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A delegação do Cruzeiro embarcou na manhã desta terça-feira para Santiago, local do duelo com a Universidad de Chile, quinta-feira, às 20h45, pela quinta rodada do Grupo 5 da Copa Libertadores com 21 jogadores relacionados pelo técnico Marcelo Oliveira, mas sem o lateral-esquerdo Egídio e o atacante Borges.

O departamento médico do Cruzeiro decidiu adotar precaução com Borges, que se recuperou recentemente de uma lesão na coxa direita. Já Egídio sofreu uma pancada no tornozelo direito durante o treinamento de segunda-feira na Toca da Raposa II e também não foi relacionado.

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De qualquer forma, as posições de ambos no time titular do Cruzeiro seriam ocupadas por Samudio e Julio Baptista mesmo se eles estivessem liberados para o decisivo duelo com a Universidad de Chile por opção do técnico Marcelo Oliveira.

Ainda nesta quarta-feira, às 19 horas, os jogadores do Cruzeiro vão fazer o último treinamento antes da partida no Estádio Nacional de Chile, local do confronto de quinta-feira.

Em terceiro lugar no Grupo 5 da Libertadores, com apenas quatro pontos somados em quatro partidas, o Cruzeiro precisa vencer a Universidad de Chile para não ser eliminado com uma rodada de antecedência.

Confira a lista de relacionados do Cruzeiro para o jogo desta quinta-feira:

Goleiros: Elisson e Fábio.

Laterais-direitos: Ceará e Mayke.

Zagueiros: Bruno Rodrigo, Dedé e Léo.

Lateral-esquerdo: Samudio.

Volantes: Henrique, Lucas Silva, Souza e Tinga.

Meias: Elber, Everton Ribeiro, Júlio Baptista, Ricardo Goulart e Alisson.

Atacantes: Dagoberto, Luan, Marcelo Moreno e Willian.

Com salários atrasados e em clima de protesto no elenco, o Botafogo encara a Unión Española nesta quarta-feira, a partir das 19h45, no Maracanã, tentando garantir a classificação antecipada às oitavas de final da Libertadores. Para tanto, basta uma vitória simples diante do adversário chileno.

Mais do que a vaga nas oitavas de final da competição continental, uma vitória garantirá à equipe de General Severiano a primeira colocação de sua chave. Líder do Grupo 2 com sete pontos, o time do técnico Eduardo Hungaro abriria quatro pontos de vantagem sobre a própria Unión Española, que tem seis, e não teria mais como ser alcançado por ninguém na última rodada da fase de classificação - Independiente Del Valle (Equador) e San Lorenzo (Argentina) estão com os mesmos cinco pontos.

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Para a partida desta quarta-feira, o Botafogo não poderá contar com três titulares. Suspensos, o volante Gabriel, o lateral-direito Edilson e o atacante Ferreyra dão lugar a Bolatti, Lucas e Henrique. Mas o principal problema é mesmo o clima de instabilidade vivido pelo clube por causa das dificuldades financeiras.

No último treino antes da partida, os jogadores voltaram a protestar contra os salários atrasados. Antes da atividade, eles ficaram sentados por cerca de 10 minutos no gramado, repetindo atitude tomada nos trabalhos de sábado e de segunda-feira. Apesar da crise interna, o elenco do Botafogo promete dedicação máxima para conseguir a vitória sobre a Unión Española e, com isso, garantir a vaga antecipada na Libertadores.

O Flamengo luta nesta quarta-feira (2) pela sua sobrevivência na Libertadores. O time carioca vai a Guayaquil, no Equador, precisando de um resultado positivo diante do Emelec, em jogo que começa às 22h, para evitar a eliminação precoce na competição.

Lanterna do Grupo 7, o Flamengo tem apenas quatro pontos em quatro jogos. A liderança da chave é do Bolívar, que chegou aos oito pontos após a disputa de cinco das seis rodadas, mesma situação do segundo colocado León, que tem sete pontos. Já o Emelec está com seis.

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Até agora, o retrospecto do Flamengo fora de casa na Libertadores foi péssimo, com duas derrotas em dois jogos. Se perder novamente nesta quarta-feira, estará eliminado. Mas o empate pode ser um bom resultado diante do Emelec, porque permitiria que uma vitória sobre o León, na última rodada, no Maracanã, lhe garantisse a classificação para as oitavas de final.

Nos últimos treinamentos, o técnico Jayme de Almeida se esforçou para encontrar a escalação ideal, já que estão confirmados cinco importantes desfalques. Leonardo Moura, Léo, Elano, André Santos e Cáceres, todos contundidos, nem viajaram para o Equador.

Com os dois únicos laterais-direitos inscritos na competição vetados - Leonardo Moura e Léo -, o treinador indicou que o atacante Paulinho pode ser improvisado na posição. No ataque, Hernane é dúvida, após ter sofrido uma pancada durante a classificação para a final do Campeonato Carioca, e pode ser substituído por Alecsandro.

Perder um Gre-Nal nunca é bom, mas em casa e na decisão do Campeonato Gaúcho é ainda pior. O Grêmio, no entanto, não teve tempo para se lamentar da derrota para o Inter na primeira partida da final do Estadual, no último domingo (30), e já entrará em campo nesta quarta-feira (2) para mais um confronto decisivo, desta vez pela Libertadores. Às 22h, terá pela frente o Atlético Nacional, no Estádio Atanasio Girardot, em Medellín, na Colômbia, pela penúltima rodada do Grupo 5.

Uma vitória garante o Grêmio nas oitavas de final da competição, mas ninguém no clube esconde que um empate em Medellín já estaria de bom tamanho. Com oito pontos, na segunda posição do grupo, a igualdade no placar levaria o time gaúcho à ponta da chave. Assim, a decisão da vaga ficaria para a última rodada, quando os brasileiros enfrentam em casa o lanterna Nacional, do Uruguai, que tem apenas um ponto até o momento.

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Se o empate é considerado um bom resultado do lado gremista, ao Atlético Nacional resta vencer. A equipe colombiana vem de importante triunfo diante do Nacional fora de casa e precisa dos três pontos nesta quarta-feira para não depender de um triunfo na última rodada contra o Newell's Old Boys, na Argentina. O Newell's, aliás, é o líder da chave, também com oito pontos, mas com um jogo a mais que Grêmio e Atlético Nacional.

O Grêmio viajou para Medellín na última segunda-feira (31), horas depois da derrota para o Inter. Por conta do desgaste pela sequência de jogos e de problemas físicos de "três ou quatro jogadores", como indicou, o técnico Enderson Moreira não confirmou a equipe que entrará em campo na quarta, mas a tendência é que seja a mesma que perdeu para o Inter no domingo.

A direção do Cruzeiro optou por manter silêncio, nesta segunda-feira (24), em relação à punição imposta pelo Tribunal Disciplinar da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ao Real Garcilaso por causa das agressões racistas ao volante Tinga. Ironicamente, ao mesmo tempo em que a entidade divulgava a punição ao clube peruano - multa de US 12 mil, equivalentes a R$ 27,8 mil -, o atleta participava de evento em Porto Alegre (RS), de lançamento da campanha Chute o Preconceito, contra todos os tipos de discriminação.

Segundo o diretor de comunicação do clube celeste, Guilherme Mendes, o Cruzeiro "tem por norma não comentar nenhuma decisão de tribunais" e a direção não vai se pronunciar oficialmente sobre a punição.

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Ele descartou a possibilidade de o time tentar qualquer tipo de recurso para aumentar a sanção imposta pela Conmebol, cujo regulamento prevê até a exclusão do Garcilaso da Libertadores. Além da imposição da multa, a entidade apenas emitiu uma "intimação formal" ao clube alertando para a possibilidade de fechamento de seu estádio em caso de reincidência.

"O Cruzeiro nunca pediu nenhum julgamento. A decisão foi da própria Conmebol e nem sei se cabe algum recurso por parte do Garcilaso, mas o Cruzeiro não vai questionar (a decisão)", observou Guilherme Mendes. Ele afirmou não ter conseguido falar com Tinga sobre o caso até o fim da tarde desta segunda justamente pela participação do atleta no lançamento da campanha contra a discriminação.

O volante foi agredido na estreia dos dois times na Libertadores, em 12 de fevereiro. Toda vez que o jogador, que entrou no segundo tempo, tocava na bola, a torcida peruana imitava o som de macaco.

Mas o Cruzeiro enfrentou outros percalços na viagem a Huancayo. Quando o time celeste chegou para treinar, encontrou as portas do estádio fechadas. Quando o grupo conseguiu entrar, as luzes da arena se apagaram após cerca de 15 minutos de treino. E depois ainda enfrentou falta de água no estádio. "Nós não pedimos julgamento. Apenas enviamos à Conmebol um relatório narrando todos os problemas enfrentados", concluiu Mendes.

A Conmebol concluiu nesta quinta-feira a primeira fase de investigações sobre as ofensas racistas sofridas pelo volante Tinga, do Cruzeiro, durante partida pela Copa Libertadores contra o Real Garcilaso, no Peru, em fevereiro. De acordo com o presidente da Comissão de 1.ª Instância do Tribunal Disciplinar da Confederação, Caio César Rocha, a decisão do caso deve ser expedida até o final da tarde da próxima segunda-feira.

"A informação que eu tive de hoje (quinta), passada pela assessoria da Conmebol, é que foram encerradas as investigações preliminares. Foram utilizadas algumas provas de vídeo, essas provas foram encaminhadas ao Real Garcilaso, que já se manifestou sobre elas", disse Rocha em entrevista à Rádio Itatiaia, de Minas Gerais. Ele não participa da comissão que analisa o caso por ser brasileiro.

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Rocha, que é advogado, não prevê qual será a pena aplicada ao Real Garcilaso pelos insultos de seus torcedores. Para ele, a perda de pontos na Libertadores seria uma medida extrema para os parâmetros da Conmebol. "Pelo histórico do tribunal, acredito que será analisado o nível de gravidade, mas também com intenção de aplicar uma pena mais didática, não muito radical, mas alertando o clube e os demais que participam da competição, que se situações como esta voltarem a se repetir, as penas podem ser mais graves".

Multa ou jogos com portões fechados são punições mais plausíveis na opinião de Rocha. De acordo com o regulamento da Libertadores, elaborado pela Conmebol, a penalidade prevista para comportamentos discriminatórios, como em casos de racismo, prevê desde multa branda, a partir de US$ 3 mil, até a eliminação no campeonato.

RACISMO NO FUTEBOL - O caso Tinga foi apenas um entre quatro casos recentes de discriminação racial contra brasileiros dentro de campo. O volante cruzeirense, que é negro, foi chamado de macaco por peruanos durante uma partida da Libertadores.

Além dele, o árbitro Márcio Chagas foi ofendido no Campeonato Gaúcho por torcedores do Esportivo. Já Arouca, atleta do Santos, foi vítima de racismo pela torcida do também paulista Mogi Mirim. Em Minas Gerais, o lateral Francisco Assis, do Uberlândia, foi xingado por um torcedor, que acabou sendo levado para uma delegacia e liberado em seguida.

Em resposta aos recentes comportamentos nos estádios, a presidente Dilma Rousseff prometeu intensificar as medidas contra o racismo, afirmou que o Governo Federal, em parceria com a ONU e a Fifa, combaterão a discriminação durante a Copa do Mundo e recebeu Tinga e Márcio Chagas em Brasília, em forma de solidariedade e apoio.

O técnico Jayme de Almeida absolveu Samir pelo erro cometido no lance que originou o gol do Bolívar na derrota do Flamengo por 1 a 0, em La Paz, na noite de quarta-feira, pela Copa Libertadores. No lance, o zagueiro escorregou e acabo cometendo pênalti, que foi convertido pelo time boliviano. Mas apesar de defender Samir, o treinador do Flamengo admitiu que o gol atrapalhou a proposta de jogo do Flamengo, especialmente no primeiro tempo.

"Não esperávamos tomar um gol daquela maneira, mas não tem culpado, faz parte do jogo, o campo estava meio irregular, ele (Samir) falseou o pé e acabou fazendo o pênalti. Isso mudou completamente a nossa forma de jogar. No segundo tempo jogamos mais agrupados, tivemos oportunidades, mas infelizmente não fizemos. A pressão do Bolívar foi normal, estão acostumados com a altitude e fazem pressão o tempo inteiro. Sabíamos que a nossa estratégia era retardar o máximo o ritmo deles, mas aquele gol desestruturou um pouco", analisou Jayme.

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Derrotado, o Flamengo é o lanterna do Grupo 7 da Libertadores e está sob risco de eliminação. O time volta a entrar em campo pela Libertadores em 2 de abril, no Equador, onde vai enfrentar o Emelec. Depois, no dia 9, receberá o mexicano León, no Maracanã. E precisará vencer ambos os jogos para se garantir nas oitavas de final da competição sem depender de outros resultados. Jayme tenta manter um discurso de tranquilidade, destaca que o Flamengo não tem nada perdido e espera que o seu time tenha mais sorte nos próximos jogos.

"Futebol é 11 contra 11. Na Libertadores, todos os jogos são difíceis. Vamos jogar com o Emelec e depois disputar uma final em casa. Esse jogo (no Equador), que vai tirar ou não é esse. Vamos lutar lá e decidir em casa a classificação. Ninguém está fora nem dentro. Todo mundo tem chance. na Libertadores o Flamengo tem sofrido alguns gols não por mérito do adversário. Vamos torcer para que na decisão com o Emelec não aconteça isso para que a gente tenha uma oportunidade maior de vencer", disse.

A altitude é o grande desafio do Flamengo na noite desta quarta-feira, em La Paz, para continuar em condições de se classificar às oitavas de final da Libertadores. O adversário, a partir das 22 horas, é o Bolívar, time tecnicamente fraco, mas que atuará como favorito por causa do costume de jogar a 3.600 metros acima do nível do mar.

Se não vencer na Bolívia, o Flamengo ficará bastante ameaçado de eliminação no Grupo 7 da Libertadores. Passadas três rodadas, está em segundo lugar, com os mesmos quatro pontos do terceiro colocado León. Enquanto isso, o Emelec lidera com seis e o Bolívar é o lanterna com dois.

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Já na Bolívia, o time carioca preferiu treinar em Santa Cruz de la Sierra por dois dias e só vai viajar para La Paz horas antes da partida. Acredita que, assim, possa minimizar os efeitos da altitude.

O técnico Jayme de Almeida não vai poder contar com Elano e Cáceres, ambos contundidos. Ele preferiu não dar dimensão à possibilidade de seus atletas sofrerem falta de ar durante o jogo. Disse que a equipe precisa manter a calma e evitar a mesma correria que deverá ser imposta pelo Bolívar.

Na conversa com o grupo, antes do treino de terça-feira, ele enfatizou que sem afobação a equipe pode voltar da Bolívia com o papel cumprido. Até mesmo o empate não é descartado pela comissão técnica do Flamengo como um bom resultado.

Jayme de Almeida vai dar ênfase à marcação no meio-de-campo, segundo a formação prevista para começar jogando. Para ele, o jogo tem de ser cadenciado, com muito toque de bola do Flamengo. Assim, será possível superar a altitude e o Bolívar.

Paulo Autuori não escondeu a insatisfação com o resultado da partida contra o Nacional na noite de quarta-feira, em Ciudad del Este, em rodada da Copa Libertadores. O técnico reclamou das oscilações e da desorganização do Atlético Mineiro no primeiro tempo e lamentou o segundo gol do time paraguaio, sofrido aos 41 minutos da etapa final.

"Não fomos bem no primeiro tempo, não gostei, perdemos organização. No segundo tempo, a equipe foi mais organizada e não permitiu que o adversário tivesse facilidade na nossa intermediária. Quando estávamos com o controle do jogo, tivemos chances reais para matar, mas não tomamos as melhores decisões", avaliou o treinador.

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Mesmo irregular, o Atlético conseguiu chegar à virada no placar, depois de sair atrás, com gols de Josué e Jô. Mas cedeu o empate quando Otamendi acertou a mão na bola dentro da área e o árbitro assinalou o pênalti convertido por Torales.

"A gente não queria ter empatado, mas, em uma competição como a Libertadores, não pode faltar garra e tenho que falar do espírito de luta da equipe, principalmente no segundo tempo", disse Autuori. "O que lamento é que poderíamos estar em ótima situação em termos de pontuação geral. A vitória estava em nossas mãos e, agora, é adiar para quarta-feira".

Astro do Atlético, Ronaldinho também lamentou o gol sofrido nos minutos finais da partida. "Tomar gol no final é sempre ruim, mas, agora, é aproveitar os jogos em casa para definir bem essa primeira fase. Então, a gente vai com tudo para ver se consegue o bi", disse o atacante, sem perder a confiança no bicampeonato.

"Conseguimos virar e, infelizmente, no final, tomamos o gol. Mas ainda estamos bem na competição e agora é aproveitar os jogos em casa. A gente sabe que, lá, eles virão ainda mais fechados, então, vamos ter que usar a força do nosso torcedor, junto com o ritmo de jogo que a gente impõe dentro de casa", declarou Ronaldinho.

Apesar do revés, o Atlético segue líder do Grupo 4, com sete pontos. Na próxima rodada, o time mineiro voltará a enfrentar o Nacional, desta vez em casa, já na quarta-feira da semana que vem.

O Flamengo tropeçou em casa na noite desta quarta-feira (13) e deixou escapar a chance de alcançar a liderança do Grupo 7 da Copa Libertadores. Jogando no Maracanã, a equipe ficou no empate em 2x2 com o lanterna Bolívar e se manteve na vice-liderança na tabela, dois pontos atrás do Emelec.

Mesmo sem poder contar com a dupla titular nas laterais - Léo Moura e André Santos foram vetados, ambos com problemas na coxa esquerda -, o Flamengo não encontrou dificuldades para ir ao ataque pelos lados no primeiro tempo. Leo foi bem pela direita e João Paulo não se intimidou pela esquerda.

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O time rubro-negro teve mais volume de jogo durante praticamente toda a partida, mas conseguiu chegar pouco ao gol de Quiñonez no primeiro tempo. O Flamengo abusou dos lançamentos longos a Hernane, que foi pego três vezes em impedimento, e pecou nos arremates - ora pela linha de fundo, ora de fácil defesa para o goleiro.

Do outro lado, o Bolívar deixava nítido que seu objetivo era não perder no Maracanã. O time insistia em trocar passes em seu campo, não se furtava em recuar a bola para o goleiro e, muito eventualmente, contragolpeava - sempre com perigo, principalmente em investidas de Ferreira pelo meio.

Na etapa final o jogo voltou mais aberto. A equipe boliviana, até então restrita à defesa, passou a arriscar mais ofensivamente e abriu o marcador aos 7, em bela trama pela esquerda que terminou com gol de Capdevila. Mas, dois minutos mais tarde, Everton empatou em chute da entrada da área.

O Flamengo voltaria a pressionar a partir do gol, e a virada no marcador, novamente em gol de Everton, aos 21, deu a impressão de que o time venceria sem maiores sobressaltos. Mas Pedriel, em seu primeiro lance no jogo, empatou aos 27 e deixou o resultado em aberto.

A partir disso o time do técnico Jayme de Almeida passou a jogar quase que exclusivamente no campo de ataque. Mas aí se deparou com uma forte retranca, abusou dos passes laterais e seguiu pecando nos chutes de longe. No fim, teve que se contentar mesmo com o 2 a 2.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 2 X 2 BOLIVAR

FLAMENGO - Felipe; Leo (Paulinho), Wallace, Samir e João Paulo; Caceres (Carlos Eduardo), Muralha, Elano (Alecsandro), Gabriel, e Everton; Hernane. Técnico: Jayme de Almeida.

BOLÍVAR - Quiñonez; Rodriguez, Cabrera e Gutierrez (Herrera); Flores, Yecerotte (Castillo), Miranda, Capdevilla (Pedriel), Arce e Callejon; Ferreira. Técnico: Xabier Azkargota

GOLS - Capdevila, aos 7, Everton, aos 9 e aos 21, e Pedriel, aos 27 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Enrique Osses (Chile).

CARTÃO AMARELO - Arce, Cabrera, Pedriel e Herrera.

RENDA - R$ 2.007.147,50.

PÚBLICO - 37.809 pagantes (42.971 presentes).

LOCAL - Estádio do Maracanã (RJ).

Ao contrário do rival Cruzeiro, que já perdeu duas em três rodadas, o Atlético Mineiro segue em situação tranquila na Copa Libertadores. Nesta quarta-feira (13), fora de casa, empatou com o Nacional, do Paraguai, por 2x2, e segue na liderança do Grupo 4. Agora com sete pontos, o time brasileiro tem três de vantagem sobre os próprios paraguaios. Na Venezuela, o Zamora bateu o Independiente Santa Fé, da Colômbia, por 2x1 e ambos estão com três pontos.

No jogo disputado no estádio 3 de Febrero, em Ciudad del Este, especialmente escolhido pelo Nacional por causa da proximidade com o Brasil - faz fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná - para atrair mais torcedores, o Atlético teve um início ruim e sofreu o primeiro gol logo aos oito minutos. Após jogada pelo meio, Marcos Melgarejo recebeu livre na grande área, pelo lado direito, e chutou rasteiro por baixo das pernas de Victor.

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Em desvantagem, o Atlético mostrou tranquilidade e conseguiu a virada em um intervalo de cinco minutos. Aos 21, Ronaldinho Gaúcho carregou a bola pelo meio e tocou para Josué dentro da área. Sem marcação, o volante chutou forte e rasteiro para empatar. Aos 26, a jogada foi pela esquerda com o argentino Dátolo, que cruzou para Jô, em posição de impedimento, tocar para o gol.

No segundo tempo, o Atlético preferiu administrar o resultado e pouco criou de produtivo no ataque. A defesa também não sofria grandes sustos até que, aos 40 minutos, após cruzamento na área atleticana, o zagueiro Otamendi colocou a mão na bola. Na cobrança do pênalti, Sílvio Torales bateu forte no meio do gol e não deu chances para Victor.

A próxima rodada do Grupo 4 será na próxima semana. Na terça, o Independiente Santa Fé receberá o Zamora. Na quarta, às 22 horas, no estádio Independência, em Belo Horizonte, o Atlético enfrentará novamente o Nacional.

FICHA TÉCNICA

NACIONAL 2 x 2 ATLÉTICO-MG

NACIONAL - Ignacio Don; Ramón Coronel, Raúl Balbuena, Leo Cáceres e David Mendoza; Marcos Melgarejo (Santa Cruz), Marcos Riveros, Derlis Orué (Lusardi) e Silvio Torales; Julián Benítez (Martínez) e Fredy Bareiro. Técnico: Gustavo Morínigo.

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Otamendi e Dátolo (Alex Silva); Pierre, Josué (Leandro Donizete), Diego Tardelli, Ronaldinho Gaúcho (Rosinei) e Fernandinho; Jô. Técnico: Paulo Autuori.

GOLS - Marcos Melgarejo, aos 8, Josué, aos 21, e Jô, aos 26 minutos do primeiro tempo; Silvio Torales (pênalti), aos 41 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Marcos Melgarejo, Leo Cáceres, Raúl Balbuena e Ramón Coronel (Nacional); Otamendi, Ronaldinho Gaúcho, Josué e Leandro Donizete (Atlético-MG).

ÁRBITRO - Patricio Loustau (Fifa/Argentina).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio 3 de Febrero, em Ciudad del Este (Paraguai).

Com dois jogadores expulsos, o Botafogo perdeu para o Independiente del Valle por 2x1, nesta quarta-feira (13). Apesar do resultado, se manteve na primeira posição do Grupo 2 da Copa Libertadores, com quatro pontos, empatado com o San Lorenzo, da Argentina, e Unión Española, do Chile, que empataram por 1x1, em Buenos Aires. Foi uma partida difícil no pequeno estádio Rumiñahui, em Sangolquí, cidade da região metropolitana de Quito. Além da altitude de cerca de 2.800 metros, choveu bastante, deixando o gramado em péssimas condições.

O dono da casa iniciou o jogo com mais iniciativa, se aproveitando da falta de atenção da defesa alvinegra. Com isso, Jefferson teve de fazer duas grandes defesas após cabeçadas de Lamas e Angulo. Depois de mais um apagão da zaga, Nuñez recebeu a bola desmarcado na área e chutou forte no canto para abrir o placar, aos 26 minutos. Chovia forte e o gramado estava um lamaçal. Por isso, era grande o número de passes errados, escorregões e faltas.

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Se a defesa não estava bem, o setor ofensivo não era melhor. O Botafogo tentava encaixar algum contra-ataque, mas tinha muita dificuldade para criar as jogadas. Lodeiro e Wallyson participavam pouco e Ferreyra, isolado na frente, não podia fazer muita coisa.

O Botafogo começou o segundo tempo um pouco melhor e o empate saiu em uma jogada ensaiada em que Jorge Wagner cobrou o escanteio, Dória desviou e Bolívar marcou, aos 14 minutos.

Aos 27 minutos, a partida desandou para os cariocas. Bolívar, que já tinha um cartão amarelo, fez outra falta forte e foi expulso. Em seguida, houve um tumulto dentro de campo e o lateral-direito Edilson também recebeu cartão vermelho, por reclamação. Com dois a menos, o Botafogo ficou encurralado em campo e, nos acréscimos, Sornoza acertou um chutaço no ângulo e virou o jogo para o Independiente del Valle.

FICHA TÉCNICA

INDEPENDIENTE DEL VALLE 2 x 1 BOTAFOGO

INDEPENDIENTE DEL VALLE - Azcona; Nuñez, Lamas, Fernando León (Cortéz) e Pineida (Soliz); Rizotto, Henry León (Julio Angulo), González e Sornoza; Daniel Angulo e Guerrero. Técnico: Pablo Repeetto.

BOTAFOGO - Jefferson; Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Jorge Wagner e Lodeiro (Bolatti); Wallyson (André Bahia) e Ferreyra (Lucas). Técnico: Eduardo Hungaro.

GOLS - Nuñez, aos 26 minutos do primeiro tempo; Bolívar, aos 14, e Sornoza, aos 46 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Gabriel, Dória e André Bahia (Botafogo).

CARTÕES VERMELHOS - Bolivar e Edilson (Botafogo).

ÁRBITRO - Manuel Garay (Fifa/Peru).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Rumiñahui, em Quito (Equador).

Em estado de alerta na Copa Libertadores, o Cruzeiro voltará a recorrer aos reservas no Campeonato Mineiro. O técnico Marcelo Oliveira avisou após a derrota por 2x0 para o Defensor, no Uruguai, que vai poupar todos os titulares no jogo deste domingo (16), contra o Tombense. O duelo será fora de casa, pela última rodada da fase de classificação do Campeonato Mineiro.

"O Cruzeiro está na ponta (da classificação do Campeonato Mineiro) e já está garantido nas semifinais. Nós vamos com um time totalmente reserva. Vamos trabalhar bem esse time para fazermos uma vitória contra a Tombense lá", afirmou.

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Com 26 pontos, o Cruzeiro se garantiu antecipadamente nas semifinais do Campeonato Mineiro e também já assegurou o primeiro lugar da fase de classificação. Já a situação na Libertadores é bem diferente, pois o time é o terceiro colocado do Grupo 5, com três pontos, três a menos do que Universida de Chile e Defensor.

Assim, o Cruzeiro está focado mesmo no duelo do dia 20 de março com o time uruguaio, no Mineirão, pois um novo tropeço poderá deixar o time em situação ainda mais complicada na Libertadores. Poupados contra o Tombense, os titulares do Cruzeiro terão, portanto, mais de uma semana de preparação para o decisivo confronto.

Em sua terceira partida pela Copa Libertadores, o Atlético Mineiro tentará nesta quarta-feira a sua terceira vitória. Mas o jogo contra o Nacional, do Paraguai, às 22 horas (de Brasília), pelo Grupo 4, tem um fato especial para o craque do atual campeão continental. Foi no estádio 3 de Febrero, em Ciudad del Este, vizinha a Foz do Iguaçu, no Paraná, que Ronaldinho Gaúcho apareceu para o mundo há pouco menos de 15 anos.

No dia 30 de junho de 1999, a seleção brasileira comandada por Vanderlei Luxemburgo enfrentava a Venezuela, pela fase de grupos da Copa América. No segundo tempo da goleada por 7 a 0, o técnico colocou em campo um mirrado jogador do Grêmio, que entrou e infernizou os venezuelanos. Como prova de seu talento, marcou um golaço ao receber a bola na entrada da área, dar um chapéu no primeiro marcador, driblar o segundo e chutar forte na saída do goleiro.

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Depois deste gol, Ronaldinho Gaúcho ganhou o mundo, jogou em clubes europeus como Paris Saint-Germain, Barcelona e Milan, conquistou o pentacampeonato mundial com a seleção em 2002, voltou ao Brasil para jogar no Flamengo e, finalmente, no Atlético Mineiro, onde é ídolo e foi um dos responsáveis pela inédita Libertadores no ano passado.

E a histórica campanha que levou o Atlético ao título em 2013 está servindo como referência para a disputa da competição nesta temporada. Para o clube mineiro, é importante repetir o que foi feito na fase de grupos do ano passado, quando terminou em primeiro lugar na classificação geral e teve a vantagem de decidir em casa até a final.

Desta vez, o Atlético já somou duas vitórias e lidera o Grupo 4 - fez 1 a 0 no Zamora, na Venezuela, e ganhou por 2 a 1 do Independiente Santa Fé, em Belo Horizonte. E a expectativa é ganhar novamente, assim como aconteceu no ano passado, quando venceu os cinco primeiros jogos da competição.

"A gente sabe o quanto é importante fazer uma boa campanha na fase de grupos porque, na fase classificatória, você faz os jogos decisivos em casa. Vamos para esse jogo de quarta-feira com o intuito de ganhar três pontos e encaminhar nossa classificação", disse o atacante Jô.

O Flamengo teve confirmadas nesta terça-feira (11) duas baixas importantes para o jogo contra o Bolívar, nesta quarta (12), às 22h, pela terceira rodada do Grupo 7 da Copa Libertadores. Os laterais Leo Moura (direita) e André Santos (esquerda) foram vetados pelos médicos e ficam de fora da partida no estádio do Maracanã.

Fora do clássico contra o Botafogo no último fim de semana em função de dores no pé, André Santos estava confirmado para a partida contra os bolivianos. No treino de segunda, porém, ele saiu de campo mais cedo alegando desconforto na coxa esquerda.

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Já Leo Moura foi substituído aos 30 minutos do jogo contra o Botafogo após sentir uma fisgada, também na coxa esquerda. Ambos foram reavaliados pelos médicos do Flamengo na manhã desta terça e sequer treinaram com os companheiros.

Sem poder contar com a dupla titular das laterais, o técnico Jayme de Almeida confirmou Leo, pela direita, e João Paulo, pela esquerda. Os dois atuaram no último domingo e foram bem. Se vencer o Bolívar, o Flamengo pode terminar a rodada na liderança do Grupo 7.

O Botafogo enfrenta nesta quarta-feira (12) o Independiente del Valle, às 19h45 (de Brasília), em Quito, com o objetivo de se manter na liderança do Grupo 2 da Copa Libertadores. A equipe alvinegra recebeu uma injeção de ânimo antes do jogo, pois a diretoria do clube quitou nesta terça os salários atrasados referentes ao mês de fevereiro.

Após ser eliminado precocemente do Campeonato Carioca, no último fim de semana, o time alvinegro poderá se dedicar completamente à competição continental. Na estreia da fase de grupos, venceu no Rio o San Lorenzo, tido como o adversário mais difícil da chave, e empatou com o Unión Española, no Chile. Resultados que lhe renderam a primeira colocação do grupo com quatro pontos.

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A altitude será um adversário a mais para o time carioca. O estádio Rumiñahui, onde a partida será realizada, fica na capital equatoriana, a cerca de 2.800 metros acima do nível do mar. No entanto, ao desembarcar no Equador, o meia Lodeiro reiterou que a equipe está acostumada a jogar na altitude e que isso não será problema.

No último treino realizado no Brasil antes da partida, o técnico Eduardo Hungaro indicou que seu time não terá surpresas e deve ir a campo com a mesma formação dos últimos jogos pela Libertadores.

O Atlético Paranaense não terá o atacante Adriano no seu terceiro compromisso no Grupo 1 da Copa Libertadores. Nesta terça-feira (11), o técnico Miguel Angel Portugal definiu a lista de relacionados para o duelo de quinta-feira com o Universitário, em Lima, e não convocou o centroavante para a viagem ao Peru por causa de uma lesão.

Adriano ficou afastado dos treinamentos do Atlético-PR na semana passada por causa de uma lombalgia e segue em tratamento no departamento médico. Assim, vai desfalcar o time pela primeira vez desde a sua estreia na primeira rodada do Grupo 1 da Libertadores - a equipe curitibana não utiliza a equipe principal no Campeonato Paranaense.

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Após longo período de inatividade, Adriano assinou contrato com o Atlético-PR e foi inscrito na fase de grupos da Libertadores. Reserva, o atacante entrou no final dos jogos com The Strongest, em Curitiba, e Vélez Sarsfield, em Buenos Aires. Quando foi para o campo na Argentina, o time já perdia por 2 a 0. Adriano, então, pareceu exibir irritação pela demora para ser aproveitado na partida.

Agora, ele nem viajará para o jogo com o Universitário, no Peru, por causa de uma lesão nas costas. E além de Adriano, o time não terá o também atacante Marcelo, com uma lesão muscular na coxa esquerda. Já o zagueiro Manoel foi relacionado, mesmo que ainda seja dúvida para o duelo por ainda não estar recuperado de uma contusão.

O Atlético-PR é o terceiro colocado do Grupo 1 da Libertadores, com três pontos, os mesmos do boliviano The Strongest, que possui saldo de gols de melhor. O Universitário, adversário desta quinta-feira, é o lanterna e ainda não pontuou, enquanto o Vélez é o líder com seis pontos.

Confira a lista de relacionados do Atlético-PR para o jogo com o Universitário:

Goleiros: Santos e Weverton.

Laterais-direito: Carlos César e Sueliton.

Zagueiros: Cleberson, Dráusio, Léo Pereira e Manoel.

Laterais-esquerdo: Lucas Olaza e Natanael.

Volantes: Deivid, João Paulo e Paulinho Dias.

Meias: Felipe, Fran Mérida e Mirabaje.

Atacantes: Bruno Mendes, Douglas Coutinho e Ederson.

Naquele que pode ter sido o jogo de despedida de Hernane no clube, o Flamengo derrotou o Emelec, do Equador, por 3x1, nesta quarta-feira (27), no Maracanã, pela segunda rodada do Grupo 7 da Copa Libertadores. O atacante deixou sua marca, fez um gol e ouviu o apelo de milhares de torcedores rubro-negros. Eles gritavam "fica Hernane!". Elano, de falta, e Everton fizeram os outros gols do time carioca.

Hernane desconversou sobre a sua negociação para o futebol chinês. "Meu empresário e o Flamengo estão cuidando do assunto. Eu estou preocupado e focado nesse jogo", disse, no intervalo. Mas o técnico Jayme de Almeida confirmou o que todos já imaginam. "Ele vai fazer muita falta", declarou, pouco antes do início da partida.

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Com Hernane bem marcado, coube a Elano tomar as rédeas do jogo no primeiro tempo. Logo aos 10 minutos, ele bateu uma falta no estilo Zico, que estava no estádio, e abriu o placar. Foi uma cobrança perfeita. O Flamengo então teve tranquilidade para conduzir a partida, embora o bom toque de bola do Emelec atrapalhasse um pouco o desempenho dos rubro-negros em parte do jogo.

Depois do intervalo, Hernane brilhou em uma jogada que começou com Elano pela esquerda. O meia deu um passe com categoria para André Santos, que entrou na área e rolou a bola para o artilheiro. Hernane se antecipou à marcação e completou com estilo. Mais uma vez a torcida voltou a pedir que ele não saia da Gávea.

Depois, em um contra-ataque, Cáceres viu Everton livre, fez o passe e o rápido atacante marcou o terceiro. Nos últimos minutos, Escalada diminuiu em uma finalização de fora da área. A bola bateu em Samir e enganou o goleiro Felipe.

Com a vitória consolidada, festa na arquibancada e cânticos para demover Hernane. Sua situação vai ser definida nesta quinta ou, no máximo, na sexta. Na Libertadores, o Flamengo assumiu a segunda colocação da chave, ultrapassando o Emelec no saldo de gols (1 a -1).

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 3 x 1 EMELEC

FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura, Wallace, Samir e André Santos; Cáceres, Muralha (Feijão), Elano (Alecsandro) e Mugni (Gabriel); Everton e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida.

EMELEC - Dreer; Achillier, Guaqua, Nasuti e Baqüi; Gaibor, Quiñónez, Mena (Corozo) e Giménez; Caicedo e Stracqualurse (Escalada). Técnico: Gustavo Quinteros.

GOLS - Elano, aos 10 minutos do primeiro tempo; Hernane, aos 9, Everton, aos 36, e Escalada, aos 42 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Leonardo Moura, André Santos, Feijão e Everton (Flamengo); Corozo e Quiñonez (Emelec).

CARTÃO VERMELHO - Achillier (Emelec).

ÁRBITRO - Nestor Pitana (Fifa/Argentina).

RENDA - R$ 1.801.152,50.

PÚBLICO - 34.726 pagantes.

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

O Atlético-MG ganhou de virada do Independiente Santa Fé por 2x1, na noite desta quarta-feira (27), no Independência, em Belo Horizonte. Apesar de jogar em casa, onde costuma ser muito forte, e de ter um jogador a mais durante todo o segundo tempo, o time mineiro sofreu para conseguir vencer na segunda rodada da Libertadores, com o gol decisivo saindo já nos minutos finais.

Ao ganhar do time colombiano nesta quarta-feira, o Atlético-MG manteve o aproveitamento 100% na Libertadores e mostrou que é forte candidato a ganhar novamente o título. Agora, lidera sozinho o Grupo 4 da competição com seis pontos - na estreia, tinha vencido o Zamora na Venezuela -, deixando o Santa Fé em segundo lugar, com os mesmos três pontos do paraguaio Nacional.

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No ano passado, jogar no Independência foi a grande arma atleticana para a conquista do título da Libertadores. Empurrado por sua torcida, o time mineiro conseguiu os resultados que precisava em casa e foi o campeão. Por isso, a aposta é repetir a dose nesta temporada. Mas o estádio não estava na noite desta quarta-feira lotado como costumava ficar na campanha vitoriosa de 2013.

Mesmo sem lotação máxima, jogar no Independência faz muito bem ao Atlético-MG, que costuma sufocar o adversário. Foi assim nesta quarta-feira, quando o time começou a partida pressionando no ataque, sem dar espaço para o Santa Fé sair jogando. Com isso, criou a primeira boa chance logo aos seis minutos, quando Diego Tardelli chutou de fora da área e assustou o goleiro Vargas.

Outra boa chance do Atlético-MG veio aos 24 minutos, em falta cobrada por Ronaldinho Gaúcho que Otamendi cabeceou para exigir uma grande defesa do goleiro. Aos poucos, porém, o time colombiano controlou o ímpeto atleticano. Mas, já aos 44, Medina deu uma entrada dura em Otamendi e foi expulso pelo árbitro uruguaio, deixando o Santa Fé com um jogador a menos em campo.

No segundo tempo, o Santa Fé tentou esfriar o ritmo de jogo, mas, com um jogador a menos, não conseguia evitar que a posse de bola fosse praticamente toda do Atlético-MG. Assim, os donos da casa tentaram chegar ao gol na base da troca constante de passes no ataque. E quase abriram o placar aos sete minutos, quando Jô virou sobre a marcação e mandou a bola na trave.

Mas o Santa Fé resolveu se aventurar no ataque. Aos 12 minutos, Omar Pérez deu trabalho para Victor em cobrança de falta. Aí, o técnico Paulo Autuori quis deixar o Atlético-MG mais ofensivo, com a entrada do meia-atacante Guilherme no lugar do volante Josué. O time colombiano, porém, abriu o placar na sequência, novamente com Omar Pérez, em chute de fora da área aos 14.

A reação atleticana foi imediata. Aos 16 minutos, Jô recebeu um lindo passe de Guilherme e tocou na saída do goleiro, empatando o jogo. Mas, mesmo em casa e com um jogador a mais, o Atlético-MG não conseguiu pressionar como se esperava. Aí, quando a torcida já estava desesperada, Neto Berola, que tinha acabado de substituir Fernandinho, fez o gol da vitória aos 41.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 2 X 1 INDEPENDIENTE SANTA FÉ

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Otamendi e Dátolo; Pierre, Josué (Guilherme), Ronaldinho Gaúcho (Leandro Donizete), Diego Tardelli e Fernandinho (Neto Berola); Jô. Técnico Paulo Autuori.

INDEPENDIENTE SANTA FÉ - Camilo Vargas; Anchico, De la Cuesta, Meza e Mosquera; Roa (Herrera), Daniel Torres, Edison Méndez e Omar Pérez; Medina e Cuero (Luis Arias). Técnico: Wilson Gutiérrez.

GOLS - Omar Pérez, aos 14, Jô, aos 16, e Neto Berola, aos 41 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Daniel Fedorczuk (Fifa/Uruguai).

CARTÕES AMARELOS - Roa, Mosquera, Marcos Rocha e Pierre.

CARTÃO VERMELHO - Medina.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

Embora tenha sido superior ao adversário durante o jogo, o Botafogo conseguiu apenas um empate por 1x1 com a Unión Española, na noite desta quarta-feira (26), em Santiago, no Chile. O time carioca teve muitas oportunidades, mas não soube aproveitá-las. E sairia derrotado não fosse um gol de Ferreyra já nos minutos finais. Com o resultado, porém, chegou a quatro pontos em duas rodadas, na liderança isolada do Grupo 2 da Libertadores.

Na primeira etapa, a equipe carioca, apesar de visitante, foi quem mais se manteve no ataque. A marcação chilena, contudo, era forte e o Botafogo não conseguia encaixar boas jogadas. Abusava de chutões e tinha dificuldade em sair jogando. A defesa demonstrava certa desatenção e por vezes deixou o ataque da Unión Española criar com liberdade. Em dois lances ofensivos dos donos da casa, Jefferson foi obrigado a fazer grandes defesas.

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As melhores oportunidades botafoguenses foram em chutes de fora da área, principalmente de Jorge Wagner. O atacante Wallyson, destaque do time nos últimos jogos, foi bem marcado, o que o impossibilitava de ajudar na criação.

Na segunda etapa, o Botafogo voltou melhor, com boa movimentação ofensiva. Lodeiro e Wallyson investiam em jogadas de velocidade e sufocavam a defesa da Unión Española.

Mas diz o ditado que quem não faz toma. Quando o Botafogo dominava o jogo, levou o gol aos 29 minutos. Após mais uma bobeira da defesa, principalmente de Dória e Julio Cesar, Cristian Chavez invadiu a área e chutou no canto para abrir o placar.

O Botafogo, então, foi com tudo ao ataque. Ferreyra recebeu passe milimétrico de Wallyson e chegou driblar o goleiro, que, no entanto, se recuperou e defendeu o chute. Mas Ferreyra se redimiu aos 40, ao cabecear uma bola levantada na área e dar o empate ao Botafogo.

FICHA TÉCNICA

UNIÓN ESPAÑOLA 1 X 1 BOTAFOGO

UNIÓN ESPANÕLA - Diego Sánchez; Sebastián Miranda, Jorge Ampuero, Matías Navarrete e Nicolas Berardo; Lorenzo Faravelli, Luis Pavez, Cristián Chávez e Carlos Salom; Sebastián Jaime e Matías Campos Toro. Técnico - José Luis Sierra.

BOTAFOGO - Jefferson; Edílson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel (Bolatti), Jorge Wagner (Henrique) e Lodeiro; Wallyson (Daniel) e Juan Ferreyra. Técnico - Eduardo Hungaro.

GOLS - Cristian Chavez, aos 29, e Ferreyra, aos 40 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Juan Ernesto Soto (VEN).

CARTÃO AMARELO - Ferreyra, Edílson, Marcelo Mattos e Luis Pavez.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Santa Laura, Santiago (Chile).

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