárgico", completou Braz, sobre o repasse ao varejo. A previsão do economista é de que a taxa de variação do IPA caia pela metade no próximo mês - de 2,11% para algo ao redor de 1%.

A inflação captada pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em setembro, de 1,50%, foi a maior taxa desde julho de 2008, quando o índice da Fundação Getulio Vargas (FGV) registrou 1,76%, disse nesta sexta-feira, 27, o economista da Rosenberg & Associados Fernando Parmagnani.

A consultoria acertou o valor do IGP-M de setembro em sua estimativa recolhida pelo AE Projeções. "Os próximos IGPs talvez não venham no mesmo ritmo, mas com certeza virão acima do que se viu no primeiro semestre", afirmou.

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De acordo com ele, o câmbio deve pressionar o IGP-M nos próximos meses, apesar da desvalorização recente, uma vez que seu efeito é defasado. "O recuo do câmbio só deve aparecer mais para frente", afirmou o economista.

O grupo Transportes, que avançou de uma taxa negativa de 0,24% em agosto para uma positiva de 0,09% em setembro, foi o que mais contribuiu para a alta do Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M), que passou de 0,09% para 0,27%, informou nesta sexta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A instituição destacou dentro do grupo o comportamento do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de -0,80% para 0,32%.

Outras cinco classes de despesas também registraram alta: Alimentação (de -0,03% para 0,14%), Habitação (de 0,29% para 0,44%), Vestuário (de -0,20% para 0,55%), Despesas Diversas (de 0,11% para 0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,43%). Segundo a FGV, os itens que mais contribuíram para esses movimentos foram frutas (de -2,47% para 2,03%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,28% para 0,82%), roupas (de -0,57% para 0,53%), clínica veterinária (de 0,26% para 1,14%) e salão de beleza (de 0,09% para 0,66%), nesta ordem.

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Os grupos que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,34% para 0,24%) e Comunicação (de 0,11% para 0,09%), puxados por show musical (de 4,24% para -0,27%) e tarifa de telefone móvel (de 0,47% para -0,59%), respectivamente.

A lista de maiores influências positivas no IPC-M é composta por refeições em bares e restaurantes (de 0,55% para 0,95%), aluguel residencial (de 0,56% para 0,60%), plano e seguro de saúde (de 0,66% para 0,67%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,28% para 0,82%) e leite tipo longa vida (de 5,29% para 2,08%).

Entre as maiores pressões negativas estão batata-inglesa (de -8,82% para -20,11%), feijão carioca (de -8,52% para -15,75%), tomate (de -17,67% para -11,56%), cenoura (de 6,20% para -14,85%) e cebola (de -31,34% para -11,57%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), também apurado para a composição do IGP-M, registrou variação de 0,43% em setembro, acima de agosto (0,31%). O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,91%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,63%.

Entre as maiores influências positivas aparecem vergalhões e arames de aço ao carbono (de 2,30% para 3,80%), elevador (de 0,25% para 1,59%), esquadrias de alumínio (de 0,91% para 2,52%), tubos e conexões de PVC (de 0,67% para 2,58%) e tubos e conexões de ferro e aço (de 0,48% para 1,81%). Dois itens constam na lista de maiores influências negativas: aluguel de máquinas e equipamentos (de 0,35% para -0,24%) e tijolo/telha cerâmica (de 1,01% para -0,02%).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 2,11% em setembro, com alta tanto em Bens Finais (0,28% ante 0,21% em agosto) quanto em Bens Intermediários (2,20% contra 0,80% em agosto). Mas o estágio inicial da produção, Matérias-Primas Brutas, foi o que apresentou a maior variação em pontos porcentuais ao sair do terreno negativo (queda de 0,74% em agosto) para alta de 4,21% em setembro, puxado pelos itens soja em grão (-3,77% para 10,78%), minério de ferro (-2,35% para 3,53%) e milho em grão (-6,93% para 1,31%).

Foi registrada desaceleração, dentro do grupo Matérias-Primas Brutas, nos itens café em grão (0,05% para -4,84%), bovinos (1,15% para 0,93%) e leite in natura (4,02% para 3,81%).

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Já a alta de Bens Finais foi puxada pelo subgrupo alimentos processados (de 1,13% para 1,85%). Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, O índice de Bens Finais (ex), que exclui alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,08% ante 0,57% em agosto.

Por fim, o resultado de Bens Intermediários recebeu a contribuição do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 0,80% para 3,06%).O índice de Bens Intermediários (ex), calculado sem combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 2,40%, ante 0,80%, em agosto.

Influências

A lista de maiores influências positivas no IPA de setembro é composta por soja em grão (de -3,77% para 10,78%), farelo de soja (de -0,85% para 13,27%), minério de ferro (de -2,35% para 3,53%), aves (de 3,86% para 10,81%), leite in natura (de 4,02% para 3,81%). Já entre as maiores pressões negativas estão feijão em grão (de -2,77% para -19,82%), batata-inglesa (de -5,66% para -13,82%), café em grão (de 0,05% para -4,84%), tomate (de -0,70% para -15,57%) e mandioca (de -5,51% para -3,43%).

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou de 0,15% em agosto para 1,50% em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 27. O resultado do IGP-M de setembro ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, de 1,33% e 1,57%, e acima da mediana de 1,45%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 0,14% em agosto para 2,11% em setembro. Na mesma base de comparação, o IPC-M subiu de 0,09% para 0,27%. O INCC-M avançou de 0,31% para 0,43%. A variação acumulada do IGP-M em 2013 é de 3,69%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses até setembro é de 4,40%.

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Agropecuários

Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 2,97% em setembro, após registrarem queda de 0,60% em agosto. Os preços de produtos industriais avançaram 1,79% ante alta de 0,41% em agosto.

Os preços dos bens intermediários subiram 2,20% em setembro ante avanço de 0,80% em agosto. Os dos bens finais registraram alta de 0,28% ante avanço de 0,21%, na mesma base de comparação. Os preços das matérias-primas brutas subiram 4,21% em setembro ante queda de 0,74% em agosto.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou alta de 2,11% em setembro, após avançar 0,14% em agosto. Em 12 meses, o IPA acumula alta de 3,51% e, no ano, de 3,16%.

Os preços dos produtos agrícolas no atacado registraram forte alta na segunda prévia de setembro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta quarta-feira, 18. O Índice de Preços no Atacado (IPA) registrou alta de 2,63% neste mês, na comparação com a segunda prévia de agosto, quando houve deflação de 0,75%. De acordo com a FGV, os preços dos produtos industriais no atacado também apresentaram forte aumento, de 1,67%, em comparação à alta de 0,43% na segunda prévia de agosto.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, a alta na inflação também foi generalizada. Os preços dos bens finais subiram 0,19% na segunda prévia de setembro, após subirem 0,43% na segunda prévia de agosto.

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Já os preços dos bens intermediários apresentaram forte alta de 2,19% na prévia divulgada hoje, em comparação à alta de 0,04% na segunda prévia do IGP-M de agosto. Por fim, os preços das matérias-primas brutas subiram 3,72% na segunda prévia de setembro, em comparação com a queda de 1,17% na segunda prévia de agosto.

Na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de agosto, a inflação ficou em 0,11%, abaixo da taxa de 0,24% registrada em igual leitura do mesmo indicador em julho. O resultado, anunciado nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam alta entre 0,09% e 0,18%, e se posicionou abaixo da mediana das expectativas (0,13%).

A FGV anunciou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de agosto. O IPA-M ficou em +0,10% na prévia anunciada nesta segunda-feira, ante alta de 0,24% em igual prévia do mesmo índice em julho. Por sua vez, o IPC-M teve alta de 0,07% na segunda prévia deste mês, em comparação com o aumento de 0,01% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 0,26%, após registrar elevação de 0,78%, no mesmo período.

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O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de maio, o IGP-M acumula altas de 2,12% no ano e de 3,81% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de julho a 10 de agosto.

A primeira prévia do IGP-M de julho, divulgada nesta terça-feira, 09, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), sinaliza uma trégua na tendência de alta da inflação. O indicador apresentou variação positiva de 0,26% na prévia deste mês, inferior à alta de 0,43% em junho. "A prévia teve uma expressiva desaceleração", afirmou o superintendente adjunto de inflação do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), Salomão Quadros.

Apesar disso, o cenário ainda não é de queda consistente da inflação, uma vez que os itens que pressionam os indicadores ainda persistem. Nas contribuições para a desaceleração do IGP-M no período, o economista destacou a revogação do aumento de R$ 0,20 nas tarifas de ônibus nas principais capitais brasileiras, em resposta aos protestos que tomaram as ruas do País.

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A anulação dos reajustes pelas prefeituras e pelos governos estaduais coincidiu com a fase de apuração do indicador, entre os dias 21 e 30 de junho. Com isso, o item transporte passou da ligeira alta de 0,04% para uma queda de 0,52%. "O preço do álcool também está ajudando, mas a revogação dos aumentos é o fator mais importante", disse Salomão.

O comportamento das matérias brutas foi outro item que ajudou a desacelerar o indicador. O minério de ferro passou de uma alta de 0,62%, em junho, para um forte recuo de 4,64%, em julho, e a soja desacelerou de 7,41% para 4,07%, dois itens com peso significativo no cálculo do IGP-M. "Esses movimentos iniciados na primeira prévia, tanto na soja quanto no minério de ferro, devem prosseguir", estimou o economista.

O preço do minério de ferro no mercado internacional vem caindo com o ritmo menor de crescimento da economia chinesa, o que reduziu a demanda pelo produto. "Esse fator impactou e vai continuar impactando. Por mais que se incorpore a desvalorização do câmbio, a resultante ainda é de queda no preço", explicou o especialista da FGV.

No caso da soja, Salomão informou que o produto teve um pico de elevação no preço até junho, mas há sinais de que o movimento começa a perder força. As cotações da soja têm sido influenciadas pelas dúvidas do mercado sobre o nível de produtividade da safra norte-americana, cuja colheita irá ocorrer em agosto, que pode ter sido comprometida pelas chuvas no primeiro semestre.

Os dados apurados pela FGV mostram que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 0,25% para 0,04%. Além da contribuição do setor de transporte, a queda dos preços dos alimentos no período foi determinante para um IPC próximo a zero. O tomate, vilão da inflação no começo deste ano, acelerou a queda (de -15,81% para -19,48%); o mamão papaya variou de alta de 22,27% para queda de 21,08%; e a cenoura passou de uma redução de 7,33%, em junho, para um recuo de 21,24%, em julho.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também teve expressiva desaceleração, de 2,4% para 1,01%, refletindo a redução dos custos com a mão de obra (de 4,03% para 1,50%). Salomão disse que as prévias anteriores haviam sido contaminadas pelos dissídios coletivos, cujo efeito está terminando. "Estão ficando para trás os impactos da mão de obra. Em São Paulo e em Brasília, isso já acabou. E o impacto em Porto Alegre está acabando este mês."

Apesar do bom comportamento do IPC na primeira prévia do IGP-M, Salomão ponderou que "não é o fim da história". O índice relativo aos bens intermediários teve forte alta, passando de 0,36% para 1,05%, refletindo, principalmente, o aumento dos preços dos derivados de soja, entre eles o farelo, produto usado na alimentação de animais. O preço do trigo também está subindo por causa de restrições do governo argentino às exportações ao produto.

"A partir de agosto, podemos ter o repasse de alguns aumentos, como ração de frangos e suínos, por causa da soja. O trigo, que está vindo forte, pode ter alguma repercussão no futuro. O preço do leite in natura está difícil de desacelerar. Ainda há um efeito escondido que deve reaparecer mais para a frente", projetou Salomão, acrescentando que a valorização do dólar frente ao real pode repercutir negativamente em breve. "Hoje, ainda não há nada do efeito do câmbio no varejo, mas, aos poucos, isso pode ir se propagando." Atualmente, a moeda norte-americana está cotada ao redor de R$ 2,26.

Evitando arriscar a decisão dos membros do Comitê de Política Monetária (Copom), na noite da quarta-feira, 10, sobre a taxa de juros (Selic), Salomão ponderou que os dados do IGP-M e do IPCA sinalizam que o momento atual "está mais para uma trégua e uma desaceleração temporária do que um movimento consistente (de queda da inflação)". Para o economista, os produtos agrícolas e os serviços devem seguir pressionando a inflação, assim como o efeito do câmbio ainda não apareceu nos preços.

Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 1,01% em junho, depois de registrarem queda de 1,98% em maio, informou Fundação Getulio Vargas (FGV). Os preços de produtos industriais subiram 0,56%, ante alta de 0,34% em maio.

Os preços dos bens intermediários subiram 0,84% em junho ante queda de 0,18% em maio. Os dos bens finais tiveram alta de 0,08% ante variação negativa de 0,05%, na mesma base de comparação. Os preços das matérias-primas brutas subiram 1,23% ante queda de 0,77% em maio.

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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou alta de 0,68% em junho, após queda de 0,30% em maio. Em 12 meses, o IPA acumula alta de 6,10% e, no primeiro semestre do ano, de 0,59%.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelera para 0,75% no mês de junho na comparação com maio, quando ficou estável, em 0,00%, conforme informações divulgadas nesta quinta-feira, 27, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do IGP-M de junho ficou levemente acima da mediana prevista pelas casas ouvidas pelo AE Projeções, de alta de 0,74%, mas dentro do intervalo estimado, de alta de 0,62% a alta de 0,93%.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M subiu 0,68,% em junho, depois de queda de 0,30% em maio. O IPC-M variou +0,39%, contra alta de 0,33% em maio. Já o INCC-M avançou 1,96% em junho ante +1,24% no mês anterior. A variação acumulada em 2013 é de 1,74%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses até junho é de 6,31%.

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou estável em maio, ante uma variação de 0,15% em abril e de 1,02% em maio do ano passado. No acumulado desde janeiro, houve elevação de 0,99% e, nos últimos 12 meses, de 6,22%.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que o indicador utilizado como base de cálculo nas renovações dos contratos de aluguel (com variação anual) foi menor do que em abril, quando havia alcançado 7,3%.

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Esse resultado foi puxado pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), um três componentes do IGP-M, com variação de -0,30% ante -0,12%. Colaboraram, principalmente, para esse recuo mais expressivo os alimentos in natura (de 6,19% para -1,11%) .

No subgrupo índice de matérias-primas brutas, já há sinalizações de recuperação dos preços. A  taxa ficou negativa em 0,77%, mas em abril tinha apresentado queda mais intensa (-1,20%). Entre as principais influências estão a soja (de -5,49% para 3,11%); o milho em grão (de -10,21% para -7,96%) e o arroz em casca (de -5,48% para 2,60%).

Em sentido oposto caiu o ritmo de alta do minério de ferro (de 8,33% para 5,13%); no caso da laranja, o crescimento foi negativo (de 0,60% para -16,06%); o mesmo foi constatado em relação à mandioca (de -1,96% para -7,33%).

Nos demais componentes do IGP-M ocorreram aumentos na média dos preços, mas com menor intensidade no caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 0,60% para 0,33%. O principal motivo foi a perda de velocidade na correção dos alimentos (de 1,26% para 0,36%)

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) saltou de 0,84% para 1,24%.Ocorreram avanços tanto no custo da mão de obra (de l,55% para 1,88%) quanto no grupo de materiais, equipamentos  e serviços (de 0,50% para 0,56%). Contratar um pedreiro neste mês de maio ficou em média 1,99% mais caro, ante um aumento anterior de 1,30%.

O grupo Alimentação teve a principal contribuição para o decréscimo na taxa de variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que compõe o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado nesta quarta-feira, 29, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). De maio para abril, o IPC passou de 0,60% para 0,33%. No mesmo período, o grupo Alimentação desacelerou de 1,26% para 0,36%. A FGV destaca o comportamento do item hortaliças e legumes, que passou de alta de 10,48% no mês anterior para queda de 3,03% neste mês.

Outras quatro classes de despesa, das oito analisadas, também registraram decréscimo nas taxas de variação. Habitação saiu de 0,52% para 0,22%, Transportes foi de 0,26% para -0,12%, Comunicação passou de 0,04% para -0,08% e Despesas Diversas variou de 0,25% para 0,24%. Nestes grupos, as maiores contribuições para o resultado vieram de tarifa de eletricidade residencial (0,23% para -1,20%), tarifa de ônibus urbano (0,25% para -1,21%), tarifa de telefone residencial (-0,78% para -1,17%) e acesso à internet em loja (1,29% para 0,00%), respectivamente.

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No movimento contrário estão os grupos Saúde e Cuidados Pessoal (de 0,80% em abril para 1,21% em maio), Vestuário (de 0,53% para 0,93% no período) e Educação, Leitura e Recreação (-0,27% para 0,05%). Puxaram o resultado destas classes de despesa os itens medicamentos em geral (1,41% para 2,65%), roupas (0,69% para 1,23%) e show musical (-2,42% para 1,62%).

Estão entre as maiores influências negativas no IPC tomate (de 11,69% para -14,06%), tarifa de ônibus urbano (de 0,25% para -1,21%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,23% para -1,20%), tangerina (de -2,61% para -25,42%) e tarifa de telefone residencial (de -0,78% para -1,17%).

Já entre as maiores pressões de alta aparecem refeições em bares e restaurantes (de 0,58% para 0,60%), leite tipo longa vida (de 3,57% para 3,75%), vasodilatador para pressão arterial (de 1,58% para 3,16%), plano e seguro de saúde (de 0,64% para 0,63%) e aluguel residencial (de 0,57% para 0,51%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou alta de 1,24% em maio, acima do resultado de abril, de 0,84%. Materiais, equipamentos e serviços subiram 0,56 neste mês ante alta de 0,50% no mês passado. Já o custo da mão de obra subiu 1,88% ante 1,15% em abril.

Entre as maiores influências positivas do INCC estão servente (de 0,89% em abril para 2,51% em maio), ajudante especializado (de 1,37% para 1,18%), carpinteiro (fôrma, esquadria e telhado) (de 1,05% para 2,35%), pedreiro (de 1,30% para 1,99%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 1,16% para 3,21%).

Na lista de maiores pressões negativas estão condutores elétricos (de -0,91% para -1,17%), vale-transporte (de 0,40 para -0,40%), tijolo/telha cerâmica (de -0,03% para -0,03%) e tinta a óleo (de 0,96% para -0,04%).

A deflação agropecuária acelerou no atacado. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas caíram 1,96% na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deste mês, na comparação com a queda de 0,89% apurada na segunda prévia do mesmo índice de abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Segundo a FGV, os preços dos produtos industriais no atacado, por sua vez, registraram aumento de 0,47% na segunda prévia anunciada nesta segunda-feira, 20, ante alta de 0,50% na segunda prévia de abril.

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No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,15% na segunda prévia de maio, após subirem 0,94% na segunda prévia de abril.

Já os preços dos bens intermediários apresentaram queda de 0,19% na prévia divulgada nesta segunda-feira, em comparação à queda de 0,14% na segunda prévia do IGP-M de abril. Por fim, os preços das matérias-primas brutas apresentaram taxa negativa de 0,64% na segunda prévia de maio, em comparação à queda de 0,58% na segunda prévia de abril.

Na segunda prévia do IGP-M de maio a inflação subiu 0,01%, abaixo da taxa de 0,28% registrada em abril. O resultado, anunciado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira, 20, ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam de queda 0,09% a elevação de 0,25%, e se posicionou acima da mediana das expectativas (-0,01%).

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de maio. O IPA-M caiu 0,20% na prévia anunciada, ante alta de 0,11% em igual prévia do mesmo índice em abril. Por sua vez, o IPC-M teve alta de 0,31% na segunda prévia deste mês, em comparação ao aumento de 0,57% na segunda prévia do mês passado.

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Já o INCC registrou taxa positiva de 0,68% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,74% na segunda prévia de abril. O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis.

Até a segunda prévia de maio, o IGP-M acumula aumento de 0,99% no ano e de 6,22% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de abril a 10 de maio.

O preço médio do tomate no atacado acumulou alta de 333,09% no acumulado dos últimos 12 meses até abril, no âmbito do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre janeiro e abril de 2013, o valor médio do item acumulou elevação também expressiva, de 127,81%.

Quem imaginava que os recentes protestos e piadas que chegaram à internet sobre o preço do tomate provocaria alguma mudança de comportamento do valor do produto certamente se surpreendeu com mais uma nova alta mensal no item. Em abril, também no âmbito do IGP-M, houve avanço de 18,72% no atacado ante variação positiva de 4,35% verificada em março.

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Ao detalhar o IGP-M de abril, o economista da FGV André Braz citou alguns dos motivos para a resistência do tomate em níveis fortemente elevados. De acordo com Braz, um dos fatores é que o inverno rigoroso de 2012 prejudicou o amadurecimento do fruto nas lavouras, puxando o preço para cima, numa época na qual se aguardava um comportamento diferente. "Parecia que o tomate estava numa geladeira, o que retardou o amadurecimento do fruto", disse.

Outros motivos listados foram a redução da área plantada e o aumento de custo com mão de obra e combustível para o frete. Para completar, houve uma demanda mais intensa em relação ao tomate. No varejo, pela pesquisa do IGP-M, o cenário também não foi dos mais animadores. Entre março e abril, a alta do item passou de 10,36% para 11,69%. No acumulado de 2013, o preço do tomate subiu 85,15% e, em 12 meses, 176,35%. Segundo o economista da FGV, a expectativa para o comportamento do preço no atacado é de desaceleração da alta. Conforme Braz, a época atual costuma ser favorável para valores menos intensos do item e esse efeito também não deve demorar a chegar ao bolso do consumidor.

O grupo Transportes puxou a desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) em abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC medido para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) saiu de 0,72% em março para 0,60% em abril. No mesmo período, a taxa de Transportes desacelerou de 0,61% para 0,26%, influenciada pelo recuo da gasolina (de 2,17% para -0,38%).

Outras quatro classes de despesa no IPC-M também registraram decréscimo nas taxas de variação em abril: Educação, Leitura e Recreação (0,30% para -0,27%), Alimentação (1,37% para 1,26%), Comunicação (0,47% para 0,04%) e Vestuário (0,70% para 0,53%). A FGV chama a atenção, em cada um dos grupos, para o comportamento dos itens show musical (2,68% para -2,42%), aves e ovos (3,00% para -0,65%), tarifa de telefone residencial (0,77% para -0,78%) e roupas (0,73% para 0,69%).

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No movimento contrário, três grupos apresentaram acréscimo em suas taxas de variação em abril. Saúde e Cuidados Pessoais saiu de alta de 0,58% para 0,80%, enquanto Habitação acelerou de 0,48% para 0,52% e Despesas Diversas subiu de 0,20% para 0,25%. No caso do primeiro grupo, a alta foi puxada por medicamentos em geral (0,30% para 1,41%). Já em Habitação, a alta na tarifa de eletricidade residencial (-1,62% para 0,23%) foi a responsável pelo acréscimo e, em Despesas Diversas, o acesso à internet em loja foi o destaque (-0,49% para 1,29%).

Na lista das maiores pressões de alta no IPC, aparecem batata-inglesa (de 5,31% para 18,68%), tomate (de 10,36% para 11,69%), refeições em bares e restaurantes (de 1,05% para 0,58%), leite tipo longa vida (de 0,61% para 3,57%) e cebola (de 21,24% para 13,91%). Já entre as maiores influências negativas estão passagem aérea (de -5,96% para -9,96%), tarifa de telefone residencial (de 0,77% para -0,78%), alcatra (de -3,18% para -4,83%), show musical (de 2,68% para -2,42%) e gasolina (de 2,17% para -0,38%).

Construção

No Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), a alta em abril (0,84% ante 0,28% em março) foi consequência da aceleração tanto em Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,42% para 0,50%) como em Mão de Obra (0,14% para 1,15%).

Entre as maiores influências de alta no INCC-M estão ajudante especializado (de 0,08% para 1,37%), servente (0,07% para 0,89%), pedreiro (de 0,14% para 1,30%), carpinteiro - fôrma, esquadria e telhado (de 0,13% para 1,05%) e projetos (de 0,04% para 1,37%).

Na lista das maiores pressões de baixa, estão condutores elétricos (de 0,61% para -0,91%), massa de concreto (-0,01% para -0,05%), rodapé de madeira (0,12% para -0,48%), argamassa (0,52% para -0,05%) e tijolo/telha cerâmica (0,16% para -0,03%.

Na lista das maiores influências negativas no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), medido para composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), de abril, aparecem grãos e aves. Neste mês, o IPA-M registrou queda de 0,12% ante avanço de 0,01% em março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

As maiores pressões de baixa vieram da soja em grão (de -4,78% para -5,49%), do milho em grão (de -3,36% para -10,21%), de aves (de -1,18% para -8,84%), do farelo de soja (de -12,32% para -7,82%) e da cana-de-açúcar (de 0,29% para -1,40%). Milho, aves e cana de açúcar foram os responsáveis também pela queda do índice de Matérias-Primas Brutas, que variou -1,20% em abril ante -0,78% em março.

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Já entre as maiores influências positivas no IPA aparecem, nesta ordem: minério de ferro (de 5,88% para 8,33%), tomate (de 4,35% para 18,72%), leite in natura (de 1,78% para 3,36%), batata-inglesa (de 6,80% para 14,19%) e banana (de 7,57% para 11,53%).

No IPA, o índice relativo a Bens Finais variou 0,86% ante 1,00% em março. O subgrupo alimentos in natura contribuiu para a desaceleração, ao sair de taxa de variação de 7,89% para 6,19%. O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, avançou 0,14% em abril contra 0,06% em março.

Já Bens Intermediários diminuiu a queda de 0,28% em março para 0,19% em abril. Materiais e componentes para a manufatura (de -1,14% para -0,78%) foi o subgrupo responsável pela aceleração. Com a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, o índice Bens Intermediários (ex) registrou queda de 0,38% em abril ante queda de 0,65% em março.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,15% em abril na comparação com a alta de 0,21% registrada no mês de março, informou, nesta segunda-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IGP-M de abril ficou abaixo da mediana prevista pelas casas ouvidas pelo AE Projeções, de +0,20%, mas dentro do intervalo estimado, de +0,10% a +0,31%.

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Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M caiu 0,12% em abril, depois de aumento de 0,01% em março. O IPC-M variou 0,60%, contra alta de 0,72% em março. Já o INCC-M avançou 0,84% em abril ante 0,28% no mês anterior. A variação acumulada em 2013 é de 0,98%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses até abril é de 7,30%.

IPA

Os preços dos produtos agropecuários no atacado caíram 1,82% em abril, depois de registrarem também queda de 0,70% em março. Já os preços de produtos industriais passaram de elevação de 0,30% no mês anterior para 0,54% neste mês.

Os preços dos bens intermediários caíram 0,19% ante queda também de 0,28% em março. Os preços dos bens finais registraram avanço de 0,85% ante ganho de 1,00% no mês anterior. Os preços das matérias-primas brutas recuaram 1,20% em abril, na comparação com também queda de 0,78% em março.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve queda de 0,12% em abril, após avanço de 0,01% em março. Em 12 meses, o IPA acumula alta de 7,73% e, nos quatro primeiros meses do ano, avanço de 0,21%.

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