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A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta para a escassez de medicamentos como um problema global, sobretudo em países de baixa e média renda. Segundo a entidade, desde setembro de 2021 o número de insumos em falta em dois ou mais países cresceu 101%.

“Essa escassez de medicamentos é uma força motriz reconhecida para remédios falsificados ou de qualidade inferior e acarreta o risco de muitos procurarem obter medicamentos através de meios não oficiais, como a internet”, destacou a OMS, em nota.

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O comunicado cita especificamente a escassez global - registrada em 2023 - de produtos indicados para o tratamento do diabetes tipo 2 e utilizados também para a perda de peso, como o semaglutida. A substância é o princípio ativo do Ozempic, caneta de aplicação na pele para controle do apetite.

“A escassez tem um impacto negativo no acesso a produtos médicos e cria um vazio que é muitas vezes preenchido por versões falsificadas”, disse a OMS, ao aconselhar pacientes a comprarem medicamentos através de fornecedores autorizados e regulamentados e a serem diligentes ao comprarem de fontes secundárias.

“Os perigos associados ao fornecimento de produtos médicos através de canais de fornecimento não autorizados ou informais podem ser considerados um comportamento de risco com consequências graves”, completou.

Anvisa

Este mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou um lote irregular do Ozempic no Brasil. De acordo com o sistema de notificação, a própria empresa detentora do registro - Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda - identificou unidades com características divergentes do medicamento original e comunicou à agência. O lote em questão é o MP5A064.

“Sabe-se que os produtos médicos falsificados não têm eficácia e/ou causam reações tóxicas. Não são aprovados, nem controlados pelas autoridades competentes, e podem ter sido produzidos em condições pouco higiênicas por pessoal não qualificado, conter impurezas desconhecidas e podem estar contaminados com bactérias”, finalizou a OMS.

Fortes chuvas atingem a cidade de São Paulo neste domingo, 28, que está em estado de atenção para alagamentos. Na zona leste da capital paulista, o alerta foi emitido por volta das 10h30, enquanto em outras regiões o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Palo já fazia o alerta desde as 10h12. Por volta das 10 horas, o tempo fechou em diversos bairros.

Estado de emergência para alagamentos

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Zona leste às 10h27

Zona norte às 10h12

Zona sul às 10h12

Zona sudeste às 10h12

Zona oeste às 10h12

Centro às 10h12

Marginal Pinheiros às 10h12

Marginal Tietê às 10h12

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Neste domingo, além das fortes chuvas, as temperaturas também estão mais baixas. De acordo com a Meteoblue, a mínima prevista é de 18ºC, enquanto a máxima não deverá passar de 25ºC.

No sábado, a chuva forte que caiu na cidade de São Paulo deixou três pontos de alagamento na capital, de acordo com o CGE. O órgão decretou estado de atenção em todas as regiões, com exceção da zona sul.

Medidas devem ser adotadas para amenizar os efeitos dos alagamentos:

Evite transitar em ruas alagadas;

Se a chuva causou inundações, não se aventure a enfrentar correntezas;

Fique em lugar seguro. Se precisar, peça ajuda;

Mantenha-se longe da rede elétrica e não pare debaixo de árvores;

Abrigue-se em casas e prédios;

Planeje suas viagens, para que haja menor possibilidade de enfrentar engarrafamentos causados por ruas bloqueadas;

Em caso de dúvida sobre vias bloqueadas, ligue para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) por meio do número 156 ou entre no site da CET para saber como está o trânsito nas principais vias.

Os rótulos de medicamentos passarão a conter alerta sobre substâncias consideradas doping. É o que determina uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicada no Diário Oficial da União em 12 de janeiro deste ano, após aprovação do Congresso Nacional. A regra passa a valer em 180 dias a partir da publicação.

"Os laboratórios farmacêuticos serão obrigados a incluir nos rótulos, nas bulas e nos materiais destinados à propaganda e publicidade de seus produtos um alerta sobre a presença de substâncias cujo uso seja considerado doping", afirma em comunicado o Ministério da Saúde.

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Conforme a pasta, o objetivo da Lei 14.806/24 é reduzir a probabilidade de que atletas utilizem medicamentos que eventualmente contenham substâncias vedadas pelas autoridades antidopagem e que, consequentemente, caiam no doping acidental e fiquem proibidos de participar de competições esportivas.

O que é o doping?

Segundo o Ministério da Saúde, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) define o doping ou dopagem como a utilização de substâncias ou métodos proibidos, capazes de promover alterações físicas.

"O Comitê Olímpico do Brasil (COB) recomenda especialmente a atletas que, antes de tomar qualquer medicamento, suplemento ou mesmo ervas medicinais, verifique se existem substâncias proibidas em sua formulação. E que consulte um médico do esporte ou entre em contato com o COB", afirma a pasta.

Caso o atleta esteja viajando para fora do Brasil e precise de alguma medicação comprada no exterior, a orientação é consultar o Global Drug Reference Online (Global DRO), que fornece aos atletas e ao pessoal de apoio informações sobre o status proibido de medicamentos específicos com base na atual Lista de Proibidos da Agência Mundial Antidopagem (WADA).

Ele é atualizado regularmente e todos os dados são totalmente verificados por farmacêuticos com experiência na área de antidoping. "Todos os esforços são feitos para adicionar novos produtos que chegam ao mercado em tempo hábil", acrescenta o Global DRO.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), publicou, nesta quarta-feira (10), uma nota de estado de alerta para chuva moderada a forte no Sertão de Pernambuco para a madrugada desta quinta-feira (11). O aviso incluiu ainda uma indicação com intensidade moderada na Região Metropolitana do Recife, Mata Norte e Agreste. 

A previsão se baseia nos sistemas meteorológicos Cavado e Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), que apontam chance de pancadas de chuva, com acúmulo previsto para o período da tarde e noite da quinta-feira. 

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A Apac informa que a população deve seguir as orientações da Defesa Civil em cada município.

 

O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) já havia alertado o Poder Judiciário sobre o risco de manter nas ruas o homem que baleou o sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha.

O crime aconteceu durante uma abordagem em Belo Horizonte na última sexta, 5, e o quadro de saúde do sargento de 29 anos é considerado irreversível pela equipe médica. O diagnóstico é de morte cerebral. Ele foi atingido à queima-roupa na cabeça e na perna.

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O criminoso, Welbert de Souza Fagundes, condenado a 13 anos e três meses de prisão por roubo, estava em liberdade condicional desde março de 2023. Em pelo menos três saídas, teria cometido novos crimes, o que levou o MP a pedir que ele voltasse ao regime fechado para terminar de cumprir a pena.

Os promotores de Justiça argumentaram que o princípio da dúvida a favor do réu não poderia ser usado "a torto e a direito" e que a segurança da população poderia ser colocada em xeque.

"A não ser que se queria, tão somente, esvaziar presídios sem se importar com as terríveis consequências de uma execução penal deficitária e mal vista pela sociedade", escreveram os promotores Camila Melo Campos Moreira e Leonardo Morroni Araújo de Mello em agosto de 2023.

Apesar do alerta, a Justiça de Minas autorizou o regime semiaberto, ou seja, ele recebeu sinal verde para deixar o presídio todos os dias para trabalhar. A decisão é de novembro do ano passado. Na ocasião, a juíza de primeira instância autorizou também as saídas temporárias, como a de Natal. O homem, no entanto, não voltou ao presídio na data estabelecida - 23 de dezembro - e era considerado foragido.

Em nota, a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) afirmou que todas as decisões judiciais foram "técnicas" e que as saídas temporárias são autorizadas por lei. Argumentou ainda que o magistrado responsável pela execução da pena busca a "reinserção" dos presos. "Não havia falta grave anotada em seu atestado carcerário", diz a manifestação.

COM A PALAVRA, A AMAGIS

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) vem se solidarizar com todos os Policiais Militares e com a família do Sargento Dias face a descomunal agressão que sofreu de um preso em saída temporária quando no exercício da sua função.

Esclarece face a comentários dissociados da realidade o seguinte: a) o acusado estava no regime semiaberto; b) o acusado tinha direito a sair diariamente para o trabalho desde novembro de 2023; c) não havia falta grave anotada em seu atestado carcerário, sendo que a acusação de furto noticiada resultou na perda do livramento condicional em meados do ano passado, porém o Ministério Público não deu inicio à ação penal resultando no relaxamento da prisão provisória. Todas as decisões mencionadas foram proferidas de modo técnico, conforme farto entendimento do TJMG e do STJ.

Esclarece, ainda, que a Lei autoriza as saídas temporárias, até cinco vezes por ano, por até sete dias cada uma, e o calendário do sentenciado foi apresentado pela direção do presídio.

O Juiz de Execução Penal não julga novamente o que levou à condenação dos sentenciados, ele acompanha o cumprimento da reprimenda buscando a reinserção do indivíduo conforme as penas já estabelecidas.

É lamentável vincular a tragédia experimentada pelo corajoso Sargento Dias ao Juízo que concedeu benefício previsto na Lei. Afinal, o ocorrido reflete a sociedade em que atualmente vivemos, cada vez mais violenta, armada e intolerante, recheada de ataques inexplicáveis por trás das redes sociais, não enfrentando os verdadeiros motivos da violência urbana, fruto da desigualdade social, falta de oportunidades de trabalho lícito aos egressos do sistema prisional, além da falta de perspectiva de futuro para inúmeras pessoas.

Em tempo de férias é preciso redobrar os cuidados para evitar afogamentos. Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) mostram que15 pessoas morrem afogadas no Brasil diariamente. Os afogamentos são a primeira causa de morte de crianças de 1 a 4 anos e a terceira na faixa etária de 5 a 9 anos.

A Sobrasa diz ainda que 55% das mortes na faixa de 1 a 9 anos ocorrem em residências. A prevenção é a principal ferramenta para evitar esse tipo de acidente, especialmente no verão, quando piscinas, praias, rios, lagos e lagoas costumam ser utilizados com mais frequência pelas famílias.

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O secretário-geral da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) David Szpilman destacou, em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia, um dos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que, ao contrário do que as pessoas pensam, a maioria dos afogamentos não ocorre em praias, mas na água doce. O motivo é que, geralmente, nesses lugares não há a presença de salva-vidas ou pessoas qualificadas para prestar socorro.

“Mais de 70% das mortes ocorrem em rios, lagos e represas. Nas praias as pessoas se afogam e, por ter guarda-vidas, acabam sendo salvas. Em água doce, como nos lagos de represas, isso não acontece porque não há guardas-vidas, não há ninguém capacitado e competente para fazer o socorro e isso provoca duas dessas 15 mortes. Mais duas ocorrem em casos de alguém tentando ajudar outra pessoa que está se afogando e que acaba morrendo junto. No caso do rio - diferentemente da praia, que às vezes assusta por causa das ondas -, se for muito fundo, pode ter uma correnteza forte e não aparentar”, disse.

Para prevenir situações de afogamento, a Sobrasa recomenda a instalação de barreiras de acesso à água em piscinas, rios, represas e lagos. Também é recomendável providenciar lugares mais seguros para crianças em idade pré-escolar e ensinar segurança aquática tanto para as crianças em idade escolar, quanto para o público em geral. O uso de coletes e boias também ajuda a evitar situações críticas. Em locais com sinalização, é preciso seguir as orientações.

Szpilman disse ainda que muitas situações de afogamento ocorrem porque as pessoas subestimam o risco que estão correndo. Mesmo grandes nadadores podem morrer afogados quando não respeitam seus limites ou por redução súbita de sua competência aquática. O uso de bebidas alcoólicas também é fator determinante, já que pessoas sob efeito de álcool apresentam menor coordenação motora.

"O ideal é que a gente saiba os riscos do ambiente e a nossa competência aquática. Toda situação de afogamento, independentemente de ser em piscina, cachoeira, rio, lago, represa, praia, surfando, fazendo esporte aquático, exige um um balanço entre o risco do ambiente e a sua competência aquática, a capacidade de enfrentar o risco”, disse. “A bebida entra exatamente nesses dois fatores: a pessoa olha o risco e quando está alcoolizada, não percebe e se acha mais capaz do que na realidade. Aliado a isso, o álcool também reduz a capacidade motora de defesa. Então, esses três fatores influenciam e fazem com que o álcool seja responsável por 15% a 18% dos afogamentos com morte”, completou.

Segundo Szpilman, em situações de afogamento a pessoa deve manter a calma, procurar boiar e pedir ajuda. Evitar nadar contra a correnteza também é uma dica importante, já que a pessoa estará gastando a energia que deveria utilizar para aguardar o socorro.

"É por isso que a gente sempre fala: está no sufoco, a primeira coisa a fazer é guardar suas forças para flutuar, não nade contra a correnteza. Encha o pulmão e tente boiar. Peça ajuda e espere. Na situação da Amazônia [onde ocorre a maior parte dos afogamentos no Brasil], por exemplo, é muito importante entender que mesmo aquelas pessoas que sabem nadar, devem utilizar um colete salva-vidas. Sempre. Porque é a proteção”, explicou.

Para quem está vendo alguém se afogar, a recomendação é buscar ajuda imediatamente e evitar entrar na água.

“Do ponto de vista de quem está assistindo o afogamento, o ideal é você ajudar sem entrar na água. Primeiro, identifica que alguém está precisando de ajuda e pede para ligar para no número 193 e avisar o Corpo de Bombeiros”, disse. “Você deve buscar algum material de flutuação, pode ser uma garrafa pet de refrigerante, uma bola, uma raquete, uma prancha, uma tampa de isopor, várias coisas que flutuam, alguma coisa deve ser utilizada para jogar para o afogado, para que ele possa agarrar e se manter acima da superfície, continuar respirando e para dar tempo de o socorro chegar. Esse é o procedimento de como enfrentar situações quando a prevenção falhou”, acrescentou Szpilman.

Em relação aos cuidados com as crianças, a principal recomendação é nunca perdê-las de vista. Também é preciso cercar piscinas, esvaziar baldes e outro utensílios nos quais a criança pode se afogar.

“Em crianças de 1 a 4 anos, o afogamento acontece, principalmente, em casa e 50% desses casos em piscinas. Sempre que tem criança pequena deve prestar o máximo de atenção enquanto está dentro de casa, mesmo que não tenha piscina. Tem balde, esvazia o balde. Tem piscina, fecha a piscina, fecha a porta do banheiro, não deixa ela acessar o jardim, limita o acesso a locais perigosos. Isso é extremamente importante para crianças de 1 a 4 anos. A partir de 5 a 6 anos [o afogamento] acontece mais nas áreas externas ao redor da casa e em piscinas. Às vezes é uma piscina de um clube, de um parque aquático, de um hotel em que a gente vai passar o final de semana e ali não tem uma cerca”, afirmou.

Em praias, rios e lagos, a recomendação também é nunca tirar os olhos e sempre avaliar os locais que são mais arriscados, especialmente no verão quando, segundo a Sobrasa, ocorrem 45% dos afogamentos.

“Há um ditado que diz: um cachorro que tem dois donos morre de fome. E é isso que acontece, um fica esperando o que o outro vai fazer e acaba que ninguém assume. Então, é importante: quando você vai dar uma festa, se tem piscina, ou é num lago, ou num parque, ou num sítio, tem que ter alguém olhando as crianças o tempo todo. Faz um revezamento, um pai ou uma mãe deve ficar olhando”, reiterou.

“Os pais colocam muito a criança para aprender a nadar, achando que aquilo vai blindá-la de um afogamento. E a criança sabe flutuar, consegue se deslocar numa piscina. Na cabeça dos pais, parece que isso funcionaria em qualquer outro ambiente e não funciona. Então, se você pega uma criança que sabe flutuar, que está confortável na piscina e coloca ela num rio, ela morre afogada. Se coloca na praia, morre afogada. A gente tem que entender que para cada ambiente existe um risco. E você tem que ter competência aquática acima desses riscos para não se tornar um afogado nessa circunstância”, observou.

A Agência Meteorológica do Japão emitiu, na segunda-feira, 1º, um alerta de tsunami importante para Ishikawa e alertas ou avisos de tsunami de nível inferior para o restante da costa oeste da ilha principal do Japão, Honshu, e também para a ilha do norte de Hokkaido. O alerta foi rebaixado algumas horas depois, e todos os alertas de tsunami foram suspensos até a manhã desta terça-feira, 2.

Os alertas ocorreram em meio a uma série de terremotos poderosos que atingiram o oeste do Japão e que deixaram pelo menos 48 pessoas mortas e milhares de edifícios, veículos e barcos danificados. Autoridades alertaram que mais terremotos podem ocorrer. Réplicas do abalo continuaram a abalar a província de Ishikawa e áreas próximas um dia após um tremor de magnitude 7,6 atingir a região na tarde de segunda.

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Foram confirmadas 48 mortes em Ishikawa, segundo autoridades. Outras 16 pessoas ficaram gravemente feridas, enquanto os danos às casas eram tão grandes que não puderam ser avaliados imediatamente, disseram as autoridades. Relatos da mídia japonesa indicaram que dezenas de milhares de residências foram destruídas.

O porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi, disse que 17 pessoas ficaram gravemente feridas e forneceu uma contagem ligeiramente menor de mortes, enquanto afirmava estar ciente da contagem da província. Áreas ainda estavam sem água, energia e serviço de celular, e os moradores expressaram tristeza por suas casas destruídas e futuros incertos.

Ondas com mais de um metro atingiram alguns lugares. Pessoas evacuadas de suas casas se reuniram em auditórios, escolas e centros comunitários. Os serviços de trens-bala na região foram interrompidos, mas grande parte foi restabelecido nesta terça-feira. Trechos de rodovias foram fechados. Meteorologistas previram chuva, gerando preocupações sobre edifícios e infraestrutura já desmoronados.

Vídeos mostraram fileiras de casas desabadas e virados. Navios meio submersos flutuavam em baías onde ondas do tsunami haviam avançado, deixando a costa enlameada.

"Não é apenas uma bagunça. A parede desabou, e você pode ver até o cômodo ao lado. Acho que não podemos mais viver aqui", disse Miki Kobayashi, moradora de Ishikawa, enquanto varria ao redor de sua casa. Ela também mencionou que a casa já tinha sido danificada em um terremoto de 2007.

Parte do cotidiano

Embora o número de vítimas continue a aumentar gradualmente, os alertas públicos rápidos, transmitidos por meio de mensagens e telefones, e a resposta rápida do público em geral e das autoridades parecem ter mantido pelo menos parte dos danos sob controle. Os esforços de resgate realizados rapidamente por bombeiros, policiais e militares são um testemunho de como esta nação suportou repetidamente desastres, que praticamente se tornaram parte do cotidiano.

Toshitaka Katada, professor da Universidade de Tóquio especializado em desastres, disse que as pessoas estavam preparadas porque a área havia sido atingida por terremotos nos últimos anos. Eles tinham planos de evacuação e suprimentos de emergência em estoque. "Provavelmente não há povo na Terra, exceto os japoneses, que esteja tão preparado para desastres", afirmou em uma entrevista por telefone à Associated Press.

Katada alertou que a situação ainda é precária e imprevisível. O terremoto e tsunami de março de 2011 no nordeste do Japão foram precedidos por outros terremotos. "Isso está longe de terminar", disse. Previsões de cientistas foram repetidamente refutadas, como no terremoto de 2016 em Kumamoto, no sudoeste, uma área anteriormente considerada relativamente livre de terremotos. A única projeção real possível é que não se pode fazer projeções, acrescentou Katada. "Ter muita confiança no poder da ciência é muito perigoso. Estamos lidando com a natureza".

Imagens aéreas da mídia japonesa mostraram danos generalizados nos locais mais atingidos, com deslizamentos de terra fechando estradas, barcos lançados nas águas e um grande incêndio que transformou uma parte inteira da cidade de Wajima em cinzas. O exército japonês enviou mil soldados para as zonas de desastre para se juntar aos esforços de resgate, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida. "Salvar vidas é nossa prioridade e estamos lutando contra o tempo", disse ele. "É crucial que as pessoas presas em suas casas sejam resgatadas imediatamente".

Um terremoto com uma magnitude preliminar de 5,6 sacudiu a área de Ishikawa enquanto ele falava. Mais terremotos continuaram a abalar a região, totalizando mais de 100 réplicas nas últimas 24 horas. Reguladores nucleares disseram que várias usinas nucleares na região estavam operando normalmente. O terremoto e tsunami de 2011 causaram o derretimento de três reatores e a liberação de grandes quantidades de radiação em uma usina nuclear no nordeste do Japão.

EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse em um comunicado que sua administração está "pronta para fornecer qualquer assistência necessária ao povo japonês". O Japão é frequentemente atingido por terremotos devido à sua localização ao longo do "Anel de Fogo", um arco de vulcões e falhas na Bacia do Pacífico. Fonte: Associated Press.

O Japão retirou seu alerta mais alto de tsunami, após uma série de grandes terremotos nesta segunda-feira, dia 1º, mas afirmou a moradores de áreas costeiras da região que não devem retornar a suas casas, já que ainda poderiam surgir ondas mortíferas. Os tremores, o pior deles com magnitude preliminar de 7,6, provocaram um incêndio e queda de prédios na costa oeste da principal ilha do Japão, Honshu. Não estava claro ainda se havia mortos ou feridos. A Agência Meteorológica do Japão reportou mais de doze terremotos no Mar do Japão, perto da costa de Ishikawa, e em zonas próximas, depois das 16h (hora local).

Pelo menos seis casas foram danificadas, com pessoas presas dentro, disse um porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi. Houve um incêndio na prefeitura de Ishikawa, na cidade de Wajima, e mais de 30 mil residências estavam sem energia.

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O alerta inicial foi rebaixado horas depois dos terremotos para um alerta de tsunami regional. Isso significa que as ondas poderiam chegar a até 3 metros. Devem ocorrer ainda tremores secundários nos próximos dias, advertem autoridades. Fonte: Associated Press.

O Japão emitiu aletas de tsunami e orientou as pessoas que deixem áreas próximas ao mar, após uma série de fortes terremotos em sua costa oeste nesta segunda-feira, dia 1º. A Agência Meteorológica do Japão reportou tremores na costa de Ishikawa e em zonas próximas depois das 16h (hora local). Um deles teve magnitude preliminar de 7,6.

As autoridades emitiram o alerta de risco de um grande tsunami para Ishikawa e alertas de tsunamis menores para o restante da costa oeste da principal ilha do país, Honshu. A emissora pública NHK disse que ondas poderiam chegar a 5 metros e afirmou que as pessoas deveriam se abrigar em terras altas logo, nessa região de risco. Os alertas continuaram a ser veiculados mais de duas horas após o alerta inicial. Vários tremores secundários ocorreram na região.

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Porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi disse a repórteres que usinas nucleares na área não tinham qualquer irregularidade. Mas enfatizou a importância de que as pessoas se abriguem para evitar eventuais problemas com tsunami. Os terremotos também causaram danos. Imagens da imprensa japonesa mostraram fumaça avermelhada em uma área na cidade de Wajima, em Ishikawa, mas não havia detalhes. Uma casa havia ruído em outra zona, e havia uma busca em andamento para ajudar eventuais vítimas. Trens rápidos foram paralisados na área e partes de uma rodovia foram fechados, segundo a NHK.

A Agência Meteorológica disse em entrevista coletiva que mais tremores fortes poderiam atingir a região na próxima semana, sobretudo nos próximos dois a três dias. Fonte: Associated Press.

Patrícia Poeta alertou seu público, na manhã desta quinta-feira (28), sobre fake news, aproveitando a repercussão da morte de Jéssica Vitória Canedo, que tirou sua própria vida após ter seu nome envolvido em conversas falsas com o influenciador Whindersson Nunes.

A apresentadora afirmou que já sofreu com fake news e pediu para que as pessoas tenham mais respeito com o próximo.

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"A internet, hoje, é terra de ninguém. A pessoa posta o que quer, em perfil falso, seja lá onde for, fala qualquer coisa de uma determinada pessoa, muitas vezes para terminar com a vida dela, simbolicamente falando. Arrasar com ela, deixá-la triste. E não acontece nada", reclamou.

Ela desabafou sobre o quão difícil e doloroso é ter uma mentira sobre você espalhada na web, e aconselhou às vítimas a perceberem que suas vidas valem muito mais do que boatos. "Você, que está passando por isso, lembre o seguinte: os seus atos do dia a dia, os seus princípios, a sua vida, são muito mais importantes", disse

Durante o ano de 2023, Patrícia foi vítima de boatos de brigas nos bastidores com Manoel Soares, ex-coapresentador do Encontro, mas não especificou esse momento durante sua fala.

"É um assunto que tem me tocado demais. Eu fui vítima de fake news em 2023, é muito doloroso. Isso a gente não faz com o outro, de jeito nenhum", pontuou.

E mandou um recado aos internautas que espalham as falsas notícias. "Você está, muitas vezes, como a gente tem percebido aí, ajudando a matar alguém. Eu digo mais, isso é para quem compartilha, porque você compartilhando também está cometendo esse crime. Agora quem planta, quem inventa, quem começa a disseminação do ódio, talvez você desconheça a palavra amor, mas tenta respeitar o outro", encerrou.

A praia é um tradicional destino para as festas da virada de ano porque começar o ano próximo ao mar é um costume carregado de simbolismos. Alguns aproveitam a noite de Réveillon para dar “três pulinhos” sobre as ondas do mar e fazer os pedidos para o ano que se inicia. Outras pessoas aproveitam a ocasião para tomar o último banho de mar no ano velho e o primeiro do ano novo, para assim começar o novo ciclo carregado de boas energias. 

Para quem vai aproveitar o feriadão do Ano Novo nas praias do Recife e região metropolitana, deve ficar atento às recomendações de segurança ao entrar no mar, para que os próximos dias que se seguem sejam de alegria e confraternização. Durante os dias 30 e 31 de dezembro e 1° de janeiro, teremos lua cheia, formando as famosas marés vivas (ou marés de sizígia), quando o nível da água sobe e desce bastante na costa.  Por isso, o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT) lança o último alerta do ano para relembrar aos moradores e turistas quais as condições de menor risco para a entrada no mar. 

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“As marés vivas são representadas pelo intenso aumento e diminuição do nível da água. Quem estiver na praia perceberá que em determinados horários que a maré estará bastante alta e em outros bastante baixas. Nas condições de maré alta (2,2 metros), não é recomendado entrar na água em qualquer trecho entre a Praia do Paiva, no Cabo, e a Praia do Farol em Olinda, pois há maior possibilidade de um encontro com tubarões, que tendem a se aproximar da costa”, explica a secretária executiva do Cemit e gerente geral de Áreas Costeiras e Oceânicas da Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas-PE), Danise Alves. 

O banhista vai notar ainda que as marés secas estarão muito baixas, fazendo com que em algumas áreas tenham condições seguras para o banho, formando piscinas naturais. No entanto, Danise alerta que para essa lua em especial, as marés não secarão tanto quanto se costuma. “Uma maré bem seca é 0.2m, 0.1m ou até mesmo -0.1m. Mas a previsão mostra que as marés secas estarão com 0.5m”, detalha a especialista. 

Neste caso, a principal recomendação do Cemit é para que os banhistas só entrem no mar nas áreas de praias em que os arrecifes estiverem formando piscinas naturais. Eles funcionam como barreiras naturais que protegem a faixa de água mais próxima da areia e o mar aberto.  O comitê ainda alerta para que a população fique atenta aos horários das marés, que vão coincidir com o início da manhã e o fim da tarde. Durante o feriadão de Ano Novo, o melhor horário para banho será das 11h às 13h, quando as marés estarão mais secas. 

“No início da manhã e final da tarde, as marés estarão bastante cheias. Então a recomendação é evitar, porque, além das marés mais altas, esses horários também são utilizados pelos animais para capturar suas presas. Eles ficam mais ativos no amanhecer e no entardecer e buscam águas mais rasas”, destaca Danise. 

“O Cemit também alerta para que os banhistas respeitem as placas de sinalização e de advertência de riscos de incidentes com tubarões e evitem entrar em locais onde a água se encontra turva, já que os animais ficam um pouco mais confusos em busca de sua presa e procuram locais mais próximos à praia”, diz Danise. 

 

Confira os horários das marés durante o feriado 

Dia 30/12 (sábado) 05h54 – 2.0m 11h56 – 0.5m 18h06 – 2.2m 

Dia 31/12 (domingo) 00h28 – 0.5m 06h34 – 2.0m 12h36 – 0.6m 18h49 – 2.1m 

Dia 01/01 (segunda) 01h08 – 0.6m 07h13 – 1.9m 13h17 – 0.7m 19h30 – 2.0m 

 

O Cemit orienta também que a população evite o banho de mar nas seguintes condições: 

• Se estiver com algum tipo de ferida ou sangramento, pois fluidos sanguíneos podem ativar o olfato dos animais; 

• Durante períodos chuvosos, que aumentam a turbidez da água, fazendo com que os animais não diferenciem bem suas presas naturais de humanos.   

• Em locais próximos às desembocaduras de rios, pois os rios deságuam grandes quantidades de sedimentos e matéria orgânica no mar que, além de deixar a água turva, tende a atrair animais marinhos que podem oferecer riscos de incidentes. Além disso, essas regiões podem ser utilizadas como berçários de algumas espécies de tubarões;  • Se tiver consumido bebida alcoólica; 

• Se estiver sozinho(a); 

• Se possuir objetivos brilhantes ou chamativos, que podem aguçar os sentidos dos animais. 

 

Outras informações importantes 

Um trecho de 33 km, entre a Praia do Farol, em Olinda, até os coqueirais da Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, é considerado um trecho de atenção para banhistas, que devem seguir as orientações dadas pelo Comitê. Segundo o Decreto estadual 21.402/1999, nesta área é proibida a prática de atividades náuticas. 

A proibição para banho ocorre em um único ponto, em um trecho de 2,2 km da Praia de Piedade, entre a Igrejinha de Piedade e o Hotel Barramares, localizado ao lado do Hospital da Aeronáutica. Essa proibição foi estabelecida por decreto municipal de Jaboatão dos Guararapes.

Embora sejam elementos tradicionalmente usados nas comemorações de fim de ano, no Natal e no Réveillon, os fogos de artifício oferecem perigo potencial se não forem manuseados com a devida atenção. O alerta é da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM).

Dados do Ministério da Saúde revelam que de 2019 a 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 1.548 internações por ferimentos causados por fogos de artifício, à média de um caso por dia. Neste ano de 2023, informações preliminares do ministério mostram um total de 266 internações com esse mesmo perfil, efetuadas entre janeiro e setembro.

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O diretor de Comunicação da sociedade, Sérgio Augusto Machado da Gama, disse nesta quarta-feira (6) à Agência Brasil que nesta época do ano, os fogos constituem grande preocupação da entidade, por causa dos acidentes que provocam. As mãos, principalmente, são as partes do corpo mais expostas, além do punho, rosto e olhos, inclusive. “São os lugares onde a gente vê mais acidentes com fogos de artifício.”

Cuidados

O cirurgião defende que os fogos de artifício sejam admirados de longe e não em lugares privados por pessoas não preparadas para isso. Ele indicou, porém, que cuidados podem ser tomados para mitigar efeitos danosos, como queimaduras graves, lesões e até amputações. Uma das dicas é que, para soltar rojão, devem ser usados prolongadores que mantenham distância entre a mão e o artefato.

Os fogos de artifício devem ser comprados somente em lojas especializadas e não de fabricação caseira e não devem ser reutilizados quando não acendem. Evitar beber antes de acender fogos de artifício é outra recomendação dada pelo médico, porque isso aumenta a chance de acidentes.

Em relação às crianças, os cuidados se redobram. “Crianças não devem soltar nada e devem ficar longe, a uma distância segura de qualquer foguete ou fogo de artifício”, afirmou. “Infelizmente, não são só queimaduras que resultam de fogos de artifício. às vezes são amputações de dedos. Eu já peguei até amputação de mão inteira por explosão de rojões.”

Queimaduras

Queimaduras graves necessitam de atendimento urgente. Para queimaduras mais leves, sem ferimento, a indicação é lavar com água corrente, proteger com um pano úmido e limpo e procurar um serviço médico. “São medidas que se faz de imediato”, explicou o diretor da SBCM. Por outro lado, alertou que não se deve passar no local queimado pasta de dente, clara de ovo, manteiga, porque esses produtos podem trazer infecção no local. “Algumas vezes se formam bolhas, mas somente o médico pode estourar”, advertiu.

No caso de ferimentos em que hajam fraturas e amputações, o procedimento é lavar, proteger o local e, se estiver sangrando, fazer uma compressão com um pano limpo e seguir para o pronto-socorro. “Porque o grau de gravidade de uma queimadura, após uma explosão, é muito variado. Vai desde o primeiro grau até amputações terríveis”. Sem falar nas pessoas que ficam cegas, com lesão de retina ou de tímpano. “É bom comemorar, mas com precaução”.

Sérgio Augusto Machado da Gama comentou, ainda, que já existem cidades no mundo, como Praga, capital da República Tcheca, que proibiram a prática de queima pública de fogos, por conta da poluição, de risco de acidentes e de aglomerações. Além disso, os fogos, em especial os rojões, provocam estresse em criaturas com sensibilidade auditiva, como bebês, crianças, idosos, autistas e animais.

Especialistas

Fundada em 1959, a SBCM congrega médicos especialistas em cirurgia da mão e reconstrutiva do membro superior. A instituição promove a formação de profissionais, além de fornecer condições para atualização permanente, sob a forma de ensino, pesquisa, educação continuada, desenvolvimento cultural e defesa profissional. 

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, prometeu acelerar o desenvolvimento nuclear do país e advertiu o governo dos Estados Unidos a não adotar "uma decisão equivocada", depois de supervisionar o lançamento do míssil balístico intercontinental (ICBM) mais potente do país, informou a imprensa estatal nesta terça-feira (19).

"Uma manobra de lançamento do ICBM Hwasong-18 foi efetuada como uma ação militar importante para mostrar claramente aos inimigos a vontade de reação esmagadora e a força incomparável das forças estratégicas nucleares norte-coreanas", afirmou a agência KCNA.

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O Hwasong-18, o maior míssil do arsenal norte-coreano, voou pouco mais de 1.000 quilômetros e demonstrou "a capacidade de combate do ICBM", acrescentou a imprensa estatal.

Kim disse que o lançamento do míssil, com capacidade de atingir o território dos Estados Unidos, envia um "sinal claro às forças hostis" e "coloca em marcha novas tarefas importantes para o desenvolvimento das forças nucleares estratégicas" da Coreia do Norte, segundo a agência de notícias.

Ele destacou que o lançamento evidencia as opções do país caso Washington "adote uma decisão equivocada contra" Pyongyang.

"A manobra bem sucedida é uma demonstração prática da atual condição e confiabilidade das formidáveis capacidades de ataque e dissuasão de guerra nuclear sob poder das Forças Armadas da Coreia do Norte", afirmou Kim.

O Exército sul-coreano anunciou na segunda-feira que o Norte disparou um ICBM de combustível sólido, o que faz com que os mísseis sejam mais fáceis de transportar e mais rápidos de disparar que os de combustível líquido.

A KCNA divulgou fotos de Kim acompanhado de sua filha no momento em que supervisionava o lançamento.

- Informação em tempo real -

Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão ativaram nesta terça-feira um sistema para compartilhar, em tempo real, informações dos lançamentos de mísseis norte-coreanos com o objetivo de fortalecer a cooperação na área de segurança, informou o ministério sul-coreano da Defesa.

"Os três países estabeleceram o sistema para garantir a segurança de seus cidadãos (...) com a detecção e avaliação dos mísseis lançados pela Coreia do Norte em tempo real", afirmou o ministério em um comunicado.

O lançamento de segunda-feira foi a terceira vez que a Coreia do Norte testou um ICBM de combustível sólido, o que, segundo analistas, indica esforços consistentes para melhorar esta tecnologia.

O novo teste ocorreu depois de uma reunião na sexta-feira em Washington, onde os Estados Unidos e a Coreia do Sul discutiram a dissuasão nuclear em caso de um conflito com o Norte.

Washington e Seul advertiram no sábado que um ataque nuclear de Pyongyang contra eles resultaria no fim do regime norte-coreano.

Um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Norte criticou no domingo os planos dos países aliados de ampliar o exercício militar conjunto anual em 2024 para incluir uma simulação de operação nuclear, o que chamou de "declaração aberta sobre o confronto nuclear".

A Coreia do Norte realizou um número recorde de testes armamentistas em 2023.

Em novembro, o país lançou um satélite militar, que, segundo as autoridades do país, permitiu obter imagens de áreas militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

A Coreia do Norte se declarou no ano passado uma potência nuclear "irreversível" e insistiu, em várias ocasiões, que nunca renunciará a seu programa nuclear, que o regime considera essencial para sua sobrevivência.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou diversas resoluções em que pede à Coreia do Norte a interrupção de seu programa nuclear e de mísseis balísticos desde que o país realizou seu primeiro teste nuclear em 2006.

Em decorrência dos últimos tremores sentidos no bairro de Mutange, em Maceió, capital de Alagoas, a Defesa Civil da cidade decidiu intensificar o monitoramento na região, conforme comunicado divulgado no fim da noite de terça-feira (28). Segundo o órgão, os sismos sentidos nos últimos dias foram registrados em áreas já desocupadas. Mesmo assim, a vigilância permanece em todo o local.

A Defesa Civil de Maceió também está monitorando as minas existentes na Lagoa, nas proximidades do antigo campo do clube CSA. "Por precaução e cuidado com as pessoas, recomendamos que a população e embarcações evitem transitar na região até nova atualização do órgão", alertou o órgão.

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Recentemente, ocorrências de microssismos foram registradas na área das minas que estão sendo preenchidas pela empresa de mineração Braskem. Em magnitudes consideradas baixas, sem potencial para causar danos à superfície ou serem sentidas pela população, estes tipos de ocorrência somente são identificados por meio de equipamentos de monitoramento.

Em nota, a Braskem disse que, em decorrência do registro de microssismos e movimentações de solo atípicas pelo sistema de monitoramento, paralisou suas atividades na Área de Resguardo.

"Tais registros estão concentrados em um local específico, dentro das áreas de serviço da companhia, nas proximidades da Avenida Major Cícero de Goes Monteiro", afirmou a empresa.

A área, que já estava com algumas atividades paralisadas para evitar interferência na coleta de dados, foi isolada preventivamente e em cumprimento às ações definidas nos protocolos da companhia e da Defesa Civil de Maceió. "Essa é uma medida preventiva enquanto se aprofunda a compreensão da ocorrência", reforça a companhia.

A Braskem disse que segue acompanhando, de forma ininterrupta, os dados de monitoramento, que são compartilhados em tempo real com a Defesa Civil municipal.

Afundamento de solo em cinco bairros

Os problemas em Maceió começaram no dia 3 de março de 2018, quando um tremor de terra na cidade causou rachaduras e o afundamento do solo em cinco bairros: Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e em uma parte do Farol. Mais de 55 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas naquele ano.

O abalo foi causado pelo deslocamento do subsolo por causa da extração de sal-gema, um cloreto de sódio que é utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC), pela Braskem, que atuava na região desde 1976. A companhia encerrou a extração do minério na região em 2019. No total, mais de 200 mil pessoas foram afetadas pelo desastre.

No dia 21 de julho deste ano, a Braskem informou que fechou acordo com o município de Maceió para pagamento de R$ 1,7 bilhão. O termo estabelece a indenização, compensação e ressarcimento integral da cidade alagoana em relação a todo e qualquer dano patrimonial e extrapatrimonial por ele suportado.

Conforme a Prefeitura de Maceió, os recursos que serão pagos pela empresa serão destinados à realização de obras estruturantes na cidade e à criação do Fundo de Amparo aos Moradores (FAM). O acordo não invalida as ações ou negociações entre a Braskem e os moradores das regiões afetadas.

Desde o início do mês, diversas lojas já estão fazendo campanhas de promoções relacionadas à Black Friday, que ocorre nesta sexta (24). No entanto, descontos muito grandes em sites desconhecidos devem chamar a atenção do consumidor para a possibilidade de golpe.

O Procon-SP mantém uma lista de sites que devem ser evitados. Esses endereços tiveram reclamações de consumidores registradas no órgão. As lojas foram procuradas pelo Procon para checagem de informações, mas ou não responderam ou não foram encontradas. Há sites que estão fora do ar, enquanto outros ainda estão ativos. A lista conta atualmente com 78 endereços eletrônicos.

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Vídeos

Em série de vídeos sobre a Black Friday, o Procon-SP fez diversas recomendações. Ligiane Serrano, especialista em defesa do consumidor do órgão, orienta os consumidores a nunca clicarem em links de ofertas recebidos por e-mails, mensagens de WhatsApp ou de redes sociais. "Não são seguros. Nem aqueles que são enviados pela família".

Além de se proteger de possíveis golpes, Ligiane também recomenda que o consumidor faça uma lista de produtos ou serviços que deseja adquirir e que estipule um limite de gastos, para não comprometer o seu orçamento. "Quando for comprar, preste atenção no prazo de entrega para saber se a empresa poderá cumprir com o prometido, pois nessa época aumenta a demanda e a quantidade de entregas que são feitas", diz a especialista.

Ela afirma ainda sobre a importância de se informar sobre a política de trocas e lembra que "nas compras em lojas físicas não há a obrigação de troca do produto apenas porque o consumidor não gostou ou não serviu". Somente nas compras fora do estabelecimento e pela internet é que o Código de Defesa do Consumidor garante o direito ao arrependimento, que deve ser manifestado em sete dias.

O órgão criou na área de registro de reclamações de seu site um "selo" específico para facilitar os registros de eventuais reclamações durante este período.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta terça-feira (14), no Dia Mundial do Diabetes, o Hospital Pelópidas Silveira (HPS), no Recife, faz um alerta importante sobre a doença crônica, caracterizada por altos níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia). O diabetes é considerado fator de risco para as doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morte no mundo.

Para reforçar a campanha mundial e promover a importância do controle da doença e das medidas para prevenir complicações associadas a ela, a unidade  realiza durante esta semana, palestras educativas e rodas de conversa sobre a condição - incluindo prevenção, sintomas, diagnóstico e tratamento, para pacientes e acompanhantes.

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"Ainda é alto o número de pessoas identificadas com diabetes e que não sabiam do diagnóstico. Manter um estilo de vida saudável, seguir uma dieta balanceada, praticar exercícios, exames regulares e monitorar os níveis de açúcar no sangue são cruciais para controlar o diabetes e prevenir complicações. Por isso, a importância de ter acesso à informação e aos cuidados adequados para garantir o tratamento", alerta o cardiologista do HPS, Rafael Travassos.

Considerado um desafio de saúde global, o Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina – hormônio produzido pelo pâncreas responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. Sua falta provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes. Quando a doença se instala, potencializa outras condições de risco, como a pressão alta e o colesterol elevado.

Conheça dos tipos de diabetes  Diabetes tipo 1: ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói erroneamente as células produtoras de insulina no pâncreas. Pessoas com diabetes tipo 1 precisam tomar insulina para sobreviver. 

Diabetes tipo 2: desenvolve-se quando o corpo se torna resistente à insulina ou quando o pâncreas não produz insulina suficiente. Muitas vezes está relacionado a fatores de estilo de vida, como dieta, exercícios e genética. 

Diabetes gestacional: ocorre durante a gravidez, e o pré-diabetes, uma condição em que os níveis de açúcar no sangue são superiores ao normal, mas não o suficiente para serem classificados como diabetes.

*Da assessoria 

A situação humanitária na Faixa de Gaza é "catastrófica", alertaram neste sábado (21) cinco agências da ONU, onde os hospitais estão lotados e as crianças morrem "a um ritmo alarmante".

A Organização Mundial da Saúde, o Programa Alimentar Mundial, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Fundo das Nações Unidas para a População recordaram em um comunicado que a situação humanitária em Gaza já era "desesperadora" antes do conflito desencadeado pelo ataque do grupo islamita palestino Hamas em Israel, em 7 de outubro.

"Agora é catastrófica", disseram as agências, pedindo à comunidade internacional que "faça mais" para ajudar os moradores de Gaza.

"O tempo está se esgotando antes que as taxas de mortalidade disparem devido ao surgimento de doenças e à falta de capacidade de cuidados médicos", alertam.

A Faixa de Gaza, um território estreito com 362 km², está sob um "cerco total" imposto por Israel desde 9 de outubro, que cortou o fornecimento de água, eletricidade e alimentos.

De acordo com estas agências da ONU, "as crianças estão morrendo a um ritmo alarmante, privadas de seus direitos à proteção, à alimentação, à água e aos cuidados médicos".

"Os hospitais estão lotados de feridos. Os civis têm cada vez mais dificuldade em ter acesso a alimentos essenciais", acrescentam.

Neste sábado, um primeiro comboio de ajuda humanitária de 20 caminhões, segundo a ONU, procedente do Egito, entrou pela passagem de Rafah, em Gaza, a única porta de entrada que não é controlada por Israel.

No entanto, para a ONU, esta quantidade é insuficiente e a organização pede pelo menos 100 caminhões por dia para os 2,4 milhões de habitantes de Gaza privados de tudo.

Segundo autoridades de Israel, mais de 1.400 pessoas morreram em território israelense desde que o Hamas lançou sua ofensiva, a maioria eram civis que foram mortos no primeiro dia do ataque. Cerca de 1.500 combatentes do grupo islamita foram mortos na contraofensiva lançada pelo Exército de Israel, informou esta força de segurança.

O movimento palestino mantém mais de 200 pessoas em cativeiro.

Já em Gaza, mais de 4.300 palestino, majoritariamente civis, morreram nos constantes bombardeios de represália israelenses, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas.

Na madrugada desta quinta-feira (5), os peões de A Fazenda 15 refletiram sobre o discurso de Adriane Galisteu. A apresentadora do reality rural fez um alerta aos participantes sobre as falas homofóbicas direcionadas a Lucas Souza. Preocupados com a situação, cada um dos competidores pensou sobre suas ações.

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Em conversa com Cariúcha, que foi avisada por Cezar Black sobre um possível cancelamento do público, Simione deu um conselho: "É o que eu falo sempre, usa o que você puder ver que você consegue melhorar como ser humano. Não é só para o reality, é para a sua vida toda. Tanto aqui dentro, quanto lá fora. Tem coisa que a gente fala brincando e fere a outra pessoa. Tem brincadeira que ofende. A gente não tem como prever o que está acontecendo lá fora. O que você consegue prever são os recados que são dados. E ter mais cautela na hora de brincar, na hora de falar".

Na sede, André Gonçalves fez questão de deixar elogios a Adriane: "Foi importante o que ela falou. A Adriane foi fantástica hoje, foi fantástica. Que mulher!"

E Rachel Sheherazade refletiu: "Você fica tão doido, que começa a se questionar: Será que eu falei isso no calor da emoção? Eu comecei a duvidar de mim mesma, da minha sanidade. Se eu falei isso, talvez tivesse com medo mesmo de pegar uma doença, covid, às vezes pega pela saliva, pelo suor..."

Aproveitando a noite de muitas reflexões e conselhos, Shayan conversou com Henrique sobre a relação dele com Cariúcha e pediu que tome cuidado.

"É uma coisa que eu queria falar porque gosto de você. Cuidado com tudo o que acontecer com Cariúcha, de verdade. Eu tenho certeza que você não concorda com 90 por cento das coisas que ela fala. Tenta mostrar para o público e para todo mundo que você é você. Dá uma cortada, talvez, nessas brincadeiras ou tenta conversar com ela. Apesar que eu sempre falo para todo mundo: o problema do Henrique com a Cariúcha é deles, de casal. Também não consigo deixar de te dar essa visão", disse.

Em resposta, o amigo explicou: "Logo no começo, que ela veio brincar, chamei para conversar e falei: Olha, tenho namorada. Topo ser seu amigo sem maldade nenhuma. Deixei isso bem claro. Ela tem as brincadeiras, mas falo para ela: Você é minha irmã, está cuidando de mim e dando apoio. Acho válido reforçar, porque tenho zero intenção de fazer qualquer coisa".

E o empresário continuou: "Eu tento não me meter, mas não consigo. Não quero ver você se ferrando. Se eu te avisasse, talvez pudesse ter evitado. Nada me impede de chegar em você e falar: A vida é sua, faz o que você quiser, mas dá uma pensada, vê do seu jeito se valer a pena".

Em conversa com Simioni, WL, Cariúcha e Jenny, Darlan falou que acredita que Tonzão sentiu sua ida para a roça e Cariúcha disse acreditar que o grupo rival está se sentindo forte. "É bom que eles botam as garras de fora", disse Darlan.

O peão ainda ponderou: "Acho que eu prefiro sentir saudade disso aqui do que da minha esposa, o bagulho está muito pesado para mim. Por isso que eu nem liguei do discurso ali. A balança está muito pesada. Prefiro sentir saudade disso aqui do que dela, estou com esse pensamento há vários dias. Eu tento até esconder e ser frio, mas..."

Cerca de mil crianças e adolescentes, na faixa etária entre 10 e 19 anos de idade, cometem suicídio no Brasil a cada ano, de acordo com a série histórica levantada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) entre 2012 e 2021. O dado se baseia em registros do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.

A presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas na Infância e Adolescência da SBP, Luci Pfeiffer, disse que, “com certeza” há um número muito maior subnotificado. “São aqueles casos [da criança ou adolescente] como se caísse, tomou remédio a mais, e ali tinha o desejo de morte”, explicou a pediatra nesta quinta-feira (28) à Agência Brasil.

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Ao todo, no período pesquisado, o Brasil registrou 9.954 casos de suicídio ou morte por lesões autoprovocadas intencionalmente. “Todo dia morrem três crianças por suicídio no Brasil”, disse Luci Pfeiffer, alertando para a existência de todo um arsenal de estímulos nas redes sociais de autoagressão e do suicídio como uma saída. “Daí a importância de se falar sobre isso, dos sinais de alerta para procurar ajuda, “porque há um problema a tratar”.

A maioria dos casos está consolidada entre os adolescentes. Foram 8.391 óbitos (84,29%) na faixa etária de 15 a 19 anos; e 1.563 mortes (15,71%) na faixa de 10 a 14 anos de idade. “Na verdade, até os 26 anos, é o maior número de casos no país e no mundo também”.

Prevalência

De acordo com os números apurados pela SBP, a maior prevalência de suicídio ocorre entre os jovens do sexo masculino. Ao longo da série histórica, de 2012 a 2021, os rapazes representam mais que o dobro de casos sendo homens 6.801 episódios (68,32%) e mulheres 3.153 (31,68%). Já pela distribuição geográfica, os estados que apresentam as maiores taxas, englobando meninos e meninas, são São Paulo (1.488), seguido de Minas Gerais (889); Rio Grande do Sul (676); Paraná (649); e Amazonas (578).

Luci Pfeiffer disse que há uma falha grande nos registros das tentativas de suicídio. “Dificilmente uma criança ou adolescente chega à morte na primeira tentativa. E elas devem ser levadas muito a sério”, alerta.

Na avaliação da especialista, muitas famílias consideram esses episódios como algo que a criança ou o jovem fez para chamar a atenção. “De modo geral, são cometidas duas ou três tentativas até que eles consigam chegar à morte. Por isso, nós teríamos ainda um tempo de prevenção secundária”.

Segundo a médica, as meninas são as que mais tentam o suicídio, enquanto os meninos o fazem de forma mais eficiente e com agressividade direta. Os pais, responsáveis, médicos e profissionais que trabalham com a população pediátrica devem estar atentos aos primeiros sinais. “Porque isso vem já de algum tempo”, observou a doutora.

Violência intrafamiliar

Segundo a especialista, existem fatores de risco muito importantes como, por exemplo, a violência intrafamiliar, não apenas como espancamentos. “Muitas vezes, os pais, sem perceber, agridem o filho com palavras como “você não devia ter nascido”, “você é insuportável” ou “você não serve para nada”. Isso acontece em todas as classes sociais. Existe uma violência física que fatalmente coloca na criança ou adolescente a falta de lugar, a falta de amor dos pais, que são pilares da personalidade”.

Luci Pfeiffer explicou que, hoje, há um enfraquecimento dos vínculos reais entre pais e filhos. “Muitos pais só sabem que o filho está desistindo da vida na primeira tentativa. Há sinais, contudo, que podem despertar o alerta. Crianças tristes, que deixam de brincar, são um exemplo”.

“O desejo de morte vai fazer com que essa criança ou adolescente cada vez se afaste dos seus pares, dos prazeres da vida, como brincar, jogar, namorar, de ter colegas e amigos. Primeiro, há o isolamento e o afastamento da família, depois isolamento dos seus pares, das fontes que dão satisfação, até que, cada vez mais, eles buscam atitudes de risco. Aí, vêm as autoagressões de muitas formas, como cortes, anorexia, bulimia”, alerta a especialista.

De acordo com Luci Pfeiffer, a causa do suicídio de crianças e adolescentes é multifatorial. Tem sempre algo da família, do desenvolvimento, “e uma exigência excessiva de todos os cantos”.

“Atualmente, as mídias e redes sociais não só estimulam a autoagressão, como colocam padrões de normalidade de pertencer a grupos com exigências, a partir de crianças de 7 a 8 anos, como bater na professora, fazer mais faltas no jogo de futebol. E essas exigências têm um contraponto de família e escola, que leva a criança ou adolescente a tentar a morte porque não suporta mais a dor de não ser importante para ninguém ou de não se sentir importante”.

Esse isolamento leva à ideia de que o sofrimento acaba com a morte. “Eu sempre pergunto para eles: quem garante? O que vai acontecer depois? Não seria melhor lutar pela vida agora?”.

Luci Pfeiffer assegura que não existe nenhuma medicação no mundo que tenha interrompido o caminho da violência, que é a autoagressão. O bullying na escola já é o segundo passo para uma sequência de violência e para a criança ou adolescente começar a pensar no suicídio como uma saída. “E aquilo cresce como em um funil. Eles vão colocando a insatisfação dos pais e da família, o fracasso na escola, o fracasso com os parceiros e com os pares, até que eles entram na parte final do funil. Aí é bem mais rápido. Vão se concentrando todas as possibilidades, até que eles planejam como morrer”.

Proteção

A presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas na Infância e Adolescência da SBP lamentou que não haja no Brasil leis que protejam as crianças e adolescentes das mídias sociais, que fazem um marketing de consumo e propiciam meios para o suicídio, embora isso seja um crime pelo artigo 122 do Código Penal.

A recomendação da especialista é que, aos primeiros sinais, a criança deve ser levada a um pediatra para uma avaliação geral, inclusive por uma equipe interdisciplinar e por profissionais da saúde mental, como psicólogo, psicanalista, psiquiatra, especialistas em infância e adolescência. Como se trata, ao mesmo tempo, de uma violência, é preciso chamar também a rede de proteção, coisa que, dificilmente, as pessoas fazem. A tentativa de suicídio é de notificação obrigatória, destacou.

Frente a suspeitas de sofrimento psíquico, a rede de proteção, integrada pelo conjunto da escola, pais e unidades de assistência à saúde, como os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e Centros de Referência de Assistência Social (Creas), precisa ser acionada, independente do padrão econômico e sociocultural da família, para se saber que outras origens pode estar o desejo de morte. “E levantar o histórico desde a gravidez e do desejo do filho até para onde ele chegou. Os pais e a escola precisam buscar ajuda e acompanhamento médico, tanto de profissionais da saúde mental e do pediatra que coordene essa equipe interdisciplinar, para que a gente possa proteger o que nós temos de mais valioso, que é a vida de crianças e adolescentes”.

Um alarme falso soado da cabine da aeronave da companhia Azul causou o fechamento do Aeroporto de Congonhas e a suspensão de suas operações durante uma hora na noite desta sexta-feira, 25, em São Paulo.

O voo Azul 4277 que vinha do Recife para São Paulo teve acionado equivocadamente da cabine da aeronave para a torre de controle do aeroporto um código que trata de "apoderamento ilícito", indicativo para sequestro de aeronave às 20h50, segundo a Infraero.

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Com alerta, a Polícia Federal iniciou o protocolo de segurança após o pouso e as atividades do aeroporto foram suspensas. Cerca de 20 voos foram afetados durante a intervenção.

Segundo a Infraero, a PF constatou o alarme falso após iniciar intervenção. "A Polícia Federal iniciou os procedimentos de segurança e constatou que não se tratava de apoderamento ilícito".

As atividades do aeroporto retornaram às 21h49.

Em nota, a Azul confirmou a suspeita de interferência ilícita e afirmou que os procedimentos para a situação "foram seguidos pela companhia, por todas as instituições e autoridades envolvidas". A companhia também afirmou que após retorno a normalidade a aeronave seguiu para posição de destino. "Os clientes e tripulantes desembarcaram em total segurança’.

O que disseram as outras Companhias afetadas?

Com a ocorrência, as companhias Latam e Gol tiveram de cancelar voos e alterar destino de outros para o Aeroporto de Viracopos há 90km da capital paulista. Segue o que disseram as empresas:

LATAM

"A LATAM informa que precisou alternar alguns pousos e cancelar voos por suspensão temporária de todas as operações no Aeroporto de Congonhas (São Paulo) na noite desta sexta-feira (25/8). Apesar do fato totalmente alheio ao seu controle, a LATAM está oferecendo toda a assistência necessária aos seus clientes afetados por estas alterações."

GOL

"A GOL informa que devido a uma ocorrência alheia à sua operação no Aeroporto de Congonha (CGH) na noite desta sexta-feira (25/08), houve a necessidade de três voos serem alternados para o Aeroporto de Viracopos (VCP). As operações em CGH foram postergadas por cerca 30 minutos e as aeronaves da Companhia que ficaram retidas retomaram seus processos de decolagens. A GOL reforça que prestou todo suporte necessário aos seus Clientes e continua à disposição para auxiliá-los no que for necessário".

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