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O cantor jamaicano Toots Hibbert, figura histórica do reggae, morreu nesta sexta-feira (11), aos 77 anos, em um hospital de Kingston, após dar entrada no local com problemas respiratórios.

"É com muito pesar que anunciamos a morte de Frederick Nathaniel "Toots" Hibbert esta noite", anunciou seu grupo, Toots & the Maytals, nas redes sociais. Mesmo que ele seja menos famoso que o compatriota Bob Marley, a origem do reggae é atribuída a Toots Hibbert, com uma canção lançada em 1968, "Do the Reggay".

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O gênero musical, estreitamente vinculado ao rastafarismo, movimento espiritual que sacraliza o imperador etíope Haile Selassie e promove o uso legal da maconha, teve um grande êxito mundial graças a Bob Marley (1945-1981) e seu grupo, The Wailers.

O filho de Bob Marley, Ziggy, prestou homanagens a Toots Hibbert, que teria se tornando um segundo pai para ele. "Falei com ele há algumas semanas e lhe disse até que ponto o amava", tuitou. "Seu espirito está com todos nós, sua musica nos traz energia e ele nunca será esquecido."

Mick Jagger também homenageou o cantor jamaicano. "Muito triste ao saber da morte de Toots Hibbet", tuitou o astro principal dos Rolling Stones. "Tinha uma voz poderosa e depositava toda ela no palco com sua energia. Uma grande perda para o mundo da música."

Em um perfil do cantor jamaicano publicado no ano passado pela revista "Rolling Stone", o guitarrista da lendária banda de rock, Keith Richards, elogiou Toots Hibbert. "Como cantor, é incrível", disse. "Sua voz me lembra muito a de Otis Redding."

Nascido em May Pen, Jamaica, em 1945, Hibbert era o caçula de uma família com sete crianças. Cresceu cantando música gospel no coro de uma igreja batista. Como uma orquestra de um homem só, ele sabia tocar todos os instrumentos usados por seu grupo.

Hibbert havia acabado de lançar o álbum "Got To Be Tough", esperado retorno do seu grupo, Toots & the Maytals, e havia feito seus últimos shows em janeiro de 2020.

Omar McLeod tornou-se aos 22 anos o primeiro jamaicano campeão olímpico dos 110 m com barreiras, nesta terça-feira, nos Jogos do Rio, mostrando que a hegemonia de seu país em provas de velocidade não se limita aos 100 m e 200 m rasos, dominados pelo superastro Usain Bolt.

O jovem atleta, que já havia sido o mais rápido nas séries e nas semifinais, venceu com tempo de 13.05, sete centésimos acima da melhor marca do ano, que ele mesmo estabeleceu, em maio, em Xangai.

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O espanhol de origem cubana Orlando Ortega levou a prata (13.17) e o francês Dimitri Bascou ficou com o bronze (13.24).

Por pouco não houve dois franceses no pódio, mas Pascal Martinot-Lagarde terminou em quarto (13.29).

Antes do ouro de McLeod, o melhor resultado jamaicano nesta prova em Olimpíadas foi o bronze de Hansle Parchment, em Londres-2012. Parchment também foi vice-campeão mundial em Pequim-2015, atrás do russo Serguei Shubenkov, banido dos Jogos do Rio por conta do escândalo de doping organizado que abala seu país.

A única conquista de destaque do novo campeão antes do ouro no Rio tinha sido o título mundial indoor dos 60 m com barreiras, em março, em Portland, nos Estados Unidos.

Nas semifinais dessa prova, os brasileiros João Vitor de Oliveira e Éder Souza ficaram pelo caminho.

João das barreiras, como é conhecido, chegou em último na sua bateria e terminou em 22º no geral (13.85), bem mais lento que nas séries, quando tinha dado 'peixinho' na pista molhada ao cruzar a linha de chegada, garantindo a classificação em 13.63, melhor marca da sua carreira.

Já Éder, que tinha se classificado em 13.61, tropeçou em uma barreira e não completou a prova.

A Jamaica perdeu por 1 a 0 para a Argentina na Copa América, mas um integrante dos 'Reggae Boys' saiu no lucro, o zagueiro DeShorn Brown, que aproveitou para tirar um 'selfie' com seu ídolo Lionel Messi.

Brown, que joga no modesto Valerenga, da Noruega, foi subsituído no segundo tempo da partida, mas voltou correndo para o gramado com seu telefone na mão logo depois do apito final.

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O craque do Barça estava parado, lamentando sua atuação apagada no centésimo jogo que disputou com a camisa 'alviceleste'.

Quando foi abordado por Brown, Messi ficou calado, mas deixou o fã colocar o braço no seu ombro para tirar a preciosa foto.

O meia jamaicano Joel McAnuff chegou a reclamar da atitude do companheiro e tentou estragar a 'selfie' ao colocar a mão na frente do telefone, mas acabou deixando o zagueiro tirar a foto.

Apesar da eliminação da sua equipe, Brown estava sorrindo como se tivesse conquistado a Copa do Mundo.

Os 'Reggae Boys' não não somaram nenhum ponto na Copa América, mas fizeram uma campanha digna de elogios no Chile, perdendo os três jogos pelo placar 'magro' de 1 a 0, na chave considerada o 'grupo da morte', com a Argentina de Messi, e os dois finalistas da última edição (Uruguai e Paraguai).

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