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Em uma época em que grande parte do hip-hop se deleita com o estilo de vida mafioso, uma séria advertência do rapper J. Cole sobre os perigos das drogas se tornou um sucesso.

O álbum "KOD", de Cole, foi lançado e ficou no topo da lista da Billboard na melhor primeira semana para um álbum este ano.

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"KOD" vendeu 397 mil cópias, ou o equivalente digital, e se tornou o terceiro álbum mais ouvido on-line durante a semana que terminou na quinta-feira, anunciou o serviço de acompanhamento Nielsen Music.

O quinto álbum do rapper mostra um espírito musical novo e aventureiro que evoca Kendrick Lamar, o artista mais elogiado do hip-hop, embora Cole se incline por uma lírica fácil de entender.

"KOD" começa explicando que os recém-nascidos se comunicam de duas formas principais - o riso e o choro -, e lança a premissa do álbum: "Há muitas formas de lidar com essa dor: escolha sabiamente".

Na canção "Friends", Cole diz que quer falar diretamente com os homens afro-americanos e enumera as explicações que escuta sobre o vício.

"A culpa é do crack / a culpa é do sistema", diz. "A culpa é da angústia que você sente quando o papai desaparece".

"Você está fugindo de si e comprando o produto outra vez / sei que você diz que ajuda e eu não estou tentando te ofender / mas eu sei que a depressão e vício das drogas não se misturam".

"Eu entendo que essa mensagem não é a mais legal a dizer / Mas se você quiser testar, conheço algo melhor: medite!", continua a música.

Cole explicou no Twitter que "KOD" tem três significados simultâneos: "Kids on drugs" (crianças nas drogas), "King overdosed" (rei com overdose) e "Kill our demons" (mate nossos demônios).

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