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Três suspeitos foram mortos e outros dois foram feridos por disparos durante abordagem da Polícia Militar (PM) a suspeitos de tráfico de drogas, no final da tarde de segunda-feira (3) em Jaci, no interior de São Paulo.

Conforme a versão apresentada à Polícia Civil, policiais rodoviários faziam patrulhamento na rodovia Washington Luís quando suspeitaram dos ocupantes de duas caminhonetes. Os veículos foram abordados e, em um deles, foram encontrados R$ 30 mil em dinheiro. Os suspeitos não souberam explicar a origem do montante, mas os policiais encontraram o endereço de um sítio que seria usado para atividades ilícitas.

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Os rodoviários pediram apoio ao Batalhão de Ações Especiais e Cavalaria (Baep) de São José do Rio Preto. Conforme a Polícia Rodoviária, os policiais do Baep chegaram primeiro ao local e teriam sido recebidos a tiros. No confronto, cinco pessoas foram baleadas e três delas morreram no local. Os dois feridos foram presos.

Também ficaram detidos os dois ocupantes das caminhonetes. Um suspeito conseguiu fugir pela mata que cerca a área. Os corpos foram levados par a o Instituto Médico Legal (IML) de São José do Rio Preto, mas as identidades não tinham sido divulgadas até o início da noite.

Na propriedade, segundo a Polícia Civil, foram apreendidos 46 quilos de pasta base de cocaína, 8,3 quilos de crack, balança de precisão e prensa. Também foram apreendidas três armas de fogo usadas pelos suspeitos, que serão submetidas à perícia.

As armas dos policiais que participaram da ação foram recolhidas para serem periciadas. Os suspeitos feridos passaram por atendimento e um deles permanecia internado sob escolta. Os outros estão presos em Mirassol.

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Militar também instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM). A Corregedoria da PM acompanha o caso.

Os turistas que visitam a Praia de Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco, costumam ficar encantados com as belezas naturais e gastronomia rica do lugar. Mas, além disso, muitos encontram um ambiente hospitaleiro e simpático com pequenos 'mimos' dentro de seus quartos de pousada. Pelo menos é o que acontece com os que são atendidos pela camareira pernambucana Jaciana.

Foi assim com Fernanda Dias. Ela tirou férias da editora na qual trabalha em São Paulo, e veio com a mãe aproveitar os dias de descanso no litoral nordestino. O que a turista não esperava era que sua camareira seria também uma artista, que transforma simples toalhas em diferentes animais: "Nos primeiros dias encontramos uns peixinhos até bem elaborados, mas ok. Aí começaram a aparecer esses super elaborados com os óculos que eu acabava deixando no quarto mesmo", contou Fernanda. Ela achou "fofo" o trabalho de Jaciana e fez questão de cumprimentá-la: "Acho que ela ficou feliz com o elogio e caprichou muito nos outros bichos".

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A turista também fez questão de compartilhar na internet o trabalho da camareira e a publicação acabou repercutindo chegando a ter mais de duas mil curtidas cada. Nos comentários, os internautas pareciam admirados com o talento de Jaci, como é chamada: "Vou para essa pousada só pra encontrar essa moça maravilhosa"; "Isso é que é ter amor pelo trabalho"; e "Arte em todo lugar", foram as reações das pessoas.

A artista

Olhos espertos e sorriso aberto, é assim que Jaciana Francisca da Silva trabalha, todos os dias, na arrumação dos apartamentos da Pousada Arandu, em Porto de Galinhas. Mas a camareira de 31 anos, oito na função, não se limita em arrumar os cômodos, ela sempre reserva uma surpresa para os hóspedes com as esculturas que cria usando toalhas.

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Cachorros, peixes, lagostas, barcos e até vestidos de noiva (com lençóis). Jaciana descobriu o dom de esculpir as mais diversas formas nos tecidos. Ela aprendeu os primeiros desenhos com uma amiga, em um trabalho anterior, e gostou tanto da arte que foi desenvolvendo sua habilidade e produzindo novas figuras."Eu vou criando. Cada desenho que eu faço, primeiramente agradeço a Deus porque é Ele quem dá o dom", diz. Para suas criações, ela aproveita até alguns objetos que encontra nos quartos como óculos, chapéu e até biquíni, o que deixa tudo mais divertido. Quem vê as peças fica com pena de desmanchá-las e, às vezes, é preciso colocar toalhas extras nos apartamentos para manter as obras intactas.

Os hóspedes se surpreendem e adoram as surpresas de Jaci: "Tem gente que gosta, me dá gorjeta. Ganho muito, viu? E quero ganhar mais", brinca. Os desenhos que ela cria já viraram um atrativo a mais na pousada e, ao saírem para os passeios na praia, os visitantes ficam na expectativa pelo que vão encontrar na volta: "Eles gostam que eu faça surpresa. Uns dizem: 'já entrei no quarto querendo ver o que você fez". E os encontros com as esculturas acabam rendendo histórias. Uma das hóspedes chegou até a se emocionar ao ver um cachorrinho de toalhas que lhe lembrou do pet que a esperava em casa.

Quem também aprova o trabalho de Jaci é o proprietário da pousada, Endrigo Toffano, que até estimula a arte da funcionária viabilizando materiais como 'olhinhos' e narizes de plástico para colocar nos bonecos. "Ela tem esse dom, então tem que mostrar. A arte dela cativa os hóspedes", diz. Ele reconhece o empenho da camareira que se dispõe a encantar os visitantes com suas criações de maneira espontânea e complementa: "Além de artista ela é uma ótima funcionária".

Futuro

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Jaci compartilha com suas colegas de trabalho o seu talento e as ensina a fazer os desenhos nas toalhas: "As duas meninas que trabalham aqui comigo já sabem fazer, eu ensinei a elas. Se tiver uma oportunidade de algum lugar me chamar, também, para ensinar, eu vou". Jaciana fala sempre com o sorriso largo e a disponibilidade de quem trabalha com amor pelo que faz: "Eu faço com carinho, aí dá certo".

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