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No dia 14 de novembro, ocorre a estreia da exibição gratuita “Convivendo com os Robôs” na Japan House, em São Paulo (SP). A mostra ficará em cartaz de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.

O tema da exposição é “friendly robots” (em português, robôs amigáveis), com 11 robôs, divididos em quatro categorias: colegas de trabalho, companheiros, comunicativos e os que ajudam os humanos. O objetivo é tornar familiar a possível coexistência junto a eles. Também há uma linha do tempo sobre a história dos robôs no Japão e no mundo. 

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São robôs que já existem e são usados na prática. Não são de ficção, com o objetivo de aumentar a eficiência ou como protótipos em desenvolvimento. O presente no Japão nos conta um pouco sobre o futuro em todo o mundo, por exemplo, a solidão no contexto do envelhecimento populacional. O Japão é um laboratório. Alguns desses robôs demonstram como é possível motivar e interagir. São robôs empáticos, que trazem apelos emocionais e expressões universais como o ato de bater palmas ou um olhar mais expressivo”, explica o curador e pesquisador de tecnologia e robótica, Zaven Paré.

As obras são projetadas com inteligência artificial e sensores que respondem às necessidades e expressões humanas de forma intuitiva. Hoje em dia, os robôs amigáveis estão em estabelecimentos comerciais, escolas, hospitais, casas de repouso e até no cotidiano doméstico, tornando-se assistentes pessoais ou até mesmo sendo considerados como membros de uma família.

Serviço - Exposição “Convivendo com os Robôs”

Data: 14 de novembro de 2023 a 31 de março de 2024

Horário: Terça a sexta-feira, das 10h às 18h; Sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h

Local: Japan House

Endereço: Avenida Paulista, número 52 - Bela Vista – São Paulo/SP

 

Até o dia 8 de outubro, a Japan House em São Paulo recebe a exposição gratuita “Japão em Miniaturas”, do fotógrafo Tatsuya Tanaka. A mostra retrata as estações do ano e seus eventos, tradições japonesas, vida cotidiana e cenas do Japão moderno.

São cerca de 37 obras, criadas a partir de elementos como conchas, alimentos, maquiagem, canudos, pregadores, leques, entre outros objetos. O público verá cerdas de escovas que se tornam plantações arroz; embalagens da soja fermentada japonês nattō, que remetem à arquitetura de um importante castelo japonês; sushis enfileirados em esteiras que se transformam em carros e trens; e até canudos verdes que podem ser uma plantação de bambus, de acordo com a mudança de perspectiva e escala.

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Os visitantes poderão ver algumas obras através de lupas, em pé ou sentados, observando todos os ângulos. O agendamento online pode ser feito no link: https://agendamento.japanhousesp.com.br/agendamento.

Além disso, há uma maquete inédita, elaborada com arroz e feijão especialmente para a exibição no Brasil: "Ao ouvir sobre a feijoada, prato que se come com arroz, assim como o karê, comecei a pensar na possibilidade de expressar a areia branca e o mar utilizando esse prato típico. Também soube que no Rio de Janeiro, à beira da praia, há calçadas com padrões de ondas feitas de pedras pretas e brancas. É isso que imagino quando penso no Brasil. O feijão preto e o arroz são alimentos familiares aos japoneses também, e penso que, apesar de estarem de lados opostos do mundo, Brasil e Japão possuem culturas com aspectos semelhantes”, diz o fotógrafo Tatsuya Tanaka.

O conceito mitate

Conhecido pelo projeto nas redes sociais “Miniature Calendar” (em português, calendário miniatura), Tatsuya Tanaka ilustra o conceito mitate em todo seu trabalho, onde a arte em miniatura é fotografada com temática de bonecos de diorama e objetos cotidianos.

Acredita-se que o mitate esteja enraizado na cultura japonesa para compensar com a imaginação coisas faltantes ou vazias. Esse senso estético também está presente na literatura, cerimônia do chá, jardinagem, entretenimentos do período Edo (Kabuki e Rakugo) e gastronomia.

“Nesses pequenos universos criados por ele, o que chama a atenção é sua percepção quase fantástica, que lembra a mais pura imaginação infantil sobre os objetos, renovando e reformulando seus significados a todo instante”, explica a curadora da exposição e diretora cultural da Japan House, Natasha Barzaghi Geenen.

Tanaka mostra o elemento que o fez iniciar a produção de miniaturas em suas fotografias: o brócolis - criando uma pequena floresta. “O brócolis é o material que me inspirou a olhar os objetos e a pensar em outras possibilidades com eles. Quando digo que se parecem árvores, pessoas em todo o mundo podem se relacionar com essa ideia”, comenta.

Quem é Tatsuya Tanaka?

Nascido em 1981, na cidade de Kumamoto, no Japão, o fotógrafo Tatsuya Tanaka se formou na Escola de Educação da Universidade de Kagoshima. Desde 2011, realiza o projeto “Miniature Calendar”, no qual ele reimagina objetos do dia-a-dia em miniatura na internet. 

Com obras inusitadas que unem elementos de surpresa e humor, o artista possui mais de 3,7 milhões de seguidores no Instagram. Em 2020, Tanaka participou da Expo Dubai como criador do pavilhão japonês. Também  é autor dos livros ‘MINIATURE LIFE’, ‘Small Wonders’, ‘MINIATURE TRIP IN JAPAN’, ‘Assemble and Resemble ‘KuMitate’’ e ‘SUSHI came to buy clothes’.

Serviço - Exposição “Japão em Miniaturas”

Data: Até 8 de outubro de 2023

Horário: Terça á sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, 9h às 19h; domingos e feriados, 9h às 18h.

Local: Japan House São Paulo

Endereço: Avenida Paulista, número 52 – Bela Vista, São Paulo/SP

Agendamento online: https://agendamento.japanhousesp.com.br/agendamento

Acessibilidade: Audiodescrição e libras

Entrada gratuita

Dedicada a apresentar a cultura japonesa no Brasil e América Latina, a Japan House São Paulo desembarca pela primeira vez no Nordeste brasileiro, escolhendo o Recife para estender a itinerância da exposição Japonésia pelo país. Após passar por São Paulo, Curitiba e Belém, a festejada mostra do jovem fotógrafo japonês Naoki Ishikawa - que apresenta as particularidades e diversidade de paisagens e cultura do Japão - ganha agenda no museu Cais do Sertão, entre 22 de junho e 28 de agosto.

Com apoio do Consulado Geral do Japão em Recife, a realização é uma parceria da Japan House São Paulo com o Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, Empetur e Cais do Sertão. Desde 2021, para ampliar a difusão da cultura japonesa a Japan House São Paulo tem intensificado seu programa de itinerância de exposições por meio de parcerias inéditas com instituições do Brasil e América Latina.

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Concebida e apresentada pela Japan House São Paulo pela primeira vez em 2020, a individual de Naoki Ishikawa - considerado um dos artistas mais relevantes no cenário atual da fotografia no Japão - reúne 74 fotografias que lançam luzes sobre mais de 20 ilhas do arquipélago japonês, propondo uma verdadeira expedição por um Japão plural e enfatizando a relação intrínseca do país com a natureza, focando em elementos como mar e Monte Fuji. Este último, possui um núcleo exclusivo na mostra com fotografias que são fruto de uma escalada que o artista realizou em 2008.

O nome Japonésia, a propósito, deriva de um termo criado pelo escritor japonês Toshio Shimao, com a intenção de enfatizar a configuração de seu país como um arquipélago. Naoki Ishikawa é conhecido por trazer um olhar singular para a interação entre a natureza e a presença humana e seus traços culturais nesses locais. Ele possui extensa jornada artística, trazendo na bagagem exposições de sucesso pelo continente asiático e pelo Estados Unidos, além de reunir premiações como a da The Photographic Society of Japan, na categoria Lifetime Achievement Award, consolidando sua carreira.

"Os trabalhos de Naoki Ishikawa reforçam a forte ligação do Japão com o mar, além de evidenciar a diversidade das paisagens naturais particulares de cada região. É um belíssimo trabalho de um artista que nos faz sentir parte das suas descobertas. Apresentar esta mostra em Recife tem um simbolismo muito especial, pois estamos falando de similaridades, de uma cidade que além de notória efervescência na produção e consumo artístico, tem uma relação peculiar com o objeto central da mostra: a água", pontua Natasha Barzaghi Geenen, diretora Cultural da Japan House São Paulo e curadora da exposição.

As fotografias que compõem a exposição foram impressas no Japão sob o método direto do negativo para o papel, sem passar pela digitalização, o que destaca ainda mais as cores originais das fotografias. A expografia ainda inclui áudios gravados a partir de textos escritos pelo próprio artista, aproximando o público de Naoki Ishikawa, que traz uma dimensão afetiva e geográfica para cada um dos conjuntos de fotografias exibidos.

Para Eric Klug, presidente da Japan House São Paulo, a presença da instituição pela primeira vez no Nordeste, viabilizada pela parceria com o Governo de Pernambuco, via Secretaria de Turismo e Lazer, Empetur e Cais do Sertão, representa um dos passos que a instituição japonesa vem dando para a construção de laços e relações com o Estado e a sua capital.

"A Japan House São Paulo é uma plataforma para difundir a cultura japonesa em inúmeras frentes incluindo as artes, turismo, educação, tecnologia e negócios. Seja em sua sede em São Paulo, em suas itinerâncias pelo Brasil e América do Sul ou em seu rico conteúdo online. Passar a contar com o Recife para ampliar essa capilaridade, num fluxo de trocas, nos deixa entusiasmados para projetos futuros em nossos variados eixos de atuação", declara Klug.

Serviço

Exposição Japonésia

De 22 de junho a 26 de agosto | Terça a sexta, das 10h às 16h; sábado, domingo e feriados, das 11h às 17h

Museu Cais do Sertão - Av. Alfredo Lisboa, Armazém 10, Bairro do Recife

Ingressos: R$ 10 (inteira) / R$ 5 (meia)

Acesso gratuito às terças-feiras

Da assessoria

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