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De forma até surpreendente, o Internacional não encontrou dificuldades para golear o Universidad de Chile por 4 a 0, nesta quinta-feira, no estádio Nacional, em Santiago, e assumir a liderança do Grupo 4 da Copa Libertadores. Faltando apenas uma rodada para o fim da fase de grupos, o time gaúcho ficou muito perto da classificação às oitavas de final.

Com 10 pontos, o Internacional ultrapassou Emelec e The Strongest para ficar em primeiro. O time boliviano é o segundo, com 9, e os equatorianos estão em terceiro, com 7. Na última rodada, o clube colorado recebe o The Strongest, na próxima quarta-feira, às 17h30, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, e um empate basta para a classificação. O Universidad de Chile, com três pontos, está na lanterna e eliminado da Libertadores.

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Em campo, o Internacional fez uma de suas, se não a melhor, partidas na temporada. Em 12 minutos, já vencia por 2 a 0 e comandava as ações. Para isso, jogou com inteligência e uma enorme lambança do goleiro Johnny Herrera, aos 9 minutos, que deixou a bola correr em frente ao gol na pequena área e não viu que Nilmar entrava em velocidade para se antecipar e, com um biquinho, mandar para as redes. Três minutos depois, em um rápido contra-ataque, Eduardo Sasha fez o segundo.

Atordoado, o Universidad de Chile não sabia o que fazer com a bola e deu muitos espaços para o Internacional. Resultado disso foi o terceiro gol colorado ainda no primeiro tempo. Aos 31 minutos, novamente Nilmar foi mais esperto dentro da área e chutou rasteiro para marcar seu segundo gol na partida.

Na segunda etapa, o time chileno resolveu atacar de qualquer jeito, mas não levou perigo algum para o goleiro Alisson. Na defesa, os jogadores continuaram batendo cabeça. Logo aos 4 minutos, o Internacional teve um pênalti a seu favor, mas Johnny Herrera defendeu a cobrança de D´Alessandro. Aos 12, o goleiro falhou mais uma vez e viu a bola passar entre suas pernas em um chute rasteiro de Valdivia. Com os 4 a 0, a partida esfriou e nada de mais relevante aconteceu até o apito final.

FICHA TÉCNICA

UNIVERSIDAD DE CHILE 0 x 4 INTERNACIONAL

UNIVERSIDAD DE CHILE - Johnny Herrera; Mathías Corujo, Osvaldo González, José Rojas e Paulo Magalhães (Joao Ortiz); Guzmán Pereira, Sebastián Muñoz (Gonzalo Espinoza), Gustavo Lorenzetti e Sebastián Ubilla; Maxi Rodríguez (Benegas) e Gustavo Canales. Técnico: Martín Lasarte.

INTERNACIONAL - Alisson; Ernando, Juan (Réver), Alan Costa e Geferson; Rodrigo Dourado, Aránguiz, Jorge Henrique (Valdivia) e D’Alessandro (Alex); Eduardo Sasha e Nilmar. Técnico: Diego Aguirre.

GOLS - Nilmar, aos 9 e aos 31, e Eduardo Sasha, aos 12 minutos do primeiro tempo; Valdivia, aos 12 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Mathías Corujo e Gonzalo Espinoza (Universidad de Chile); Valdivia e Eduardo Sasha (Internacional).

ÁRBITRO - Silvio Trucco (Fifa/Argentina).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Nacional, em Santiago (Chile).

Tite revelou nesta quarta-feira que a decisão de tratar o jogo contra o San Lorenzo, pela Copa Libertadores, quinta-feira, no Itaquerão, como prioridade para o Corinthians foi tomada após reunião com a diretoria e fisiologistas. Com a medida, o time alvinegro vai deixar a semifinal do Campeonato Paulista, diante do Palmeiras, em segundo plano.

"Direção, técnico, dirigentes e fisiologista precisam fazer o que é importante para o clube. O que é mais importante para o Corinthians? Buscar a classificação na quinta-feira. Depois? Depois conversamos de novo", disse o treinador.

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Os únicos titulares que não estarão em campo são Guerrero (com dengue) e Fábio Santos (se recuperando de cirurgia). Como o tempo de recuperação até domingo é considerado insuficiente, é certo que alguns atletas que enfrentarão o San Lorenzo vão ganhar descanso contra o Palmeiras. "Sabemos que estamos num momento decisivo, o jogo está marcado para domingo. Não gosto de usar o termo 'troca o chip', mas estamos num momento decisivo de busca de classificação na Libertadores", explicou Tite.

O Corinthians precisa de um apenas um empate para se classificar para as oitavas de final da Libertadores sem depender dos outros resultados, mas o treinador faz questão de somar a maior quantidade de pontos possível. "O futebol não dá nada, temos de conquistar pelo nosso trabalho. A vaga está encaminhada? Está. Está decidida? Não", disse.

O objetivo de Tite é enfrentar um adversário teoricamente mais fraco e ter a vantagem de sempre fazer o segundo jogo em casa até a final caso o time avance até a decisão. "A vantagem não determina se você vai passar, mas qualquer vantagem é melhor. A gente luta para ter essas vantagens. Não são determinantes, mas vamos trazer para nós. Essa é a ideia."

O técnico Marcelo Oliveira culpou os erros cometidos pelo Cruzeiro em lances capitais pela derrota por 3 a 1 para o Huracán, na noite dessa terça-feira (14), na Argentina, pela quinta rodada do Grupo 3 da Copa Libertadores. Enumerando as falhas, o treinador citou os vacilos do sistema defensivo nos três gols, além de ressaltar o erro da arbitragem no primeiro gol da equipe argentina.

"Não acho que foi falta de inspiração, mas cometemos muitos erros. Já estivemos aqui em outros jogos e o sofremos muito mais. Nós erramos em lances capitais. No primeiro gol perdemos a bola em um drible que foi feito em uma área perigosa, seguido de uma falta no Damião e do impedimento do atacante deles. O segundo gol aconteceu depois de não termos conseguido ganhar a segunda bola e, no terceiro, houve uma falha na marcação, logo no momento em que estávamos reagindo na partida", disse.

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A derrota impediu a classificação antecipada do Cruzeiro para as oitavas de final da Libertadores. Em segundo lugar no Grupo 3, o time precisará vencer o Universitário Sucre na próxima terça-feira (21) para avançar. Antes, no próximo domingo (19), encara o rival Atlético e precisa de um empate para se garantir nas semifinais do Campeonato Mineiro.

Marcelo destacou que o momento é de esquecer a derrota na Argentina e se concentrar nos dois duelos decisivos, ambos marcados para o Mineirão. "Pagamos caro pelos erros cometidos hoje (terça-feira), mas não adianta murmurar, já passou. Agora temos que ficar muito fortes, tirar uma lição desse jogo e trabalhar para jogar esses dois próximos confrontos dentro de casa. Sabemos que o êxito depende só do nosso esforço e que temos condições de vencer essas duas partidas", afirmou.

Atlético-MG e Independiente Santa Fé fizeram na última quinta-feira, no Independência, um jogo duríssimo pela Libertadores. Em meio a discussões, empurrões e entradas fortes de ambos os lados, o time brasileiro soube aproveitar melhor as oportunidades, tomou poucos sustos ao longo dos 90 minutos e saiu com a importante vitória por 2 a 0, que o coloca de vez na briga pela vaga nas oitavas de final.

"Não dá para analisar muito a parte tática porque o que aconteceu foi uma briga dentro de campo. Não existiu uma bola que fosse tocada tranquilamente, sem marcação em cima, mas foi um jogo que demonstrou que o Atlético é um time preparado para esse tipo de situação. Os jogadores estão de parabéns", elogiou o técnico Levir Culpi.

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Em um jogo brigado assim, a figura de Leandro Donizete se tornou fundamental em campo. Mesmo exagerando algumas vezes, o volante foi o contraponto atleticano para a violência dos colombianos e se mostrou um líder. Mas o ataque também foi fundamental. Carlos, autor do primeiro gol, Pratto e Luan se movimentaram intensamente e incomodaram o adversário.

"Eu havia comentado com os jogadores que, na Libertadores, não tem falta, mas também não precisava exagerar. A pegada do Santa Fé foi acima do normal. Foi um jogo altamente físico e com pouquíssimas oportunidades de gol, mas estivemos mais próximos. O jogo ficou perigoso o tempo inteiro, com todos ingredientes de um jogo de Libertadores", apontou Levir.

No segundo tempo, com a lesão de Carlos, que precisou ser levado para a ambulância após uma pancada na cabeça, o treinador apostou em Guilherme. Mesmo sem jogar desde outubro do ano passado, devido a uma série de lesões, o atacante entrou bem e foi premiado com um gol nos acréscimos. Emocionado, ele tentou explicar a sensação após o apito final.

"Depois de um período fora é até difícil falar, porque lesão é pior situação que o atleta pode viver no esporte. Poder voltar e fazer esse gol... Esse é o grande motivo de eu ter ficado: o torcedor, dando força em casa, apoiando. Quando você volta, entra e mostra o seu valor, ainda mais com a torcida pedindo. Tenho que agradecer muito a Deus", disse. "Foi mais um grande dia que consegui viver aqui e não poderia imaginar um cenário tão bom como esse de hoje."

Paolo Guerrero não é o único atacante titular do Corinthians que tem contrato somente até julho. O vínculo de Emerson também termina antes da final da Copa Libertadores. Emerson, no entanto, garante não estar preocupado com a possibilidade de ficar de fora da decisão do torneio caso o time alvinegro chegue à disputa do título e deixa o seu futuro em aberto.

"Essa questão de data, o Corinthians, se tiver interesse, certamente vai saber resolver com meus empresários", disse o atacante, nesta quarta-feira, no desembarque da delegação corintiana no aeroporto de Guarulhos, após a vitória por 2 a 1 sobre o Danubio, em Montevidéu, na terça-feira.

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Emerson, 36 anos, tem um dos maiores salários do elenco. O atacante recebe cerca de R$ 500 mil por mês. O superintendente de futebol, Andrés Sanchez, já avisou que os novos contratos assinados pelo clube terão de ser feitos com valores menores. O Corinthians soma mais de R$ 300 milhões de dívidas e está com parte dos direitos de imagem e premiações do elenco atrasados.

O atacante voltou de empréstimo do Botafogo no início do ano e ainda não foi chamado pela diretoria para discutir a sua permanência no Parque São Jorge. "Não estou pensando nisso agora. Tenho mais quatro meses de contrato e estou desfrutando de cada momento do clube, de cada viagem e cada concentração, por incrível que pareça. Estou pensando apenas em fazer bons jogos e conquistar títulos pelo Corinthians", disse.

O Corinthians lidera o Grupo 2 da Libertadores, com nove pontos. A equipe tem 100% de aproveitamento na competição, mas para Emerson ainda é cedo para afirmar que o time já está garantido nas oitavas de final porque ainda restam três jogos a serem disputados.

"É importante ter otimismo sempre, mas ainda temos alguns jogos dessa fase de grupos a cumprir. A classificação ainda não está garantida, mas para aquilo que foi projetado nós estamos felizes", afirmou.

A primeira vitória do São Paulo na Libertadores, nesta quarta-feira à noite, deixou claro o que faltou para o time na fracassada estreia diante do Corinthians. A presença de Alexandre Pato, autor de dois gols, e a demonstração de uma postura diferente garantiram a reação e a retomada da tranquilidade no ambiente do clube com o triunfo sobre o Danubio por 4 a 0, no Morumbi.

A recuperação da equipe no torneio tira a pressão pelo vexame diante do Corinthians, na semana passada. O resultado havia aumentado as cobranças sobre o técnico Muricy Ramalho e levou o time a ter alterações nos últimos dias, como a inclusão de mais treinos táticos e mudanças na escalação.

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Em vez da apatia, o time correu bastante e mostrou a vontade de vencer. Pato deu mais mobilidade ao ataque e chegou à marca de oito gols em sete jogos no ano. O atacante havia ficado de fora da estreia por questões contratuais e provou o quanto é importante merecer ser titular.

A partida deixou ainda outra conclusão para o Grupo 2. Nenhum candidato à vaga na próxima fase pode sequer pensar em perder pontos para o Danubio. O atual campeão uruguaio foi presa fácil no Morumbi e chegou à segunda derrota seguida.

O time tricolor seguiu à risca a cartilha de quem precisa marcar pontos em casa. Um gol cedo sempre deixa os planos nos trilhos. O São Paulo abriu o placar aos 4 minutos, graças à combinação de talentos individuais. Michel Bastos tocou de calcanhar, Reinaldo colocou entre as pernas do defensor e cruzou para Pato, livre, finalizar de voleio no ângulo.

O gol prematuro deixou o jogo ao gosto do São Paulo e colocou ainda mais em evidência a enorme diferença técnica entre os times. Os uruguaios viviam de cruzamentos para área, abusavam de desperdiçar passes, colecionaram domínios errados de bola e apelavam às faltas para conter as boas tabelas e ultrapassagens feitas pelo São Paulo pelos lados do campo. Na esquerda, a inspiração de Michel Bastos cativou até o criticado Reinaldo a atacar com qualidade.

O Danubio mudou durante o primeiro tempo o esquema tático do 4-4-2 para o 3-5-2 para liberar Peña pela direita. A alteração deixou a defesa ainda mais bagunçada e incapaz de evitar o domínio são-paulino na criação e na posse de bola.

Ganso começou a encontrar espaços e Luis Fabiano conseguia recuar para tabelar e participar da criação. O lateral-direito Bruno também começou a aparecer e teve toda a liberdade da permissiva defesa para ir até a linha de fundo, levantar a cabeça e escolher para quem cruzar. Pato já estava posicionado para mirar a cabeçada no canto de Torgnascioli e fazer 2 a 0 aos 40 minutos.

O segundo tempo, porém, foi o contraponto aos elogios que o São Paulo mereceu. Desatento e acomodado, permitiu ao Danubio criar, entrar na área e criar as melhores chances. A limitação do adversário ao errar nas finalizações não puniu a queda do ritmo do Tricolor, que chegou ao terceiro quando era pior no jogo.

Michel Bastos rolou para Reinaldo chutar cruzado e contar com o desvio na defesa e a falha do goleiro para fazer o terceiro, já aos 24 minutos.

Logo depois, a expulsão de Pereira transformou a noite em festa. Jonathan Cafu pode entrar e marcar o primeiro pelo São Paulo, aos 43 minutos. O gol selou as pazes da torcida com Muricy, que teve o nome gritado e agora recupera a confiança para seguir na disputa da Libertadores.

 

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 4 X 0 DANUBIO

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Bruno (Thiago Mendes), Rafael Toloi, Dória e Reinaldo; Denilson (Hudson), Souza, Ganso e Michel Bastos (Jonathan Cafu); Pato e Luis Fabiano. Técnico: Muricy Ramalho.

DANUBIO - Torgnascioli; Peña, Pereyra, De los Santos (Velázquez) e Formiliano; Sosa, Renzo Pozzi, Pereira e González (Tabárez); Castro e Fornaroli(Emiliano Ghan). Técnico: Leonardo Santos.

GOLS - Pato, aos 3 e aos 40 minutos do primeiro tempo; Reinaldo, aos 24, e Jonathan Cafu, aos 43 do segundo.

ÁRBITRO - Enrique Osses (CHI).

CARTÕES AMARELOS - Denilson, Bruno, Dória, Peña, González, Pereyra e Castro.

CARTÃO VERMELHO - Pereira.

RENDA E PUBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

Contratado pelo Cruzeiro após uma temporada ruim no Santos, Leandro Damião começou o ano se saindo bem pelo seu novo clube. O atacante marcou quatro gols em cinco partidas disputadas, além de ter dado quatro assistências. Agora, a partir desta quarta-feira, ele começa a participar da principal meta do time em 2015, a Copa Libertadores, com a estreia do Cruzeiro diante do boliviano Universitário, em Sucre. E ele garante estar pronto para os desafios do torneio continental, incluindo os quase 4 mil metros de altitude de Sucre.

"É Libertadores. A gente tem visto os jogos das equipes e dá pra ver que está sendo difícil. Lá em Sucre vai ser muito competitivo. Temos que mudar um pouco. Vai ser um jogo com pegada e tem que ser competitivo para chegar a vitória. O jogador sente muito, já os jogadores da Bolívia tem facilidade de jogar lá. Não cheguei a jogar em Sucre, mas a altitude pega um pouco, espero que a gente possa suportar. Nossa equipe está bem fisicamente, espero que possamos começar bem com vitória e começar com gol logo cedo", disse.

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No último sábado, Damião brilhou pelo Cruzeiro ao marcar dois dos três gols do time no triunfo por 3 a 0 sobre o Boa, no Mineirão, mas garantiu que não vai se acomodar com essa bela atuação. Além disso, revelou que chegou a ser dúvida para o duelo, mas acabou passando em teste no vestiário, depois brilhando pelo time mineiro.

"É sempre bom estar fazendo gols. Mas não adianta parar por aí. A concorrência é grande, tem muitos jogadores nessa função. É desempenhar melhor papel possível dando passe, ajudando na marcação. Espero que dê sequência e possa continuar nesta fase. Meu papel e ajudar a equipe. Nesse último jogo quase não joguei, fiz um teste para estar em campo. Joguei com um pouco de dor, me esforcei ao máximo" afirmou.

As críticas do meia Paulo Henrique Ganso, do São Paulo, ao árbitro Ricardo Marques Ribeiro ao fim da derrota para o Corinthians, pela Libertadores, podem render ao jogador uma suspensão de no mínimo duas partidas. A punição está prevista no Regulamento Disciplinar da Conmebol para quem tomar atitudes consideradas agressivas.

O artigo 10º do regulamento prevê o afastamento para quem tiver conduta antidesportiva contra o árbitro, de acordo com a gravidade da falta. Segundo o regulamento, são passíveis de punição também ações como críticas à Conmebol e aos juízes. "(É passível de punição quem) se comportar de maneira ofensiva e insultante, ou realizar manifestações difamatórias de qualquer índole", diz o texto.

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A derrota por 2 a 0 para o rival deixou os são-paulinos irritados principalmente no lance do segundo gol, marcado por Jadson. De acordo com eles, o corintiano Emerson fez falta em Bruno ao roubar a bola.

"Aquilo não foi erro, foi roubo. Se tivesse o Serginho Chulapa no vestiário ele ia lá e batia no árbitro. Mas hoje em dia não pode mais isso no futebol", disse o meia ao SporTV ao deixar o campo. Pela reclamação no lance Ganso levou o cartão amarelo. "O que ele (árbitro) fez foi palhaçada. Ele tinha que sair de camburão daqui", comentou.

O São Paulo volta a campo pela Libertadores na próxima quarta-feira, quando recebe o Danubio, do Uruguai, no Morumbi, pela segunda rodada do Grupo 2.

O técnico Levir Culpi não deixou o gramado do Estádio Monumental de Santiago na noite da última quarta-feira insatisfeito apenas com a derrota do Atlético-MG para o Colo-Colo por 2 a 0. O comportamento apático da equipe brasileira também irritou bastante o treinador, que reclamou da "falta de espírito" de seus comandados em uma competição como a Libertadores.

"São jogos especiais, país contra país. Nós não encarnamos o espírito da Libertadores. O que me surpreendeu foi nossa falta de espírito. Nos jogos da Libertadores, o mandante realmente manda. Os jogos que você consegue vencer fora são épicos. Você tem que dar o empenho mais do que o normal. O confronto é maior do que no regional e no Brasileiro. Temos que encarnar esse espírito. Ainda não entramos na Libertadores", declarou.

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Já pensando na sequência da temporada e na próxima partida pelo torneio, contra o Atlas, em casa, na próxima quarta-feira, Levir avaliou o que de positivo apresentou a equipe. Para ele, o primeiro tempo vinha sendo bom até o frango levado por Victor, que deu a vantagem no placar ao Colo-Colo.

"Eu diria que o primeiro tempo foi bom, equilibrado, tivemos oportunidades para fazer. Eu esperava mais movimentação no segundo. Não sei se foi o gol que tirou um pouco a confiança dos jogadores, mas achei que o espírito foi fundamental. Não é esse o espírito da competição", analisou.

Já o volante Leandro Donizete exibiu bem mais frustração, criticou duramente a atuação atleticana e até perdeu a cabeça ao avaliá-la. "Não tivemos posse de bola. Quando saía para o contra-ataque, errava muito passe. Foi horrível. A gente se preparou tanto para fazer um grande jogo e fez essa m... aí", disparou.

A torcida do São Paulo quebrou cerca de 40 cadeiras do estádio do Corinthians depois da derrota do time por 2 a 0 nesta quarta, pela Libertadores. Depois do jogo, a reportagem visitou o setor onde os tricolores acompanharam a partida e notou assentos quebrados e outros partidos na parte sul do Itaquerão.

O vandalismo da torcida visitantes tem sido comum nos estádios paulistas. No ano passado, também no Itaquerão, os palmeirenses depredaram cadeiras no clássico realizado em julho de 2014 pelo Brasileirão. Neste mês, já pelo Paulista, foi a vez da torcida do Corinthians provocar estrago no clássico no Allianz Parque.

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Os são-paulinos deixaram o estádio por volta de uma hora depois do apito final. A medida foi adotada por questão de segurança e os cerca de 1,6 mil tricolores se dirigiram ao portão escoltados pela Polícia Militar.

A saída deles foi em silêncio e sem confusão e durou aproximadamente cinco minutos. O grupo embarcou em cerca de 60 ônibus pagos pela diretoria do São Paulo. O comboio seguiu até a região central da cidade, no Largo do Paissandu.

No primeiro clássico Majestoso da história da Libertadores, o Corinthians levou a melhor sobre o São Paulo e venceu por 2 a 0, nesta quarta-feira à noite, no Itaquerão, com gols de Elias e Jadson. Com o triunfo, o time alvinegro larga na frente do Grupo 2, tido como o "da morte" nesta edição do torneio continental, e mantém o ótimo retrospecto em casa. Em 23 jogos, são 17 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota. Este ano, o Corinthians ganhou as cinco partidas que disputou no seu novo "caldeirão".

No embalo da sua torcida - que nesta quarta bateu o recorde de público do Itaquerão depois da Copa com 38.487 pagantes e 39.026 ao total -, o Corinthians foi superior desde o início da partida. Acuado, o São Paulo errava muitos passes.

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A equipe alvinegra encurtava o campo de ação do adversário e tinha o domínio tático da partida. Quando um são-paulino encostava na bola, logo era cercado por pelo menos dois corintianos e, assim, o time tricolor não conseguia dar mais do que três passes seguidos.

Com a partida sob o seu controle, o Corinthians não demorou para abrir o placar. E foi um golaço. Aos 11 minutos, Fagner tocou para Danilo, que ajeitou para Jadson dar um belo lançamento a Elias. Na cara de Rogério Ceni, o volante bateu de primeira no canto.

Mesmo depois do gol, o Corinthians não mudou a maneira de jogar. Já ao São Paulo faltavam principalmente velocidade e movimentação. O Corinthians, porém, não conseguiu manter o ritmo por muito tempo. A partir dos 25 minutos, recuou a marcação e o São Paulo equilibrou a partida. Os zagueiros corintianos começaram a fazer a ligação direta para os homens de frente e a bola deixou de passar pelo meio de campo da equipe.

Mesmo com dificuldades para criar as jogadas, o São Paulo era perigoso nas bolas paradas. Aos, 36, por exemplo, em cobrança de escanteio pela direita de Ganso, a bola passou com perigo na frente do gol de Cássio.

O segundo tempo começou exatamente como o primeiro: com o Corinthians pressionando o São Paulo. O time alvinegro usava bem as laterais de campo, com jogadas em profundidade. Diante do domínio corintiano, Muricy Ramalho resolveu mexer no desenho tático da sua equipe logo aos oito minutos, ao substituir o atacante Alan Kardec pelo lateral-esquerdo Reinaldo. Com a mudança, o São Paulo perdeu poder de fogo no ataque, mas melhorou na marcação e deixou de passar sufoco na defesa.

O jogo ficou truncado, com mais faltas no meio de campo. Sem conseguir passar pela defesa do São Paulo, o Corinthians passou a arriscar chutes de fora da área. O time tricolor tentava responder na mesma moeda, mas errava passes demais. Encurralado entre os zagueiros, Luis Fabiano participava pouco do jogo. Quando conseguia encostar na bola, a perdia para Gil.

Ligeiramente superior, o Corinthians fez o segundo gol aos 23 minutos. Após a cobrança de escanteio do São Paulo, Emerson puxou o contra-ataque e tocou para Jadson. O meia driblou Reinaldo e chutou por baixo de Rogério Ceni. Os jogadores do São Paulo reclamaram que no início da jogada Sheik fez falta em Bruno. E a falta realmente aconteceu

Depois, aos gritos de "o freguês voltou", os corintianos só deixaram o tempo passar parar comemorar a sua primeira vitória nesta fase de grupos da Libertadores de 2015, no qual o time voltará a jogar no dia 4 de março, contra o San Lorenzo, na Argentina. Já o São Paulo enfrentará o Danubio, do Uruguai, no próximo dia 25, no Morumbi.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Gil, Felipe e Fábio Santos; Ralf, Elias (Bruno Henrique), Jadson e Renato Augusto; Emerson (Malcom) e Danilo. Técnico: Tite.

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Bruno, Toloi, Dória e Michel Bastos; Denilson, Souza, Maicon (Thiago Mendes) e Ganso; Alan Kardec (Reinaldo) e Luis Fabiano. Técnico: Muricy Ramalho.

GOLS - Elias, aos 11 minutos do primeiro tempo; Jadson, aos 22 do segundo.

ÁRBITRO - Ricardo Marques Ribeiro.

CARTÕES AMARELOS - Denilson, Ganso, Luis Fabiano e Felipe.

PÚBLICO - 39.026 torcedores (38.487 pagantes).

RENDA - R$ 3.528.236,00.

LOCAL - Itaquerão, em São Paulo.

Na primeira vez em que se encontram na Copa Libertadores, Corinthians e São Paulo colocam em campo quatro títulos sul-americanos. É um confronto aguardado desde o sorteio dos grupos, em dezembro, e que inicia um torneio à parte, disputado só entre os dois times, válido pelo Grupo 2. A partida no Itaquerão está centrada na rivalidade local inchada por disputas políticas e páreos renhidos nas contratações.

Tudo isso entra em campo nesta quarta-feira, às 22 horas. Como dizia Armando Nogueira, o torcedor tem duas alegrias: ver a vitória do seu time e o tropeço do rival. Corinthians e São Paulo têm a chance de unir esses dois prazeres no mesmo torneio.

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A partida ganhou esse tom solene porque inaugura o chamado "Grupo da Morte". Além dos dois paulistas, completam a chave o San Lorenzo, atual campeão, e o Danubio, campeão uruguaio e teoricamente o mais fraco da chave. Existiriam, portanto, três candidatos para duas vagas. Mesmo que seja o primeiro de seis jogos da fase de grupos, um vacilo pode ser fatal.

"Existe uma grande chance de um time paulista eliminar o outro na primeira fase", afirma Rogério Ceni. "O grupo teoricamente tem três equipes muito fortes, com três campeões de Libertadores, além do campeão uruguaio. O principal é vencer, mas também é importante não perder para adversário direto", disse Tite.

É uma decisão sem favoritos, na opinião dos treinadores. Com uma avaliação genérica, sem revelar detalhes do que pensam, Muricy e Tite apontam o entrosamento e a qualidade técnica das duas equipes. "Os dois times são muito iguais. O Corinthians tem uma base do ano passado e levou um técnico que já é da casa. Também temos um time definido e fizemos contratações pontuais", avalia Muricy Ramalho.

Tite prefere analisar o conjunto são-paulino e evita falar sobre as individualidades. "É o conjunto da obra que preocupa. As duas equipes têm grande qualidade técnica", ressaltou.

CASA - Para os são-paulinos, o Itaquerão é um ponto favorável ao rival na estreia. "Os dois times são iguais. A única vantagem do Corinthians é jogar em casa", afirma Souza.

Em 22 jogos no estádio, o Corinthians só perdeu um, justamente na estreia, e vem de sete vitórias seguidas. A proximidade do torcedor com o campo e a cobertura, construída para concentrar o barulho da massa e amplificar o som, são os diferenciais do caldeirão. A expectativa é de recorde de público com mais de 40 mil vozes gritando pelo Corinthians, contra apenas 1.500 são-paulinos.

Esse caráter decisivo obviamente influencia o desenho tático dos treinadores. O erro será ainda mais imperdoável do que em partidas normais. Só nesta terça-feira Tite confirmou a escalação de Danilo no lugar de Guerrero, que está suspenso. Como dono da casa, o Corinthians vai pressionar. "Vamos aproveitar as características do Danilo e o bom momento técnico que ele vive", resumiu Tite.

Muricy preferiu ficar na sua. Limitou o acesso da imprensa aos treinamentos e não revelou como vai jogar. Faz mistério sobre as peças e o esquema, mas a tendência é que coloque mais jogadores no meio-campo. Ou até um terceiro zagueiro. Alguns jogadores deixaram escapar que o empate não é tão ruim. "Nosso problema é a recomposição", diz Muricy.

O técnico diz isso apoiado no último jogo entre os dois, que terminou em vitória do Corinthians por 3 a 2 no Campeonato Brasileiro. O São Paulo esteve à frente duas vezes, mas tomou a virada. A expulsão de Alvaro Pereira deixou o time vulnerável. "Aquele jogo trouxe muitas lições. Mas não posso revelar todas", diz Souza.

Apesar do fato de jogar em casa, o meia Danilo não vê o Corinthians com grande vantagem para o confronto com o São Paulo, nesta quarta-feira (18), na estreia das duas equipes na fase de grupos da Copa Libertadores. "Na minha opinião não tem mais favoritismo no futebol. Em casa, temos mais obrigação, mas temos de saber a hora de atacar e marcar", explica o jogador, que deve ser o substituto do atacante Paolo Guerrero, suspenso pela Conmebol.

O jogador lembra que o Corinthians ficou em um grupo bem complicado, pois além do São Paulo tem também o San Lorenzo, da Argentina, que é o atual campeão da competição sul-americana, e o Danubio, do Uruguai. "Não tem nada fácil, a gente sabe que na Libertadores qualquer jogo é complicado. Essa coisa de favoritismo de time ou camisa já ficou para trás. Todo mundo tem chance. Quem jogar melhor vai vencer e espero que seja a gente", continua.

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Danilo lembra que a experiência dos seus companheiros e o time que já vem jogando junto há algum tempo podem ajudar, principalmente nos momentos decisivos, mas ele sabe que a equipe precisa fazer sua parte dentro de campo. "Isso é importante, mas não é tudo. Em um jogo como esse a experiência ajuda, mas se iguala muito. Vai depender da hora, do momento de cada um. Acho que o duelo contra o São Paulo se torna um grande jogo pelo momento, mas sei que nesta fase não terá jogo fácil", avisa.

A expectativa dos corintianos é de Itaquerão cheio. Foram colocados à venda pouco mais de 42 mil ingressos, sendo que 35 mil já foram vendidos. Ainda há bilhetes, mas para os setores mais caros do estádio. De qualquer forma, Danilo lembra que o apoio da torcida será fundamental. "O gramado do estádio está muito bom e nosso torcedor fica perto. Só jogamos com estádio lotado, nossa equipe está adaptada e acho que são coisas que ajudam bastante."

O Once Caldas se preparou para anular Guerrero nesta quarta-feira. A torcida depositou todas as suas esperanças de gol no peruano. Mas foram jogadores contestados e cercados de desconfiança que deixaram o Corinthians muito perto da fase de grupos da Copa Libertadores. Emerson, Felipe, Elias e Fagner garantiram a goleada por 4 a 0, no estádio Itaquerão, pela rodada de ida da fase preliminar da competição continental.

Com o resultado, o Corinthians pode perder por até 3 a 0 na próxima quarta-feira, em Manizales, na Colômbia, que estará classificado para o Grupo 2, que tem São Paulo, Danúbio (Uruguai) e San Lorenzo, da Argentina, o atual campeão. Se marcar um gol, poderá sofrer até cinco.

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Guerrero ficou apenas 26 minutos em campo. Expulso por agressão, quase complicou um jogo fácil para o Corinthians. O grande destaque da partida foi Emerson, que está de volta à equipe depois de ser emprestado ao Botafogo, onde foi afastado por indisciplina. Mas também brilhou Felipe, autor do segundo gol. O zagueiro virou titular nesta temporada, mas não é considerado confiável e, por isso, Edu Dracena foi contratado para ser o "xerife". Coube a Elias, que desde o seu retorno ao clube estava devendo uma grande atuação, marcar o terceiro, enquanto que o contestado lateral-direito Fagner fechou a goleada.

O JOGO - Logo no primeiro lance de jogo, aos 30 segundos, Emerson fez um golaço. O atacante recebeu na ponta esquerda, se livrou da marcação e mandou por cobertura, encobrindo o goleiro Cuadrado. O lance empolgou ainda mais o torcedor e o jogo ficou acelerado. O problema é que o Corinthians confundiu velocidade com pressa na tentativa de fazer logo o segundo gol.

O time voltou a criar um lance de perigo aos 12 minutos, mas graças a um chute de longe de Renato Augusto, que Cuadrado espalmou para escanteio. A equipe apertou a marcação, mas tinha dificuldade para criar as jogadas quando a tinha a bola dominada.

Aos poucos o Once Caldas foi equilibrando a partida e passou a controlar mais a bola no campo de ataque. Quando o time colombiano atacava, o Corinthians sofria com o posicionamento da defesa. Felipe e Gil não se entendiam e davam espaço para o adversário atacar com facilidade.

Aos 20 minutos, em uma falha geral da defesa, os colombianos chegaram a marcar um gol, mas o árbitro, corretamente, anulou o lance. Após cobrança de falta pela esquerda, Ralf fez contra, mas o árbitro marcou impedimento de um jogador do Once Caldas que participou do lance, atrapalhando o Corinthians.

Com o Once Caldas melhor no jogo, a situação piorou para o Corinthians, aos 26 minutos, quando Guerrero foi expulso por dar um tapa em Camilo Pérez após dividida no alto. Sem o seu principal jogador, o time alvinegro ficou perdido em campo. Além de perder a referência de seu único atacante que jogava centralizado, a equipe não conseguia mais marcar a saída de bola do rival.

O jogo ficou dramático. Os corintianos passaram a fazer cera à espera do intervalo. Mas ainda deu tempo de, aos 45 minutos, Emerson acertar uma bola na travessão após chute de fora da área.

No segundo tempo, o técnico Tite acertou o posicionamento do time ao adiantar Renato Augusto para fazer a função de Guerrero. Melhor postado na defesa, o Corinthians encurtou o campo de ação do Once Caldas e deixou de passar o sufoco que tomou na etapa inicial. E em um lance de bola parada veio o segundo gol. Aos 10 minutos, Jadson cobrou escanteio pela esquerda e Felipe desviou para o fundo da rede.

O jogo ficou mais tranquilo aos 24 minutos, quando Murillo foi expulso após atingir Fagner. No minuto seguinte, Elias marcou um golaço. O volante tabelou com Renato Augusto, invadiu a área e chutou na saída de Cuadrado.

O jogo virou um passeio para o Corinthians. A equipe trocava passes de pé em pé e não demorou pata fazer o quarto gol. Aos 33 minutos, Renato Augusto passou de calcanhar para Fagner dar uma bela "cavadinha" para encobrir o goleiro. Já no fim do jogo, o lateral-esquerdo Fábio Santos foi expulso por entrada muito dura em Arango.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 4 x 0 ONCE CALDAS

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Gil, Felipe (Edu Dracena) e Fábio Santos; Ralf, Elias (Bruno Henrique), Renato Augusto e Jadson; Emerson (Mendoza) e Guerrero. Técnico: Tite.

ONCE CALDAS - Cuadrado; Piedrahita, Camilo Pérez (Patricio Pérez), Moreno e Murillo; Henao, Lopera, Balanta (Arias) e Valoy (Quintero); Arango e Penco. Técnico: Flabio Torres.

GOLS - Emerson, aos 30 segundos do primeiro tempo; Felipe, aos 9, e Elias, aos 24, e Fagner, aos 33 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Cuadrado, Henao e Camilo Pérez (Once Caldas).

CARTÕES VERMELHOS - Fábio Santos e Guerrero (Corinthians); Murillo (Once Caldas).

ÁRBITRO - Patricio Loustau (Fifa/Argentina).

RENDA - R$ 2.436.745,75.

PÚBLICO - 35.757 pagantes (36.236 no total).

LOCAL - Estádio Itaquerão, em São Paulo (SP).

Um dos maiores vencedores da Libertadores em todos os tempos, o Boca Juniors estará na fase de grupos da competição da temporada 2015. Na noite dessa quarta-feira (28), a equipe derrotou o Vélez Sarsfield por 1 a 0 em um confronto de desempate, realizado em Mar del Plata, e se garantiu no Grupo 5 da competição.

Boca e Vélez tiveram que se enfrentar depois de uma contestada decisão da Associação de Futebol Argentino (AFA). As duas equipes terminaram empatadas em pontos no ranking geral da última temporada. O Vélez dizia que a vaga era dele porque possuía melhor saldo, mas a entidade cravou a necessidade de um jogo de desempate.

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Se tivesse vencido, o Vélez Sarsfield se garantiria na chave 5 e o Boca iria para a fase preliminar da Libertadores por ter alcançado a melhor campanha argentina na Copa Sul-Americana, atrás apenas do campeão River Plate, que já tinha vaga direta no torneio continental. Como o time de La Bombonera saiu vencedor, quem herdou a vaga na fase preliminar foi o Estudiantes, justamente por seu desempenho na Sul-Americana.

Melhor no primeiro tempo da última quarta-feira, o Boca chegou ao gol da vitória aos 34 minutos. Nicolás Colazo recebeu pela esquerda, cortou a marcação e acertou um lindo chute de fora da área, no ângulo. Na etapa final, o Vélez até ameaçou uma pressão, mas o rival se fechou bem e garantiu o resultado.

Com isso, os representantes argentinos na Libertadores serão: Huracán, Estudiantes (estes estão na fase preliminar), San Lorenzo, Boca Juniors, River Plate e Racing. O Boca estará no Grupo 5, ao lado de Zamora (Venezuela), Wanderers (Uruguai), e do vencedor do duelo entre Palestino (Chile) e Nacional (Uruguai). Já o Estudiantes duelará com o Independiente del Valle (Equador) para decidir quem vai à fase de grupos.

Em 2014, o Sport se reencontrou com os títulos. Pernambucano e Nordestão. Disputou pela terceira vez consecutiva a Sul-Americana. Por outro lado, deixou escapar a sonhada vaga na Copa Libertadores da América. Capitão do time, o zagueiro Durval lamenta não ter conseguido a classificação para competição mais importante do continente declarou: "Em 2015, eu espero um ano ainda melhor, com conquistas mais importantes".

Durval voltou ao Sport após passagem quatro temporadas no Santos. Aos 34 anos, levantou mais dois troféus pelo Rubro-negro.  "Eu gosto sempre de dar a resposta dentro de campo. Não sou de falar muito mas trabalho sempre forte para mostrar meu potencial", comentou. E ainda destacou, "estamos muito felizes porque conquistamos títulos e fizemos um bom Brasileiro”.

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O zagueiro rubro-negro ainda elogiou o papel dos laterais titulares na evolução do Sport em 2014. "Não tem nem muito o que falar do Renê e do Patric. Eles já mostraram o que são durante o ano. Com certeza os dois foram os melhores laterais da Série A. Jogaram muito e com regularidade", concluiu.

A sede da Conmebol, na cidade paraguaia de Luque (localizada ao lado de Assunção), terá nesta terça-feira (2) o sorteio dos grupos da próxima edição da Copa Libertadores e também dos confrontos da etapa de classificação - chamada pela entidade continental de primeira fase e mais conhecida no Brasil como "pré-Libertadores".

Como sempre acontece nos sorteios da Conmebol, haverá várias "falhas" na formação dos grupos da Libertadores. A maioria dos 11 países que participam do torneio (os 10 filiados à entidade e o México) ainda não conhece todos os seus representantes, o que impedirá os clubes que já estão classificados para a fase de grupos de conhecer nesta terça todos os seus adversários.

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O Brasil, por exemplo, tem seus cinco representantes já decididos, mas ainda falta saber qual equipe terá de passar pela fase classificatória. Cruzeiro, Atlético Mineiro e São Paulo já estão garantidos na etapa de grupos, enquanto que Internacional e Corinthians decidirão na última rodada do Campeonato Brasileiro, no domingo, qual deles vai para esta fase e qual terá de passar pela "pré-Libertadores".

Na edição de 2015, a Argentina será o país com mais representantes na competição. Além dos cinco a que tem direito todos os anos, os argentinos contarão com mais um - o San Lorenzo, atual campeão.

CABEÇAS DE CHAVE - Cinco dos oito integrantes do pote 1 do sorteio (os cabeças de chave) já são conhecidos: os brasileiros Cruzeiro e Atlético, os argentino San Lorenzo e River Plate, o colombiano Atlético Nacional e o venezuelano Zamora. O pote terá também uma equipe do Peru e uma do Equador.

O São Paulo ficará no pote 2, assim como o melhor classificado no Brasileirão entre Corinthians e Internacional. Esse pote, assim como o primeiro, terá também dois clubes argentinos, um colombiano, um equatoriano e um venezuelano (o Mineros).

O pote 3 terá equipes de Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai e o pote 4 será formado por dois clubes mexicanos (Tigres e Atlas) e os que saírem da fase classificatória. Portanto, o quarto colocado do Brasileirão ficará nesse último pode - desde não caia na "pré-Libertadores", evidentemente -, com alto risco de cair em um grupo que já tenha um outro clube do País.

O sorteio da Libertadores está marcado para as 22 horas (de Brasília) e terá diversas homenagens a personalidades do futebol sul-americano. Entre os homenageados estarão Matías Lamens e Edgardo Bauza, respectivamente presidente e técnico do San Lorenzo, o argentino Juan Sebastián Verón e seu pai, o também ex-jogador Juan Ramón Verón.

Os 28 pontos conquistados no turno da Série A permitem o Sport sonhar. Se a vaga na Libertadores não veio pela Sul-Americana, ainda há chance de ser conquistada através do Campeonato Brasileiro. Este é o objetivo do Leão no returno da competição, reiterada pelo zagueiro Durval.

“Até aqui, a gente vem fazendo uma boa campanha. Não é à toa que desde 2006 é a melhor que o Sport fez. No segundo turno, a dificuldade será maior, mas sabemos do nosso potencial. Se fizemos essa pontuação no primeiro turno, agora, vamos melhorar, aprimorar nossos erros para que a gente possa, quem sabe, beliscar uma vaga na Libertadores”, ressaltou o xerife rubro-negro.

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Garantir um lugar na Libertadores, seria a consagração do Sport na temporada e a coroação de um grande ano. “Seria um êxito muito grande. Um dos melhores anos do Sport. Já fomos campões duas vezes esse ano e seria maravilhoso terminar a temporada desta maneira. Espero que a gente possa vencer o Santos, na quarta-feira (10), para começarmos bem o segundo turno”, concluiu Durval.

Torcedor declarado do San Lorenzo, o papa Francisco recebeu nesta quarta-feira a visita de alguns dos responsáveis pela maior glória do clube em seus 106 anos de história. Depois de uma audiência geral no Vaticano, ele saudou uma comitiva do clube argentino, que conquistou pela primeira vez a Libertadores na última quarta-feira.

Enquanto falava a milhares de fiéis no Vaticano, o papa aproveitou para fazer referência especial aos campeões continentais. "De modo especial, saúdo os campeões da América, a equipe do San Lorenzo, que está aqui presente e é parte de minha identidade cultural", disse.

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A comitiva do San Lorenzo que foi ao encontro do papa foi formada pelo presidente Matías Lemmens, o dirigente Marcelo Tinelli, o técnico Edgardo Bauza e os jogadores Romeo, Mercier e Buffarini. Eles aproveitaram para tirar fotos com o torcedor mais ilustre do clube, que, por sua vez, teve a oportunidade de segurar a taça da Libertadores.

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Os jogadores Diego Souza e Ibson foram apresentados oficialmente na manhã desta segunda-feira (18), na Ilha do Retiro. Os reforços chegaram na última terça-feira e assinaram contrato com o clube até o final da temporada. Os atletas devem estrear com a camisa rubro-negra na partida contra o Fluminense, no domingo (24), no Maracanã, pela 16ª rodada da Série A ou na Ilha do Retiro contra diante do Criciúma no dia 31 de agosto.

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Entretanto, os atletas estão ansiosos para entrar em campo e contam com o apoio da torcida na primeira partida. “Se eu pudesse já tinha jogado contra o Atlético-PR, mas ainda estou em fase de treinamento para recuperar o tempo que fiquei sem jogar. Estou trabalhando forte para ajudar a equipe o mais rápido possível”, disse Diego Souza. Com contrato até o final do ano, o meia deixou claro que a preferência será do Sport para a próxima temporada. “Desejo que o Sport termine as competições entre os quatro primeiros e fico na expectativa de jogar a Libertadores ano que vem com a camisa rubro-negra”, comentou.

O jogador recebeu propostas do Vasco, Flamengo e Palmeiras. Porém, escolheu ficar no Sport pelo bom desempenho do clube no Campeonato Brasileiro e também pela boa estrutura do clube. “Não interessa a região do país que o clube se encontra, mas o importante é o objetivo que você tem. O Sport é uma equipe de tradição, que tem seus objetivos e, pelo que a gente viu quando chegou aqui, a cabeça está mudando. Assim, a gente soube que fez uma excelente escolha”, revelou.

CAMISA 87

Diego Souza irá vestir a camisa de número 87. O jogador afirmou que é um a honra para ele usar o uniforme com essa numeração. "Estou muito feliz de ouvir dos diretores de estar privilegiado de usar um número que representa tanto para o clube. A camisa é um ano marcante para o Sport e foi o marketing do clube que escolheu. É uma situação complicada. Sei da história desse número, pois foi uma disputa em dois módulos, quando um módulo jogava contra o outro e deu Sport", disse. 

Ibson

Ibson também admitiu que está pronto para jogar. “Estou muito feliz em estar num clube de tradição feito o Sport. Estou trabalhando para entrar em campo e cumprir com os objetivos do clube, que é entrar no G4 e quem sabe lutar pelo título”, contou o jogador. Além disso, o volante revelou que vê sua chegada no Leão como um recomeço para sua carreira do Brasil. “Não vivi um bom momento na minha passagem pelo Corinthians, mas espero que agora possa voltar a jogar meu bom futebol para me ajudar e auxiliar meus companheiros”, disse.

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