Tópicos | João Victor Ribeiro de Oliveira Leal

Após receber o inquérito da Polícia Civil, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, responsável pela tragédia de trânsito na Tamarineira, por triplo homicídio e duas tentativas de homicídio. A acusação tem os agravantes da prática delitiva ter resultado em perigo comum àqueles que trafegavam naquelas vias públicas, a impossibilidade de defesa das vítimas e em razão de haver duas crianças e uma gestante entre as vítimas.

Além da denúncia criminal oferecida à Justiça, o Ministério Público de Pernambuco se manifestou pela manutenção da prisão preventiva de João Victor, destacando que “um automóvel nas mãos do denunciado é um instrumento para a prática de crimes e, deflui do que foi apurado no inquérito policial, que se colocado em liberdade, voltará a praticar conduta semelhante, estando vulnerada a Ordem Pública”. O órgão também requereu a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do denunciado e posterior declaração de inabilitação para dirigir veículo.

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Caso o Poder Judiciário aceite a denúncia, tem início a etapa de instrução processual em uma das varas do Tribunal do Júri da Capital. 

Estado de saúde – Em boletim divulgado no final da tarde da quinta-feira (7), o Hospital Santa Joana informou que Miguel Arruda da Motta Silveira, 46 anos, permanece internado, em reabilitação física, com melhora clínica diária. O paciente segue consciente e respirando de forma espontânea.

Já a filha Marcela Guimarães da Motta Silveira, de 5 anos, permanece internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica. Ela continua em estado grave, sem modificação do quadro neurológico, estável do ponto de vista clínico e respirando com ajuda de aparelhos.

A tragédia – O caso ocorreu no cruzamento da Estrada do Arraial com a rua Conêgo Barata, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, no dia 26 de novembro. O veículo de João Victor colidiu com o veículo da família Motta Silveira. Morreram Maria Emília Guimarães da Mota Silveira, 39; Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, 3; e a babá Roseane Maria de Brito Souza,23. 

O teste de alcoolemia registrou um nível alcoólico três vezes superior ao limite permitido por lei em João Victor. O exame pericial concluiu que ele estava a 108 km/h em uma via com limite de 60 km/h.

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