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A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e a Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta) estão promovendo uma campanha para estimular a doação de sangue em todo o País durante o Junho Vermelho, mês em que se celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue (14/06).

Por conta da queda na temperatura e a aproximação do inverno, há tendência de baixa de estoque nos bancos de sangue. A reposição frequente é necessária, não apenas para urgências, mas também para tratar anemias crônicas, complicações da dengue, febre amarela, tratamento de câncer (como as leucemias agudas) e outras doenças graves.

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As associações estão utilizando suas redes sociais para trazer conteúdos sobre a doação e contam com a ajuda de artistas e influenciadores apoiadores da causa para disseminar a informação: "Doe sangue. Salve pessoas".

Participam da campanha nomes como os ex-BBBs Rafa Kalimann e Vyni, o jornalista Felipe Andreoli e os atores Marjorie Estiano e Danton Mello.

Ao todo, são 73 postos de coleta parceiros em 11 Estados (Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). A lista completa dos hemocentros está disponível no site (https://www.abrasta.org.br/junhovermelho/).

"Trabalhamos para garantir que os pacientes com doenças do sangue tenham o melhor tratamento e informações sobre suas patologias", afirmou Catherine Moura, médica sanitarista e CEO da Abrale. "Vale lembrar que, a cada doação, quatro pacientes são ajudados. É uma oportunidade de doar mais vida, mais saúde àqueles que precisam", completou.

As transfusões fazem parte do tratamento da talassemia maior, um tipo de anemia grave. Os pacientes recebem sangue, em média, a cada quinze dias. É o caso do presidente da Abrasta, Eduardo Fróes.

"Por sermos pacientes que utilizam periodicamente transfusões sanguíneas, sabemos da importância de todos os hemocentros manterem seus estoques em níveis seguros, garantindo que não falte sangue para quem venha a precisar", ressaltou Fróes. "Doar sangue é um ato de amor e altruísmo", ressaltou

Orientações para doação

Para a doação, é recomendado ligar no hemocentro ou ponto de coleta mais próximo e agendar um melhor horário, para evitar aglomerações. O doador precisa ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos. Para menores de 18 anos é necessário o consentimento dos responsáveis - nesse caso, o modelo de documento estará disponível no hemocentro. É necessário pesar mais de 50 quilos e levar documento de identidade original, com foto recente.

A doação de sangue como um ato de solidariedade. É este o principal objetivo da campanha “Junho Vermelho”, que a Faculdade UNINASSAU Belém realiza até esta quarta-feira (14) junto com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), para aumentar o banco de sangue de todos os tipos na Fundação. Todos as pessoas podem participar da Campanha.

O Núcleo de Responsabilidade Social da Faculdade organiza as doações das 7h30 às 18h, na sede da Hemopa. Na ocasião, haverá ainda uma programação com apresentação cultural no espaço do estacionamento da Fundação, oficina de customização de camisas, entrega de brindes e lanches típicos da quadra junina.

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Eventos dessa natureza são sempre organizados pelo Núcleo, com o intuito de incentivar o desenvolvimento social, de acordo com a auxiliar de Responsabilidade Social, Thayse Souza. “A UNINASSAU tem uma agenda para o ano inteiro com atividades socioambientais em busca de uma sociedade mais equilibrada e solidária”, concluiu. 

A Hemopa está localizada na Travessa Padre Eutíquio, 2109, bairro Batista Campos, Belém.

*Da assessoria

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Quem passou nas imediações do Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo na noite desta quinta-feira, 1, pôde notar a iluminação vermelha sobre as esculturas do local. Não foi o único ponto não só da capital, mas também de localidades do Rio, Paraná, Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás e Santa Catarina a receber a decoração diferenciada. A luz colorida tem um objetivo: chamar atenção para o início da campanha Junho Vermelho, que estimula a doação de sangue durante o inverno, quando há uma redução nos estoques e um crescimento na demanda.

A iniciativa, que também é encabeçada pelo Movimento Eu Dou Sangue, tenta reforçar a importância de doações periódicas. "Somente quem vive a dificuldade de conseguir sangue sabe a importância das doações. Depois de sentir na pele o que é isso, decidimos disseminar e promover a conscientização para que esse seja um hábito permanente no Brasil", disse em nota Debi Aronis, que integram o movimento.

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Na capital paulista, diversos pontos serão iluminados, dentre eles a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o Palácio dos Bandeirantes, o Memorial da América Latina e a Sala São Paulo.

De acordo com o movimento, a queda na temperatura é um dos fatores que contribuem para a redução dos estoques, assim como uma maior ocorrência de dias chuvosos. É estimado que os hemocentros sofram uma redução de 30% em seus estoques. "Por incrível que pareça, a falta d'água é muito mais compreensível que a falta de sangue. Abastecer reservatórios depende das condições climáticas, da chuva cair no lugar certo, de Deus ou de São Pedro como dizem alguns. Mas abastecer os bancos de sangue, só depende de nós mesmos!", comentou Diana Berezin.

O sucesso da iniciativa, de acordo com o movimento, é comprovado pelos números registrados durante as campanhas anteriores. Em junho de 2016, as doações de sangue no Estado de São Paulo aumentaram 30% na comparação com o mesmo período de 2015.

A campanha Junho Vermelho, que começa na quinta-feira (1º de junho), tem como intuito a conscientização sobre a importância da doação de sangue. O Ministério da Saúde afirmou, em nota oficial, que durante o inverno há uma redução nos estoques dos hemocentros do país.

A iniciativa surgiu em 2011, com o movimento Eu Doo Sangue, em São Paulo. As irmãs Debi Aronis e Diana Berezin lançaram a ideia motivadas por um episódio familiar. “Somente quem vive a dificuldade de conseguir sangue sabe a importância das doações. Depois de sentir na pele o que é isso, decidimos disseminar e promover a conscientização para que esse seja um hábito permanente no Brasil”, explica Debi. 

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Depois que as irmãs propuseram o projeto ao Ministério Público de São Paulo (MPSP), a iniciativa foi promovida à Lei Estadual Nº 16.386 em 2016.

Neste ano, a campanha pretende superar as contribuições. Com a iniciativa, as doações aumentaram 30% no ano passado (2016), em relação a 2015. 

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