Tópicos | Liberdade sexual

Após a cerimônia do Globo de Ouro, no último domingo (7), em que mulheres da indústria cinematográfica se uniram em uma campanha contra o assédio e abusos sexuais, outro grupo de mulheres bastante influentes publicou, nesta terça (9), um manifesto contra o movimento #MeToo, que elas chamaram de "denuncismo". O manifesto foi publicado no jornal francês Le Monde e contou com nomes como o da escritora Catherine Millet e da atriz Catherine Deneuve.

A carta se manifesta contra a onda de denúncia de abusos e assédio sexual na indústria que começou no último ano, em Hollywood. Assinado por 100 atrizes e acadêmicas francesas, o manifesto chama o movimento de "denuncismo" e afirma que os homens "devem ser livres para abordar as mulheres". Em um dos trechos, a carta diz: "Os homens foram punidos, obrigados a demitir-se, quando tudo o que eles fizeram foi tocar o joelho de alguém, tentar roubar um beijo, falar sobre coisas «íntimas» num jantar de negócios ou enviar mensagens sexualmente explícitas para uma mulher cuja atração era recíproca”; e lamenta a falta de oportunidade dos denunciados se defenderem. A Atriz Catherine Deneuve coloca que "é excessiva" a maneira com que as militantes do movimento #MeToo agem.

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O manifesto também fala sobre o estupro classificando-o como crime mas ressalta que "seduzir alguém, mesmo que de forma insistente" não é, e que os homens devem ter a “liberdade de importunar, indispensável à liberdade sexual”. Finalizando, as autoras afirmam: "Como mulheres, não nos reconhecemos neste feminismo, que além de denunciar o abuso de poder assume um ódio aos homens e à sexualidade"; e se dizem "suficientemente conscientes de que o desejo sexual é por sua natureza selvagem e agressivo".

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NÃO PUBLICAR  - Atração ou admiração? Essa é uma das dúvidas que mulheres têm quando são questionadas sobre qual a profissão, do homem, que mais as atraem. Antes de responderem, os semblantes, praticamente, são os mesmos. As imaginações voam, os sorrisos - sem graça - entregam o desejo e as escolhas recaem em admirações que há séculos acompanham as divas, o poder, a proteção e a estabilidade. Porém outro fator é protuberante, como a segurança emoconal.

Durante entrevista ao LeiaJá um grupo de amigas revela a preferência. A farmacêutica Silvana Monteiro diz, “não importa a profissão, desde que ele esteja satisfeito com o que faz e no cargo que queira está ótimo. Até porque, nessa situação, ele já possui segurança financeira.”, diz. Ainda, em tom descontraído, ela questiona: “Existe a profissão: bem sucedido?”. A engenheira Polyana Lopez também concorda de forma prática. “Pode ser qualquer carreira, desde que a pessoa tenha estabilidade financeira”, aponta.

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A segurança financeira é evidenciada pelas mulheres, mas o vestuário e as fardas também são citados. “Acho muito atraente paletó e gravata. Gosto de homem arrumado e elegante”, revela a funcionária pública Daniele Paiva. Já a economista Mônica Tavares leva na bricadeira, “ultimamente vejo muitos guardas municipais bonitos, mas prefiro homens que mexam com números, como contador, engenheiro, por exemplo. Advogado nem pensar, só enrolam e não sabem perder nunca”, conta.

Com a ascensão intelectual e profissional das mulheres, a liberdade sexual ganhou espaço e derrubou alguns tabus, que até então eram mantidos pela sociedade. "As mulheres antigamente, reprimiam os desejos em todos os aspectos. Primeiramente pela dependência financeira, que tinham do marido, segundo pela imposição da cultura machista do ‘não poder e do vulgar’, que ainda perdura em algumas situações." expôs Marisol Târrogo, psicóloga e consultora em recursos humanos.

Ainda de acordo com Marisol essa explicação é o início para o entendimento da liberdade sexual das mulheres. "Hoje, elas escolhem com quem querem ir pra cama. Pode ser médico, bombeiro, policial militar ou advogado. As mulheres desejam, antes de tudo, a segurança emocional e o prazer", revelou a consultora, enfatizando também que as opiniões podem variar a partir da classe social. "As que possuem um poder aquisitivo maior têm mais pudor, já as de menor, apresentam menos vergonha". Aponta.

O portal LeiaJá foi as ruas do centro do Recife para ouvir as mulheres, qual a profissão do homem que mais as atraem. A maioria delas optou por profissões, que ao final confirmam que elas almejam proteção, segurança e estabilidade. Pode ser policial, médico, advogado, bombeiro ou guarda municipal.  Confira o vídeo:

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“Claro que vai existir o fetiche, mas isso ainda é exposto de maneira tímida. Agora elas se sentem mais livres para lutar pela felicidade emocional e sexual sem ‘algemas’”, conclui a psicóloga, ressaltando ainda que a mudança feminina assusta alguns homens e que muitos precisam evoluir. “As mulheres estão tão decididas e independentes, que os homens sentem receio de serem traídos e isso apavora muitos”, conclui.

“Eu acho que as mulheres não devem reprimir o que sentem, sexo é - em minha opinião - a melhor coisa do mundo, e uma mulher decidida sobre como lidar com isso é algo demais, isso mostra sensatez e maturidade. A liberdade sexual delas assustam apenas os meninos, os homens não!” enfatiza o jornalista Jonas Sakamoto.

O urologista e sexólogo Sérgio Viana relata que ainda há o machismo, e que, o maior receio do homem é de não atender a expectativa das mulheres. “O desempenho e desenvoltura delas assustam os homens. Alguns, inclusive, têm problemas de impotência sexual pela insegurança.”, diz o médico. Ele ainda conclui que nos dias atuais, as mulheres estão usando os homens, tanto quanto os homens as mulheres.

O funcionário público Renato Andrade, as profissões que mais aguçam os desejos, do sexo oposto, são as dos homens fardados. “Militar, marinheiro e bombeiro, pela imagem de "macho alfa" que eles passam. Falo isso porque já ouvi muitas amigas”, completa. Quanto à liberdade sexual das mulheres ele não recrimina. “Se a mulher estiver solteira, pode ficar com quem quiser. Só não concordo com a traição”, relata Andrade.

Quando os homens são questionados a opinarem, a curiosidade, sobre as respostas das mulheres, é maior. “Acho que o que atrai as mulheres é a característica pessoal positiva, aliada a uma estabilidade financeira”, opina o advogado Naércio Cyreno, que ainda pergunta, “Elas falaram o que?”, sorri.

As séries de ficção transmitidas pela televisão dos Estados Unidos registraram números recordes na temporada 2012 em relação à presença de personagens de orientação homossexual, o que reflete uma tolerância maior do americano, informou nesta sexta-feira um grupo defensor dos direitos desta comunidade.

Trinta e um personagens homossexuais, bissexuais e transgêneros representam 4,4% dos 701 personagens presentes nas séries transmitidas pelas cinco grandes redes de televisão americanas, informa a organização GLAAD (Gay and Lesbian Alliance Against Defamation).

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Estes constituíam 2,9% na temporada anterior, uma queda em relação a 2010 (3,9%) e muito acima de 2007 (1,1%). Na TV a cabo, 61 personagens são homossexuais, acrescenta o relatório, que não fornece um percentual.

Na Fox, somente a série musical "Glee", criada por um autor abertamente homossexual, Ryan Murphy, conta com seis personagens gays, embora os canais abertos sejam mais conservadores do que os a cabo. "Este progresso reflete a mudança cultural na forma com que os homossexuais são percebidos no país", afirma Herndon Graddick, presidente da GLAAD. "O público quer ver em seus programas favoritos a mesma diversidade que em sua vida cotidiana".

O relatório é apresentado num momento em que há um debate nos Estados Unidos sobre uma questão recorrente em termos de polêmica, o casamento gay, que é fortemente combatido pelos conservadores. Três estados devem votar esta questão em 6 de novembro.

Pela primeira vez, o grupo estudou igualmente a parte dos papeis em função do grupo étnico e de gênero, contabilizando 44,5% de personagens femininos, 12% de negros e 4,1% de latinos.

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